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Aquishow Brasil movimenta economia de Rio Preto

Evento pretende gerar cerca de R$ 150 milhões em negócios, além de aquecer o setor de serviços.

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Foto: Prefeitura de São José do Rio Preto

A 12ª Aquishow Brasil, a ser realizada entre terça (23) a quinta-feira (25), em São José do Rio Preto (SP), promete movimentar a economia da cidade e gerar, aproximadamente, R$ 150 milhões em negócios fechados e orçamentos para os expositores.

Além das vendas dos estandes, propriamente ditas, o melhor encontro de conhecimentos e negócios da Aquicultura brasileira tem gerado mais de 350 empregos temporários para montagem e manutenção do pavilhão “Marcelo Berriel” e promete aquecer diversos setores, como os de hospedagem, transporte e alimentação.

A expectativa dos organizadores é atrair 8 mil visitantes, vindos do Brasil e do exterior. Já confirmaram presença comitivas do Amazonas, de Minas Gerais, de Mato Grosso, do Paraná, da Bahia, da Espanha, do Chile, de Moçambique, de Gana, do Equador, do México e da Colômbia. “Trabalhei muito tempo no Brasil e conheço a Aquishow, sei da sua importância para a Aquicultura. Então, quero que os empresários e gestores das empresas associadas também possam conhecer todas as novidades da feira e adquirir novas tecnologias”, expõe o diretor executivo da Federação Colombiana de Aquicultores, Cesar Pinzón.

Serviços parceiros

Na área hoteleira, 12 hotéis firmaram parceria com o evento e oferecem condições especiais para os visitantes de outras localidades. A lista completa e os descontos de cada empresa podem ser conferidos pelo site oficial da Aquishow 2023.

A comissão organizadora também fez parceria com cerca de 50 táxis locais, a fim de garantir a locomoção dos participantes com conforto e segurança. Todos os táxis que fazem a rota do Centro Avançado de Pesquisa e Desenvolvimento do Pescado Continental, do Instituto de Pesca, serão identificados com adesivos personalizados. Para facilitar ainda mais o transporte, também será montada uma tenda no local, que servirá de ponto de táxi.

No quesito alimentação, esta edição contará com mais variedade de produtos, por meio de uma praça de alimentação com diversos food trucks. Entre as marcas presentes estão Chico Barrigudo (comida brasileira), Estação Vila Dionísio (salgados e porções), Tilim e Silvana (peixes), La Creperie de Lu (crepes doces e salgados) e Pasticceria Borelli (gelatos). “A cada ano, tentamos nos superar e oferecer melhores condições aos nossos visitantes. E a escolha de Rio Preto pelo segundo ano consecutivo nos ajuda muito, pois é uma cidade localizada em uma região geográfica estratégica, com boa infraestrutura para receber grandes eventos e um comércio forte”, enaltece Marilsa Fernandes, uma das organizadoras da Aquishow Brasil.

Inspiração para novos negócios

Como se não bastasse o potencial turístico, a Aquishow Brasil também fomenta a produção de organismos aquáticos em propriedades rurais rio-pretenses – algo ainda pouco explorado.

Segundo o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Pedro Pezzuto, desde o ano passado alguns produtores rurais têm despertado o interesse pela produção de tilápias em tanques suspensos e escavados, como segunda atividade. “Temos realizado visitas técnicas e estamos atuando ao lado de cooperativas para ajudar com questões técnicas obrigatórias de formalização. Queremos fomentar o pequeno produtor de forma sustentável”, explica ele.

Para fortalecer ainda mais o evento, que inspira esses novos negócios, o poder público municipal investe em sua infraestrutura, por meio de terraplanagem e adequação da área onde é montado o pavilhão; instalação de pisos, banheiros e painéis de led; disponibilização de estrutura elétrica, climatização e acesso à internet; além de serviços de limpeza e segurança.

Pesquisa econômico-financeira

Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Negócios de Turismo, Jorge Luís de Souza, eventos como a Aquishow 2023 são fundamentais para o desenvolvimento local e regional. “Há impacto direto nas áreas de serviços, entretenimento e varejo em geral. Neste ano, queremos não só medir os reflexos financeiros na economia da cidade, como também colher informações sobre a percepção dos visitantes a respeito dos serviços oferecidos e da infraestrutura do município”, explica o gestor da pasta.

A pesquisa sobre a movimentação econômico-financeira a que Souza se refere será realizada pela Prefeitura de Rio Preto, que é correalizadora do evento, em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto (Acirp), que é uma das apoiadoras institucionais da Aquishow Brasil.

Kelvin Kaiser, presidente da Acirp, conta que se trata de uma pesquisa probabilística, com margem de erro de 5% e nível de confiança de 95%. A ideia é saber quanto o evento movimenta a economia, além dos negócios fechados dentro da feira. Também será possível identificar o perfil dos visitantes, as cidades de origem, os meios de hospedagem e locomoção utilizados, o ticket médio de consumo durante o período da feira, entre outros aspectos. “A Aquishow tem muita relevância para Rio Preto. Primeiro pelo porte do evento em seu segmento, já que é considerado um dos maiores do Brasil e da América Latina. Sua grandiosidade é corroborada pelo fato de reunir pessoas do Brasil inteiro e de fora do País. Outro ponto que devemos considerar é sua realização anual. O evento já está cravado no calendário da cidade, no mês de maio, e vai galgando relevância cada vez maior”, opina Kaiser.

Realização

A 12ª Aquishow Brasil é realizada de 23 a 26 de maio, pela Associação de Piscicultores em Águas Paulistas e da União (PeixeSP), em parceria com a Prefeitura de São José do Rio Preto, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento; e o Governo de São Paulo, por meio do Instituto de Pesca, vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Neste ano, o evento conta com o patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o apoio da Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp); do Sindicato Rural de São José do Rio Preto; da Mar & Rio Pescados; da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Faesp – Senar/SP); do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV/SP); do Instituto de Inovação Israelense (INNA), e do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).

Fonte: Assessoria Aquishow Brasil

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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