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Ceva lança Vectormune FP-MG, vacina inovadora contra Mycoplasma gallisepticum

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A Ceva Saúde Animal, líder mundial em vacinas vetorizadas para avicultura e segundo maior laboratório de vacinas aviárias no Brasil, lançou, no início de maio, a primeira vacina vetorizada para o controle do Mycoplasma gallisepticum (MG), a Vectormune FP-MG. O principal diferencial desta nova vacina é a ausência do MG vivo, o que torna o produto seguro por não se disseminar lateralmente e nem provocar reações pós-vacinal. Para apresentar o lançamento ao mercado, a Ceva promoveu eventos técnicos com produtores nas cidades de Campinas (SP), Recife (PE) e Bento Gonçalves (RS). Cerca de 250 profissionais da avicultura prestigiaram os eventos técnicos do lançamento.
Segundo o responsável pelos serviços técnicos internacionais da empresa, Luiz Sesti, o MG é um agente infeccioso que afeta principalmente o sistema respiratório, destruindo as células e cílios da traqueia ao se multiplicar e prejudicando a função no organismo da ave. “O MG provoca grandes perdas econômicas em frangos, galinhas e perus, e atualmente, no Brasil, é um agente de erradicação obrigatória em aves de reprodução (bisavós, avós, e matrizes leves e pesadas). No entanto, a enfermidade continua presente em plantéis de aves comerciais (poedeiras, frangos de corte e perus).  Atualmente, o controle é realizado por meio do uso de antimicrobianos específicos e de vacinas vivas e inativadas”, completou.
A nova vacina da Ceva tem como vetor, de parte do genoma do vírus do Mycoplasma galliseptuicum, a cepa vacinal do vírus da Bouba Aviária. A Vectormune FP-MG promove a proteção contra a doença de Micoplasma por meio de duas proteínas do MG inseridas no poxvirus, as quais induzem uma resposta imune na ave contra este agente e prevenindo a infecção via bloqueio da fusão do MG com as células do hospedeiro, reduzindo a infecção e garantindo a proteção.
“A vacina vetorizada é uma opção interessante, pois essa tecnologia viabiliza a otimização do manejo em grandes plantéis, principalmente em se tratando de uma vacina contra MG e devido a fácil aplicação. Acredito que a tendência agora são as vacinas vetorizadas, e a redução do uso de antibióticos”, apontou o produtor Hideki Ito, da Granja Sumaré.
Para o veterinário Mario Nihei, a vinda dessa vacina para o Brasil é bastante positiva, pois é mais uma ferramenta que vem somar no combate ao Micoplasma, uma doença antiga, mas que ainda causa grandes prejuízos econômicos. “Com certeza os produtores vão ter mais uma opção para o controle dessa doença. A ideia de todo o produtor é aumentar a produtividade e ter mais lucro e essa vacina vem para ajudar nesse objetivo”, completou.
A nova vacina Vectormune FP MG apresenta uma série de vantagens e benefícios, como:
1. Ausência do MG vivo: com isso, não existe nenhuma circulação do agente vivo vacinal dentro da granja;
2. Ausência total de reação pós-vacinal: além de não provocar reações respiratórias pós-vacinais, ainda possibilita a utilização concomitante com outras vacinas respiratórias;
3. Possibilidade de fácil monitoria: devido à ausência de soroconversão, a presença de infecção de campo pode ser detectada facilmente pelos métodos sorológicos tradicionais;
4. Conveniência: a vacina é vetorizada pelo vírus da Bouba Aviária. A vacinação contra a bouba já é realizada na rotina das granjas, portanto, não existe nenhum manejo adicional;
5. Segurança: não existe possibilidade de reversão de patogenicidade, nem de lesão causada pela vacina;
6. Flexibilidade: a vacina pode ser realizada a partir da quarta semana de vida, sem a necessidade de retirada de antibióticos ou cloro.
Segundo o Gerente de Marketing de Avicultura, Alberto Inoue, a Ceva dispõe agora de duas boas opções para um programa vacinal efetivo contra o MG: a Cevac MGF, indicada para situações de alto desafio com substituição do micoplasma de campo por um organismo vivo mais atenuado, e a Vectormune FP MG que é um produto extremamente seguro por não possuir organismo vivo e permitir o monitoramento  e possível erradicação de qualquer micoplasma vivo na granja. A substituição de programas com uso de vacinas convencionais por vacinas vetorizadas é um posicionamento estudado pela Ceva, devido também a busca do bem estar das aves. Atualmente, as aves recebem inúmeras vacinas com agentes vivos e o uso de vacinas vetorizadas, como a Vectormune FP MG, contribui para redução da agressão das vias respiratórias, acrescenta Inoue.
“Estamos com uma ótima expectativa para a Vectormune FP MG, pois os relatos de colegas de outros países são bastante positivos quanto à segurança e eficácia. Queremos consolidar o posicionamento mundial da Ceva como líderes em vacinas vetorizadas e inovação para avicultura”, conclui Inoue.

Fonte: Ass. Imprensa da Ceva

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Governo federal reforça compromisso na busca de mais investimentos para a Embrapa

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados.

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Com foco na revolução para o futuro do agro brasileiro, na quinta-feira (25), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou seus 51 anos de criação. Na ocasião, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçaram o compromisso em trazer mais investimentos para alavancar o crescimento da empresa.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, pontuou que há 14 anos um presidente da República não ia à empresa. “A Embrapa é a empresa de maior respeitabilidade do Brasil e cabe a nós, do governo, dar a ela o tamanho que ela merece”, ponderou o presidente Lula. “Não é bondade do governo federal. É o reconhecimento da importância da Embrapa no desenvolvimento agrícola do nosso país. Cada dinheiro investido na Embrapa, retornam milhões de reais para o Brasil”, completou.

Fotos: Divulgação/Mapa

O ministro Fávaro ressaltou o importante papel da Embrapa no avanço da vocação brasileira para a produção de alimentos. Desde a criação da empresa, o Brasil passou de importador para um dos principais exportadores do mundo. “Sob a gestão do presidente Lula, saímos da 13ª, somos a 9ª e vamos, rapidamente, ser a 8ª economia do mundo, descobrimos há 50 anos a nossa verdadeira vocação, que é produzir alimentos de qualidade”, destacou o ministro.

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados. “Fortalecer e trazer a empresa de volta ao PAC, buscar com que a Embrapa se prepare para os próximos 50 anos é um legado que o presidente Lula está deixando a partir de agora”, completou Fávaro. Para isso, o presidente convocou, durante a cerimônia, os ministros Fávaro e Paulo Texeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) para uma reunião com foco nas demandas da Embrapa para os próximos 50 anos.

A presidente Silvia Massruhá destacou o impacto do trabalho realizado pela Embrapa. “Derrotar a fome, garantir a segurança alimentar no nosso país e no mundo, o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade para todos os cidadãos, a promoção da melhoria do bem-estar e de qualidade de vida, o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento dos efeitos da mudança do clima, a redução das desigualdades no campo, fazendo com que o conhecimento e a inovação tecnológica produzidos alcancem o pequeno, o médio, o grande produtor rural, dos menos até os mais tecnificados. É para isso que a Embrapa trabalha”.

Terceirização

Ao enfatizar que o reconhecido trabalho de pesquisa e desenvolvimento realizado pela Embrapa é feito, sobretudo, por pessoas, Fávaro lembrou as palavras da presidente ao destacar que a ciência não é feita apenas com investimentos. “Por isso, deixamos aqui a garantia de que não haverá a terceirização da carreira de auxiliar de pesquisa”, disse o ministro em atenção a um dos pleitos dos servidores da Embrapa. A empresa conta com 7,7 mil trabalhadores atuando em 43 unidades em todo o país.

Acordos de cooperação

Durante o evento, foram celebrados dois acordos de cooperação técnica de abrangência internacional com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e a Corporação Financeira Internacional (IFC) – que juntos formam o Grupo Banco Mundial (GBM) – foi firmado o Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos para um setor agroalimentar mais verde, resiliente e inclusivo, apoiado em modelos de empreendedorismo rural e intercâmbio científico para países em desenvolvimento com duração de cinco anos.

Já a cooperação técnica com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) tem como objetivo o Desenvolvimento colaborativo da agricultura de precisão e digital para o fortalecimento dos ecossistemas de inovação e a sustentabilidade do agro brasileiro. A proposta é aumentar a transparência, confiabilidade e eficiência do processo produtivo brasileiro com referência na expertise japonesa no domínio de ferramentas da Tecnologia da Informação e Comunicação.

Ao todo, foram sete acordos estratégicos celebrados durante o evento, incluindo parcerias com os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de envolveram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Em 26 de abril de 1973 foi empossada a primeira diretoria da Embrapa no Ministério da Agricultura. A celebração dos 51 anos da empresa ocorre de 25 a 27 de abril na sua sede, em Brasília (DF).

A cerimônia desta quinta-feira também contou com a presença da primeira-dama Janja, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência República, Marcio Macêdo.

Fonte: Assessoria Mapa
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PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

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Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

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Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
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CBNA – Cong. Tec.

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