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Colaboradores da sede da Trouw Nutrition, na Holanda, visitam sistemas de produção pecuária no Brasil

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 Com a proposta de intercâmbio de informações na área de ruminantes, entre os dias 22 e 30 de abril, três colaboradores que atuam na sede holandesa da Trouw Nutrition, em Boxmeer, estiveram no interior de São Paulo para visita exploratória a campos de pesquisas de universidades, institutos e fazendas de cria/recria/engorda, além de buscar novas parcerias e alinhar projetos que envolvem colaboradores dos dois países.
O grupo composto pelo espanhol Javier Tereso, manager do RRC (Ruminants Research Center), pelo neozelandês Tim Hickman, Application & Solution Specialist Ruminants do departamento Animal Nutrition Global Marketing e, a brasileira Isabela Carvalho, pesquisadora no RRC, foi recebido e acompanhado pelo gerente técnico em ruminantes da Trouw Nutrition Brasil, Marco Balsalobre e pela supervisora do departamento de pesquisa e desenvolvimento em ruminantes, Josiane Lage.

Na Fazenda Canchim, sede da Embrapa Pecuária Sudeste, os visitantes foram orientados pela pesquisadora Patrícia Menezes Santos, que atua na área de forragicultura, onde puderam conhecer sobre os trabalhos de pesquisas desenvolvidas em pastagens, pecuária de corte e leite. “Entender sobre o sistema de produção brasileiro na Embrapa é agregar conhecimento. Muito interessante ver o nível de investimento público, que tem sido muito elevado nos últimos anos. Foi uma excelente experiência para ver um contraste de sistemas de produção”, analisa o especialista no mercado de ruminantes, Tim Hickman.

O grupo também esteve no campus da UNESP em Jaboticabal e no Pólo Regional Alta Mogiana, em Colina, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), em fazendas de cria e recria/engorda, onde puderam ter uma pequena experiência dos muitos tipos de produção agrícola no Brasil, os desafios enfrentados, conhecer sobre vegetação e manejo da terra, genética animal e gestão de propriedade.

Um dos motivos da visita foi também para firmar parceria com a Universidade Federal de Viçosa. “Existem inúmeras oportunidades para uma colaboração estreita entre Trouw Nutrition e Universidade de Viçosa, incluindo intercâmbio de estudantes, parcerias de pesquisas e potencial para trabalhar ativamente com agricultores, com o novo conhecimento que podemos gerar juntos. Certamente nos próximos anos haverá um aumento na cooperação para melhorar a eficiência da produção de grãos no Brasil, e globalmente. Vamos continuar a construir as nossas relações e formalizar a nossa colaboração futura. É interessante trabalhar numa empresa global e perceber como a pesquisa feita na Trouw pode ser aplicada num contexto global.”, explica Hickman.

Bem diferente da produção pecuária holandesa, o Brasil possuiu uma grande variação nos sistemas de produção e utiliza grandes áreas, o que surpreendeu o neozelandês. “Houve uma grande progressão nos últimos dez anos para uma maior eficiência e, com isso, os ganhos adicionais nos próximos dez serão imensos nas fazendas bem gerenciadas.”, aposta.

Para supervisora do departamento de pesquisa e desenvolvimento em ruminantes,as trocas de experiências entre pesquisadores da Trouw Nutrition Holanda x Brasil é de grande importância para se discutir sobre o futuro das pesquisas e interesses em desenvolvimento de produtos. “Com a visita ao Brasil, os demais colaboradores da empresa podem entender melhor o nosso sistema de produção de gado de corte, e dessa forma, podemos trabalhar em conjunto na inovação de produtos que poderão contribuir com a pecuária de corte no nosso país, trazendo benefícios a nossa empresa”, salienta Josiane Lage.
 

Sobre a Trouw Nutrition

Uma das líderes globais em nutrição animal e rações para peixe. Suas avançadas soluções de produtos estão na origem da alimentação de milhões de consumidores do mundo inteiro. Qualidade, inovação e sustentabilidade são princípios norteadores, incorporados à cultura da companhia desde a pesquisa e aquisição de matérias-primas até produtos e serviços para produtores e criadores. A experiência de 100 anos confere uma rica herança de conhecimento e experiência na construção de seu futuro.

Com foco em ciência e tecnologia, a Trouw Nutrition possui 10 centros de pesquisa, localizados em países como Holanda, Noruega, Espanha, Canadá, China, entre outros. Presente em 30 países, com vendas em 80 países, a Nutreco emprega cerca de 10.000 pessoas. Está listada na Bolsa de Valores NYSE Euronext em Amsterdam e reportou uma receita anual de € 5.2 bilhões in 2013.

No Brasil, iniciou suas atividades ao adquirir duas empresas holandesas com operações no país: a Selko, em 2002 e a Sloten, em 2005. Em 2009, adquiriu 51% das ações da Fri-Ribe, uma das principais produtoras de ração completa do Brasil, criando uma joint venture. Após dois anos de forte desenvolvimento e cooperação, em março de 2012 assumiu o controle total da empresa. Em abril de 2012, consolidando sua posição de destaque no mercado brasileiro de nutrição animal, adquiriu a brasileira Bellman Nutrição Animal, especializada em suplementos minerais de alta tecnologia para ruminantes. Em dezembro de 2014, a Empresa adquiriu mais duas empresas no Brasil, em linha com sua estratégia de expandir seus negócios no país – a Fatec Indústria de Nutrição e Saúde Animal Ltda (produtora e fornecedora brasileira de premixes e produtos de saúde animal para aves de corte e postura, suínos e gado de leite) e a BRNova Sistemas Nutricionais S.A. (fornecedora brasileira de premixes e nutrição animal principalmente para aves e suínos).

A Trouw Nutrition Brasil produz alimentos para várias espécies de animais como camarões, peixes, bovinos de corte e de leite, equinos, aves, suínos, ovinos e cães, entre outros. Atualmente, a companhia conta com 10 fábricas estrategicamente localizadas em seis estados: São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Ceará e Piauí.

Fonte: Ass. Imprensa

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Notícias No Rio Grande do Sul

IPVDF substitui prova em diagnóstico de raiva para abolir uso de animais vivos

Testes verificaram que, além de proporcionar resultados mais rápidos, a técnica RT-PCR apresenta uma concordância de 99,4% com a prova biológica, sendo capaz de detectar variantes circulantes do vírus da raiva no estado gaúcho.

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Foto: Fernando Dias

O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) do Rio Grande do Sul deu um importante passo rumo à modernização e ética nos processos de diagnóstico. Relatório de validação, elaborado por seu Laboratório de Virologia, comunica a substituição da Prova de Inoculação Intracerebral em Camundongos Lactentes, pela Transcrição Reversa seguida da Reação em Cadeia da Polimerase (RT-PCR) para o diagnóstico de raiva. Com isso, o IPVDF não vai mais utilizar animais vivos para a prova biológica.

“Essa substituição representa um grande avanço no diagnóstico da raiva animal. Além de ser uma técnica mais eficiente, ela elimina completamente o uso de animais, atendendo aos princípios éticos e de bem-estar animal”, explica a pesquisadora Carla Rodenbusch.

Os testes verificaram que, além de proporcionar resultados mais rápidos, a técnica RT-PCR apresenta uma concordância de 99,4% com a prova biológica, sendo capaz de detectar variantes circulantes do vírus da raiva no Rio Grande do Sul. “Essa conquista não apenas moderniza o processo de diagnóstico da raiva animal, mas também reforça o compromisso do IPVDF com a redução do uso de animais em experimentação, em conformidade com os princípios éticos preconizados pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA)”, ressalta o chefe do centro de pesquisa, Vilar Gewehr.

Para o presidente do Comitê de Ética no Uso de Animais do IPVDF (Ceua-IPVDF), Guilherme Klafke, a substituição da prova biológica pelo método RT-PCR representa um significativo avanço ético, alinhado com os princípios dos 3Rs que orientam a experimentação animal: Redução, Refinamento e Substituição (Reduction, Refinement and Replacement, na sigla em inglês). “A completa eliminação do ensaio com camundongos em favor de um método que não requer o uso de animais é um bom exemplo dos princípios dos 3Rs. Esta abordagem não só promove uma prática científica mais compassiva, como também evidencia uma evolução na busca por técnicas mais éticas e precisas”, destaca o pesquisador.

Fonte: Assessoria Seapi
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Interdição de abatedouro na Zona Oeste do Rio de Janeiro reforça necessidade de educação sanitária da população

No local, mais de cinco toneladas de alimentos considerados impróprios para o consumo foram descartados.

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Fotos: Divulgação/CRMV-RJ

Um criadouro e abatedouro de porcos localizado no bairro de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi interditado neste mês por médicos-veterinários, auditores fiscais sanitários do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e Inspeção Agropecuária (Ivisa-Rio). No local, mais de cinco toneladas de alimentos considerados impróprios para o consumo foram descartados. O responsável pelo local foi preso em flagrante.

O caso reforça a necessidade do consumo de produtos de origem animal (POAs) que contenham o carimbo/selo de inspeção sanitária, que garantem que o alimento foi inspecionado por fiscais agropecuários. Essa identificação pode ter diferentes formatos e tamanhos, dependendo da esfera do Serviço de Inspeção, SIM (municipal), SIE (estadual) ou SIF (federal).

Os médicos-veterinários que atuam como fiscais agropecuários em Instituições Públicas de âmbito Federal, Estadual ou Municipal são responsáveis pela fiscalização e inspeção de Produtos de Origem Animal (POA) quanto ao cumprimento das normas sanitárias assim como pelo controle do trânsito dos animais e seus produtos. “Existem duas etapas essenciais no controle oficial de produtos de origem animal”, explica o médico-veterinário e conselheiro efetivo do CRMV-RJ, Carlos Alberto Magioli, que é auditor fiscal federal agropecuário aposentado.

“No processamento de abate dos animais destinados a produção de carnes para consumo humano através dos serviços de inspeção ligados ao Ministério ou as secretarias estaduais e municipais de agricultura, constituida pela inspeção ‘ante mortem’, na qual o médico-veterinário observa o animal antes do abate para garantir que não apresenta doenças que possam comprometer a saúde do consumidor final, sendo importante destacar que algumas doenças só podem ser detectadas no animal vivo, não apresentando alterações na carcaça após o abate; e pela inspeção ‘pós mortem’, realizada após o abate, envolve análises e exames minuciosos nas carcaças, órgãos e visceras para assegurar a qualidade do produto final destinado ao consumidor”, disse.

Ele ainda explicou que nas salas de matança, são estabelecidos pontos específicos chamados de linhas de inspeção, onde ocorrem os procedimentos de inspeção ‘pós mortem’ realizados por agentes de inspeção sanitária, sob a supervisão de fiscais agropecuários (veterinários). Estes profissionais são responsáveis por garantir que os produtos examinados recebam o destino adequado, seja para consumo humano ou descarte seguro. “A segunda (etapa) é no consumo, através dos serviços de vigilância sanitária ligados as secretarias de saúde dos estados e dos municípios  que avaliam a qualidade e as condições adequadas dos produtos nos estabelecimentos varejistas e atacadistas”, emendou.

Com essas duas etapas, a inspeção dos POAs garante que o consumidor terá em sua mesa produtos seguros para o consumo, sem risco de ocasionar enfermidades transmitidas por alimentos. Além disso, a inspeção e fiscalização dos produtos evita fraudes em alimentos e garante o cumprimento dos regulamentos técnicos de identidade e qualidade dos produtos elaborados pelas indústrias alimentícias, garantindo, assim, um produto de qualidade para a população.

Divisão dos serviços de inspeção

Os serviços de inspeção de POA no Brasil são de responsabilidade do Mapa e das Secretarias de Agricultura, sendo que esses serviços se dividem da seguinte forma:

1 – Serviço de Inspeção Municipal (SIM) – realizado pelas Secretarias Municipais de Agricultura.

2 – Serviço de Inspeção Estadual (SIE) – realizado pelas Secretarias Estaduais da Agricultura. Por exemplo, Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro (Seappa); Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Secretaria do Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Rio Grande do Sul (Seapa), entre outros.

3 – Serviço de Inspeção Federal (SIF) – realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O caso

No abatedouro clandestino localizado no bairro de Bangu, os agentes constataram condições insalubres durante todo o processo de criação, abate e conservação da carne suína. Os porcos eram criados expostos a esgoto a céu aberto, lixo e carcaças de outros animais mortos. Além disso, os animais eram alimentados exclusivamente com comida estragada, e muitos se mostravam enfraquecidos e doentes.

O ambiente onde os animais eram abatidos era desasseado, tomado por larvas de mosca. Não havia câmara frigorífica no local e a carne suína era estocada em um quarto úmido, sem refrigeração e exposta contaminação.

Por não possuir licença sanitária para funcionamento, o abatedouro foi interditado pela Vigilância Sanitária. Já o responsável pelo local foi conduzido à delegacia e autuado em flagrante pela prática de crime contra as relações de consumo. Mais de cinco toneladas de carne de porco e miúdos foram descartados.

Fonte: Assessoria CRMV-RJ
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Animais que participarão dos julgamentos da 89ª ExpoZebu passam por pesagem

Divididos por raça, mais de dois mil animais serão pesados. Os julgamentos da feira iniciam no domingo (28).

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Foto: Divulgação/ABCZ

Iniciou na quinta-feira (25) a pesagem dos animais que vão participar dos julgamentos da 89ª ExpoZebu. Divididos por raça, mais de dois mil animais serão pesados. O processo começa com as fêmeas, posteriormente, os machos, cumprindo a ordem de idade por categoria, conforme o regulamento.

Segundo o Superintendente Técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Antonio Josahkian, o peso é um indicador importante na avaliação dos jurados. “Existem pesos mínimos requeridos de acordo com o sexo e a idade do animal. E, para as raças Nelore, Nelore Pelagens e Nelore Mocho, existem restrições de peso máximo para cada sexo e categoria de idade”, expõe.

Os julgamentos da feira iniciam no domingo (28). A 89ª ExpoZebu – Genética além das fronteiras é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR Empreendimentos e Caixa, além de  ter apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e da Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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CBNA – Cong. Tec.

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