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Avicultura

28 de agosto é Dia do Avicultor!

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Catástrofe no Rio Grande do Sul gera prejuízos de R$ 182,9 milhões na avicultura

Outros prejuízos incluem a inadimplência de clientes, como minimercados, mercados e supermercados, que perderam todo o estoque e, sem capacidade operacional, não conseguirão pagar as dívidas de curto prazo, impactando o faturamento das indústrias.

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Foto: Ricardo Stuckert/ PR

Nesta semana, a Organização Avícola do Rio Grande do Sul (O.A.RS) e suas entidades Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas no Estado do RS (Sipargs) divulgaram dados preliminares coletados entre 05 e 20 de maio sobre os prejuízos contabilizados na avicultura gaúcha em decorrência da catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul desde o fim de abril.

Após uma série de análises e avaliações, o diagnóstico inicial identificou perdas significativas. As perdas de aves de corte foram de 279 mil, resultando em um prejuízo de R$ 2,8 milhões. A avicultura de poedeiras sofreu a perda de 150 mil aves, com prejuízos avaliados em R$ 3,6 milhões. Em termos de genética e ovos férteis, as perdas incluem 644 mil pintos de corte, 722.530 ovos férteis, 120.210 matrizes, 2.800 avós, 300 mil pintos de corte caipira e 100 mil pintos de postura caipira, além de 258.863 na produção de ovos e 266.892 na eclosão de pintos, totalizando um prejuízo de R$ 13.612.488,80. O subtotal das perdas atinge R$ 20.012.488,20.

Os danos às estruturas também foram significativos, com perdas parciais avaliadas em R$ 30.599.000,00 e perdas totais de R$ 15.877.334,70. Outros prejuízos, incluindo inadimplência de clientes afetados diretamente pelas enchentes, perda de veículos, caminhões, estoques de embalagens e ração, totalizam R$ 116,4 milhões. O prejuízo total estimado chega a R$ 182,9 milhões até o dia 20 de maio de 2024.

As perdas de aves e genética são resultado direto das condições climáticas extremas, conforme relatado por empresas e produtores afetados. No que se refere às estruturas, as perdas incluem danos a aproximadamente 20 aviários, fábricas de rações inundadas, indústrias de processamento de alimentos com destruição de maquinário e equipamentos, e quatro frigoríficos com atividades paralisadas. Equipamentos de aviários, como comedouros, bebedouros e ninhos, também foram prejudicados, aumentando os prejuízos dos produtores.

Outros prejuízos

Outros prejuízos incluem a inadimplência de clientes, como minimercados, mercados e supermercados, que perderam todo o estoque e, sem capacidade operacional, não conseguirão pagar as dívidas de curto prazo, impactando o faturamento das indústrias. Houve também perdas de veículos, caminhões, estoques de embalagens e rações. Adicionalmente, os resultados zootécnicos no frango de corte foram afetados, com aumento da conversão alimentar e mortalidade.

Conforme as entidades, esta apuração parcial traz um cenário preocupante de prejuízos para produtores, cooperativas e indústrias. “Ainda estão em fase de avaliação os levantamentos dos prejuízos de algumas indústrias e produtores, que deverão ser atualizados o mais breve possível para complementar as informações gerais de destruição”,informa a nota divulgada à imprensa.

E complementa: “A situação requer máxima atenção das autoridades governamentais, bancos e instituições, pois produtores e indústrias necessitam urgentemente de recursos emergenciais com agilidade e sem burocracias excessivas, para evitar a inviabilização de muitas atividades rurais, empregos e produção de alimentos”.

Fonte: O Presente Rural
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Avicultura Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Avicultura

No Dia Mundial do Frango, foco setorial se concentra na garantia de abastecimento

Além da segurança alimentar, setor detém importante papel socioeconômico no Brasil.

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Foto: Shutterstock

Hoje, 10 de maio, é o Dia Mundial do Frango, data criada pelo Conselho Internacional da Avicultura (IPC, sigla em inglês) para celebrar a cadeia produtiva e estimular o consumo de uma das mais importantes e versáteis proteínas animais do mundo.

Neste ano, a avicultura do Brasil abordará uma perspectiva diferente dos anos anteriores. A celebração deste ano exaltará a importância desta proteína para a garantia de segurança alimentar e para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

Em toda a cadeia produtiva, são 3,5 milhões de empregos diretos e indiretos. Apenas nas fábricas são mais de 300 mil postos de trabalho de um setor com Valor Bruto de Produção superior a R$ 90 bilhões.

É uma enorme força de trabalho que produziu no ano passado 14,8 milhões de toneladas em território brasileiro – desde 2013, o Brasil adicionou cerca de 2,5 milhões de toneladas em sua produção.

Quase 35% disto é direcionado a mais de 150 países nos cinco continentes – capilaridade que proporcionou ao Brasil a liderança mundial nas exportações da proteína, sendo responsável por 38% do total do comércio internacional. Para fins de comparação, as agroindústrias brasileiras exportaram no último ano mais que as vendas internacionais de Estados Unidos e União Europeia – segundo e terceiro maiores, respectivamente – somadas, e é maior do que toda a produção da Rússia (quinto maior produtor global da proteína). São embarques que geram receitas próximas a US$ 10 bilhões (dados de 2023).

O impacto econômico e social da carne de frango para o Brasil não está apenas nos dados macroeconômicos. O peso social individualizado da proteína se vê em seu consumo per capita. Cada brasileiro consome, em média, 45 quilos da proteína – índice alcançado em 2020 e que se mantém desde então. É, de longe, a proteína animal mais consumida pelo brasileiro.

São números que mostram a relevância e a missão deste setor com o Brasil – para onde é destinada 65,3% de toda a produção nacional. “Nossa cadeia produtiva é continental, e tem papel determinante nos hábitos, na economia e na cultura gastronômica de Norte a Sul. Do campo às fábricas, são bilhões em investimentos em tecnologia de ponta para garantir a qualidade e a sanidade dos produtos, com maior produtividade. É um dos alicerces alimentares do País, e pilar econômico de diversas regiões. Neste dia, celebramos um setor resiliente, que cumpre seu papel e que seguirá atuando para que não falte o acesso a este alimento de alta qualidade para as famílias de todo o país”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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