Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

2024 e as expectativas para a economia nacional e global

Confira as principais previsões para os juros, desemprego e preço dos alimentos.

Publicado em

em

Foto: Roberto Dziura

Com o ano terminando, crescem as expectativas sobre o que esperar do cenário econômico em 2024, principalmente, por conta das guerras que acometem Ucrânia e Israel. Além da eleição presidencial nos Estados Unidos, que também corrobora em uma possível mudança no contexto mundial, a atual situação do Brasil frente aos vários desafios internos e externos pode trazer alguma turbulência para o ano de 2024.

De acordo com o coordenador do curso de Ciências Econômicas da Universidade Cruzeiro do Sul, Nelson Calsavara Garcia Junior, no cenário interno, a expectativa é que a inflação oscile entre 3,50% e 4,00%. Para o especialista, isso não seria ruim, visto que a meta do teto indicado pelo Conselho Monetário Nacional é de 4,5%. Já o PIB deverá apresentar uma variação mais modesta (1,40% a 2%) comparada ao ano de 2023.

“Esse crescimento pequeno pode impactar negativamente o emprego no país, pois é um valor insuficiente para abarcar tantos os ingressantes no mercado de trabalho como pessoas desempregadas. Outra questão importante que definirá os rumos da selic e do dólar para o próximo ano, além de todo o ruído causado pelo cenário externo, diz respeito ao comportamento das contas públicas. Em outras palavras, será importante acompanhar qual o tamanho do déficit nessas contas. Quanto maior o déficit, mais pressão será exercida pelo aumento da taxa selic e com maior incerteza, a cotação do dólar pode aumentar, desvalorizando o real”, afirma.

Ainda no cenário interno, o resultado das contas públicas será muito importante para ditar os rumos da selic. Por enquanto, a previsão é que a taxa selic feche o ano de 2024 em 9,25%. Até o momento, trata-se de um avanço em relação ao ano de 2023.

Sobre a taxa de desemprego no Brasil, o especialista diz que o crescimento tende a ser menor, implicando em um mercado de trabalho menos aquecido. Entretanto, Nelson reforça que as previsões ainda não são pessimistas, uma vez que o aumento no indicador deve ser bem pequeno quando comparado com os números de 2023.

Em relação ao preço dos alimentos, o especialista comenta que existe uma relação direta com o clima e o preço do dólar. Com muito calor e fortes chuvas, como tem ocorrido, as lavouras podem ser prejudicadas, forçando o aumento nos preços. Já em relação ao dólar, a variação de preço ocorre de acordo com os cenários externo (economias de países relevantes, como o EUA, China, entre outros, guerras, e outros motivos) e do interno, como o comportamento das contas públicas. “Como a previsão da inflação para o próximo ano está menor do que os 4,50% de meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional, ainda que ocorra um aumento nos preços dos alimentos, o mesmo não seria forte o suficiente para alterar significativamente a inflação”, analisa.

O que será da economia global? 

Já para o cenário mundial, um dos dados que mais chamam atenção é a possibilidade de recessão para a economia americana. Se a previsão for confirmada, pode ajudar a explicar um pouco da dificuldade que a economia brasileira enfrentará para apresentar crescimento. Nos EUA, além da questão econômica, outro ponto é a eleição presidencial, que costuma causar efeitos sobre a economia. “Dito isso, ainda cabe ressaltar que não existe uma luz no fim do túnel para o conflito entre Ucrânia e Rússia, além de todo o problema recente no Oriente Médio”.

A respeito das guerras em Israel e Ucrânia, o coordenador salienta que a situação no próximo ano vai depender muito do comportamento dos países envolvidos, se outros países irão entrar na guerra e, em caso positivo, quais serão eles, entre outros aspectos. “Se houver uma escalada nas guerras, outro ponto importante será acompanhar qual o papel que a ONU irá adotar. Por exemplo, serão adotadas algum tipo de sanções? Para quais países? Qual será o posicionamento de países como a Rússia, China e os EUA? Tudo isso pode afetar a economia nos próximos meses e gerar um novo rumo”, finaliza.

Fonte: Assessoria Universidade Cruzeiro do Sul

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

Publicado em

em

Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

Publicado em

em

Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.