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Uso de antimicrobianos na suinocultura estará em debate no 13º SBSS

Pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves, Jalusa Deon Kich, palestrará sobre o tema no dia 11 de agosto, às 16 horas

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A suinocultura possui uma cadeia produtiva avançada, tecnológica e com produção de proteínas de alta qualidade. Nesse processo, antimicrobianos têm sido utilizados na produção animal para tratamento de doenças por mais de 50 anos. No passado se utilizava como melhorador de desempenho zootécnico. Porém, o uso excessivo de antibióticos tem gerado uma preocupação mundial em diversos países, incluindo o Brasil, que está se adaptando a novas formas de criação, visando reduzir o uso de antimicrobianos.

Esse tema será debatido no 13º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), no Painel Antimicrobianos. A pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves, Jalusa Deon Kich, explanará sobre “Uso prudente de antimicrobianos na suinocultura: qual o nosso caminho?”, no dia 11 de agosto, às 16 horas.

Jalusa Deon Kich é médica veterinária, mestre e doutora pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves desde 2001. Realizou período sabático na Food Safety and Enteric Pathogens Research Unit (FSEPRU) no National Animal Disease Center (USDA), em Ames, Iowa, USA, em 2011 e 2012. Possui experiência em medicina veterinária preventiva e segurança dos alimentos.

Na Embrapa Suínos e Aves, Jalusa tem conduzido projetos de pesquisa em cooperação com universidades e empresas privadas. É membro do grupo Expert Meeting on Microbiological Risk Assessment FAO/WHO (JEMRA) e compõe o Grupo de Trabalho sobre Resistência Antimicrobiana no Plano de Ação Nacional de Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos no Âmbito da Agropecuária PAN-BR AGRO. Atualmente, é líder do projeto de estudos sobre o uso de antimicrobianos na suinocultura como subsídio para ao Plano de Ação Nacional de Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos.

O presidente do Nucleovet, Luiz Carlos Giongo, ressalta que o debate sobre a utilização de antimicrobianos na criação animal acontece há alguns anos e, agora, há também cobrança de entidades reguladoras para a redução do uso, além de algumas proibições. “É um tema atual e importante. A questão-chave é equilibrar a produção, seja com a estrutura, o ambiente ou o manejo com imunidade do rebanho para buscar um novo patamar de equilíbrio, no qual a consequência direta será a redução do uso de antibióticos, com exceção em situações de enfermidades dos animais, quando a utilização de antibióticos se fará necessária, animais doentes continuarão precisando para fazer o tratamento. A Jalusa tem expertise no assunto, está à frente de grandes discussões no cenário nacional e com certeza contribuirá com seu amplo conhecimento e experiência”.

Simpósio Brasil Sul de Suinocultura

A 13ª edição do Simpósio Brasil Sul de Suinocultura é promovida pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) e está programada para o período de 10 a 12 de agosto. Paralelamente ocorrerá a 12ª Brasil Sul Pig Fair virtual. Os dois eventos serão realizados totalmente on-line, com geração e transmissão a partir de Chapecó.

A edição deste ano terá cinco blocos que abordarão tendências de futuro, biosseguridade, uso prudente de antimicrobianos, nutrição e sanidade, com 11 palestras, que serão transmitidas em alta definição, com tradução simultânea do português para o espanhol. As palestras ficarão disponíveis para acesso após o evento durante 30 dias.

Além da programação científica, haverá um pré-evento no dia 9 de agosto e eventos paralelos de empresas parceiras nos dias do Simpósio. Os inscritos somente para a Pig Fair virtual também poderão acessar esses eventos.

Inscrições

A venda do segundo lote das inscrições segue até o dia 4 de agosto, com os seguintes valores: R$ 440 para profissionais; R$ 340 para estudantes; R$ 200 para associados do Nucleovet; R$ 330 para agroindústrias e órgãos públicos, com pacotes a partir de dez inscrições; e R$ 300 para universidades, também com possibilidade de pacotes. O terceiro lote será comercializado a partir do dia 5 de agosto e durante o evento. Os pacotes podem ser parcelados em até três vezes.

As inscrições podem ser feitas no site https://nucleovet.com.br/.

O 13º SBSS tem apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de SC (CRMV/SC), da Embrapa, da Prefeitura de Chapecó, da Unochapecó e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc).

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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