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Aveia é alternativa para alimentação das vacas durante o inverno

Aveia apresenta algumas vantagens sobre outras culturas por desenvolver-se em baixas temperaturas e tolerar geadas

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Divulgação/Copagril

O inverno é uma fase crítica para a pecuária leiteira, em virtude da considerável redução na produtividade das pastagens, e consequente redução da produção de leite. Uma das alternativas para amenizar esse problema refere-se ao aumento da disponibilidade de alimentos através da utilização de conservação de forragens como feno e silagem, ou ainda, de pastagens alternativas como a aveia forrageira.

A aveia apresenta algumas vantagens sobre outras culturas por desenvolver-se em baixas temperaturas e tolerar geadas. Pode ser incluída na dieta dos animais por corte verde no cocho, grãos, pastejo, feno ou silagem. Ela ainda proporciona cobertura do solo, evitando erosão e infestação de plantas invasoras. Além disso, ela promove melhoria dos atributos químicos e físicos do solo e influencia o rendimento de culturas subsequentes.

A zootecnista do Fomento Leite Copagril, Monique Bayer, explica que a utilização da aveia normalmente gera resposta na produção do leite quando há alguma deficiência na dieta. “Isso ocorre porque as folhas da aveia apresentam alta concentração de proteínas e alta digestibilidade da fibra. Essas características nutricionais da aveia é que garantem a melhora na produção leiteira”, destaca.

Uma vez que, as folhas da aveia são de fácil digestibilidade, é importante que o produtor inicie o pastejo por apenas uma a duas horas durante o dia para adaptar a flora ruminal ao novo ingrediente da dieta. Após a adaptação ruminal, com cerca de duas a três semanas, o pastejo pode estender-se por um período mais longo do dia, reforça a profissional da área de assistência técnica da Copagril.

O pastejo é a forma mais prática, econômica e usual de utilização da aveia na produção animal. Ele deve ser iniciado quando as plantas atingirem aproximadamente 30 cm de altura, o que normalmente ocorre, entre 45 e 60 dias após a semeadura.

Este pastejo pode ser contínuo ou rotacionado. “O pastejo rotacionado permite a recuperação mais conveniente da aveia após breves períodos de permanência dos animais em cada piquete. O intervalo entre pastejos vai depender das condições do clima e qualidade do pasto, variando entre 20 e 35 dias. Os animais devem pastejar até uma altura de 7 a 10 cm do solo, para permitir um rebrote melhor e mais rápido”, avalia Monique.

Cultivar

Em relação à escolha da cultivar, é comum o uso das aveias pretas, embora algumas aveias brancas também venham demonstrando bom comportamento forrageiro. É preciso lembrar que a produção da aveia vai depender da umidade do solo, ou seja, quando a precipitação pluvial no inverno é baixa, é necessário o uso de irrigação.

A aveia branca distingue-se da preta por apresentar colmos mais grossos e folhas mais largas. Os grãos da aveia branca são em geral maiores e de coloração branca ou amarelada, enquanto os da segunda, além de serem menores, apresentam cores que variam do branco ao preto.

A aveia branca, em comparação com a preta, é mais exigente em fertilidade do solo e, com relação às ferrugens, a aveia preta é mais suscetível à ferrugem do colmo, enquanto a branca é mais suscetível à ferrugem da folha. Entretanto, o grau de resistência a estas doenças é variável entre cultivares.

Monique lembra que a Copagril comercializa a aveia preta Embrapa 139 que apresenta recomendação de 180 kg/alqueire para pastoreio, podendo ser realizado até três pastejos, dependendo das condições climáticas. Também foi comercializada neste ano, a aveia branca Taura, a qual é mais recomendada para silagem pré-secado e grãos.

A utilização de aveia na dieta do rebanho é uma estratégia barata e promissora para a propriedade leiteira. Vale ressaltar que a aveia deve ser utilizada como opção de alimento suplementar para o rebanho de gado leiteiro durante o inverno ou no decorrer do ano após passar por algum método de conservação, como silagem ou feno. Contudo, o produtor não deve abrir mão de utilizar os demais ingredientes, como suplementos minerais, aditivos e ração.

Fonte: Assessoria

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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CBNA – Cong. Tec.

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