Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

8º Sigera foca na ciência para a tomada de decisões no segmento de resíduos agropecuários e agroindustriais

Evento ocorre em Caxias do Sul, de 6 a 10 de novembro, na UCS. Programação contempla painéis, palestras, workshops e visitas técnicas.  As inscrições podem ser feitas até dia 06 de novembro. 

Publicado em

em

De 06 a 10 de novembro de 2023, Caxias do Sul acolhe o 8º Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos Agropecuários e Agroindustriais (Sigera). O evento, organizado pela Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial (SBERA), ocorre no Bloco M da Universidade de Caxias do Sul, e as inscrições podem ser feitas até a próxima segunda-feira (06).

Fotos: Divulgação

Workshops, mini cursos, encontros, palestras, painéis, apresentação de trabalhos, visitas técnicas movimentam os cinco dias de evento. Ao longo da programação, profissionais, pesquisadores, gestores, estudantes e a comunidade envolvida no gerenciamento de resíduos agropecuários e agroindustriais debatem alternativas para o setor, compartilham experiências e acabam por ampliar a rede de relacionamentos. “O Brasil tem, entre suas atividades, uma relação muito próxima com a agropecuária e a indústria. Elas requerem uma discussão aprofundada sobre o uso dos resíduos com destinação sustentável e, em paralelo a isso, a produção de energia”, explica a professora Dra. Suelen Paesi, do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da UCS.

Para a pesquisadora, a valorização de resíduos é uma das alternativas tecnológicas para manutenção de atividades econômicas com perfil sustentável. As energias limpas, obtidas a partir dos resíduos, podem ser utilizadas na própria produção dos recursos internos ou, também, daqueles que seguem para mercados externos.

A história do Sigera inicia em 2009, quando a SBERA propôs um seminário para tratar sobre os resíduos da pecuária. À época, havia a necessidade de ampliar o espaço à temática, até então negligenciado, com pouco foco em eventos de natureza técnicos-científicos. Em seu primeiro ano, o evento teve boa receptividade e, no ano seguinte, ampliou o acolhimento a discussões, estudos e trabalhos que versam sobre resíduos na agricultura e nas agroindústrias. “Chegamos agora à oitava edição e vamos enfatizar o papel da ciência como base para o desenvolvimento e subsídio de informação para a tomada de decisões, sejam para políticas públicas, mercadológicas, questões legais, enfim, como embasamento para desenvolver todas as cadeias envolvidas”, destaca o presidente da SBERA e coordenador geral do Simpósio, Ricardo Steinmetz.

A programação do evento busca contemplar justamente essa ideia. A própria escolha pela Universidade de Caxias do Sul para sediar o simpósio oportuniza essa aproximação com o campo científico. Palestrantes e demais participantes também circulam pelos setores públicos e privados, ampliando os entendimento sobre os diferentes segmentos, explica Steinmetz.

Programação

As atividades iniciam já na segunda-feira, com um workshop sobre metrologia para laboratórios de biogás. Na terça-feira (07), a atividade continua, e a programação recebe o acréscimo do minicurso “Da ideia ao negócio: transformando sua pesquisa em uma empresa inovadora”, para a modelagem de negócios.

Também na terça-feira, ocorre o “Encontro de Mulheres”, uma parceria com a Rede Mulheres do Biogás, com o objetivo de aproximar mulheres que atuam no segmento de gerenciamento de resíduos agropecuários e agroindustriais para discutir os desafios que envolvem a inserção feminina na área de modo a buscar equidade de gênero.

Na quarta-feira (08), o dia de atividades inicia com a palestra magna “Fomento à inovação: como obter recursos não reembolsáveis para projetos inovadores”, conduzida pelo professor Rafael Roesler, diretor Técnico-Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).

Na sequência, ocorre o painel “Bioeconomia como indutora do gerenciamento de resíduos” com participação do Dr. Maurício Lopes, ex-presidente da Embrapa e atual membro do conselho assessor da diretoria-geral da FAO. O painel contará com participação da Drª Leidiane Mariani, da secretária estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul, Marjorie Kauffmann, e do Dr. Julio Palhares, da Embrapa. O encontro fará uma reflexão sobre os conceitos e tendências da bioeconomia como indutora de transformação da sociedade a partir de sistemas agropecuários e agroindustriais.

Na quarta-feira, à tarde, a partir das 14 horas, ocorre a atividade “Aproveitamento energético de resíduos”, com participação da Dra. Bruna de Souza Moraes, da Unicamp, que vai abordar sobre os processos de conversão de resíduos em biocombustíveis, como biodiesel e biogás/biometano.

Na quinta-feira (09), a programação abre com a participação do professor Dr. Philip A. Moore, da USDA/ARS (U.S. Department of Agriculture – Agricultural Research Service), dos Estados Unidos. O painel foca no uso dos resíduos como fontes alternativas de fertilizantes e abordará oportunidades e desafios para uso de resíduos de origem animal como fonte de nutrientes para a agricultura. A atividade será seguida de um debate sobre fontes alternativas de fertilizantes com participação da Dra. Joice Viviane de Oliveira, da Unijuí, e do empresário Rodolfo Lanius, da empresa Folhito, de Estrela, e do Dr. Vinícius Benites, da Embrapa.

À tarde, às 14 horas, a palestra “Métricas para avaliar o desempenho do sistema de gerenciamento de resíduos” apresenta conceitos voltados para mensuração de impacto de projetos, pelo professor Dr. Biagio Fernando Giannetti (UNIP).

Na quarta e quinta-feira, serão realizadas apresentações orais de trabalhos e sessão de pôsteres. No dia 9 de novembro, ocorre a premiação dos Melhores Trabalhos e Cerimônia de Encerramento.

Visitas técnicas

A sexta-feira (10), fica reservada às visitas técnicas. Dois são os destinos nesta edição: no vale do Taquari, em Estrela, a planta de biogás da Folhito Adubos Orgânicos e, no Vale do Caí, em Montenegro, a Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí (Ecocitrus).

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Notícias

Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

Publicado em

em

Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

Publicado em

em

Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

Preços do milho seguem em alta no Brasil

Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

Publicado em

em

Foto: Gilson Abreu

Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.

Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.

Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.

Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo
ABMRA 2024

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.