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Governo federal abre crédito de R$ 200 milhões para combater gripe aviária

Crédito será aplicado no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). Entre as ações previstas estão a rápida identificação, testagem e cuidados sanitários dos casos suspeitos.

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Foto: Shutterstock

Medida provisória publicada nesta terça-feira (06) no Diário Oficial da União abre crédito extraordinário de R$ 200 milhões em favor do Ministério da Agricultura e Pecuária para ações de enfrentamento à Influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1).

A publicação é assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Em nota, o Ministério da Agricultura informou que, com o estado de emergência zoossanitária em vigor no país e a confirmação de casos da doença em aves silvestres em pelo menos quatro estados, as ações de controle e contenção serão intensificadas.

O crédito, de acordo com a pasta, será aplicado no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). Entre as ações previstas estão a rápida identificação, testagem e cuidados sanitários dos casos suspeitos. “Para isso, as equipes técnicas poderão contar com reforço para as ações pontuais in loco”, destacou o comunicado.

“O Brasil continua livre de doença na criação comercial e mantém seu status de livre de Influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal, exportando seus produtos para consumo de forma segura,” concluiu o ministério.

Novos focos
O ministério confirmou na segunda-feira (05) o primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no estado de São Paulo. A ave silvestre da espécie Thalasseus maximus (trinta-réis-real) foi encontrada no município de Ubatuba, litoral norte.

Também foi detectado mais um foco no Rio de Janeiro, em Niterói, também na espécie trinta-réis-real. Ao todo, 24 focos em aves silvestres já foram confirmados nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

 

Fonte: Agência Brasil

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Lar une esforços em prol do Rio Grande do Sul após desastre das enchentes

Com unidades de negócios e industriais espalhadas pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além de sua presença em todo o território brasileiro, a cooperativa rapidamente mobilizou seus colaboradores, associados, parceiros comerciais e a comunidade em geral em uma campanha de arrecadação de doações.

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Diante da recente tragédia das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, a Lar Cooperativa Agroindustrial, com sede em Medianeira (PR), não hesitou em estender sua mão solidária para ajudar aqueles que mais precisam. Com unidades de negócios e industriais espalhadas pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além de sua presença em todo o território brasileiro, a Lar rapidamente mobilizou seus colaboradores, associados, parceiros comerciais e a comunidade em geral em uma campanha de arrecadação de doações.

Fotos: Divulgação/Lar

Alimentos, água, roupas, calçados e contribuições em dinheiro, através do PIX, foram generosamente doados, totalizando até o momento um montante de R$ 94.950,13. Destes, R$ 12 mil foram destinados à compra de água, R$ 5.114,00 para aquisição de peças íntimas, e o saldo restante de R$ 77.836,00 também será convertido em produtos essenciais para auxiliar os afetados pelas enchentes. “Estamos vendo agora o resultado da nossa campanha, que iniciou desde o primeiro momento da tragédia no Rio Grande do Sul, mas nosso apoio não termina aqui, continua em mais de 40 pontos de coleta, no Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e no Paraguai. Onde estiver uma unidade da Lar estaremos recolhendo doações”, ressaltou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues.

Uma das ações mais notáveis da Lar foi a disponibilização de caminhões truck e carretas para o transporte ágil e eficiente de todas as doações até o Rio Grande do Sul. Ontem, 09 de maio, um truck realizou em Medianeira a coleta das lojas e unidades do Paraná, seguido por outro hoje, também de Medianeira, reforçando o apoio.

Além disso, duas carretas partiram de Foz do Iguaçu (PR) com doações de água, alimentos e roupas, e na próxima semana de Ponta Porã e Laguna Caarapã, no Mato Grosso do Sul, com contribuições da própria Lar, de seus associados, colaboradores, poder público, entidades locais e comunidade. “Não importa quantos veículos forem necessários para o transporte dessas doações, pode ser 20 ou 50 cargas, a Lar vai apoiar com a logística e também vamos entrar com ajuda em dinheiro, o assunto já foi discutido em reunião com o Conselho de Administração da Cooperativa”, finalizou Irineo da Costa Rodrigues.

A solidariedade demonstrada até agora é louvável, já foram carregadas e seguem para o Rio Grande do Sul mais de 80 toneladas de donativos, além da programação de mais cargas para a próxima semana, mas ainda há muito a ser feito. Por isso, a Lar Cooperativa Agroindustrial reforça seu compromisso de estar ao lado da população gaúcha nesse momento difícil. “Agradecemos imensamente a todos que contribuíram até agora e reiteramos nosso apelo para continuarem apoiando essa causa nobre. Estamos à disposição para receber mais doações e unir esforços na reconstrução das áreas afetadas. Juntos, podemos fazer a diferença”, enfatiza.

Fonte: Assessoria Lar
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Com US$ 7,47 bilhões, Paraná bate recorde de exportações para primeiro quadrimestre do ano

Soja em grão, carne de frango e farelo de soja foram as três mercadorias mais vendidas pelo Paraná a outros países. A soja em grão lidera as vendas com US$ 1,8 bilhão movimentado nos quatro primeiros meses de 2024. O produto teve variação positiva de 47,8% em relação ao mesmo período de 2023.

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Fotos: Cláudio Neves

As exportações do Paraná no primeiro quadrimestre de 2024 bateram recorde para o período, somando US$ 7,47 bilhões. Melhor resultado da série histórica, o volume de mercadorias enviado ao Exterior de janeiro a abril superou em 1,6% as receitas registradas no mesmo período de 2023, quando o valor movimentado foi de US$ 7,35 bilhões.

Com o resultado, o Paraná segue líder de exportações da Região Sul. O segundo colocado, o Rio Grande do Sul, alcançou US$ 5,79 bilhões movimentados ao Exterior. No cenário nacional, o Estado ocupa a quinta colocação, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Abril encerrou como o melhor mês das exportações paranaenses até aqui no ano, com envio de US$ 1,97 bilhão para fora do País. A receita de US$ 7,47 bilhões do quadrimestre fecha com a soma do US$ 1,91 bilhão alcançado em janeiro, US$ 1,72 bilhão em fevereiro e US$ 1,87 bilhão em março. O balanço foi levantado e tabulado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Soja em grão, carne de frango e farelo de soja foram as três mercadorias mais vendidas pelo Paraná a outros países no primeiro quadrimestre. A soja em grão lidera as vendas com US$ 1,8 bilhão movimentado nos quatro primeiros meses de 2024. O produto teve variação positiva de 47,8% em relação ao mesmo período de 2023.

Na sequência, a venda de carne de frango movimentou US$ 1,1 bilhão, ocupando a segunda colocação. Na terceira, o farelo de soja movimentou de janeiro a abril US$ 516,4 milhões.

As exportações de açúcar bruto e óleos e combustíveis chamam a atenção pelo aumento nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. O açúcar bruto, que ficou na quarta colocação dos produtos mais vendidos ao Exterior, somou US$ 367,8 milhões, aumento de 120,5% em relação aos quatro primeiros meses de 2023.

No caso dos óleos e combustíveis, o volume movimentado foi de US$ 138,6 milhões, com variação positiva de 43,1% em relação aos quatro primeiros meses de 2023.

De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, as exportações paranaenses contornaram a queda dos preços de algumas commodities muito importantes, como a soja, ampliando a inserção em mercados específicos e promovendo outros produtos. “O caso das exportações de açúcar bruto para a Indonésia e o Irã é emblemático quanto à criação de alternativas, tanto que os negócios envolvendo essa mercadoria asseguraram a continuidade dos recordes paranaenses no âmbito do comércio exterior”, afirma.

Destinos

A China segue com folga como principal destino das exportações paranaenses. O volume de vendas ao gigante asiático no primeiro quadrimestre quase alcançou a marca de US$ 2 bilhões, batendo em US$ 1,95 bilhão. O volume representou crescimento de 21,1% em relação ao mesmo período do ano passado. As aquisições chinesas representaram 26,2% de tudo que o Paraná enviou ao Exterior de janeiro a abril.

Os Estados Unidos vêm na segunda colocação como principal destino das exportações paranaenses no primeiro quadrimestre. Foram enviados para o país US$ 477 milhões, crescimento de 7,9% em relação aos quatro primeiros meses do ano passado.

A Argentina foi o terceiro principal destino no quadrimestre. O país vizinho comprou do Paraná US$ 309,3 milhões nos quatro primeiros meses desse ano.

O Irã foi destaque como maior aumento nas aquisições do Estado. O país do Oriente Médio adquiriu, de janeiro a abril, US$ 196,1 milhões. Esse volume representou uma variação de 453,7% em relação ao mesmo período de 2023.

Saldo comercial

Já as importações do Paraná movimentaram US$ 5,73 bilhões nos quatro primeiros meses do ano. O que resultou em um saldo comercial – diferença entre o volume exportado e o volume importado – de US$ 1,72 bilhão.

Os principais produtos importados pelo Paraná no período foram óleos combustíveis (US$ 475,6 milhões), adubos e fertilizantes (US$ 471,9 milhões) e autopeças (US$ 401 milhões).

Fonte: AEN-PR
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Projeto vai promover a recuperação e conservação dos solos em propriedades de agricultura familiar

O projeto será desenvolvido a partir de uma metodologia de construção coletiva do conhecimento.

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Foto: Leandro Volk

A Embrapa Pecuária Sul está iniciando um projeto que visa a recuperação e conservação dos solos, deste que é a principal base para a produção de alimentos. O projeto pretende abranger cerca de 300 famílias assentadas da reforma agrária nos municípios de Candiota, Hulha Negra e Aceguá, na região da Campanha, no Rio Grande do Sul. A iniciativa está sendo viabilizada com recursos do Ministério de Integração e do Desenvolvimento Regional e conta com o apoio da Cooperativa de Produção e Trabalho (Coptil).

O projeto será desenvolvido a partir de uma metodologia de construção coletiva do conhecimento, com o envolvimento de todos os atores buscando soluções que aliem a produção com a conservação dos recursos naturais. Segundo o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul Leandro Volk, uma das ações do projeto será a instalação de cinco Unidades de Aprendizado Coletivo (UACs), locais para experimentações, validação de técnicas e metodologias, e construção de alternativas. “Nas UACs queremos também trazer os conhecimentos dos próprios produtores, que muitas vezes utilizam práticas e manejos que merecem ser replicadas”, destacou.

Uma das primeiras ações será a realização de um diagnóstico da ocupação e uso da terra em toda a área envolvida no projeto, que conta com muitas unidades de produção de leite, mas também de lavouras e outras atividades. Por meio de sensoriamento remoto e técnicas de geoprocessamento será feita uma retrospectiva histórica do uso da terra na área de abrangência da Coptil e também o monitoramento da situação atual. “A caracterização e o monitoramento do uso e ocupação da terra servirá como um indicativo das práticas adotadas pelas famílias bem como dos resultados das ações implementadas no projeto”, explica o pesquisador José Pedro Trindade.

Para o desenvolvimento das ações foram contratados quatro técnicos, selecionados entre as famílias assentadas e assistidas pela Coptil. Esses profissionais serão responsáveis pela replicação das práticas conservacionistas que serão aplicadas nas UACs. “A ideia é que as propriedades que serão assistidas por esses técnicos reservem uma área de 2 hectares onde serão propostas melhorias no manejo e práticas sustentáveis que garantam a produção e a conservação do solo”, ressalta Volk.

De acordo com os pesquisadores, as UACs serão utilizadas para a promoção de práticas conservacionistas em relação ao solo, tanto em áreas de pastagens, como em lavouras. Entre as práticas que serão aplicadas está o plantio direto de espécies forrageiras para alimentação animal ou para cobertura de solo. Também serão utilizados bioinsumos e insumos alternativos para melhorar a fertilidade dos solos e as características físico-químicas. “As UACs vão funcionar como espaços de formação continuada dos produtores da região bem como de técnicos que atuam diretamente com as famílias, sempre visando melhorar a produção em conjunto com a conservação dos recursos naturais”, enfatiza Trindade. 

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sul
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