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A importância do primeiro ciclo de vacinação e vermifugação dos bezerros de corte

O nascimento dos bezerros e os primeiros dias de sua vida são momentos desafiadores e de grande importância na produção animal

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Foto: Assessoria - Foto por leonidassantana em freepik

O protocolo sanitário da fazenda deve incluir a primovacinação de acordo com os desafios sanitários de cada propriedade e o controle efetivo das principais verminoses, sendo essencial para que a atividade seja mais lucrativa e sustentável ao produtor

O nascimento dos bezerros e os primeiros dias de sua vida são momentos desafiadores e de grande importância na produção animal.  Os manejos apropriados de nutrição e sanidade realizados durante a gestação da vaca são essenciais para que o bezerro nasça saudável. Da mesma forma, os cuidados necessários entre o nascimento e a desmama são de grande importância e contribuem para maior sustentabilidade ao negócio de cria do gado de corte.

Do nascimento até o final da fase de recria, a profilaxia contra parasitos e doenças infecto contagiosas tem um papel primordial para o seu desenvolvimento saudável, visando chegar à fase adulta capazes de expressar todo o seu potencial para a produção. Encerrada a fase de recria, os cuidados sanitários deverão continuar na fase adulta a fim de permitir produtividade e sustentabilidade.

 

 Controle dos principais parasitas

“Entre o terceiro e o quinto mês de vida do animal é importante que ações básicas, como a vermifugação e a vacinação contra as principais doenças que acometem o gado, sejam realizadas. A vermifugação é feita com o objetivo de eliminar cargas dos principais vermes gastrointestinais que o animal possa ter adquirido nos primeiros meses de vida e que comprometem seu pleno desenvolvimento. Já o protocolo que envolve as primeiras vacinações deve ser implementado, uma vez que a proteção colostral contra importantes doenças que podem acometer os animais começa a cair, aumentando os riscos de mortalidades das crias”, explica Marcos Malacco, médico-veterinário gerente de serviços veterinários para bovinos da Ceva Saúde Animal.

O controle adequado das principais verminoses na cria possibilita melhor desempenho no ganho de peso, como foi demonstrado em trabalhos realizados pela Embrapa/CNPGC. Animais tratados com produto a base de Ivermectina concentrada, por volta dos 4 meses de idade, foram desmamados com cerca de 7 Kg a mais quando comparados a animais que não receberam o tratamento (Catto & Bianchin, 2004).

O médico-veterinário explica que as verminoses são doenças silenciosas, por isso o produtor precisa agir mesmo quando não existem sinais claros ou clínicos de que o bezerro está parasitado. “Os principais vermes que parasitam os bovinos em nosso meio são os vermes redondos, responsáveis por promover lesões inflamatórias nos intestinos e no estômago (abomaso) dos animais que interferem na digestão e absorção dos nutrientes. Além disso, os parasitos adultos podem competir por alimentos, também causam lesões na parede interna desses órgãos, que têm que ser reparadas, havendo perda de nutrientes para isso. O maior problema é que a grande maioria dos casos de verminose nos bovinos é de manifestação subclínica, o que quer dizer que não é claramente demonstrado. Tudo isso afeta o desempenho e causa prejuízos que podem ser mitigados com um bom programa de controle, elaborado com a participação de um médico veterinário”.

Passada a fase de cria, um programa estratégico e efetivo para o controle das principais verminoses dos bovinos na fase de recria irá contribuir para melhor desempenho, precocidade e início da vida reprodutiva das fêmeas, e contribuindo para menor idade dos animais destinados ao abate, favorecendo o fluxo de caixa e antecipação do capital investido.

Os endectocidas a base de ivermectina atuam contra as principais verminoses em todas as fases da produção e atuam no controle de infestações por importantes parasitas externos, como bernes e carrapatos. Estes parasitos externos promovem prejuízos devido a irritação dos animais, comprometendo o bem-estar e o consumo de alimentos, além de determinar lesões que facilitam a instalação de miíases (bicheiras). O carrapato ainda se destaca como transmissor da Tristeza Parasitária Bovina (TPB), que pode determinar graves prejuízos.

“No calendário de controle antiparasitário, o principal objetivo é a prevenção de perdas provocadas pelos vermes gastrointestinais e os parasitos externos presentes nas propriedades, a fim de reduzir ao máximo os prejuízos à produtividade e ao bem-estar dos animais. Os endectocidas permitem um controle mais efetivo destes parasitos com um único produto. Nesse grupo de antiparasitários, destaca-se a ivermectina, princípio ativo contido no Ticson 3.5®da Ceva, com concentração de 3.5%. Além disso, a formulação do produto permite rapidez para início de controle e proteção prolongada contra as principais parasitoses dos bovinos”, reforça Malacco. “O emprego do produto nas crias em torno dos 4 meses de idade e em programas de controle parasitário estratégicos integrados na recria, proporciona menor carga parasitária no ambiente (pastagens) e, consequentemente, nos animais, favorecendo a produtividade”.

 

Vacinações e seus reforços

Já quando o assunto é a vacinação, o produtor precisa estar atento principalmente às vacinas obrigatórias, como é o caso das vacinas contra a brucelose, febre aftosa (em algumas regiões) e raiva.

A imunização contra a brucelose com vacinas contendo a cepa B19 da Brucella abortus (Anavac® B19) deve ser realizada somente nas fêmeas bovinas e bubalinas entre 3 e 8 meses de idade, em dose única, por um médico-veterinário cadastrado na Defesa Agropecuária, responsável por garantir também a marcação de todos os animais vacinados e fornecer o atestado de vacinação ao produtor. Pessoas treinadas por médicos-veterinários cadastrados, também cadastradas na Defesa Agropecuária regional, poderão vacinar os animais, entretanto o atestado da vacinação só é emitido pelo médico-veterinário. Da mesma forma, a vacina deve ser adquirida em pontos de venda cadastrados e com receita emitida pelo médico-veterinário cadastrado.

Com relação a raiva, nos herbívoros a doença é transmitida principalmente por morcegos que se alimentam de sangue nos animais (hematófagos ou “vampiros”). É uma enfermidade de desenlace fatal, sem tratamento eficaz e que também pode afetar os humanos (zoonose). Assim, a principal maneira de controle da doença é a vacinação. De acordo com o Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH) do Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA) a primeira dose da vacina nos animais jovens deve ocorrer aos 3 meses de idade, com necessidade de repetição de uma outra dose 30 dias após a primeira, sendo este procedimento denominado primovacinação. À critério do médico veterinário, a idade da 1ª dose em animais jovens pode ser antecipada. Esse mesmo manejo de primovacinação deve ser criteriosamente seguindo em animais que nunca foram vacinados ou sem histórico de vacinação. Posteriormente as revacinações serão anuais e os critérios e calendário vacinal deverão ser seguidos nas regiões onde a doença ocorra.

Nas regiões onde a vacinação contra a febre aftosa ainda é obrigatória, todos os animais com até 24 meses de idade, incluindo bezerros, devem ser vacinados em maio e em novembro. As outras categorias do rebanho deverão obedecer ao calendário de revacinação anual determinado pelo Serviço de Defesa Agropecuária regional.

“O produtor precisa ficar atento com as primeiras vacinações e principalmente com o reforço anual, especialmente agora com a ausência da obrigatoriedade de vacinações contra a febre aftosa em várias regiões brasileiras, já que boa parte das fazendas, especialmente do gado de corte, aproveitava o calendário da Aftosa para a realização de outros reforços vacinais e o controle parasitário. A sanidade é um dos pilares para a produtividade e, consequentemente, para a sustentabilidade da pecuária bovina”, Malacco alerta.

Respeitando as particularidades de cada propriedade e regiões do Brasil, o protocolo sanitário da fazenda também deve levar em consideração as doenças endêmicas, podendo ser necessário a realização de vacinação contra Paratifo e Pasteurelose (Tifopasteurina®) entre os 15 e 30 dias de vida, com reforço 30 dias após a primeira dose nas crias. Além disso, as fêmeas gestantes devem receber uma dose da vacina cerca de 30 dias antes da data do parto previsto para que haja uma boa produção de anticorpos, que serão transmitidos através do colostro às suas crias.

Outras importantes enfermidades como que acometem os bovinos no Brasil são as clostridioses, incluindo o botulismo. São doenças com as mais diversas formas de manifestação, incluindo mortes súbitas no rebanho. Causam graves prejuízos nas diversas categorias do rebanho e surtos de mortalidades são comuns nas fazendas onde não haja um calendário sanitário preventivo. A prevenção inicia-se com a aplicação de 2 doses com vacina polivalente (Botulinomax®), a intervalo de 30 dias entre elas. A partir daí, revacinações são necessárias a intervalos de 6 ou 12 meses, de acordo com o desafio local. Nas crias, a 1ª dose deve ser aplicada a partir dos 4 meses de idade, podendo ser antecipada de acordo com a indicação do médico veterinário, que é o responsável pela elaboração do calendário sanitário geral da propriedade. Da mesma forma, em animais que nunca receberam a vacina e sem histórico vacinal, deveremos aplicar duas doses consecutivas da vacina, com intervalo de 30 dias entre elas.

“Cuidados com a sanidade dos bezerros refletem posteriormente na qualidade da produção da propriedade. Eles são o futuro do plantel, por isso é preciso olhar com maior atenção para as questões sanitárias nesta fase. A saúde é talvez a premissa mais importante do bem-estar animal, e junto com a nutrição adequada garante a manifestação de todo o potencial genético, produtivo e reprodutivo daquele animal. Boa saúde dos bezerros é de fundamental importância para uma pecuária mais produtiva e sustentável”, finaliza.

 

Referências:
Catto, J.B., Bianchin, I. Tratamento Anti- helmíntico de Matrizes e de Bezerros Antes do Desmame em Sistema de Produção de Bovinos de Corte. Comunicado técnico Embrapa Gado de Corte. Campo Grande – MS. Novembro, 2004.

Fonte: Assessoria

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Modulador pré-natal garante maior uniformidade à leitegada 

FLAVORAD RP, nova especialidade da Agroceres Multimix, promove mais eficiência reprodutiva em matrizes suínas, potencializando sua produtividade

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Foto e texto: Assessoria

A indústria suinícola acaba de receber um produto inovador destinado a otimizar a eficiência reprodutiva das matrizes suínas, promovendo uma melhoria significativa na nutrição placentária, resultando em benefícios evidentes para a produtividade e a qualidade da leitegada.

Maior média de nascidos vivos e leitegadas mais pesadas e uniformes. Esses são os principais resultados a partir da suplementação das matrizes com FLAVORAD RP, nova especialidade da Agroceres Multimix.

Desenvolvido a partir do conceito de imunomodulação, o FLAVORAD RP foi criado cuidadosamente para maximizar o fluxo de nutrientes para a placenta, o que se traduz em uma redução na perda de embriões e uma notável otimização na formação de fibras musculares nos leitões.

“Na fase de gestação, as fêmeas suínas passam por uma série de dificuldades metabólicas, principalmente estresse oxidativo. Nesse cenário, elas precisam de um cuidado especial e o máximo de aporte nutricional, pois são animais de altíssima produtividade e a cada dia são mais exigidas. E o FLAVORAD RP veio para solucionar isso”, argumenta Francisco Alves Pereira, gerente técnico de suínos na Agroceres Multimix

Ao integrar o FLAVORAD RP à dieta das matrizes suínas, os produtores irão observar um aumento na quantidade de nascidos vivos e uma leitegada mais robusta, pesada e uniforme, impulsionando a rentabilidade e eficiência da produção como um todo.

“Estamos entusiasmados em apresentar mais esse produto tecnológico ao mercado suinícola. O FLAVORAD RP representa uma solução inovadora e eficaz para melhorar significativamente a eficiência reprodutiva das matrizes suínas, elevando os padrões de desempenho e qualidade na produção de suínos”, declara Edmo Carvalho, gerente nacional de suínos da Agroceres Multimix. 

“O FLAVORAD RP atua na secreção de fluidos uterinos, aumentando a oferta de nutrientes chaves para a nutrição precoce dos embriões. O principal objetivo é a melhoria da eficiência placentária”, ressalta Francisco.

O produto promove uma vascularização sem precedentes, irrigando e vitalizando a placenta. O resultado é uma média de nascidos vivos 7,8% superior, a partir da maior sobrevivência embrionária.

E, ainda, a imunonutrição para gestantes hiperprolíferas aumenta em 7,5% o peso das leitegadas ao nascer. Dessa forma, o FLAVORAD RP melhora o peso médio da leitegada, mesmo com o aumento expressivo do número de leitões nascidos.

O FLAVORAD RP foi desenvolvido no Núcleo de Tecnologia e Inovação da Agroceres Multimix, estrutura única no Brasil, que constitui de um Centro de Pesquisa em Patrocinio/MG e uma granja de suínos com 3.400 matrizes, em Patos de Minas/MG, totalmente estruturada e equipada para o desenvolvimento de pesquisas em todas as fases da produção.

Colocando apenas a linha de suínos em perspectiva, nos últimos 10 anos foram mais de 150 mil animais utilizados, distribuídos em mais de 200 experimentos concluídos. Este é o contexto do desenvolvimento do FLAVORAD RP.

 

Fonte: Assessoria
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Produção de ração cresce 1,84% no Brasil em 2023 e supera 83 milhões de toneladas métricas

Líder na América Latina e terceiro colocado no ranking mundial, País se destacou positivamente na 13ª edição anual da pesquisa Alltech Agri-Food Outlook, enquanto a produção global estabilizou

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Divulgação Alltech

O Brasil fechou 2023 com crescimento de 1,84% na produção de ração animal, que atingiu 83,32 milhões de toneladas métricas (MMT), de acordo com o levantamento Perspectivas do Setor Agroalimentar 2024 (Alltech Agri-Food Outlook 2024),,divulgado hoje (29) no Brasil pela Alltech. Com acréscimo de 1,51 MMT em relação ao resultado de 2022, o Brasil liderou o aumento da produção na América Latina e segue em terceiro lugar no ranking mundial. Já a produção global de ração ficou estável em 1,29 bilhão de toneladas métricas (BMT), uma ligeira queda de 140 mil toneladas métricas (MT) (-0,01%) em relação às estimativas de 2022. A 13ª edição da pesquisa anual incluiu dados de 142 países e mais de 27 mil fábricas de ração.

O incremento na produção brasileira de ração no último ano foi impactado por altas em: animais de estimação/pets (6,18%), frangos de corte (3%), aquicultura (2,55%), suínos (2,53%), aves de postura (0,99%) e equinos (0,78%). Conforme a pesquisa da Alltech, o desafio sanitário global da influenza aviária tem influenciado a produção brasileira de frangos de corte de forma positiva, por meio do crescimento das exportações. Além disso, o setor de aves de postura registrou taxas excepcionalmente elevadas de exportação de ovos, compensando as perdas de produção globais causadas pela gripe aviária. O levantamento aponta ainda que a produção de ração para bovinos de corte deve crescer no Brasil em 2024, com a expectativa dos produtores de que os preços da carne bovina subam no segundo semestre.

Segundo o relatório, uma desaceleração na produção geral de proteína animal, em resposta às margens apertadas experimentadas por muitas empresas de ração e produtos de origem animal, contribuiu para uma menor demanda global por ração. Além disso, a mudança nos padrões de consumo causada pela inflação e tendências alimentares, custos de produção mais altos e tensões geopolíticas também influenciaram a produção mundial de ração em 2023.

Top 10

De acordo com a pesquisa da Alltech, os dez principais países produtores de ração são: China (262,71 MMT, +0,76%), EUA (238,09 MMT, -1,13%), Brasil (83,32 MMT, +1,84%), Índia (52,83 MMT, +13,43%), México (40,42 MMT, +0,02%), Espanha (36,22 MMT, -3,28%), Rússia (35,46 MMT, +3,83%), Vietnã (24,15 MMT, -9,63%), Japão (23,94 MMT, -1,15%) e Turquia (23,37 MMT, -11,48%). Juntos, esses dez países responderam por 63,1% da produção mundial de ração (igual a 2022). Quase metade da produção mundial de ração está concentrada em quatro países: China, EUA, Brasil e Índia.

Resultados e perspectivas por espécies: 

  • O setor avícola experimentou um aumento na produção de ração para frangos de corte (386,33 MMT, +12,81 MMT, +3,43%), que agora representa 29,8% da produção total de ração no mundo, e permaneceu estável para aves de postura (171,293 MMT, +0,001 MMT, 0%).
    • O setor está preparado para manter sua trajetória de crescimento constante, impulsionado por uma mistura de sucessos regionais e dinâmica do mercado global. A previsão para a avicultura de corte permanece otimista graças aos menores custos de insumos, ao aumento das margens industriais e à mudança de comportamento do consumidor. Para a avicultura de postura, os desafios persistem, mas há áreas que demonstram resiliência e crescimento.
  • O setor global de produção de ração para suínos enfrentou muitos desafios em 2023, o que levou a uma queda de 1,26% na produção de ração para a espécie (323,04 MMT, -4,14 MMT).
    • A América Latina se destacou como a única região que alcançou um aumento na produção de ração para suinocultura em 2023, enquanto Europa, Ásia-Pacífico e América do Norte – que, tradicionalmente, são as principais regiões produtoras de ração para o setor do mundo – enfrentaram desafios.
    • As tendências destacam a complexa relação entre fatores econômicos, dinâmica de oferta e manejo sanitário na indústria global de ração para suínos. Enfrentar esses desafios será crucial para alcançar uma produção sustentável e garantir a segurança do alimento.
  • A tonelagem de ração para bovinos de leite diminuiu 1,12% (127,92 MMT, -1,45 MMT), principalmente devido ao alto custo da ração combinado com os baixos preços do leite, o que levou os produtores a fazerem ajustes estratégicos, como reduzir o número de vacas e/ou depender mais de fontes de ração não comerciais.
    • A Ásia-Pacífico conseguiu contrariar a tendência de queda e emergiu como a única região que aumentou sua produção de ração para bovinos de leite em 2023. Esse crescimento foi impulsionado por um aumento contínuo no consumo de produtos lácteos, bem como uma expansão da produção de ração nas cooperativas.
    • Custos mais baixos de ração e preços mais altos do leite ajudariam a recuperar o segmento.
  • A produção de ração para bovinos de corte diminuiu 3,78% (119,56 MMT, -4,70 MMT) globalmente – a queda mais significativa entre todos os setores de espécies no ano passado. As mudanças no ciclo pecuário nos Estados Unidos e políticas de sustentabilidade mais rígidas na Europa tiveram grande impacto, com o setor de pecuária de corte da Ásia-Pacífico superando notavelmente o da Europa em 2023.
    • Embora as indústrias de bovinos de corte europeia e norte-americana devam continuar em declínio em 2024, espera-se crescimento na China, Brasil e Austrália.
  • O setor aquícola teve queda de 4,41% (52,09 MMT, -2,40 MMT).
    • Este declínio foi impulsionado em parte por uma queda significativa na oferta de ração para aquicultura da China devido aos preços mais baixos do pescado.
    • A América Latina cresceu 0,27 MMT (3,87%). Apesar das condições climáticas adversas, a demanda por peixes e frutos do mar ainda é forte na região. 
  • A indústria global de ração para animais de estimação continua a crescer, embora a um ritmo mais lento, de 2,66% (35,44 MMT, +0,92 MMT) em 2023. A demanda por produtos e serviços de alta qualidade para animais de estimação continua elevada por parte dos tutores de pets que querem apenas o melhor para seus fiéis companheiros.
    • Os mercados da América Latina e da Europa foram os principais impulsionadores desse crescimento.
  • A indústria de ração para equinos experimentou queda de 4,69% (7,98 MMT, -0,39 MMT) em 2023.
    • Os principais desafios no setor equestre incluem os altos preços da mão de obra e dos materiais.
    • Espera-se que a ração para equinos diminua tanto em preço quanto em volume durante o próximo ano.

 Resultados regionais de destaque: 

  • A América do Norte viu uma queda de 2,8 MMT (259,26 MMT, -1,1%), com a produção de ração para bovinos de corte caindo significativamente. Os setores de suínos e de bovinos de leite também caíram ligeiramente, mas os setores de frangos de corte, aves de postura e animais de estimação mais do que compensaram a diferença. A tonelagem de ração no setor de frangos de corte subiu quase 2,9%.
  • A América Latina experimentou um crescimento em 2023 de 2,46 MMT (200,67 MMT, +1,24%). Apesar dos altos custos de produção, das tensões geopolíticas e da mudança de comportamento do consumidor devido a razões econômicas, a região continua entre os líderes globais de crescimento, principalmente devido aos seus mercados de aquicultura, aves e suínos impulsionados pela exportação. 
  • A Europa manteve sua tendência de queda na produção de ração, com uma redução de 7,59 MMT (261,89 MMT, -2,82%) devido a questões que incluíram a invasão na Ucrânia e a disseminação de doenças nos animais de produção, como a peste suína africana (PSA) e a influenza aviária (IA). 
  • A Ásia-Pacífico liderou o crescimento da produção de ração em 2023, com um aumento de 6,54 MMT (475,33 MMT, +1,4%). O crescimento da produção de ração para ruminantes da região compensou um revés no setor de aquicultura. A região abriga vários dos dez principais países produtores de ração, incluindo China, Índia, Vietnã e Japão.
  • A África experimentou um crescimento contínuo, mas mais lento, com um aumento de 1,94%, correspondente a quase 1 MMT, para um total de 51,42 MMT. 
  • O Oriente Médio teve uma leve queda de 0,12 MMT (35,93 MMT, -0,32%).
  • A Oceania cresceu 3,71% ou 0,39 MMT para totalizar 10,78 MMT.

A Alltech trabalha em conjunto com fábricas de ração e entidades industriais e governamentais em todo o mundo para compilar dados e insights a fim de fornecer uma avaliação da produção de ração a cada ano. A produção e os preços das rações foram coletados pela equipe global de vendas da Alltech e em parceria com associações locais de ração no primeiro trimestre de 2024. Estes números são estimativas e destinam-se a servir como um recurso de informação para as partes interessadas do setor.

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As empresas Choice Genetics da França, Brasil e Polônia se juntam ao Grupo Axiom

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Divulgação/Grupo Axion

A aquisição das empresas Choice Genetics da França, Brasil e Polônia reforça a posição do Grupo Axiom como líder francês indiscutível em genética suína e fortalece, consideravelmente, sua presença no cenário internacional, juntando-se aos 5 principais players mundiais no negócio.

Guillaume Naveau, CEO do Grupo Axiom

Atualmente líder francês em genética suína, o Grupo Axiom representa cerca de 50% da produção suína francesa em termos de vendas de reprodutores e vendas de doses. “Temos uma base acionária poderosa, composta por cooperativas francesas, que faturam 16 bilhões de euros e são presentes na França e internacionalmente, tanto no setor suíno quanto em outras atividades agrícolas”, evidencia Guillaume Naveau, acrescentando: “Também somos o principal exportador francês de animais reprodutores, com uma forte influência internacional, já que hoje temos quatro filiais, um na Polônia, um no Brasil, um na Espanha e um na China, e cerca de 90 distribuidores em todo o mundo”.

Soluções inovadoras e competitivas aos produtores brasileiros

Com uma base de seleção genética mundial de 30 mil matrizes GGP coloca o Grupo Axiom em uma posição de destaque, permitindo-lhe realizar um trabalho de seleção minucioso. Esse amplo conjunto de dados proporciona uma base sólida para identificar e aprimorar características genéticas valiosas, resultando em avanços significativos na seleção e melhoramento genético. Esse tipo de recursos coloca o Grupo Axiom entre os líderes do setor, destacando-se pela sua capacidade de realizar seleções de alta qualidade e com precisão. “Temos duas frases chaves em nossos critérios de seleção. A primeira é desmamar mais, mais pesado e mais facilmente. Queremos ter animais com qualidades maternais e com o máximo de autonomia possível. A eficiência alimentar é também essencial nos nossos eixos de seleção.

Fizemos pesados investimentos para medir o índice de consumo de todas as nossas linhas e principalmente dos nossos machos reprodutores para oferecer o melhor aos nossos parceiros e clientes”, salienta Naveau, reforçando que o objetivo da Companhia é ter uma seleção global baseada na eficácia geral do plantel.

Objetivos a curto e longo prazo

Ao considerar o mercado da América do Sul, especialmente ao Brasil, o Grupo Axiom almeja estabelecer uma presença de longo prazo. A empresa está firmemente convencida de que a América do Sul não apenas é, mas também continuará a ser um dos principais centros de produção de suínos em escala global. “Reconhecemos os benefícios significativos que essa região oferece em termos de produção de carne suína, em quantidade e qualidade”, afirma Naveau.

Inicialmente, a Companhia vai buscar estabelecer um núcleo robusto de raças puras para fornecer reprodutores de alta qualidade aos seus parceiros no Brasil e em toda a América do Sul. “Para alcançar esse objetivo, contamos com o suporte de uma equipe local composta por cerca de 20 profissionais altamente capacitados. Além disso, o Grupo Axiom emprega aproximadamente 130 colaboradores no total, incluindo especialistas que podem ser mobilizados de diversas partes do mundo para complementar e apoiar nossos clientes e parceiros locais”, assegura.

Naveau afirma que a Axiom está entrando definitivamente no mercado sul-americano. “Faremos tudo o que for necessário para oferecer o melhor da nossa genética e disponibilizar uma equipe eficiente para apoiá-los no desenvolvimento da sua produção de suínos”, enfatizou.

 

Fonte: Ass. de Imprensa
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CBNA – Cong. Tec.

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