Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Debate promovido pela Facta avalia ações preventivas à Influenza aviária

A preocupação por parte do setor avícola é grande devido aos casos na América do Sul, na Colômbia, Equador, Peru, Chile, Venezuela, Bolívia, Argentina e Uruguai.

Publicado em

em

Foto: Reprodução/Facta

A Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia Avícolas (Facta) promoveu, na quarta-feira (15), uma live para debater o atual status da Influenza aviária na América do Sul. O encontro foi coordenado pelo diretor-presidente da Facta, Ariel Mendes e contou com a participação da diretora técnica da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) Sula Alves, da coordenadora técnica da ABPA, Tabatha Lacerda e do general technical manager Latin America da Aviagen, Mario Sergio Assayag Junior.

Diretor-presidente da Facta, Ariel Mendes: “É preciso melhorarmos a nossa estrutura e a nossa vigilância ativa” – Foto: Divulgação/Facta

Mendes destacou que o setor está preparado para evitar que o vírus da Influenza aviária entre no Brasil.  “Existe um trabalho de muitos anos. Avançamos nessa área e a preocupação está grande por conta dos casos na América do Sul, na Colômbia, Equador, Peru, Chile, Venezuela, Bolívia, Argentina e Uruguai. O objetivo de nossa live foi discutir como está a preparação e o que temos que fazer para evitar a entrada deste vírus, que é de grande circulação, devido às aves migratórias. É preciso melhorarmos a nossa estrutura e a nossa vigilância ativa. A própria Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) reconhece que ninguém está livre. O ponto é diagnosticar rapidamente”, ressaltou.

Assayag Junior relatou que a Influenza aviária sempre foi um risco associado à produção avícola global, gerando incerteza quanto ao comportamento dos clientes e países importadores quando ocorrem casos no país exportador. “Nos últimos anos, a grande maioria dos países tem se tornado mais consciente quanto ao baixo risco associado aos casos de Influenza em aves silvestres e de ‘fundo de quintal’, com um menor impacto no comércio global. Essa percepção de menor risco é ainda mais associada aos casos de Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (IABP) em aves silvestres”, frisou.

De acordo com ele, o risco de atendimento aos mercados no caso de um surto em um país em região distante de áreas produtoras também deverá seguir se consolidando para que seja aceito o conceito de regionalização, zoneamento e, principalmente, compartimentalização. “Isso permite a exportação a partir de áreas livres da doença, mesmo com casos em região geográfica distante da zona de produção”, disse, acrescentando: “As empresas devem seguir reavaliando os seus programas de biossegurança, trabalhando de forma incansável, treinando e auditando constantemente os processos para minimizar o risco sanitário”.

A coordenadora técnica da ABPA, Tabatha Lacerda, enfatizou as ações do setor privado, como o levantamento das notificações dos países, o levantamento dos valores para emergência em fundos estaduais, cotação de logística de kits de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), treinamentos, comunicação e revisão de manuais de biosseguridade. “Para proteger as unidades produtivas, recomendamos que as visitas em granjas e empresas avícolas sejam restritas ao máximo. O mais importante é que todas as determinações internacionais que nos são exigidas nós já fazemos. O Brasil está muito adiantado em relação às medidas preventivas”, afirmou.

A diretora técnica da ABPA, Sula Alves, afirmou que este é um momento muito crítico e a avicultura brasileira precisa mostrar como sua vigilância é bem feita.  “Este é um trabalho de todos nós para buscar a proteção do setor”, destacou.

Ela apontou que já há mudanças no cenário de exportação em caso de confirmação de casos de Influenza aviária. “Poucos países produtores estão livres do vírus, porém, a notificação pode gerar restrições comerciais, mas temos observado uma mudança na restrição. Há uma ampliação para o sistema comercial que divide o país por zona, região, ou compartimento livre, o que alivia muito as questões de acesso aos mercados. Estamos trabalhando muito fortemente neste sentido. Lembrando que no início pode haver uma suspensão de mercado até esclarecer a origem da carne”, salientou.

O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo, Odemilson Donizete Mossero, pontuou que a entidade também está em alerta. “É grande a preocupação. Os médicos veterinários estão participando de eventos e treinamentos para se inteirarem. O objetivo é contribuir para a prevenção e cuidado. A saúde animal é uma preocupação de todos. Prevenção em primeiro lugar”, reforçou.

Fonte: Assessoria Facta

Notícias

Brasil e Japão assinam memorando de cooperação para recuperação de áreas degradadas

O acordo foi assinado, nesta sexta-feira (03), pelo ministro Carlos Fávaro e pela Agência de Cooperação Internacional Japonesa. Iniciativa visa o financiamento do programa brasileiro de recuperação de pastagens.

Publicado em

em

Fotos: Ricardo Stuckert/PR

Nesta sexta-feira (03), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, no Palácio do Planalto, em Brasília. Durante a visita, foram assinados atos bilaterais, entre eles, o memorando de cooperação com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) para a recuperação de áreas degradadas.

O memorando foi firmado pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá; e o presidente da JICA, Akihiko Tanaka.

O presidente Lula destacou o potencial da parceria entre os dois países. “Aos empresários japoneses que querem fazer investimentos no Brasil, somos um país que oferece todas as possibilidades na construção entre empresários brasileiros e empresários japoneses”, enfatizou. “Já tivemos, com o Japão, um fluxo comercial de quase 18 bilhões de dólares. Agora é de cerca de 11 bilhões de dólares. Ainda é pouco pelo peso que tem a economia japonesa e a brasileira. Por isso a importância da assinatura destes atos de hoje”, completou o presidente.

O Japão será o primeiro país a contribuir com o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), um dos principais projetos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A pretensão do programa é a recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis, em dez anos. Com isso, pode-se praticamente dobrar a área de produção de alimentos no Brasil, sem desmatamento e evitando, assim, a expansão sobre áreas de vegetação nativa.

O ministro Fávaro pontuou a importância da iniciativa. “Será um trabalho conjunto com foco na sustentabilidade. Vamos ampliar a produção de alimentos sem avanços no desmatamento sobre as áreas já preservadas. É pegar áreas degradas e transformar em áreas produtivas”, explicou., acrescentando: “Ao assinarem esse protocolo, tenho a certeza de que eles vão continuar investindo na nossa agropecuária”.

A visita do primeiro-ministro japonês teve o objetivo de aumentar os investimentos do Japão no Brasil e estimular a cooperação em tecnologias verdes. “Eu visitei o Brasil com uma missão econômica, com mais de 150 pessoas que representam as empresas japonesas e os órgãos do governo japonês. Foram assinados cerca de 40 memorando de cooperação nos setores públicos e privados. Esses memorandos se tornarão um dispositivo de estímulo para elevar as relações econômicas bilaterais para o próximo nível”, revelou Fumio Kishida.

Próximos passos 
A cooperação com a JICA seguirá em duas linhas: Cooperação Financeira, que será um financiamento destinado a produtores agrícolas que realizarão a conversão de pastagens degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis; e Cooperação Técnica, que definirá as regiões e propriedades que serão alvo das ações para o desenvolvimento do programa, pesquisa, desenvolvimento e inovação, análise das pastagens degradadas, fatores de risco para a degradação, tecnologias que possam contribuir para o trabalho, dentre outros.

Os montantes a serem aportados serão definidos pela JICA com taxas de juros fixadas entre 1,7 e 2,4% em Iene japonês, com prazo para pagamento entre 15 e 40 anos, e carência entre cinco e 10 anos.

Ainda no mês de maio, o vice-presidente e diretores da JICA visitarão o Brasil para reuniões com Mapa, BNDES e Banco do Brasil para discussão da modelagem financeira e início do relatório, que deve ter anúncio oficial durante a cúpula do G20, em novembro.

Parceria
O Japão é um dos principais parceiros do Brasil na Ásia. Desde 2014, os dois países mantêm Parceria Estratégica e Global, marcada pelos tradicionais vínculos humanos, pelo interesse em aprofundar a cooperação em Ciência, Tecnologia & Inovação, pela importância dos fluxos bilaterais de comércio e investimentos e pela ativa cooperação em temas internacionais.

No âmbito econômico-comercial, observa-se elevada complementaridade e acentuado intercâmbio. O Japão, quarta maior economia do mundo, é um dos maiores investidores no Brasil, com US$ 28,5 bilhões em estoque. Os investimentos japoneses são diversificados e incluem setores como o automotivo, de materiais elétricos e siderurgia.

Mercado do agro
O Japão ficou em quarto lugar, em 2023, entre os principais destino das exportações brasileira do agronegócio. No total, foram exportados US$ 4,136 bilhões. Os principais produtos são: cereais, farinhas e preparações (US$ 1,47 bilhões); carnes (US$ 1,11 bilhões); e complexo soja (US$ 574,2 milhões).

Fonte: Assessora Mapa
Continue Lendo

Notícias

Missão europeia vem conhecer vigilância contra influenza aviária no RS

A comitiva analisou a capacidade de enfrentamento em caso de ocorrência da doença na avicultura gaúcha, verificou documentos de controle de granjas comerciais em Lajeado, em diálogo com seus responsáveis técnicos. 

Publicado em

em

Foto e texto: Assessoria

Uma comitiva da União Europeia está no Brasil desde 20 de abril, para avaliar as atividades de vigilância e monitoramento do país com relação à influenza aviária de alta patogenicidade, a H5N1. Na terça-feira (30/4), os técnicos estrangeiros estiveram no Rio Grande do Sul, após passarem por São Paulo e Santa Catarina.

A missão europeia avaliou as ações de prevenção e vigilância para a gripe aviária executadas pelo Serviço Veterinário Oficial – compreendendo o trabalho do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Também analisou a capacidade de enfrentamento em caso de ocorrência da doença na avicultura gaúcha, verificou documentos de controle de granjas comerciais em Lajeado, em diálogo com seus responsáveis técnicos.

Servidores do Ministério e da Secretaria apresentaram as atividades desempenhadas na prevenção, vigilância e preparação para o enfrentamento de um eventual ingresso de gripe aviária em granjas avícolas gaúchas, destacando o trabalho coordenado entre os dois órgãos oficiais e a cadeia produtiva. Os visitantes estrangeiros também conheceram a ferramenta de geoanálise desenvolvida na Plataforma de Defesa Sanitária Animal (PDSA-RS) para gestão de focos em emergências sanitárias, validado durante o controle de foco de influenza aviária no Rio Grande do Sul em fevereiro deste ano.

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Notícias

Sindirações anuncia dois novos associados

Bauminas Agro e CEIMIC ampliam o quadro de associados do Sindirações, reforçando a representativa dentro do segmento de alimentação animal nas áreas de análises de controle de qualidade e desempenho da produtividade

Publicado em

em

Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações - Foto e texto: Assessoria

O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações  anuncia a chegada das empresas Bauminas Agro e CEIMIC SGB ao quadro de associados da entidade. As recém-associadas possuem como diferencial a qualidade na entrega de produtos diferenciados e com ampla aplicação no mercado,

Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, “a constante movimentação do quadro de associados com a chegada de novas empresas com diferentes escopos de atuação reforça cada vez mais o posicionamento da entidade junto às principais demandas do setor”, comenta.

A Bauminas Agro possui um amplo portfólio de produtos para nutrição vegetal e animal, além de compostos químicos para o setor industrial. Em sua unidade fabril, localizada em Minas Gerais, a empresa produz micronutrientes em larga escala à base de zinco & manganês, oferecendo especificações exclusivas para o agronegócio. Além disso, cada produto possui formulações desenvolvidas para o tipo de aplicação, o que garante o alto desempenho e mais produtividade. A responsabilidade de cada processo é dirigida a uma equipe técnica altamente capacitada para auxiliar na recomendação do produto ideal para atender a necessidade de cada cliente.

Para Juliana Pereira, gerente comercial da Bauminas Agro, a associação ao Sindirações é um passo importante para o fortalecimento da empresa. “A Bauminas tem aumentado sua participação no mercado de Nutrição Animal ano a ano, graças ao seu padrão de qualidade de produção e o alto nível tecnológico de controle de nossos processos. Associar-nos ao Sindirações é mais um passo em rumo ao desenvolvimento, pois queremos crescer sempre em linha com o que há de melhor no mercado e com as mais conceituadas instituições que possam nos auxiliar nesse processo”, destacou.

A SGB, adquirida recentemente pelo Grupo CEIMIC, e hoje CEIMIC SGB, atua no mercado há 30 anos com prestação de serviços em pesquisa e desenvolvimento de métodos analíticos, estudos para registro de produtos e análises de controle de qualidade para produtos fármacos, veterinários e nutrição animal, utilizando a mais alta tecnologia, tendo como diferencial a inovação, corpo técnico e a habilidade em assessorar os clientes diante aos seus desafios analíticos.

Para Gezimar Souza, que atua como Bussines Development Manager, e Gianfranco Brendolan, Gerente de P&D da CEIMEC SGB, a associação ao Sindirações se deve ao fato de que a missão, visão e valores estão alinhados aos da empresa. “O Sindirações é notadamente um dos mais importantes stakeholders do mercado de alimentação animal, sempre atuando e lutando pelas melhores práticas de gestão no setor. A CEIMIC SGB vem trazer ao grupo uma relevante contribuição para a produção segura de alimentos para animais, oferecendo serviços de última geração, com os equipamentos mais modernos do mercado para estudos, pesquisas e desenvolvimentos em análises químicas”, comentaram os executivos.

Fonte: Assessoria
Continue Lendo
IMEVE BOVINOS EXCLUSIVO

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.