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Mais um município paranaense formaliza adesão ao programa que possibilita ampliar vendas da agroindústria

Carambeí pode, a partir de agora, indicar pequenas agroindústrias locais a ampliar o potencial de venda para todo o Paraná, desde que estejam registradas no Sistema de Inspeção Municipal (SIM). O selo Susaf garante aos consumidores produtos de origem animal legalizados e com qualidade. Já são 136 municípios paranaenses com a adesão.

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O município de Carambeí, nos Campos Gerais, formalizou na quinta-feira (25) a sua adesão ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf/PR). O certificado foi entregue à prefeita Elisângela Pedroso, em evento com a presença do vice-governador Darci Piana. Agora, o município poderá indicar pequenas agroindústrias locais para ampliarem o potencial de venda para todo o Estado.

Fotos: Igor Jacinto/Vice Governadoria

Com a adesão, o Estado reconhece a equivalência do serviço de inspeção do município àquele que é exercido pelo Estado para o cumprimento de todas as normas higiênico-sanitárias. “O Governo está junto com vocês”, afirmou Darci Piana. Ele acrescentou que as agroindústrias têm 38.700 empresas envolvidas em alimentos e 38.500 representantes comerciais à disposição para ajudar na comercialização dos produtos. “Aqueles que trabalharem mais ou que sejam mais arrojados vão conseguir se destacar”, disse Piana. “Usem nossas instituições para conseguir um lugar ao sol, usem para ter mais espaço, tão necessário para ajudar nosso Estado e nosso País”, afirmou o vice-governador.

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Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, de nada valeria o esforço do Estado e dos municípios para propiciar as possibilidades de venda, caso não houvesse agroindústrias dispostas a melhorar seus produtos. “O sistema existe primeiramente porque há espírito empreendedor no município”, disse.

Segundo ele, há três selos de inspeção para os produtos de origem animal: o municipal, o estadual e o federal, que determinam onde podem ser comercializados. As pequenas agroindústrias que têm apenas o selo de inspeção municipal só podem vender no próprio município. “Mas, muitas vezes, o produto é muito bom, segue boas práticas. Então nós estamos em uma estratégia para mudar isso, fazendo uma auditoria no serviço municipal. Se tem boa estrutura, capacidade técnica, bons métodos de trabalho, o Estado reconhece a equivalência ao seu serviço e retira as barreiras”, afirmou. “Na prática tem a ver com a capacidade técnica instalada, com estrutura e processo organizado”.

Novas oportunidades

Para a coordenadora do Susaf na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Mariza Koloda Henning, os certificados abrem novas oportunidades para os produtores paranaenses. “As agroindústrias que aproveitarem o momento vão ampliar sua renda”, disse.

A prefeita Elisângela destacou a união do município para ter um pacote de formação e qualificação de mão de obra. “Estamos crescendo, melhorando, e isso é progresso e desenvolvimento chegando a Carambeí”, afirmou. “Para alguns, a conquista do Susaf pode ser um pequeno passo, mas para nós é um grande salto”.

Susaf

Criado por lei em 2013 e regulamentado em 2020, o Susaf/PR é destinado especialmente à agroindústria familiar e de pequeno porte. A exigência é que elas estejam registradas no Sistema de Inspeção Municipal (SIM). O selo pode ser concedido aos municípios ou consórcios intermunicipais que apresentem como atribuição o serviço de inspeção e que ele seja estruturado, garantindo que o produto é de qualidade.

Os estabelecimentos interessados em obter o selo devem seguir os programas de autocontrole, como limpeza, desinfecção e higiene do ambiente e dos manipuladores. Além disso, são exigidos a manutenção das instalações e equipamentos, controle de potabilidade de água, seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens, controle de pragas e vetores e controle de temperatura. Também devem contratar profissional habilitado para a industrialização e conservação dos produtos.

No site da Adapar é possível conferir a lista com todos os municípios cadastrados. Por meio dos links, a pessoa interessada será encaminhada aos sites dos municípios, onde estão informações dos estabelecimentos e dos produtos indicados ao Susaf/PR.

Fonte: AEN-PR

Notícias Impacto na cadeia produtiva

Enchentes no Rio Grande do Sul afetam operações de dez indústrias de carne suína e de frango; abastecimento fica ameaçado

Impossibilidade de processar insumos e de transportar funcionários tem sido apontada como um dos principais desafios, afetando a produção e a logística das empresas do setor. Nesta segunda-feira (06), o Conselho Diretivo da ABPA realizou uma reunião virtual para o mapeamento de medidas de apoio ao enfrentamento da crise.

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Foto: Divulgação/Concresul

Dez unidades produtoras de carne de aves e suínos no Rio Grande do Sul estão paralisadas ou com dificuldades operacionais devido às enchentes, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) em comunicado divulgado nesta segunda-feira (06). A impossibilidade de processar insumos e de transportar funcionários tem sido apontada como um dos principais desafios, afetando a produção e a logística das empresas do setor.

O estado gaúcho é responsável por 11% da produção de carne de frango e 19,8% da produção de suínos nacional, que são direcionados para consumo nas gôndolas dos supermercados estaduais e para a exportação.

A ABPA alerta ainda que existe ameaça ao abastecimento até a normalização das operações. “Com a inviabilização temporária de núcleos que representam a maior parte da produção de carne de frango e grande parte da carne suína do estado, há temor de que, além dos problemas já vivenciados hoje, a população gaúcha deverá enfrentar desabastecimento de produtos até a retomada do sistema de produção – o que poderá demorar mais de 30 dias”, ressalta na nota.

A entidade afirma que, neste momento, a prioridade é salvar vidas e permitir o necessário à sobrevivência daqueles que foram mais impactos e perderam tudo. “Entre colaboradores do setor há relatos de perdas de todos os bens para as cheias. Núcleos de produção enfrentam não apenas perdas estruturais, mas também itens básicos como água, luz e telecomunicações”, salienta no documento, enfatizando que também está na prioridade a alimentação dos animais que estão no campo.

A ABPA junto com seus associados e em apoio à Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias Produtoras de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) – entidades que estão na linha de frente – está monitorando o quadro da avicultura e da suinocultura do Estado, após os trágicos acontecimentos em curso desde a semana passada.

Nesta segunda-feira (06), o Conselho Diretivo da ABPA realizou uma reunião virtual para o mapeamento de medidas de apoio ao enfrentamento da crise. “As ações a serem adotadas estão em estudo – o foco de todos, neste momento, está no apoio às vítimas”, evidencia à nota.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias Missão internacional

Missão Europeia encerra avaliação da cadeia avícola no Brasil

Comitiva percorreu os estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para verificar os controles sanitários oficiais brasileiros, principalmente em relação à Influenza aviária.

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Uma missão técnica da União Europeia percorreu os estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para verificar os controles sanitários oficiais brasileiros, principalmente em relação à Influenza aviária. A reunião final foi realizada na última sexta-feira (03), na Superintendência de Agricultura e Pecuária em São Paulo (SFA-SP).

Fotos: Divulgação/Mapa

Foi realizada visita a uma granja de avós em Itirapina e em um incubatório exportador em Rio Claro. Constou ainda do cronograma, visita a empresa de Boituva, habilitada a exportar carne de aves à União Europeia. Os inspetores estiveram também no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Campinas, e na regional da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), em Limeira.

Na quinta-feira (02), os auditores conheceram o Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), no Aeroporto de Viracopos.

Já na sexta, a reunião de encerramento contou com a presença dos inspetores europeus, e com a participação de dirigentes da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), direto de Brasília.

Desde março, esta é a terceira missão internacional que verifica as condições de controle da gripe aviária no país. A primeira foi a missão do Japão, depois do Reino Unido. O Brasil não registrou, até o momento, nenhum caso da doença em granjas comerciais.

Acompanharam a reunião de forma presencial os auditores federais agropecuários: Daniela de Queiroz Baptista; Fabio Paarmann; Esequiel Liuson; Silvia Camargos Quintela; e Cláudia Megumi Miyaki.

De acordo com Fabio Paarmann, os auditores demonstraram bastante conhecimento sobre o controle sanitário e fizeram considerações técnicas pertinentes, que serão considerados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, em momento oportuno.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Governo federal anuncia medidas de apoio ao setor agropecuário do Rio Grande do Sul

O Ministério da Agricultura e Pecuária implementou medidas para ajudar os produtores rurais afetados, permitindo a renegociação de dívidas de crédito rural de investimentos, o que possibilita o adiamento ou parcelamento de subsídios com prazo limite para repactuação até 31 de maio. Os financiamentos elegíveis devem estar vinculados a programas como o Pronaf, Pronamp e outros do BNDES.

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Foto: Ricardo Stuckert/PR

Diante da situação dos municípios gaúchos atingidos pelas chuvas intensas, alagamentos, inundações, enxurradas e vendavais, na última semana, uma cominativa presidencial esteve no estado do Rio Grande do Sul para acompanhar e apoiar a população local.

Durante visita à região, o presidente Lula assegurou que não faltará ajuda do Governo Federal para cuidar da saúde. “Não vai faltar dinheiro para cuidar da questão do transporte e não vai faltar dinheiro para os alimentos. Tudo o que estiver no alcance do Governo Federal, seja por meio dos ministros, em parceria com a sociedade civil ou através dos nossos militares, vamos nos dedicar 24 horas por dia para que a gente possa atender as necessidades básicas do povo que está isolado”, disse Lula, que se solidarizou com as famílias de mortos e desaparecidos.

A prioridade do Governo Federal é que todos os órgãos federais estejam mobilizados e atuando até que seja restabelecida a normalidade.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiado pelo Ministério da Fazenda (MF), disponibilizou medida para dar suporte aos produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas. Com a medida os agricultores poderão renegociar dívidas do crédito rural de investimentos. A iniciativa foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e tem o prazo limite para repactuação até 31 de maio.

Com isso, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023. É a primeira vez que um governo adianta e aplica a medida de apoio antes do fim da safra.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, em conversa com a imprensa, na noite de quinta-feira (3), destacou a importância dos Auditores Ficais Federais Agropecuário (AFFA) diante da situação do Rio Grande do Sul. “Agradecer aos nossos auditores do RS e SC que suspenderam a Operação Padrão para se dedicarem integralmente na questão dos dois estados, porque tem dez frigoríficos que foram atingidos pelas enchentes, então, vai ter abate, vai ter municípios com dificuldade até de acesso à alimentação animal, entre outros”, disse.

Conab

O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, lembrou que no evento do ano passado a mobilização do Governo Federal resultou na distribuição de 40 mil cestas de alimentos e que, desta vez, a companhia está mais uma vez pronta para atuar junto a outros parceiros para garantir o abastecimento às famílias. “A gente está no aguardo da demanda que o Rio Grande do Sul irá precisar de alimentação. Estamos preparados para agir e colocar aqui o alimento necessário para as pessoas nesta situação”, expôs.

Escritório de monitoramento

A partir desta segunda-feira (06), o Governo Federal terá um espaço físico em Porto Alegre que funcionará como escritório de monitoramento. No local, serão concentradas as informações sobre as ações do apoio federal ao Rio Grande do Sul em decorrência dos danos causados pelas fortes chuvas.

A decisão foi tomada durante reunião da sala de situação, no Palácio do Planalto, em Brasília.

Fonte: Assessoria Mapa
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