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Câmara dos Deputados instala CPI das invasões de terras

Com Zucco na presidência e Salles na relatoria, CPI tem apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária e da Comissão de Agricultura da Casa.

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Foto: Divulgação/FPA

A Câmara dos Deputados instalou na quarta-feira (17) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar a origem do financiamento e apurar os envolvidos nas invasões de propriedades privadas em todo Brasil. A CPI terá como presidente o deputado Ten. Coronel Zucco (Republicanos-RS), responsável pelo requerimento de criação do colegiado. Já na relatoria está o deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente.

A composição da CPI ainda conta o deputado Kim Kataguiri (União-SP) na primeira vice-presidência, o deputado delegado Fábio Costa (PP-AL) na segunda vice-presidência e o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) na terceira vice-presidência. Todos os deputados que compõem a mesa diretora da CPI são membros da Frente Parlamentar da Agropecuária. Já compõem a Comissão, 23 deputados titulares e outros 19 suplentes, ainda faltam ser indicados quatro parlamentares para as vagas de titular e oito para a suplência.

O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), diz que o objetivo é evidenciar os sérios danos que o desrespeito às leis acarreta na vida cotidiana da população. “Desejamos ressaltar os graves danos que a violação das leis causa em nosso dia a dia. Isso se reflete tanto no aumento dos preços dos produtos nos supermercados quanto no encarecimento dos alimentos”, ressalta.

Por sua vez, o presidente da CPI, deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), destaca que a CPI nasce com o objetivo de restaurar a paz no campo, baseada em uma premissa fundamental: o cumprimento da lei e a manutenção da ordem. E  o relator da CPI, deputado Ricardo Salles (PL-SP), enfatiza que vão buscar um ambiente de máxima transparência, análise e questões objetivas. “Espero que a CPI atenda às expectativas de todos na apuração das informações”, anseia.

O 1º vice-presidente da CPI, deputado Kim Kataguri (União-SP), frisa que tem como compromisso contribuir com esta Comissão. “Toda invasão é necessariamente clandestina ou violenta e não confere posse; o crime não pode gerar”, pontua. “Desejo que efetivamente chegue à verdade dos fatos e esclareça tudo o que envolve esse movimento e as invasões”, acrescenta o 2º vice-presidente da CPI, deputado Delegado Fábio Costa (PP-AL). “Nossa responsabilidade é garantir segurança para o campo brasileiro, de modo que o setor agropecuário continue confiantemente para a economia nacional”, complementa o 3º vice-presidente da CPI, deputado Evair de Melo (PP-ES).

Já o vice-presidente da FPA na Câmara, deputado Arnaldo Jardim (CD-SP) , ressalta que o intuito e defendemos a Reforma Agrária, mas afirma que é veementemente contra invasões de terras. “Devemos aceitar a propriedade rural e urbana”, pondera.

O presidente da CAPADR, deputado Tião Medeiros (PP-PR), afirma: “Somos fortemente apoiados à Reforma Agrária, porém, de forma alguma apoiamos a invasão de propriedades privadas”, expõe. “A instalação da CPI das invasões de terra é importante para o Brasil como um todo, para a estabilidade, a democracia e, especialmente, para o setor agropecuário, que desempenha um papel fundamental no país”, reforça o deputado Éder Mauro (PL-PA). “Investigaremos quem financia, quem são os autores e a ligação do atual governo com esse movimento de terror no campo”, afirma a deputada Caroline De Toni (PL-SC).

E  o deputado Domingos Sávio (PL-MG) pontua que é extremamente preocupante para o Brasil chegar a um ponto em que seja necessário criar uma comissão de inquérito para abordar algo tão evidente. “O direito à propriedade é uma cláusula fundamental de nossa Constituição”, diz, enfático. “Precisamos trazer para a CPI a discussão sobre a criminalização dessa conduta e enquadrar esse crime como terrorismo, garantindo que os produtores tenham o direito de produzir em paz, com tranquilidade e proteção de sua propriedade privada”, salienta o deputado Capitão Alden (PL-BA).

Fonte: Assessoria FPA

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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

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Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

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Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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Preços do milho seguem em alta no Brasil

Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

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Foto: Gilson Abreu

Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.

Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.

Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.

Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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