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Uso da tecnologia no campo evolui como aliada para superar os desafios da pecuária de corte e leite

Essa é a avaliação da DSM, dona da marca Tortuga®, em um ano de recordes de preços da arroba, do leite e dos bezerros e de muitos desafios enfrentados com tecnologias que melhoraram a produtividade; DSM também divulga o Censo de Confinamento DSM, que registrou 6,5 milhões de bovinos confinados (+ 2% sobre 2020).

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Divulgação DSM

Um ano dinâmico para a pecuária, mas promissor pela valorização do preço da arroba para o segmento de corte, do bezerro na atividade de cria, e do leite. Essa é a avaliação do negócio de Ruminantes da DSM, dona da marca Tortuga® de suplementos nutricionais para animais, apresentada a jornalistas em um encontro em 8 de dezembro. Nesse cenário, os especialistas da empresa destacam que a pecuária de corte e leite, novamente, se mostrou resiliente às adversidades e importante para a economia do país, apesar das volatilidades do mercado nesse ano e dos desafios enfrentados pelos produtores.

Na pecuária de corte, a retrospectiva do ano passa pelos recordes de preço da arroba do boi e do preço do leite, além do preço alto também para os bezerros na atividade de cria. No mercado da carne, esse ambiente é confirmado pelos números do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-USP) que, por exemplo, registrou recorde para a arroba em novembro, 13,6% acima do mesmo período do ano passado. Na pecuária de leite, o setor foi favorecido por vários cenários, como o crescimento em ritmo menor do que a demanda em alguns países relevantes para o segmento, a exemplo dos Estados Unidos, e o aumento do consumo de lácteos puxado pela retomada econômica em âmbito mundial, embora o mercado doméstico tenha uma retração dos índices de renda da população pelo momento desafiador da economia.

“Se, por um lado os preços recordes da arroba e do leite beneficiaram os pecuaristas, por outro, a alta dos custos produtivos desafiou a gestão e a resiliência dos produtores, que tiveram de lidar com a variação do dólar, aumento de preços do milho, da soja e de outros insumos”, comenta Sergio Schuler, vice-presidente do negócio de Ruminantes da DSM para a América Latina. E é nesse ambiente que o executivo avalia que a aplicação de tecnologias que aumentam a produtividade da pecuária tornou-se ainda mais evidente. “É possível dizer que os desafios impulsionaram a adoção de tecnologias nas fazendas, pois os produtores tiveram de manter o foco nos resultados em todos os ciclos, desde a cria, quando os suplementos ajudam a gerar bons bezerros, passando pela suplementação para buscar ganho de peso dos bovinos de corte e o aumento da produção das vacas de leite”, comenta Schuler.

Sobre as tecnologias do portfólio da marca Tortuga®, o diretor de marketing do negócio de Ruminantes da DSM, Juliano Sabella, menciona algumas inovações relevantes e que melhoram os índices zootécnicos dos bovinos de corte e leite e a rentabilidade dos produtores. Destaque para os aditivos CRINA® e RumiStarTM, ingredientes de alta tecnologia exclusivos da DSM que, combinados aos Minerais Tortuga, trazem uma série de benefícios para aumento da produtividade. Destaque também para o Hy-D®, aditivo que, ao ser incluído na dieta dos bovinos, garante absorção mais rápida e eficiente dos macrominerais, melhorando o rendimento de carcaça, produção de leite e índices reprodutivos, elevando os índices zootécnicos e gerando benefícios de bem-estar animal e segurança alimentar.

Censo de Confinamento DSM registra 6,5 milhões de bois confinados
Estruturado pelo Serviço de Inteligência de Mercado (SIM) da DSM, o Censo de Confinamento DSM 2021 registrou 6,5 milhões de bovinos confinados. O número mostra um crescimento de 2% sobre o ano passado, quando o mapeamento da empresa identificou um total de 6,4 milhões de bovinos confinados, e 37% superior ao número de 2015, quando a empresa começou a fazer esse levantamento e contabilizou 4,7 milhões de bovinos produzidos nesse sistema intensivo.

Regionalmente, os três estados com maior rebanho confinado esse ano são Mato Grosso, São Paulo e Goiás, com 1,38 milhão, 1,12 milhão e 1,07 milhão de bovinos, respectivamente. O estado onde o confinamento mais cresceu, contudo, foi o de São Paulo, com alta de 17% sobre o ano anterior, quando foram anotados 959 mil animais confinados, com Paraná registrando alta de 16% (de 328 mil para 379 mil animais) e Mato Grosso do Sul com alta de 6% (de 753 mil para 798 mil animais). Com relação à retração, o número de bovinos confinados reduziu 16% no Pará (de 206 mil para 173 mil bovinos) e na região do MAPITO – Maranhão, Piauí e Tocantins (de 224 mil para 188 mil bovinos) e em Santa Catarina, onde caiu 13% (de 155 mil para 134 mil bovinos).

“O histórico de crescimento constante dos números do levantamento da DSM comprova que o pecuarista brasileiro está intensificando cada vez o seu sistema de produção sendo o confinamento uma ferramenta estratégica para melhorar a produtividade do rebanho e para auxiliar na introdução de tecnologias que impulsionam os resultados zootécnicos e a receita da fazenda”, avalia Hugo Cunha, gerente técnico nacional de Confinamento da DSM.

P@go, inovação da DSM que protege o preço para o produtor
Em um ano de muitas volatilidades em vários segmentos do mercado, a DSM reforçou a sua parceria com os produtores de carne e lançou o P@go. Com essa iniciativa inédita, os produtos da marca Tortuga® podem ser vendidos com o preço atrelado ao valor da arroba do boi (a “moeda” dos pecuaristas), com valores pré-estabelecidos (preços travados) por meio do indicador do Boi ESALW/BM&F, usado para liquidação futura de contratos negociados na bolsa de valores. Com esse modelo, a DSM gera previsibilidade para o preço dos seus produtos, que muitas vezes é impactado pelas variações do dólar, o que dificulta a garantia de preço futuro. “Ao atrelar nossos preços à moeda do pecuarista, que é a arroba do boi gordo, conseguimos assegurar o planejamento dos custos com a nutrição do rebanho”, conta Sabella.

Nesse modelo, caso o preço da arroba caia na data de pagamento do pedido, o produtor fica com a diferença do valor em crédito para uma próxima compra. Caso o inverso aconteça, contudo, o produtor não precisa pagar a diferença. “O P@go é um instrumento de mitigação de risco. O produtor nunca perde. Se o preço da arroba cai, ele é bonificado com o valor da diferença para a próxima compra. E se a arroba sobe, ele não precisa pagar essa diferença”, conta Sabella. Ele explica que a DSM consegue manter essa relação comercial em benefício dos clientes ao realizar operações para proteger-se das volatilidades do mercado, o que permite repassar essa proteção no preço dos produtos.

Bovaer®: novo aditivo da DSM reduz a emissão de metano dos ruminantes
A sustentabilidade, em seu tripé econômico, social e ambiental, é um dos pilares que suporta as atividades da DSM. Nesse ano, um grande avanço foi a aprovação regulamentar total das autoridades brasileiras para a comercialização do Bovaer®, o novo aditivo da empresa que reduz o metano emitido pelos ruminantes. Depois de um período intenso de pesquisas, que durou mais de dez anos e passou por 45 testes em fazendas de 13 países, em quatro continentes, além de quase 50 estudos científicos independentes, a aprovação do Bovaer® representa um marco para a DSM, que vem se preparando para colocá-lo no mercado.

Sobre a eficiência de Bovaer® no Brasil, um teste feito na Universidade Estadual Paulista (Unesp) conduzido em 2016-17 mostra redução de até 55% de emissão de metano entérico, que é o metano produzido na digestão dos ruminantes e eliminado por eructação (arroto). Com esse resultado, Bovaer® se comprova como uma tecnologia potente para reduzir a pegada de carbono da pecuária de corte e leite e representa um avanço alinhado às discussões recentes da COP26, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas realizada em novembro, em Glasgow, na Escócia.

Cm efeito instantâneo, a inclusão diária de apenas um quarto de colher de chá de Bovaer® ao dia na ração dos bovinos é suficiente para suprimir a enzima que ativa a produção do metano no estômago dos ruminantes. O produto é decomposto com segurança no sistema digestivo do animal e não deixa nenhum resíduo na carne ou no leite; caso o uso seja interrompido, a produção total de metano é retomada, sem efeitos duradouros no organismo do animal. “Bovaer chega para ser um excelente aliado da pecuária moderna, que une a produção e o respeito ao meio ambiente. E os números provam a redução de emissão, pois a inclusão desse aditivo na dieta de três bovinos, por exemplo, equivale à retirada de um carro de passeio das ruas, enquanto a sua inclusão na alimentação de 1 milhão de bovinos equivale a plantar uma floresta com 45 milhões de árvores”, comenta Schuler.

Fonte: Ass. de Imprensa
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Composto natural criado no Brasil pode substituir uso de antibióticos na avicultura sem afetar desempenho 

Pesquisa da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, aponta que terpenos e compostos fenólicos podem substituir o uso de antimicrobianos em granjas  

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Aditivo natural que substitui o uso de antibióticos ao ser adicionado com a ração  - Foto e texto: Assessoria

Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, indicou que um composto de terpenos e complexos fenólicos desenvolvido no Brasil pode substituir de maneira idêntica os antibióticos e demais antimicrobianos usados para manter o equilíbrio do trato gastrointestinal de aves nas granjas. O composto foi criado pela empresa 88 Agro Vetech, especializada em soluções de bioeconomia, que investiu R$ 5 milhões em 2 anos de pesquisa e desenvolvimento.

Os antimicrobianos, que incluem os antibióticos, são amplamente utilizados na avicultura para prevenir e tratar infecções, além de promover o crescimento das aves. Entretanto, o uso excessivo desses antimicrobianos pode levar ao desenvolvimento de um fenômeno chamado resistência bacteriana. Isso significa que as bactérias se tornam menos suscetíveis aos efeitos dos antibióticos e demais antimicrobianos, tornando mais difícil o tratamento de infecções, tanto em humanos quanto em animais – o que representa um risco global para a saúde pública.

A pesquisa, conduzida em 2023 e divulgada hoje pelo Prof. Antonio G. Bertechini, titular da Universidade Federal de Lavras e pesquisador do CNPq, comprovou que o composto apresentou desempenho idêntico ao uso de antimicrobianos em cerca de 1000 frangos de corte machos, mantendo o desempenho das aves. A pesquisa indicou que o uso do composto garantiu ganho de peso e a conversão alimentar sem o uso de nenhum antimicrobiano como melhorador de desempenho.

Outro aspecto fundamental é que quando as aves recebem antibióticos na alimentação, certa parte pode ser absorvida pelo organismo e distribuída pelos tecidos dos animais, incluindo músculos e órgãos – expondo seres humanos aos mesmos antibióticos ali presentes. A pesquisa não identificou efeitos adversos nos tecidos das aves submetidas ao tratamento natural, o que também sugere que o composto é um promotor de segurança alimentar.

“Estamos empolgados com essa nova formulação e seguimos comprometidos em oferecer soluções que promovam a sustentabilidade e o bem-estar animal”, afirma João Antonio Zanardo, Zootecnista e Pesquisador da 88 Agro-Vetech. “O TechFeed representa um avanço significativo na avicultura, proporcionando uma alternativa segura e eficaz aos antimicrobianos como melhoradores de desempenho.”

Fonte: Assessoria
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Premix reforça expertise em Supply Chain com a contratação de Vanessa Casachi

Ao longo de sua carreira, Vanessa acumulou expertise em diferentes elos da cadeia de suprimentos, com foco em strategic sourcing, procurement, logística e controle fabril

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Na Premix, Vanessa será responsável por dirigir toda cadeia de suprimentos - Foto: Assessoria

A Premix, empresa líder em soluções para nutrição de ruminantes, anuncia a contratação de Vanessa Casachi para o cargo de diretora de Supply Chain. Formada em Administração de Empresas, com pós-graduações e MBA’s, inclusive internacional, a profissional, com mais de 23 anos de experiência na área, possui sólido histórico em gestão estratégica da cadeia de fornecimento.

Ao longo de sua carreira, Vanessa acumulou expertise em diferentes elos da cadeia de suprimentos, com foco em strategic sourcing, procurement, logística e controle fabril. Atuou em empresas renomadas como CAMDA (cooperativa agropecuária), Integralmedica, Lufthansa e Bauducco, onde liderou equipes e implementou projetos de otimização da cadeia de suprimentos.

Na Premix, Vanessa será responsável por dirigir toda cadeia de suprimentos, desde a aquisição de matérias-primas até a entrega do produto. Sua missão principal será garantir a qualidade dos produtos com prazos reduzidos e custos otimizados para os pecuaristas.

Fonte: Assessoria
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Bimeda apresenta no Interleite Sul antiparasitário com Moxidectina 1%

Lançamento do laboratório é à base de molécula com alta eficácia, que pode ser aplicado com segurança em bovinos jovens e adultos, inclusive bezerros e fêmeas prenhes

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Divulgação Bimeda

Durante o Interleite Sul, evento que ocorre nos dias 8 e 9 de maio, em Chapecó (SC), a Bimeda, empresa fabricante, comerciante e distribuidora de produtos farmacêuticos, veterinários e de saúde animal, apresenta ao mercado brasileiro um antiparasitário com Moxidectina 1% Injetável, indicado ao tratamento de parasitas internos e carrapatos, que causam uma série de problemas no rebanho, afetando desde o crescimento dos animais, redução da produção de leite, o desempenho reprodutivo até o aumento da suscetibilidade a doenças.

No evento, que tem como tema “Novos caminhos para o futuro da produção de leite”, os participantes poderão conhecer o MoxiSolv, marca global da Bimeda, que é à base de moxidectina, molécula que atua de modo semelhante às avermectinas, mas devido às suas características, atua de maneira mais efetiva contra os parasitas internos. “A moxidectina é uma milbecina e possui estrutura molecular única que promove uma ação diferenciada em relação às avermectinas. Ela é muito lipofílica, ou seja, tem mais atração por gordura, ficando depositada por mais tempo no tecido adiposo do animal”, explica o médico-veterinário Rodrigo Costa, gerente de Marketing da Bimeda. “Por conta dessas características, a moxidectina seleciona resistência menos rapidamente do que as avermectinas e permanece mais potente contra nematóides. Dessa forma, Moxisolv é eficaz no controle das verminoses resistentes às ivermectinas”, complementa.

Prejuízos invisíveis

Como o lançamento do MoxiSolv, a Bimeda se consolida como o laboratório com uma das linhas mais completas de endectocidas do mercado brasileiro, com produtos à base de moléculas como ivermectina a 1% e 3.5%, doramectina a 1%, eprinomectina a 1% e agora moxidectina a 1%.

“Com o MoxiSolv, o pecuarista brasileiro tem à disposição mais uma ferramenta bastante eficaz para combater um dos problemas que mais compromete a produtividade da pecuária, que são os parasitas internos, responsáveis por 50% dos prejuízos econômicos da atividade. São aqueles que ninguém vê e, quando os sintomas aparecem, pode ser tarde demais”, alerta o veterinário.

O novo antiparasitário da Bimeda pode ser administrado com segurança em bovinos jovens e adultos, inclusive bezerros e fêmeas prenhes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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