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Avicultura

Catástrofe no Rio Grande do Sul gera prejuízos de R$ 182,9 milhões na avicultura

Outros prejuízos incluem a inadimplência de clientes, como minimercados, mercados e supermercados, que perderam todo o estoque e, sem capacidade operacional, não conseguirão pagar as dívidas de curto prazo, impactando o faturamento das indústrias.

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Foto: Ricardo Stuckert/ PR

Nesta semana, a Organização Avícola do Rio Grande do Sul (O.A.RS) e suas entidades Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas no Estado do Rio Grande do Sul (Sipargs) divulgaram dados preliminares coletados entre 05 e 20 de maio sobre os prejuízos contabilizados na avicultura gaúcha em decorrência da catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul desde o fim de abril.

Após uma série de análises e avaliações, o diagnóstico inicial identificou perdas significativas. As perdas de aves de corte foram de 279 mil, resultando em um prejuízo de R$ 2,8 milhões. A avicultura de poedeiras sofreu a perda de 150 mil aves, com prejuízos avaliados em R$ 3,6 milhões. Em termos de genética e ovos férteis, as perdas incluem 644 mil pintos de corte, 722.530 ovos férteis, 120.210 matrizes, 2.800 avós, 300 mil pintos de corte caipira e 100 mil pintos de postura caipira, além de 258.863 na produção de ovos e 266.892 na eclosão de pintos, totalizando um prejuízo de R$ 13.612.488,80. O subtotal das perdas atinge R$ 20.012.488,20.

Os danos às estruturas também foram significativos, com perdas parciais avaliadas em R$ 30.599.000,00 e perdas totais de R$ 15.877.334,70. Outros prejuízos, incluindo inadimplência de clientes afetados diretamente pelas enchentes, perda de veículos, caminhões, estoques de embalagens e ração, totalizam R$ 116,4 milhões. O prejuízo total estimado chega a R$ 182,9 milhões até o dia 20 de maio de 2024.

As perdas de aves e genética são resultado direto das condições climáticas extremas, conforme relatado por empresas e produtores afetados. No que se refere às estruturas, as perdas incluem danos a aproximadamente 20 aviários, fábricas de rações inundadas, indústrias de processamento de alimentos com destruição de maquinário e equipamentos, e quatro frigoríficos com atividades paralisadas. Equipamentos de aviários, como comedouros, bebedouros e ninhos, também foram prejudicados, aumentando os prejuízos dos produtores.

Outros prejuízos

Outros prejuízos incluem a inadimplência de clientes, como minimercados, mercados e supermercados, que perderam todo o estoque e, sem capacidade operacional, não conseguirão pagar as dívidas de curto prazo, impactando o faturamento das indústrias. Houve também perdas de veículos, caminhões, estoques de embalagens e rações. Adicionalmente, os resultados zootécnicos no frango de corte foram afetados, com aumento da conversão alimentar e mortalidade.

Conforme as entidades, esta apuração parcial traz um cenário preocupante de prejuízos para produtores, cooperativas e indústrias. “Ainda estão em fase de avaliação os levantamentos dos prejuízos de algumas indústrias e produtores, que deverão ser atualizados o mais breve possível para complementar as informações gerais de destruição”,informa a nota divulgada à imprensa.

E complementa: “A situação requer máxima atenção das autoridades governamentais, bancos e instituições, pois produtores e indústrias necessitam urgentemente de recursos emergenciais com agilidade e sem burocracias excessivas, para evitar a inviabilização de muitas atividades rurais, empregos e produção de alimentos”.

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Exportações de carne de frango crescem 4,2% em maio

Resultado é o segundo melhor do ano e quinto maior da história.

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Foto: Ari Dias

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 451 mil toneladas em maio, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 4,2% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 433,3 mil toneladas.

No mesmo período, as vendas de carne de frango geraram receita de US$ 818,7 milhões, saldo 5,6% menor que o total registrado no mesmo período do ano passado, com US$ 867,4 milhões.

Foto: Arquivo/OP Rural

Considerando o período entre janeiro e maio, os embarques de carne de frango alcançaram 2,152 milhões de toneladas, número 1,4% inferior ao registrado no mesmo período de 2023, com 2,183 milhões de toneladas. A receita gerada pelas exportações nos cinco primeiros meses do ano totalizou US$ 3,842 bilhões, saldo 10,2% inferior ao total embarcado no mesmo período de 2023, com US$ 4,281 bilhões.

Ainda analisando os embarques de maio, o Paraná seguiu como principal exportador, com 198,9 mil toneladas, número 11,2% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão Santa Catarina, com 89,6 mil toneladas (+2,2%) e Rio Grande do Sul que, diante dos impactos logísticos causados pelas enchentes de maio, registrou queda de 11,4% nos embarques do mês, com total de 56,4 mil toneladas. São Paulo, com 25,4 mil toneladas (+4,9%) e Goiás, com 22,9 mil toneladas (+15,4%) completam o ranking dos cinco maiores estados exportadores. “O resultado de maio foi o segundo maior do ano e o quinto do histórico mensal das exportações de carne de frango. É um indicativo importante sobre o ritmo das exportações do ano, que devem manter patamares acima das 430 mil toneladas mensais.  Lamentavelmente, as tristes adversidades ocorridas no Rio Grande do Sul também deixaram suas marcas no fluxo de exportações do estado”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

No ranking dos principais destinos, a China lidera com 49,8 mil toneladas importadas em maio, volume 23,6% menor que o total registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão Emirados Árabes Unidos, com 39,6 mil toneladas (+22,2%), Arábia Saudita, com 37,5 mil toneladas (+31,2%), Japão, com 32,2 mil toneladas (-15,4%), África do Sul, com 32,1 mil toneladas (+12,6%), Iraque, com 24 mil toneladas (+35,5%) e México, com 20,5 mil toneladas (+96,3%). “O Brasil tem reforçado sua posição como maior fornecedor global de carne de frango halal, com fortes incrementos nas vendas para o Oriente Médio e nações do Norte da África, como é o caso da Líbia e a recentemente aberta Argélia. Há que se destacar também outros países do continente africano, com o retorno da presença brasileira em mercados com potencial de crescimento nos próximos meses”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Fonte: Assessoria ABPA
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Avicultura

Competividade da carne de frango cresce frente a suína, mas cai para bovina

Enquanto em maio a carcaça suína era negociada a R$ 3,07/kg acima da carne de frango, nesta parcial de junho, a diferença ampliou-se para R$ 3,14/kg, evidenciando, assim, o aumento da competitividade da proteína avícola frente à suína.

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Foto : Jonathan Campos

As proteínas avícola e suína, ambas negociadas no mercado atacadista da Grande São Paulo, vêm registrando valorizações nesta parcial de junho (até o dia 12).

Pesquisadores do Cepea alertam, contudo, que os avanços nos preços da carne suína se destacam. Já no caso da proteína bovina, os valores apresentam queda de maio para junho.

Diante disso, a competitividade da carne de frango tem crescido frente à carne suína, mas diminuído em relação à bovina.

Dados do Cepea mostram que, enquanto em maio a carcaça suína era negociada a R$ 3,07/kg acima da carne de frango, nesta parcial de junho, a diferença ampliou-se para R$ 3,14/kg, evidenciando, assim, o aumento da competitividade da proteína avícola frente à suína.

Para a carne bovina, a diferença média passou de R$ 9,33/kg em maio para R$ 8,75/kg em junho, tornando a carne bovina mais atrativa ao consumidor.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Avicultura Troca de experiência e inovação

Congresso de Avicultores e Suinocultores O Presente Rural terá novidades em 2025

No ano que vem, evento deve ganhar novo formato e ser realizado em Foz do Iguaçu (PR).

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O cenário atual e as perspectivas futuras para a avicultura, com enfoque nas oportunidades de crescimento e nos desafios enfrentados pelo setor, foram destaque no 2º e último dia do Congresso de Avicultores e Suinocultores O Presente Rural.

Diferente do ano passado, quando a avicultura passou por uma série de dificuldades, neste ano, lideranças do setor que participaram do congresso destacaram um cenário positivo. Para elas, 2024 será um dos melhores anos da história para o setor.

O Congresso de Avicultores e Suinocultores aconteceu na terça (11) e na quarta-feira (12), em Marechal Cândido Rondon. Trata-se de um evento promovido anualmente pelo jornal O Presente Rural, em parceria com a Lar Cooperativa Agroindustrial e a Frimesa, com apoio do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná, o Sindiavipar, e da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, a ABCS. Assista à matéria!

Fonte: O Presente Rural
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AJINOMOTO SUÍNOS – 2024

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