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A força da mulher do campo: um exemplo a seguir

Apesar do grande espaço já conquistado pelas mulheres, ainda há desafios pelo caminho

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 Artigo escrito por Guilherme Vianna, gerente de negócios da Belgo Bekaert Arames

Quando falamos em agronegócio, seja qual for a atividade específica, muitos o associam a trabalho árduo, hercúleo, cansativo e que requer pessoas que suportem o “tranco” – na maioria das vezes, homens, reconhecidos historicamente pela virilidade e alta resistência.

Até um passado recente, essa forma de pensar era absolutamente comum e aceitável. Porém, a realidade atual é completamente diferente e o conceito acima está ultrapassado e arcaico. Na verdade, nem sentido faz!

Atualmente, as mulheres ocupam cargos de liderança em propriedades rurais, entidades de classe e empresas dos vários elos da cadeia da produção de alimentos. Esse cenário é comprovado com pesquisas e estudos realizados, como a 7ª Pesquisa Hábitos do Produtor Rural, iniciativa da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA) e consultoria Informa FNP, que mostra que uma em cada três propriedades rurais do Brasil possui mulheres em sua equipe de gestão, com poder decisório. Além disso, a pesquisa apurou que 81% dos entrevistados consideraram a mulher de importância vital e muito relevante no campo.

Numa atividade cada vez mais complexa e competitiva, na qual as modernas tecnologias ganham cada vez mais espaço nas propriedades rurais, informações consistentes e conhecimento técnico fazem-se extremamente necessários para obter a tão desejada alta produtividade e rentabilidade.

Em qualquer profissão, o estudo e a formação intelectual contribuem favoravelmente para a correta tomada de decisão na carreira de qualquer profissional. E isso não é diferente no campo. É necessário ter o conhecimento preciso sobre tudo o que envolve a produção de alimentos. As mulheres, nesse campo, destacam-se cada vez mais.

Levantamento nacional encomendado pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) em 2017 e realizado pelo Instituto Ipeso, constatou que o perfil das mulheres que atuam no agronegócio brasileiro é de alta escolaridade (60% possuem curso superior) e 88% têm independência financeira. Esses dados refletem claramente que as mulheres vêm obtendo sucesso em suas funções no campo, sendo o elevado índice de independência financeira um reflexo desse processo.

Além disso, em 2015, metade dos 243 alunos formados na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP, já era do sexo feminino. Esse percentual aumenta ano após ano. Outra pesquisa, da Comissão Sobre a Situação da Mulher (CSW), da Organização das Nações Unidas (ONU), revelou que as mulheres representam 43% dos 1,3 bilhão de pequenos agricultores do mundo inteiro. Importante destacar que a presença feminina é bastante diversificada: tanto fora quanto dentro da porteira.

Apesar do grande espaço já conquistado pelas mulheres, ainda há desafios pelo caminho. Apesar de números otimistas, que revelam tendência da presença feminina no campo, certas resistências ainda persistem. Pesquisa realizada entre o fim de 2015 e abril de 2016 pelo Instituto Fran6, em parceria com a ABAG e PwC, em todas as regiões do país, mostrou que 67% das mulheres do agro ainda não sentem que o espaço oferecido a elas é igual ao dos homens. O levantamento também concluiu que 71% das mulheres entrevistadas já tiveram algum tipo de conflito no trabalho.

É importante destacar, também, o apoio oficial a essa causa. Atualmente, o Brasil conta com um departamento específico para atender às demandas das mulheres do campo, a Diretoria de Políticas para Mulheres Rurais (DPMR). O órgão tem como objetivo estimular a criação de projetos que visem fomentar o acesso das mulheres rurais e suas organizações produtivas à documentação civil e jurídica por meio de repasse de recursos aos estados. Diversas ações propostas visam fortalecer e consolidar as organizações produtivas de mulheres rurais e suas articulações com os governos estaduais, além de expandir o alcance de políticas públicas para as mulheres atuantes no segmento rural.

Numa época em que inúmeros movimentos feministas ganham dimensões pelo globo, ecoando por mais voz, igualdade de direitos, respeito e outras tantas reivindicações, é nossa responsabilidade apoiar a maior inserção das mulheres no mercado de trabalho. Capacidade e competência têm de sobra.

Fonte: Assessoria

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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