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Com Chicago e dólar subindo, preços do milho estiveram firmes em setembro

Mercado brasileiro de milho teve mais uma semana de preços firmes e fechou setembro com valorização predominante entre as principais regiões de comercialização

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Arquivo/OP Rural

O mercado brasileiro de milho teve mais uma semana de preços firmes e fechou setembro com valorização predominante entre as principais regiões de comercialização. A oferta limitada, restrita, garantiu suporte para as cotações. O dólar elevado e a Bolsa de Chicago atingindo para o milho os valores mais elevados em quase sete meses foram fatores de alta para o cereal no Brasil.

Ao longo do mês, houve momentos de queda nas cotações do milho. A oferta melhorou, refletindo enfim a entrada maior do milho safrinha na comercialização, e os preços caíram em parte do mês. Porém, depois a oferta novamente encurtou, com o dólar dando suporte aos preços nos portos e com a Bolsa de Chicago fortalecendo mais ainda o sentimento positivo para o milho.

Com o dólar avançando e com a Bolsa de Chicago tendo subidas, os preços no Brasil ganharam força primeiramente nos portos, com vistas às exportações. Com a exportação disputando o milho com o consumo doméstico, e com a oferta bem dosada pelos vendedores, pouco a pouco os preços do milho foram avançando.

Na Bolsa de Chicago, o milho subiu bastante ao longo da semana e de setembro. Destaque para a divulgação do relatório de estoques trimestrais na posição 01 de setembro, divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicou um volume abaixo do esperado pelo mercado.

Em setembro, na Bolsa de Chicago, a posição dezembro subiu 8,75%. No terceiro trimestre, a alta acumulada é de 11,96%.

Os estoques trimestrais de milho dos Estados Unidos, na posição 1o de  setembro de 2020, totalizaram 1,995 bilhão de bushels, conforme o USDA. O volume estocado é 10% menor frente a igual período de 2019, que indicava estoques de 2,220 bilhões de bushels. O volume indicado pelo Departamento ficou abaixo do esperado pelo mercado, de 2,243 bilhões de bushels.

Do total, 750,8 milhões de bushels estão armazenados com os produtores, com recuo de 8% frente aos 814,1 milhões de bushels indicados em igual período de 2019. Os estoques fora das fazendas somam 1,244 bilhão de bushels, com queda de 12% frente aos 1,406 bilhão de bushels indicados em 01 de setembro de 2019. O volume ficou menor também ante os 5,019 bilhões de bushels indicados na posição 1o de junho.

O dólar em elevação voltou a ser aspecto de sustentação. O comercial em setembro acumulou alta de 2,55%, passando de R$ 5,478 para R$ 5,618.

No balanço de setembro, o preço do milho na base de compra no Porto de Santos subiu de R$ 61,00 para R$ 65,00 a saca, alta de 6,6%.

Já no mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Campinas/CIF subiu na base de venda no mês de setembro no comparativo com o final de agosto de R$ 65,00 para R$ 66,00 a saca de 60 quilos, alta de 1,5%. Na região Mogiana paulista, o cereal passou de R$ 63,00 para R$ 64,00 a saca no comparativo, elevação de 1,6%.

Em Cascavel, no Paraná, no comparativo mensal, o preço subiu de R$ 57,00 para R$ 60,50 a saca, aumento de 6,1%. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação avançou de R$ 52,00 a saca para R$ 57,00, aumento de 9,6%. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, houve avanço de R$ 62,00 para R$ 69,00, alta de 11,3%.

Em Uberlândia, Minas Gerais, as cotações do milho avançaram no mês de R$ 58,00 para R$ 60,00 a saca, subida de 3,4%. Em Rio Verde, Goiás, o mercado passou de R$ 55,00 para R$ 57,00 a saca, alta de 3,6%.

Fonte: Agência SAFRAS

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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