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Encontro discute difusão da tecnologia genômica aplicada em bovinos de leite

Encontro reuniu técnicos de cooperativas do sistema Aurora, da cooperativa Santa Clara do RS, além de técnicos responsáveis por algumas prefeituras do Oeste de SC e empresários rurais

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“A difusão da tecnologia genômica aplicada em bovinos de leite” foi o foco do evento promovido pela DNA Genética do Brasil com apoio do Sebrae/SC, nessa semana, em Chapecó. O encontro reuniu técnicos de cooperativas do sistema Aurora Alimentos, da cooperativa Santa Clara do Rio Grande do Sul, além de técnicos responsáveis por algumas prefeituras do oeste de Santa Catarina e empresários rurais.

O presidente da DNA, Jonei Bortolanza, destacou que o objetivo foi difundir a tecnologia da genômica aplicada a todos os técnicos das cooperativas, produtores rurais e responsáveis pelo melhoramento genético em alguns municípios de Santa Catarina. “A DNA iniciou suas atividades fazendo uso de touros testados genomicamente e vem desenvolvendo seus trabalhos com a implantação e difusão da genômica aplicada, usando uma tecnologia de última geração que se baseia na leitura do DNA para identificar os pontos fortes e fracos dos rebanhos e fazer as correções devidas. Todo nosso trabalho é fundamentado por meio da leitura do DNA dos bovinos leiteiros. A empresa foi responsável por iniciar a difusão e introdução da genômica no Brasil”.

Entre os palestrantes esteve o geneticista Celso Barbiero, que também é diretor técnico da DNA, coordenador do uso da genética na empresa e consultor do Sebrae no Paraná e Rio Grande do Sul. Ele destacou que o dia foi reservado para reunir os profissionais do sistema cooperativo de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul que estão desenvolvendo projetos na aplicabilidade da tecnologia genética. “Esse encontro é importante para que os pioneiros possam transmitir informações aos que estão chegando sobre limitações para que tenham maior acerto nas ações, já que um projeto desta natureza demanda de uma logística grande”. 

Barbiero salientou, ainda, que essa solução é a primeira biotecnologia que traz tantos resultados aos rebanhos. “Importante termos noção do que significa genômica aplicada e fazer o melhor uso dela. Trata-se de uma tecnologia extremamente moderna e de certa forma delicada. Entendemos que já temos resultados e o progresso genético nas devidas características estão sendo importantes. Nesse período dos primeiros projetos temos resultados de filhas e netas, o que nos dá segurança para desenvolver ainda mais”.

 Outro aspecto reforçado pelo palestrante esteve relacionado ao maior objetivo do evento que é transferir informações aos departamentos técnicos sobre a aplicabilidade da genômica para que leve ao campo. “Ainda necessitamos de muita informação para que o criador compreenda essa tecnologia que é de certa forma complexa e queremos traduzir de forma afinada aos departamentos técnicos para que chegue com agilidade ao campo. Nosso objetivo é demonstrar aos criadores que precisamos produzir com maior eficiência e mais qualidade”.

A Copérdia é filiada à Aurora Alimentos e trabalha no processo de produção de leite com seus cooperados desde 1982. De lá para cá, a cooperativa teve alguns programas de melhoramento genético, porém, as primeiras experiências com poucos resultados. O gerente de fomento de leite Fávio Durante conta que em 2012, através da DNA (TAG na época), o geneticista da empresa trouxe uma proposta a respeito da tecnologia genômica para implementar um processo de melhoramento genético aos produtores associados à cooperativa. “Houve um pouco de resistência porque a iniciativa era pouco conhecida, mas logo entendemos que seria a tecnologia do futuro para o melhoramento do rebanho leiteiro. A Copérdia foi a primeira cooperativa que acreditou no projeto e, a partir disso, desenvolvemos um programa de melhoramento genético do rebanho”.

 Dessa forma, foram avaliados visualmente mais de 1.000 animais de produtores da cooperativa e, através disso, foi desenvolvido o modelo animal Copérdia, ou seja, a vaca que se esperava para o futuro. “Identificamos touros que poderiam fazer esse melhoramento genético, desenvolvemos nosso primeiro catálogo de touros, importamos o material e começamos a trabalhar com os produtores. A partir disso, começamos um intenso treinamento para a equipe técnica e os cooperados para compreenderem e participarem junto com a cooperativa desse processo que nos traria ganhos importantes no futuro”, explica Durante.

Depois, o projeto foi aderido pela Aurora Alimentos que aprimorou e disponibilizou às cooperativas filiadas. “Surgiram muitas novidades e hoje, na minha visão, é o melhor projeto de melhoramento genético do rebanho leiteiro do Brasil, tanto pelo profissionalismo, quanto pela tecnologia. Acredito que hoje estamos em um patamar superior em termos de melhoramento genético no rebanho leiteiro dos produtores da Aurora e cooperativas filiadas”, realça o gerente de fomento de leite da Copérdia.

O assessor de lácteos da Aurora, Selvino Giesel, apresentou a experiência da cooperativa com o Modelo Genético Aurora (MGA). O programa teve início em julho de 2014 com a formação de um Conselho Gestor, constituído por técnicos de todas as cooperativas filiadas, parceria com Sebrae e empresas do ramo de genética e laboratório. “Enviamos o material coletado dos animais para os EUA, onde foi analisado e lido. Depois, essas informações foram decodificadas e passadas para uma base nacional visando servir de ferramenta na criação do MGA. Com isso, é possível levar aos produtores a orientação para a aquisição de material genético que efetivamente irá corrigir os defeitos e deficiências encontradas neste trabalho”.

Genômica

Genômica é coletar um material de um indivíduo (pelo, sangue ou célula), encaminhar para o laboratório e entender todo o seu DNA, ou seja, o que o animal tem de bom ou de ruim, em termos de doenças, volume de sólidos, volume de leite, entre outros. Em todos os quesitos é possível identificar os pontos positivos e negativos e, através desses dados, trabalhar com as correções devidas utilizando os reprodutores que corrijam essas deficiências que o rebanho apresenta. 

Fonte: Assessoria

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Governo federal reforça compromisso na busca de mais investimentos para a Embrapa

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados.

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Com foco na revolução para o futuro do agro brasileiro, na quinta-feira (25), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou seus 51 anos de criação. Na ocasião, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçaram o compromisso em trazer mais investimentos para alavancar o crescimento da empresa.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, pontuou que há 14 anos um presidente da República não ia à empresa. “A Embrapa é a empresa de maior respeitabilidade do Brasil e cabe a nós, do governo, dar a ela o tamanho que ela merece”, ponderou o presidente Lula. “Não é bondade do governo federal. É o reconhecimento da importância da Embrapa no desenvolvimento agrícola do nosso país. Cada dinheiro investido na Embrapa, retornam milhões de reais para o Brasil”, completou.

Fotos: Divulgação/Mapa

O ministro Fávaro ressaltou o importante papel da Embrapa no avanço da vocação brasileira para a produção de alimentos. Desde a criação da empresa, o Brasil passou de importador para um dos principais exportadores do mundo. “Sob a gestão do presidente Lula, saímos da 13ª, somos a 9ª e vamos, rapidamente, ser a 8ª economia do mundo, descobrimos há 50 anos a nossa verdadeira vocação, que é produzir alimentos de qualidade”, destacou o ministro.

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados. “Fortalecer e trazer a empresa de volta ao PAC, buscar com que a Embrapa se prepare para os próximos 50 anos é um legado que o presidente Lula está deixando a partir de agora”, completou Fávaro. Para isso, o presidente convocou, durante a cerimônia, os ministros Fávaro e Paulo Texeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) para uma reunião com foco nas demandas da Embrapa para os próximos 50 anos.

A presidente Silvia Massruhá destacou o impacto do trabalho realizado pela Embrapa. “Derrotar a fome, garantir a segurança alimentar no nosso país e no mundo, o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade para todos os cidadãos, a promoção da melhoria do bem-estar e de qualidade de vida, o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento dos efeitos da mudança do clima, a redução das desigualdades no campo, fazendo com que o conhecimento e a inovação tecnológica produzidos alcancem o pequeno, o médio, o grande produtor rural, dos menos até os mais tecnificados. É para isso que a Embrapa trabalha”.

Terceirização

Ao enfatizar que o reconhecido trabalho de pesquisa e desenvolvimento realizado pela Embrapa é feito, sobretudo, por pessoas, Fávaro lembrou as palavras da presidente ao destacar que a ciência não é feita apenas com investimentos. “Por isso, deixamos aqui a garantia de que não haverá a terceirização da carreira de auxiliar de pesquisa”, disse o ministro em atenção a um dos pleitos dos servidores da Embrapa. A empresa conta com 7,7 mil trabalhadores atuando em 43 unidades em todo o país.

Acordos de cooperação

Durante o evento, foram celebrados dois acordos de cooperação técnica de abrangência internacional com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e a Corporação Financeira Internacional (IFC) – que juntos formam o Grupo Banco Mundial (GBM) – foi firmado o Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos para um setor agroalimentar mais verde, resiliente e inclusivo, apoiado em modelos de empreendedorismo rural e intercâmbio científico para países em desenvolvimento com duração de cinco anos.

Já a cooperação técnica com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) tem como objetivo o Desenvolvimento colaborativo da agricultura de precisão e digital para o fortalecimento dos ecossistemas de inovação e a sustentabilidade do agro brasileiro. A proposta é aumentar a transparência, confiabilidade e eficiência do processo produtivo brasileiro com referência na expertise japonesa no domínio de ferramentas da Tecnologia da Informação e Comunicação.

Ao todo, foram sete acordos estratégicos celebrados durante o evento, incluindo parcerias com os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de envolveram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Em 26 de abril de 1973 foi empossada a primeira diretoria da Embrapa no Ministério da Agricultura. A celebração dos 51 anos da empresa ocorre de 25 a 27 de abril na sua sede, em Brasília (DF).

A cerimônia desta quinta-feira também contou com a presença da primeira-dama Janja, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência República, Marcio Macêdo.

Fonte: Assessoria Mapa
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PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

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Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

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Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
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