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VOZ DO COOP

Notícias 3º International Fish Congress

IFC 2021 evidencia salto da aquicultura brasileira

Terceira edição da International Fish Congress & Fish Expo se consolida como um importante norte para a atividade aquícola brasileira.

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Fotos: Sandro Mesquita/OP Rural

O expressivo crescimento da produção aquícola no Brasil, com a abertura de novos mercados e a expansão de investimentos serviu de inspiração para a escolha do tema principal da terceira edição do International Fish Congress (IFC): “O marco da nova era na produção aquícola brasileira”.

O evento pontua o debate sobre temas-chave e estratégias de crescimento sustentável, com painéis de discussão e a presença das maiores empresas do setor. A abertura do IFC 2021 aconteceu ontem (24) no Maestra Convention – Recanto Cataratas Thermas e Resort, em Foz do Iguaçu e termina amanhã (26), com palestras nos três dias do encontro.

O 3º International Fish Congress & Fish Expo reúne palestrantes de quatro continentes, autoridades, empresas e membros do setor de pescados de diversas regiões. A cobertura oficial do evento é por conta do Jornal O Presente Rural.

O encontro contou com a presença de autoridades nacionais como a ministra da Agricultura, Abastecimento e Pecuária, Teresa Cristina, do secretário da Aquicultura e Pesca, Jorge Seif, do presidente da ABIPESCA, Eduardo Lobo e do presidente da Peixe BR, Francisco Medeiros.

Para o presidente do IFC 2021 e ex-ministro da Pesca, Altemir Gregolin, a proposta do evento desse ano é debater a sustentabilidade do setor que cresce vertinozamente na esteira das cooperativa no Sul do país que agregaram a expertise da produção avícola para a cadeia do pescado. “O IFC é a expressão do ótimo momento em que vive o setor aquícola”, “enfatiza Gregolin.

Segundo ele, a abertura do mercado internacional é importante para a atividade não depender apenas do mercado interno e para a manutenção do crescimento do segmento para os próximos anos. “Nós deveremos continuar crescendo nos próximos anos, especialmente a produção de tilápia, que já é a quarta maior do mundo, e aliado a isso, cresce também o IFC”, enaltece.

Para o próximo ano, Grecolin afirma que a meta é expandir o evento para além das fronteiras brasileiras. “Queremos transformar o IFC no maior evento a cadeia do pescado da América Latina, e temos essa condição”, ressalta.

As novidades tecnológicas do segmento podem ser vistas na Fish Expo, feira de negócios com mais de 100 estandes de empresas nacionais e internacionais e mostra de trabalhos científicos.

Além de mostras de trabalhos científicos, o evento também oferece uma experiência nova com o Hands On Aqua, um espaço de interação tecnológica, como recirculação e produção em alta densidade, produção em grandes tanques e novas tecnologias que estão chegando ao mercado.

As novidades tecnológicas do segmento podem ser vistas na Fish Expo, feira de negócios que vai reunir mais de 100 empresas de nutrição, sanidade, equipamentos e aditivos para a aquicultura.

A rodada de negócios e o Arena do Conhecimento Sebrae são outros atrativos da programação, com foco em temas estratégicos para a organização e fortalecimento da governança e liderança local, estruturação da assistência técnica dos pequenos produtores, ampliação de mercado e canais de comercialização.

A primeira edição do evento aconteceu em 2019 e foi um sucesso de público, com cerca de 1.200 participantes e mais de trinta palestrantes nacionais e internacionais.

No ano passado a programação precisou ser virtual, em virtude da pandemia, mas, apesar das limitações, não deixou nada a desejar a primeira edição, e o resultado superou a expectativa dos organizadores. “A segunda edição do IFC foi o maior evento on-line de aquicultura do mundo. Reunimos 36 palestrantes de 16 países, com 24 horas de conteúdo ao vivo”, disse a organizadora encontro, Eliana Panty.

E a expectativa dos organizadores para esse ano é atrair ainda mais público, no evento que se consolida como o maior encontro do setor do pescado brasileiro. “É o evento que reune o maior número de tecnologias e inovações da parte de automação de inteligência artificial da cadeia do pescado”, informa Panty.

Segundo ela, o sucesso do evento se deve a momento de maturidade e expação do setor aquícola no Brasil que durante a pandemia abriu um canal de exportação importante como os Estados Unidos que é o principal mercado consumidor de tilápia do mundo. “O Brasil conseguiu conquistar um espaço entregando produtos de excelência. Isso se deve ao trabalho desenvovido pelas empresas, indústrias e coopertivas brasileiras”, destaca.

Programação

Os participantes do IFC 2021 terão a oportunidade de acompanhar dezenas de palestras nos três dias do evento sobre variados assuntos do setor aquícola.

A primeira palestra de hoje (25) iniciou às 08 horas, com o tema: “A Indústria 4.0 e a Cadeia de Pescados – Tendências e Desafios Tecnológicos. Os palestrantes foram Jairo Gund, Secretário Adjunto de Aquicultura e Pesca da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e a vice-presidente executiva da EVP Global de Fish da MAREL, Gudbjorg Heida Gudmundsdottir.

A primeira palestra da tarde acontece às 13h30, e tem como foco a “Energia Renovável como alternativa sustentável para reduzir custos de produção na aquicultura”. O palestrante é o Coordenador do Programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR), Herlon Goelzer de Almeida.

Amanhã (26), último dia do evento, as palestras iniciam também às 08 horas com o painel sobre o “Uso de probióticos na aquicultura”, com os palestrantes: Fabiana Pilarsky, doutora em aquicultura pelo CAUNESP e professora da UNESP e Marcos Santos, doutor em oceanografia biológica pela FURG.

A programação completa da 3º International Fish Congress & Fish Expo pode ser conferida no site www.internationalfishcongress.com.br

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CNA apresenta propostas para o Plano Safra 2024/2025 ao ministro da Agricultura

Documento foi construído em conjunto com as federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, produtores e entidades setoriais.

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, esteve na última quarta-feira (24) na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para escutar as propostas da entidade para o Plano Safra 2024/2025. Na oportunidade, o presidente da CNA, João Martins entregou ao ministro Fávaro um documento com dez pontos considerados prioritários. O objetivo da entidade é contribuir na elaboração do próximo conjunto de políticas públicas que visam apoiar e financiar a produção agropecuária no Brasil.

Fotos: Divulgação/CNA

Em seu discurso, o ministro Fávaro elogiou e destacou a importância do trabalho da CNA para que seja feito um novo Plano Safra mais assertivo e que atenda os anseios dos produtores. “Em linhas gerais, as prioridades apresentadas hoje estão todas sincronizadas com o que o Governo vem discutindo. Isso nos dá a certeza de que faremos deste um Plano Safra ainda mais inovador, com responsabilidade ambiental, com taxas de juros compatíveis, com linhas de créditos que venham atender os anseios de produtores nesse momento difícil, de renda achatada, de intempéries climáticas, pensando muito na modernização do seguro”, ressaltou Fávaro.

O documento apresentado ao ministro foi construído em conjunto com as federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, produtores e entidades setoriais, durante encontros realizados com representantes das regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

Entre os pontos abordados no material estão o aumento dos recursos financiáveis; fortalecimento do seguro rural; regulamentação da lei que criou o Fundo de Catástrofe; rebate de taxas ou aumento do limite financiável; coibir as práticas de venda casada; priorização de recursos para as linhas de investimento, entre outros. “Ouvimos todas as partes do Brasil para construir uma proposta detalhada que beneficiem os produtores rurais”, afirmou Martins. “Nós da CNA estamos a disposição para ajudar no que for possível”, concluiu o presidente.

Fonte: Assessoria Mapa
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Mais um município paranaense formaliza adesão ao programa que possibilita ampliar vendas da agroindústria

Carambeí pode, a partir de agora, indicar pequenas agroindústrias locais a ampliar o potencial de venda para todo o Paraná, desde que estejam registradas no Sistema de Inspeção Municipal (SIM). O selo Susaf garante aos consumidores produtos de origem animal legalizados e com qualidade. Já são 136 municípios paranaenses com a adesão.

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O município de Carambeí, nos Campos Gerais, formalizou na quinta-feira (25) a sua adesão ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf/PR). O certificado foi entregue à prefeita Elisângela Pedroso, em evento com a presença do vice-governador Darci Piana. Agora, o município poderá indicar pequenas agroindústrias locais para ampliarem o potencial de venda para todo o Estado.

Fotos: Igor Jacinto/Vice Governadoria

Com a adesão, o Estado reconhece a equivalência do serviço de inspeção do município àquele que é exercido pelo Estado para o cumprimento de todas as normas higiênico-sanitárias. “O Governo está junto com vocês”, afirmou Darci Piana. Ele acrescentou que as agroindústrias têm 38.700 empresas envolvidas em alimentos e 38.500 representantes comerciais à disposição para ajudar na comercialização dos produtos. “Aqueles que trabalharem mais ou que sejam mais arrojados vão conseguir se destacar”, disse Piana. “Usem nossas instituições para conseguir um lugar ao sol, usem para ter mais espaço, tão necessário para ajudar nosso Estado e nosso País”, afirmou o vice-governador.

Estado e Ocepar estudam estratégias para transformar o feijão em produto de exportação
Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, de nada valeria o esforço do Estado e dos municípios para propiciar as possibilidades de venda, caso não houvesse agroindústrias dispostas a melhorar seus produtos. “O sistema existe primeiramente porque há espírito empreendedor no município”, disse.

Segundo ele, há três selos de inspeção para os produtos de origem animal: o municipal, o estadual e o federal, que determinam onde podem ser comercializados. As pequenas agroindústrias que têm apenas o selo de inspeção municipal só podem vender no próprio município. “Mas, muitas vezes, o produto é muito bom, segue boas práticas. Então nós estamos em uma estratégia para mudar isso, fazendo uma auditoria no serviço municipal. Se tem boa estrutura, capacidade técnica, bons métodos de trabalho, o Estado reconhece a equivalência ao seu serviço e retira as barreiras”, afirmou. “Na prática tem a ver com a capacidade técnica instalada, com estrutura e processo organizado”.

Novas oportunidades

Para a coordenadora do Susaf na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Mariza Koloda Henning, os certificados abrem novas oportunidades para os produtores paranaenses. “As agroindústrias que aproveitarem o momento vão ampliar sua renda”, disse.

A prefeita Elisângela destacou a união do município para ter um pacote de formação e qualificação de mão de obra. “Estamos crescendo, melhorando, e isso é progresso e desenvolvimento chegando a Carambeí”, afirmou. “Para alguns, a conquista do Susaf pode ser um pequeno passo, mas para nós é um grande salto”.

Susaf

Criado por lei em 2013 e regulamentado em 2020, o Susaf/PR é destinado especialmente à agroindústria familiar e de pequeno porte. A exigência é que elas estejam registradas no Sistema de Inspeção Municipal (SIM). O selo pode ser concedido aos municípios ou consórcios intermunicipais que apresentem como atribuição o serviço de inspeção e que ele seja estruturado, garantindo que o produto é de qualidade.

Os estabelecimentos interessados em obter o selo devem seguir os programas de autocontrole, como limpeza, desinfecção e higiene do ambiente e dos manipuladores. Além disso, são exigidos a manutenção das instalações e equipamentos, controle de potabilidade de água, seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens, controle de pragas e vetores e controle de temperatura. Também devem contratar profissional habilitado para a industrialização e conservação dos produtos.

No site da Adapar é possível conferir a lista com todos os municípios cadastrados. Por meio dos links, a pessoa interessada será encaminhada aos sites dos municípios, onde estão informações dos estabelecimentos e dos produtos indicados ao Susaf/PR.

Fonte: AEN-PR
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Governo federal destaca papel da Embrapa no crescimento da agricultura nacional

Durante cerimônia de comemoração aos seus 51 anos, entidade pública estabeleceu sete acordos de cooperação técnica, dos quais dois têm abrangência internacional.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na quinta-feira (25), da cerimônia de comemoração dos 51 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Em discurso, ele destacou o papel da Embrapa no desenvolvimento da agricultura nacional, em especial no Cerrado, e prometeu trabalhar para garantir recursos para suprir as necessidades da empresa. “É uma coisa tão absurda imaginar que um centro de conhecimento como a Embrapa deixe de fazer uma pesquisa porque falta R$ 1 milhão, R$ 2 milhões. Eu diria que é irresponsabilidade de todo mundo”, disse Lula, provocando a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, a apresentar os projetos da empresa.

“E não é bondade minha, não, é reconhecimento do que a Embrapa significa para esse país. O que a gente precisa calcular é que cada centavo que a gente coloca na Embrapa retorna para este país  em milhares de reais, que se transformam em dólares e que fazem a gente ser o maior exportador de carne, de soja, de milho, do que quiser”, afirmou.

Lula disse que a Embrapa é a referência máxima da tecnologia brasileira e defendeu a divulgação das soluções da empresa para a agropecuária em todo o mundo. Ele citou, como exemplo, que as soluções para o Cerrado brasileiro podem ser aproveitadas na Savana africana.

Foto: Divulgação/Embrapa

“Há 50 anos, ninguém dava um tostão furado por uma terra no Cerrado. Falavam: ‘essa terra não presta, a árvores nem crescem, elas ficam tortas’. Até que veio a Embrapa com pesquisa e transformou o Cerrado brasileiro numa coisa extraordinária de produção agrícola, fazendo com que o Brasil chegasse ao topo da produção, com pouca gente no mundo capaz de competir com o Brasil”, disse.

Parcerias
Durante a solenidade, a Embrapa estabeleceu sete acordos de cooperação técnica, dos quais dois têm abrangência internacional: um com o Banco Mundial e outro com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Os cinco restantes selam novas parcerias com os ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; da Agricultura e Pecuária e da Ciência, Tecnologia e Inovação, além de envolverem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Também foram lançadas soluções tecnológicas para a agropecuária e entregues homenagens a profissionais e pesquisadores da Embrapa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu muda de um pequizeiro que produz frutos sem espinhos, desenvolvida pela empresa.

A Embrapa é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, que foi criada em 1973 para desenvolver soluções tecnológicas para um modelo de agricultura e pecuária adequado às condições brasileiras. Em celebração, a Embrapa realiza o evento Embrapa 50+, a revolução do futuro começa agora, com atividades até sábado (27) na sede da empresa.

A empresa informou que entrou em um novo ciclo, alinhando suas ações de pesquisa agropecuária às agendas nacionais e globais, como as de transição alimentar, climática, energética e digital.

Soberania e segurança alimentar; alimentos saudáveis e novas tendências de consumo; inclusão socioprodutiva e combate à fome e à miséria; saúde única; multifuncionalidade da agricultura e agricultura de baixo carbono; e conservação e uso racional da biodiversidade são exemplos de questões emergentes que estão no foco da Embrapa.

Fonte: Agência Brasil
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