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Associação emite Nota de Pesar pelo falecimento de Almor Paulo Antoniolli

Profundo conhecedor e entusiasta da raça Devon, Antoniolli foi fundamental na ampliação de fronteiras e abertura de novos mercados.

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Foto: Eduardo Rocha

A Associação Brasileira de Criadores de Devon e Bravon lamenta profundamente o falecimento de Almor Paulo Antoniolli, nesta quarta-feira, 20 de setembro, em Nova Prata (RS), aos 79 anos. Um grande nome da pecuária gaúcha e brasileira, que aos 40 anos, fez história ao desbravar o Cerrado brasileiro, tornando a Fazenda Nova Prata, em Correntina (BA), referência em agricultura e pecuária.

Profundo conhecedor e entusiasta da raça Devon, Antoniolli foi fundamental na ampliação de fronteiras e abertura de novos mercados. Visionário e determinado, também foi um dos pioneiros na produção de Bravon no país. Reconhecido como um homem à frente do seu tempo, se dedicou intensamente a tudo o que se propôs e foi exemplo de liderança.

Almor Paulo Antoniolli deixa um legado imensurável e inúmeros amigos que fez ao longo da vida. Ficam também as boas lembranças, como as duas vezes em que foi jurado da raça Devon na Expointer, em 1999 e 2015. Nossas homenagens e os mais profundos agradecimentos, todos os criadores se solidarizam junto à família por essa dolorosa perda.

Desejamos que a esposa Ana Gilda, as filhas Paula e Claudia, os genros Felipe e André e os netos Luísa, Miguel, Ana Clara e Beatriz encontrem conforto no enorme legado por ele deixado, de tantas realizações, sempre com dedicação e amor.

Fonte: Assessoria Associação Brasileira de Criadores de Devon e Bravon

Empresas Especialistas em nutrição

Granja Irmãos Auer: Uma trajetória de sucesso na produção de leite e sólidas parcerias

Fundada há 80 anos, a Granja Irmãos Auer se destaca pela excelência na produção leiteira, impulsionada por parcerias de sucesso e inovações nutricionais

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Granja Irmãos Auer / Roto: Arquivo pessoal reprodução internet

Marcelo Torretta, Diretor Comercial Multiespécies da Polinutri.

A Granja Irmãos Auer, com 80 anos de história, começou suas atividades comercializando manteiga, requeijão e outros derivados do leite. Passada de geração em geração, a propriedade é agora administrada por três irmãos e se tornou referência pela qualidade na produção de leite. Fato que “Há 13 anos, a granja firmou uma parceria com a Distribuidora Ouro Verde e a Polinutri, adotando os minerais fornecidos pela empresa. Desde então, essa colaboração trouxe avanços significativos, com a granja participando de diversos torneios e recebendo vários prêmios ao utilizar a nutrição fornecida pela Polinutri”, recorda Marcelo Torretta, Diretor Comercial Multiespécies da Polinutri.

“A Polinutri tem sido um parceiro essencial desde o início, priorizando as necessidades dos produtores e contribuindo para o nosso crescimento. Mesmo em momentos de dificuldade, quando ainda éramos pequenos, a empresa sempre ofereceu suporte e atendimento de qualidade”, destaca João, um dos proprietários.

A relação com a agropecuária Ouro Verde, distribuidora da Polinutri na região de Treze Tílias (SC), já dura mais de 35 anos, demonstrando a confiança no trabalho desenvolvido. “Recebemos visitas frequentes para avaliar a produção e a reprodução dos animais, o que garante que tudo funcione de maneira eficiente, incluindo o ganho de peso dos animais. Esse suporte contínuo é fundamental para mantermos tudo em ordem”, acrescenta João.

Equipe Granja Irmãos Auer

Hoje, a Granja Irmãos Auer conta com um plantel de quase 900 cabeças, incluindo vacas em ordenha e terneiras, e uma produção diária de quase 12 mil litros de leite. A propriedade emprega 15 colaboradores, entre familiares e terceiros. Com planos de expansão, a meta é aumentar para 400 vacas em ordenha e estabilizar a produção, além de investir na venda de genética como uma forma de gerar uma ‘renda extra’ para a empresa.

“Precisamos ser cada vez mais eficientes na produção de leite para alcançar nossos objetivos. Para isso, contamos com o suporte dos especialistas em nutrição, garantindo que estamos no caminho certo e oferecendo a melhor nutrição possível para nossos animais”, finaliza João.

Fonte: Assessoria
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Notícias

Faesc e Polícia Militar discutem estratégias para ampliar a segurança no campo

Externaram preocupação com a escalada de ocorrências contra o patrimônio no campo (furtos e roubos).

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Foto: Divulgação/Faesc

A segurança no meio rural foi pauta de reunião entre a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e a Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, na última segunda-feira (07), em Florianópolis. O encontro reforçou a parceria estratégica já existente por meio do Programa Rede Rural de Segurança, visando ampliar sua atuação no estado e garantir mais tranquilidade aos produtores rurais.

Durante o encontro, realizado na sede do Comando Geral da Polícia Militar, o presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, e o vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson Argenton Pedrozo, foram recebidos pelo comandante geral da PMSC, Aurélio José Pelozato, e pelo Coronel da PM chefe da Agência Central de Inteligência, José Ivan Schelavin. A pauta contemplou discussão sobre o efetivo militar que hoje está disponível para atender o meio rural, formas de ampliar a Rede Rural de Segurança e as novas tecnologias que oferecem alternativas de ampliar o monitoramento da Polícia Militar no campo.

De acordo com o presidente Pedrozo, o encontro com o alto comando da PMSC foi resultado do apelo dos dirigentes de Sindicatos Rurais filiados à Faesc que nos encontros regionais externaram preocupação com a escalada de ocorrências contra o patrimônio no campo (furtos e roubos). “Nosso objetivo é contribuir com a PMSC no sentido de consolidar a parceria que já temos com o trabalho da Patrulha Rural, realizado por meio do Programa Rede Rural de Segurança, bem como avançarmos para outras formas de atuação, sempre no intuito de trazermos tranquilidade no campo para que as famílias rurais possam viver e trabalhar em paz e com segurança”.

O Comandante Pelozato explicou que a abordagem adotada em Santa Catarina segue o modelo de interagência, ou seja, a Polícia Militar trabalha em colaboração com entidades da sociedade civil (associações, federações, fundações, cooperativas, entre outras). “Nesse caso específico, avançamos com o Programa Rede Rural, visando criar um ambiente seguro para o campo”.

Outra estratégia apresentada pela Polícia Militar para aprimorar a segurança rural esteve relacionada ao uso de tecnologias, como por exemplo, o aplicativo Labirinto – uma ferramenta simples que está em operação no norte do estado e que deverá ser expandido para todo o interior catarinense. A ferramenta possibilita o cadastro de máquinas e equipamentos agrícolas, facilitando a verificação da sua procedência durante as rondas policiais. Com isso, as guarnições da Polícia Militar podem agir de maneira ágil na prevenção e combate a furtos.

Também foi abordada a prevenção de casos de abigeato (furto de gado), um crime frequente nas áreas rurais. O uso de tecnologias inovadoras, aliado à ampliação do modelo de patrulhamento rural, foi um aspecto discutido para aumentar a capacidade de agir de forma preventiva e atender rapidamente às ocorrências no campo.

Rede rural de segurança

O Programa Rede Rural de Segurança da Polícia Militar é um dos serviços de prevenção do portfólio institucional da Polícia Militar e tem por objeto desenvolver ações efetivas para as diversas regiões rurais do Estado com trabalho cooperativo entre Polícia Militar e comunidade rural atuando na prevenção dos problemas de ordem pública.

Fonte: Assessoria Faesc
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Notícias No Paraná

Congresso Mundial de Biogás será realizado simultaneamente à agenda do G20 em Foz do Iguaçu

Com evento internacional, a Associação Mundial do Biogás destaca o Brasil como protagonista na transição energética e no desenvolvimento da bioeconomia.

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Foto: Kiko Sierich

Foz do Iguaçu, cidade paranaense e um dos principais destinos turísticos do Brasil, foi escolhida para sediar, nesta terça-feira (1º), o Congresso Mundial de Biogás. Organizado pela Associação Mundial do Biogás, o evento coincide estrategicamente com as reuniões de energia do G20, programadas para ocorrer até sexta-feira (04) no Oeste do Paraná. Com foco no desenvolvimento do biogás e da bioeconomia no Brasil, o Congresso reunirá autoridades governamentais, líderes empresariais e especialistas globais para discutir o papel do biogás na transição energética do país.

O evento conta com a parceria de entidades brasileiras como a Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), o Centro Internacional de Energias Renováveis e Biogás (CIBiogás) e tem a Itaipu Binacional como patrocinadora do encontro. Está confirmada a presença de Enio Verri, diretor-geral da Itaipu Binacional, e Charlotte Morton OBE, diretora executiva da Associação Mundial do Biogás. A programação contempla painéis sobre a descarbonização da indústria alimentícia, gestão de resíduos e financiamento do setor de biometano.

O Congresso também abordará temas como os compromissos do Brasil com o Global Methane Pledge, cujo objetivo é reduzir as emissões globais de metano em pelo menos 30% até 2030 em relação aos níveis de 2020; e o papel do país na Aliança Global de Biocombustíveis – aliança lançada durante a Cúpula do G20 de 2023, que contou com a participação de países, incluindo o Brasil e a Índia, em colaboração com outras nações e organizações internacionais.

Além das discussões estratégicas, os participantes terão a oportunidade de visitar a Unidade de Biometano Itaipu e a Unidade de Produção de Hidrocarbonetos Renováveis, nas dependências da Itaipu Binacional, no dia 30 de setembro, seguido por uma recepção de boas-vindas no mesmo dia.

Com a missão de contribuir com os debates, a Associação Mundial do Biogás criou, por meio do G20 Policy Hub (T20), dois documentos de posição sobre a gestão de resíduos sólidos. Lançados no começo de setembro, antes das reuniões do G20 no Brasil, os documentos destacam a importância crescente da tecnologia de biogás na transição para uma economia de baixo carbono. Eles abordam a redução do desperdício de alimentos e a ampliação da mitigação de metano, com foco em influenciar políticas globais e promover práticas sustentáveis de gestão de resíduos.

Tais documentos podem ser baixados gratuitamente, clicando aqui .

Terra das Cataratas e do biogás

Parque Nacional do Iguaçu – Foto: Nilmar Fernando

Foz do Iguaçu, e a Região do Oeste paranaense, têm íntima ligação com o desenvolvimento do biogás e do biometano no Brasil há quase duas décadas. Resultado de investimentos e esforços em P&D, feitos historicamente pela Itaipu Binacional, Itaipu Paquetec e pelo CIBiogás. Com um investimento de 1,8 milhão de euros do governo alemão, o marco mais recente foi a inauguração da Unidade de Produção de Hidrocarbonetos Renováveis, primeira planta-piloto do Brasil para a produção de petróleo sintético a partir de biogás e hidrogênio, focada na produção de combustível sustentável para aviação (SAF).

O Paraná ocupa a 4ª posição entre os estados brasileiros na produção de biogás, com 742 mil metros cúbicos diários e um total de 198 plantas, sendo 136 delas provenientes do setor agropecuário. Além disso, é o segundo estado com o maior número de plantas instaladas. O estado tem um potencial estimado para gerar mais de 2 milhões de metros cúbicos diários de biometano.

Energia que vem do resíduo 

O biogás é o gás produzido a partir da decomposição de materiais orgânicos como resíduos sólidos urbanos, alimentares, agrícolas, industriais, efluentes de pecuária e esgoto, em ambiente sem oxigênio (anaeróbio). Composto majoritariamente por metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2), o biogás é altamente calorífico. A partir dele é possível gerar energia elétrica, térmica e veicular, sendo considerado uma energia limpa e renovável.

Ao submeter o biogás a um processo de purificação (retirada de CO2 e outros elementos), é possível obter o biometano. A concentração de metano é similar à do gás natural, o que o torna adequado para injeção na rede de distribuição de gás e também como biocombustível. Ele é considerado um energético renovável e amplamente desejado pelo mercado pelo potencial de descarbonização, especialmente no setor de transportes.

Segundo o Panorama de Biometano 2023, publicação realizada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e CIBiogás, a produção de biogás no Brasil cresceu cerca de 87% nos últimos 10 anos. Com novas plantas entrando em operação, espera-se um aumento de 574 milhões Nm³/ano na produção, o que representa um crescimento de 20% no volume nacional.

O Panorama aponta que o Brasil possui 1.365 plantas de biogás, com a maior parte delas (80%) no setor agropecuário, mas a maior produção vem do setor de saneamento (63%), especialmente dos aterros sanitários. A ABiogás estima que o país tem potencial para chegar em 2030 produzindo cerca de 30 milhões de metros cúbicos de biometano por dia. Volume que poderia atender parte da demanda brasileira por diesel, em torno de 150 milhões de metros cúbicos por dia.

Colaboração Global

À medida que o Brasil sedia a Cúpula do G20 deste ano e a COP 30 no ano que vem em Belém do Pará, o país desempenha um papel fundamental no combate às mudanças climáticas globais. O Brasil e a Índia têm colaborado para o avanço do cenário das energias renováveis, estreitando suas relações no âmbito da presidência do G20 e da Aliança Global de Biocombustíveis.

Após a realização do Congresso no Brasil e na Índia, em Nova Delhi, nos dias 23 e 24 de outubro, ambos os países reforçam seus compromissos com o desenvolvimento do biogás e tecnologias de digestão anaeróbica. A Associação Mundial do Biogás reconhece a liderança dessas nações na busca por uma transição energética justa, com amplo potencial para tornar o biogás uma solução indispensável para atingir as metas de Net Zero e segurança energética.

Sobre a Associação Mundial do Biogás

Lançada na COP 22 em Marrakesh, em 2016, a Associação Mundial do Biogás é a associação comercial global para os setores de biogás, gás de aterro e digestão anaeróbica. A Associação Mundial do Biogás se dedica a facilitar a reciclagem de todos os resíduos orgânicos, resíduos de colheitas e culturas de cobertura por meio de tecnologias de biogás, como a digestão anaeróbica.

A adoção global dessas tecnologias oferece uma oportunidade multifacetada para produzir energia limpa e renovável, bioCO2 e fertilizantes naturais, ao mesmo tempo em que resolve questões globais de desenvolvimento, saúde pública e crescimento econômico.

Fonte: Assessoria
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