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Famílias despertam senso de liderança no campo e dão exemplo no Paraná

Representatividade e qualificação dão sustentação aos agricultores e pecuaristas até mesmo nos momentos mais críticos

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Basta chegar em qualquer banda das áreas rurais do Paraná para saber que o campo é movido por histórias. É um talento nato juntar a família e as visitas em uma varanda, com café ou chimarrão (dependendo da região) e olhar para o passado. Claro que entre anedotas, causos e piadas bem contadas, surgem também relatos de tropeços na trajetória. Um negócio a céu aberto como a agropecuária traz riscos que, muitas vezes, exigem coragem para liderar as reviravoltas. O que leva a outra habilidade do produtor rural: se reerguer.

Um parceiro de todas as horas, o Sistema Faep/Senar-PR costuma aparecer em várias dessas histórias de superação. A representatividade política, por meio da Faep, garante o acesso a novos mercados, segurança jurídica, subsídios e incentivos do poder público e até mesmo a criação de mecanismos justos para a formação de preços. De forma paralela, com mais de 3 milhões de participantes em seus cursos ao longo de três décadas, o Senar-PR disponibiliza formações que funcionam como recomeço para tantas famílias que se veem obrigadas a sacudir a poeira e dar a volta por cima.

“Nossa missão é atuar em defesa dos produtores rurais, melhorar a qualidade de vida e geração de emprego e renda de quem está no campo. Nossa representação dos interesses dos agropecuaristas passa também por cursos do mais alto nível técnico, que

têm possibilitado, ano após ano, o Paraná quebrar recordes em produção e produtividade, mesmo tendo apenas 2,3% do território nacional, e também em qualidade e sustentabilidade”, resume o presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette.

Do leite à pamonha

Em uma propriedade na beira da rodovia a menos de 1 quilômetro da cidade de Terra Roxa, na região Oeste do Paraná, Martinho Aparecido Mussi viveu da atividade leiteira por mais de 40 anos. Em 35 hectares, chegou a ter 90 vacas em lactação. As coisas estavam bem, até que, em 2018, alguns animais testaram positivo para tuberculose. Com isso, parte precisou ser sacrificada e, por exigência da vigilância sanitária, foi adotado um vazio sanitário, ou seja, sem bovinos na área por três anos, para só então retomar a atividade. “Eu não teria a menor condição de fazer isso. No dia em que vieram buscar as vacas representou o fim de um sonho”, lembra Mussi, mostrando onde hoje estão as ruínas da sala de ordenha.

Diante das restrições, Mussi resolveu arrendar as terras para garantir uma fonte de renda imediata. No ano seguinte, em 2019, ao lado da esposa Marlene, o produtor fez um curso do Senar-PR na área de empreendedorismo, pois queria apostar na produção de mamão, um sonho antigo. Marlene pensou em montar uma operação para vender milho verde, coisa que não havia muita gente fazendo na região. Nos primeiros testes, o mamão não vingou. Porém o milho começou a dar resultados animadores.

O casal, então, retomou cerca de cinco hectares daqueles arrendados e começou a se dedicar ao milho verde. Primeiro, para vender espigas in natura no mercado. Depois, Marlene desempoeirou uma receita antiga de família e começou a fazer pamonhas. Em pouco tempo, a fama do quitute se espalhou, sendo disputada pelos fãs de derivados de milho da região. O negócio tomou uma proporção maior e até mesmo os filhos do casal, Laira e Gabriel, passaram a ajudar.

A filha do casal, também advogada, lembra dos desafios das primeiras vezes em que fizeram pamonha, principalmente com as entregas. “No primeiro dia, começamos a colheita de manhã e a cozinhar só depois do almoço. Lembro que já era noite e ainda estávamos andando para lá e para cá com as pamonhas. Com o passar do tempo, fomos ajustando os processos e hoje é tudo organizado, com equipamentos mais eficientes”, compartilha Laira.

A matriarca, por sua vez, revela que um fator decisivo para o sucesso do alimento foi dominar técnicas de congelamento. Com essa forma de conservar, basta o consumidor aquecer o alimento no micro-ondas por alguns minutos para ter pamonha doce, salgada, com queijo ou goiabada, sempre fresquinha. São fabricadas 300 pamonhas por lote, que saem apenas por pedidos, ou seja, a venda sempre está garantida. O faturamento médio chega a R$ 17 mil por mês – já considerando a sazonalidade. “Estamos com planos de expandir a produção, construir uma cozinha na propriedade e até mesmo um quiosque para vender a quem passa na estrada”, conta Marlene.

A família também investiu na irrigação do milho, em um projeto que custou R$ 90 mil. Mesmo com a seca de 2021, isso garantiu a produção de milho e, consequentemente, que não faltasse pamonha e renda aos Mussi. O próximo investimento será a implantação de painéis fotovoltaicos, iniciativa que está em fase de estudo na propriedade e esperando aprovação de crédito. Estudos desenvolvidos pelo Sistema Faep/Senar-PR comprovam que, dependendo da atividade, a redução da conta de luz com o uso de painéis solares pode chegar a 35%. “Queremos reduzir nossa conta de luz, pois a irrigação depende de energia e o valor da energia elétrica está cada vez mais alto”, projeta Martinho.

De professora a produtora rural

Basta uma rápida busca na internet para encontrar dezenas de entrevistas e trabalhos acadêmicos de Cacilda Zafaneli, respeitada professora de sociologia e antropologia na Unipar, em Umuarama, no Noroeste do Paraná. Cacilda teve uma única assinatura em sua carteira de trabalho, pois atuou do início ao fim de sua carreira como professora universitária. Mas sua relação com o campo sempre foi próxima, já que o pai tinha uma propriedade rural de 360 hectares no município de Cafezal do Sul, dedicada à criação de gado de corte.

Cacilda Zafaneli apostou em conhecimento técnico para iniciar sua trajetória no campo – Fotos: Divulgação

Cacilda herdou a fazenda em 2001. Na época, no entanto, ela estava em plena atividade na carreira de professora. Então, o marido assumiu os negócios na propriedade, até que, em 2013, Cacilda fez um curso do Senar-PR, que resultou em um projeto para implantar um sistema de Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF). Em uma área de 22 hectares, próxima a rodovia, implantou a proposta, que deu certo. Alguns anos depois, em 2017, técnicos da Emater passaram por lá e ficaram interessados em conhecer o projeto. Graças aos resultados, o ILPF de Cacilda acabou se tornando uma das cinco unidades de referência no Paraná.

Nesse mesmo ano, o marido faleceu e ela precisou tomar a frente dos negócios. “Nessa hora, foi grande a minha insegurança em relação à liderança feminina. Mergulhei de cabeça em cursos do Senar-PR, Sebrae e Emater e as técnicas que aprendi deram segurança para atuar nas negociações e no dia a dia. Minha trajetória na área rural tem sido determinada pela busca constante por conhecimento”, compartilha.

Já foram diversas capacitações do Senar-PR feitas por Cacilda, todas relacionados à área de pecuária de corte. Assim, o negócio que envolve a compra de bezerros desmamados e a revenda, com 19 meses (recria e engorda), tem ido de vento em popa. Atualmente, 200 cabeças próprias e mais 150 cabeças de gado de terceiros estão alocadas em pastos alugados. Para diversificar os negócios, nas áreas de pastagens em reforma, a pecuarista tem cultivado mandioca, o que resulta em uma renda-extra. Ainda tem a madeira que sai do ILPF, que garante um dinheiro a mais.

Além de se destacar como produtora, Cacilda tem assumido o protagonismo na representação sindical. Ela participa de conselhos municipais e integra a diretoria do Sindicato Rural de Umuarama. Seu envolvimento em diversas frentes rendeu, recentemente, o 2º lugar no Prêmio Sebrae Mulher de Agronegócio. “Foi uma satisfação ter esse reconhecimento e saber que outras mulheres se inspiram na minha história para procurarem seus próprios caminhos”, celebra.

Sucessão e diversificação

Em Braganey, os descendentes de Osvaldo e Romilda fincaram raízes no campo e investem na diversificação da produção

O conhecimento aplicado nas propriedades rurais tem papel decisivo também na hora de manter as novas gerações no campo. Em uma propriedade de cerca de 50 hectares em Braganey, no Oeste do Paraná, tem sido assim desde que Osvaldo e Romilda dos Santos chegaram, em 1969. Com o passar dos anos, um dos filhos do casal, Edgar dos Santos, casou com Roselei Tebaldi e estes tiveram dois filhos: Ana Maria e Fábio Luis. Há poucos meses, começou a quarta geração, com o recém-nascido Antony, filho de Ana Maria e o marido, Alanderson.

Todos os membros dessa robusta árvore genealógica têm raízes cravadas no campo. Com o passar dos anos, as coisas foram mudando. Sempre com as decisões calcadas em assistência técnica, a pecuária leiteira deu lugar as lavouras de soja, milho e trigo como carros-chefe. Porém, conforme foram nascendo as novas gerações, a qualificação se manteve firme como estratégia para gerar mais renda e garantir a permanência dos familiares na propriedade. “Meu irmão e eu tivemos que sair de casa, fazer faculdade, para percebermos que esse é o nosso lugar. Hoje, eu olho para o meu filho e falo com orgulho: ‘esse vai ser da roça’”, diz Ana Maria, mãe de Antony.

Na varanda da casa sombreada por uma reserva que começa do outro lado da estrada, a família revisita o passado em uma roda de conversa sem pressa de terminar. Quem assume o protagonismo é Ana Maria, mas todos fazem seus adendos minuciosos da trajetória construída até aqui. Mais do que isso, o núcleo familiar se orgulha também dos novos projetos que estão por vir, vários nascidos com apoio de cursos do Senar-PR.

Em breve, tanques de peixe devem começar a alojar alevinos. A compostagem para a produção de verduras está em fase experimental. Tem ainda produção de mel convencional de meliponídeos, os suínos para consumo próprio e até mesmo alguns ovinos, que com o pastejo ajudam na manutenção do gramado ao redor dos açudes.

Mas a diversificação contou com um divisor de águas na família para acontecer: o curso Herdeiros do Campo, do Sistema Faep/Senar-PR. Desde que participaram da formação, ficou clara a vocação de cada um para contribuir na fazenda. Um pente fino na propriedade mostrou o quanto eles têm a ganhar com a união de esforços. “Fazer o diagnóstico de tudo nos fez perceber o patrimônio que temos em mãos e olhar para as possibilidades de novos negócios para fortalecer a nossa família”, compartilha Fábio dos Santos.

A irmã de Fábio, Ana Maria, além de produtora rural, é vereadora pelo município de Braganey. O protagonismo na Câmara dos Vereadores faz ela uma representante da classe de trabalhadores do campo, que veem no seu trabalho mais do que uma fonte de renda. “Eu sempre digo que a lição mais valiosa que aprendi nos cursos do Senar-PR e nos eventos da Faep é que nós somos produtores de alimentos primeiro para nós mesmos. Trazemos essa cultura dos nossos antepassados e isso é uma das nossas forças. O meu sonho, quando eu envelhecer, é ser aquelas nonas que plantam e enchem a despensa de compotas”, projeta Ana Maria.

Campanha “Nunca foi apenas sorte”
O Sistema Faep/Senar-PR ajuda os produtores rurais paranaenses a turbinarem seus negócios. É comum que o ponto de partida para novas ideias sejam cursos e/ou ações da organização. Para contar histórias como as desta reportagem, o Sistema Faep/Senar-PR lança a campanha “Nunca foi apenas sorte” em 2023. Nas futuras edições da revista Boletim Informativo queremos contar histórias inspiradoras de agricultores, pecuaristas e famílias que superaram as dificuldades com o auxílio das ações da Faep, do Senar-PR e dos sindicatos rurais.

Fonte: Ascom Sistema Faep/Senar-PR

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Frísia envia 33 toneladas de alimentos e mais de 3,3 mil litros de leite ao Rio Grande do Sul 

Logística de entrega está sendo auxiliada pela Ocergs e visa atender a população gaúcha atingida pelas chuvas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Frísia está doando para a população do Rio Grande do Sul atingida pelas fortes chuvas 18 toneladas de feijão, 15 toneladas de farinha de trigo e mais de 3,3 mil litros de leite. As doações serão enviadas a partir deste sábado (11) por caminhões. Os alimentos são produzidos por cooperados na região dos Campos Gerais (PR).

Ao todo, são 300 sacas de feijão, de 60 quilos cada, que partirão amanhã, seguidos de 3.315 caixas de leite que irão sair do Paraná a partir de segunda-feira (13). Ainda serão enviados, até segunda-feira, um caminhão misto, com cargas de farinha de trigo e leite. A farinha será paletizada em embalagens de 1 kg cada.

O Sistema Ocergs, entidade que reúne as cooperativas gaúchas, está auxiliando na entrega das doações, já que as cooperativas locais são pontos de distribuição dos alimentos.

As últimas informações apontam para mais de 400 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. São 437 municípios do estado, dos 497, afetados pelas chuvas, atingindo 1,9 milhão de pessoas.

Fonte: Assessoria Frísia
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Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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CBNA – Cong. Tec.

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