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Comitê de Sustentabilidade e Bioeconomia da ABAG debate desdobramentos da COP26 para construção de uma agenda agroambiental

Grupo trouxe sua avaliação sobre o evento global, ressaltando a participação dos entes privados, da sociedade civil e do governo brasileiro.

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O Comitê de Sustentabilidade e Bioeconomia da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) tem trabalhado ativamente para a construção de uma agenda que reúna o agronegócio e o meio ambiente, de forma a realmente tornar real o potencial brasileiro na área agroambiental.

Durante a última reunião do Comitê em 2021, Marcello Brito, presidente do Conselho Diretor da ABAG, comentou sobre o comprometimento dos entes privados, da sociedade civil organizada e do governo brasileiro no que tange à redução das mudanças climáticas na COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021). “O setor privado foi em peso ao evento para agir, pois as questões do clima não andam bem. Vimos a união das empresas com a sociedade civil. No caso do Brasil, sua postura foi surpreendente”.

Contudo, o país tem ainda um processo longo para restabelecer sua integridade, na avaliação de Brito, pois os números brasileiros sobre o desmatamento ilegal continuam a subir e são divulgados com atraso, gerando um problema de confiança também. “A transparência só poderá ser atingida quando os critérios de integridade e confiabilidade forem preenchidos”, pontuou.

De acordo com Brito, o ano de 2022 será crucial para o Brasil em relação à pavimentação de seu futuro dos pontos de vista econômico, de relações internacionais e do meio ambiente. “No agro, nós temos uma única certeza: o preço das commodities sobe e cai. No momento em que ocorrem esses eventos cíclicos, o perfil da atuação mundial muda. Hoje, os países estão comprando a qualquer preço, de qualquer local, mas quando essa situação se inverter, quando as nações precisarem vender seus produtos, serão necessárias a integridade, confiabilidade e transparência. Caso contrário, não é possível acessar os mercados centrais”.

Por fim, Brito avaliou que, no próximo ano, o Brasil precisa trabalhar o critério G (Governança), da sigla ESG. “Esse é o nosso maior problema. É importante saber qual o modelo de governança que o país irá adotar para realmente se tornar líder global em muitas áreas e explorar todos seus potenciais competitivos. A largada foi dada neste ano, em Glasgow”.

Na sequência, Laura Lamonica, coordenadora de Relações Institucionais da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, avaliou que a participação dos diferentes setores da sociedade foi marcante na COP26, o que incluiu a maior presença de coletivos pelo clima, de entidades, de povos indígenas, de quilombolas, e da juventude, além dos CEOs de empresas e tomadores de decisão.

A seu ver, essa participação é decisiva para a maior qualificação dos debates. “São os diferentes setores da sociedade que estão criando um espaço para o diálogo, para a convergência de ideias, para a conversão de consensos, levando essas propostas para os tomadores de decisão contribuírem, influenciarem e fazer pressão no ente público”.

Outro ponto fundamental é que as implementações das soluções são em âmbito local, mesmo que as negociações ocorram em âmbito global. “Esses atores e coletivos têm o papel de fazer essa ligação para a real implementação das iniciativas”, disse Laura, que acrescentou ainda que essas vozes precisam ser ouvidas, participando das decisões em nível global, uma vez que os impactos das mudanças climáticas são diferentes para cada região e população. Como exemplo, ela citou as comunidades florestais, que são as que menos contribuem para o impacto do aquecimento global, mas são aquelas que mais sentem seus efeitos.

Logo após, Eduardo Bastos, líder do Comitê de Sustentabilidade e Bioeconomia da ABAG, trouxe sua visão da participação do setor privado na COP26. Para ele, essa área já abraçou as metas do Acordo de Paris. “Acompanho essa conferência há algum tempo e nunca vi tantos CEOS reunidos nesse debate”, lembrou. Atualmente, mais de 4000 companhias assumiram compromissos para neutralizar suas emissões de carbono. “Se somarmos empresas e governos saímos de menos de 20% do mundo para cerca de 30%. É positivo, porém só atingiremos as metas globais com uma quantidade expressivamente maior”, salientou.

Na análise de Bastos, o setor privado já entendeu a relevância de seu papel nessa discussão. “Os CEOs entenderam que não é uma questão regulatória, mas que existe um fator econômico, pois se a empresa não tiver uma agenda ESG ou trabalhar para mitigar suas emissões, não haverá financiamento”, destacou. Isso porque, durante o evento, mais de US$ 400 bilhões foram prometidos por governos para serem investidos em ações destinadas a alcançar o Acordo de Paris. E, o Brasil teria a chance de abocanhar cerca de 20% desse montante.

Sobre o mercado do carbono, Bastos enfatizou que a janela de oportunidade é agora, porque, após 2030, esse setor será algo comum devido aos esforços de os países e das empresas em reduzir a pegada de carbono até essa data. “Temos 10 anos para aproveitar esse negócio. Depois desse ano, vamos agregar outras ideias em outros segmentos, mas o futuro está nos serviços ambientais e ecossistêmicos. E, o Brasil tem muitos potenciais, como a água e a biodiversidade”.

Fonte: ABAG

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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CBNA – Cong. Tec.

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