Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Com 12,9 milhões de toneladas em sete meses, Corredor de Exportação tem novo recorde

O volume acumulado em sete meses (12.975.534 toneladas de granéis vegetais) é o maior já registrado pelo complexo e constitui um novo registro histórico. A marca anterior era de 2020, quando 12.924.748 toneladas foram embarcadas no período..

Publicado em

em

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Os operadores do Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá (Corex) movimentaram 12.975.534 toneladas de granéis vegetais de janeiro a julho. O volume acumulado em sete meses é o maior já registrado pelo complexo e constitui um novo registro histórico. A marca anterior era de 2020, quando 12.924.748 toneladas foram embarcadas no período.

Até julho, os terminais que integram o Corex embarcaram 7.683.434 toneladas de soja em grão, 2.994.725 toneladas de farelo de soja, 2.266.736 toneladas de milho e 30.640 toneladas de trigo. Em 2022, no mesmo período, os embarques reuniram 6.576.387 toneladas de soja em grão, 2.900.373 toneladas de farelo, 1.859.824 toneladas de milho e 32.895 toneladas de trigo.

O diretor de operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira, destaca a movimentação nos sete primeiros meses deste ano. “As movimentações intensas de grãos neste ano levaram o Corredor de Exportação de Paranaguá a registrar o maior volume acumulado em sete meses da história”, ressalta.

Julho

Somente em julho deste ano foram movimentadas 1.875.128 toneladas. O milho foi destaque, com 352.297 toneladas. Ele voltou a ser embarcado pelo Corex depois de um intervalo de três meses. Na comparação ano a ano, a alta foi de 42,7% com o produto em relação às 246.747 toneladas de julho de 2022. No mesmo mês foram embarcadas 1.522.831 toneladas de soja em grão e farelo.

A média diária de embarque de grãos pelo complexo chegou a 62.504 toneladas em julho deste ano, enquanto no ano anterior foi de 59.058 toneladas/dia. O aumento foi ainda maior na balança dos dias produtivos na operação portuária. Quando chove as movimentações de granéis sólidos são paralisadas por falta de condições climáticas.

Em julho de 2022, foram 4,3 dias de chuva, enquanto no mesmo período deste ano foram 8,4 dias. Considerando somente os dias produtivos (21,6 dias), a média de produção dos berços chegou a 86.805 toneladas/dia em julho de 2023. “Isso é o que chamamos de produtividade líquida, ou seja, sem contar os dias de paralisação por chuva”, afirma Vieira.

Corredor

Os embarques do Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá são realizados por três berços: 212, 213 e 214. Foram 30 navios carregados em julho, contra 33 de julho de 2022. O berço que mais produziu no embarque foi o 213: 12 navios e 788.415 toneladas de carga.

No complexo, operam interligados por correias transportadoras os silos públicos (vertical e horizontais) operados pelos integrantes da Associação dos Operadores Portuários do Corredor de Exportação (AOCEP); AGTL; Cargill; Cimbessul; Centrosul; Coamo; Coamo II; Cotriguaçu; Interalli; Louis Dreyfus; e Rocha.

Fonte: Assessoria AEN

Notícias

Supremo vai julgar marco temporal em sessão presencial

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Publicado em

em

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir em sessão presencial do plenário a validade da decisão do ministro Gilmar Mendes que determinou a instauração de processo de conciliação e suspendeu as ações envolvendo o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Na última sexta-feira (03), os ministros iniciaram a votação no plenário virtual para decidir se a liminar do ministro será referendada. No entanto, a votação foi suspensa por um pedido de destaque do ministro presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, medida que leva o caso para julgamento presencial. A data da análise do caso ainda não foi definida.

Gilmar Mendes é relator das ações protocoladas pelo PL, o PP e o Republicanos para manter a validade do projeto de lei que reconheceu o marco e de processos nos quais entidades que representam os indígenas e partidos governistas contestam a constitucionalidade da tese.

No entendimento do ministro, questões de grande relevância devem ser debatidas antes da decisão final da Corte. “Qualquer resposta advinda dos métodos tradicionais não porá fim à disputa político-jurídica subjacente, merecendo outro enfoque: o da pacificação dos conflitos, na tentativa de superar as dificuldades de comunicação e entendimentos em prol da construção da solução por meio de um debate construído sob premissas colaborativas e propositivas voltadas a resolver os impasses institucionais e jurídicos advindos da Lei 14.701/2023”, justificou Gilmar Mendes.

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Em dezembro do ano passado, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco. Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial.

Na semana passada, indígenas que participaram do Acampamento Terra Livre (ATL) defenderam o julgamento presencial do caso.

Fonte: Agência Brasil
Continue Lendo

Notícias

Valorização do farelo de soja e clima adverso mantêm preços do grão em alta

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

Publicado em

em

Foto: Cláudio Neves

Os preços da soja seguem em alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem principalmente da valorização do farelo.

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

Em abril, os Indicadores Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá e Cepea/Esalq – Paraná atingiram as maiores médias do ano, em termos reais (calculado por meio do IGP-DI, de março/24), de R$ 129,79/sc e de R$ 122,66/sc de 60 kg, respectivas altas de 4% e de 4,6% frente às de março.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

Poder de compra dos avicultores cai no mês, mas avança em um ano

No comparativo com o mesmo período do ano passado se observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

Publicado em

em

Foto: Rodrigo Felix Leal

Levantamentos do Cepea mostram que as fortes quedas nos preços dos ovos comerciais em abril, devido à menor demanda, reduziram o poder de compra de avicultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja), em relação ao mês anterior.

No comparativo com o mesmo período do ano passado (abril de 2023), porém, observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

Quanto aos impactos das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, colaboradores consultados pelo Cepea informam que as negociações de ovos têm sido prejudicadas.

Com rodovias e pontes interditadas, o transporte do produto para atender à demanda em parte das regiões gaúchas e também de fora do estado vem sendo comprometido.

Além disso, produtores relatam dificuldade em adquirir insumos, como embalagens, caixas e rações.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.