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Terceira maior esmagadora de soja do Brasil começa a operar em 2024 no Paraná

Indústria da C.Vale tem capacidade para produzir 60 mil sacas dia em mais uma frente de atuação da cooperativa paranaense.

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Foto: Divulgação/C.Vale

Uma indústria com alto padrão de qualidade, inovação e sustentabilidade, com investimento de mais de R$ 1 bilhão, com área construída de 55 mil m², que vai gerar mais de 500 postos de trabalho, com capacidade de armazenagem de 4 milhões de saca de soja e 68 mil toneladas de farelo de soja e capacidade de produção de mais de 60 mil sacas ao dia, com sede no Oeste do Paraná, na cidade de Palotina. São alguns dos números da indústria esmagadora de soja da C.Vale, empreendimento inaugurado no dia 07 de novembro, com a presença de mais de seis mil convidados do Brasil e do Exterior, incluindo o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior. Na ocasião também foi celebrada a festa de 60 anos da cooperativa.

Durante o seu discurso, o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, ressaltou que a esmagadora de soja vai transformar a cooperativa de compradora em fornecedora de farelo e óleo. “Nós somos gratos às empresas que forneciam este produto para nós, mas estamos felizes porque essa esmagadora vai trazer muitos benefícios, já que não teremos mais o custo com transporte. A partir de agora não dependemos mais dos fornecedores. Isso vai agregar valor para nós, possibilitando economia que trará benefícios para todos”, destacou.

Presidente da C.Vale, Alfredo Lang – Foto: Patrícia Schulz/OP Rural

De acordo com Lang, o processamento da esmagadora inaugurada será feito com o que existe de mais avançado do mundo, por meio de correias transportadoras fechadas, que não emitem pó, o que deve garantir melhores condições de trabalho e segurança. “Nossa esmagadora foi projetada com princípios da sustentabilidade e de segurança, sendo que um deles é tratamento que vai aproveitar a água que utilizamos nos nossos abatedouros e vai ser reutilizada na indústria”, informa.

O presidente destacou que este empreendimento é a realização de um sonho dos primeiros associados. “Eles queriam uma esmagadora de soja, seria pequena na época. A indústria que estamos colocando em operação é grande, tem capacidade para 60 mil sacas por dia, a terceira maior do Brasil e a primeira em nível tecnológico”, assegura.

Indústria 4.0

O dirigente afirmou que a indústria está equipada com altos padrões da indústria 4.0, com a gestão eficiente e integrada de todos os setores. “Desde o recebimentos dos caminhões, até os indicadores de desempenho em tempo real. Nossa esmagadora vai trabalhar de forma integrada, em todos os setores, para que consigamos colocar produtos com qualidade diferenciada no mercado”, pontua.

Impostos com tratamento diferenciado

Durante o seu discurso, Lang ainda agradeceu ao governo do estado do Paraná os incentivos que receberam para a construção da esmagadora. “Em setembro de 2020 a C.Vale e o governador assinaram o tratamento diferenciado no recolhimento de impostos para a construção desta esmagadora. O resultado deste acordo é a conclusão da indústria, que está pronta para gerar empregos, rendas e investimento econômico para a região e para o nosso estado”, argumenta.

Próximos passos

Conforme o presidente, a indústria prevê que a partir de 2024, numa primeira etapa, a esmagadora de soja produzirá rações para a própria C.Vale, sendo que o excedente será vendido. Ele adianta que no planejamento consta ainda a construção de novas indústrias. “No futuro, queremos produzir gorduras industriais, margarina, maionese e até biodiesel, agregando mais valor à produção dos nossos associados”, adianta.

Segundo o governador do Paraná, Ratinho Junior, a inauguração desta obra é mais um grande conquista para o estado. “Toda vez que uma cooperativa cresce ela agrega mais valor para o estado, pois possibilita mais empregos, produzindo mais. Hoje celebramos um empreendimento que é fruto do trabalho de muitas gerações, preciso destacar os homens visionários, como o seu Alfredo, que empreendem e conquistam grandes projetos”, destaca.

Supermercado do mundo

O governador do estado também enalteceu que o Paraná está determinado a ser o supermercado do mundo. “Nós queremos ser referência na produção de alimentos, mas não apenas na produção das matérias-primas, mas industrializando tudo aquilo que nós produzimos. E a C.Vale, que é uma das maiores cooperativas do mundo, faz isso e tem puxado toda essa necessidade de modernização das cooperativas. A C.Vale é referência no abate de frango, de peixe e agora com uma esmagadora de soja, que é a mais moderna da América do Sul”, opinou.

As obras

As edificações da indústria receberam tecnologias da Alemanha, Bélgica, Canadá e Suíça e as obras da esmagadora foram concluídas dois anos após seu início, em novembro de 2021. No pico dos trabalhos, os trabalhos envolveram 1,1 mil operários de 35 empresas. A estrutura recebeu mais de R$ 1 bilhão em investimentos e ocupa 12 hectares no parque industrial da cooperativa.

Contorno viário

Registro da assinatura do termo aditivo do conveio de cooperação para a construção do contorno viário – Foto: Patrícia Schulz/OP Rural

Ainda durante a cerimônia, a C.Vale, a Prefeitura de Palotina e o Governo do Paraná assinaram um convênio pelo qual será concluído o contorno viário do município que dará acesso ao complexo agroindustrial da cooperativa. Conforme anunciado por eles, essas obras terão o investimento de R$ 147 milhões. Elas irão possibilitar maior segurança viária à cidade e aos municípios do entorno, já que irão possibilitar um desvio no fluxo de caminhões do centro de Palotina, o que também vai contribuir com a agilidade no transporte de cargas do Oeste do Estado.

Segundo o projeto, a estimativa é que até 2030 mais de 5,5 mil caminhões passem pelos mais de 15 quilômetros do contorno diariamente. O acordo preconiza que a obra seja conduzida pela cooperativa, o que deve assegurar mais celeridade ao empreendimento, com abatimento de impostos proporcionais ao investimento feito pela C.Vale. O município de Palotina, por sua vez, vai realizar as desapropriações necessárias para a obra.

Os associados: o maior patrimônio

O presidente da C.Vale também apresentou alguns números que mostram o crescimento da cooperativa, que passou de pouco mais de 6 mil associados em 1995 para mais de 27 mil em 2023. “Todo nosso trabalho sempre é focado para os nossos associados e a diversificação é o ponto central, já que a maioria dos nossos associados são pequenos produtores. Hoje nós mostramos que uma pequena propriedade, trabalhando com diversificação, é possível ter uma receita como se fosse uma grande propriedade”, mencionou.

Raio X da esmagadora

Investimento: R$ 1 bilhão
Estacionamento: 240 carretas
Armazenagem soja: 4 milhões/sacas
Armazenagem farelo: 68 mil toneladas
Tecnologia: Alemanha, Bélgica, Canadá e Suíça
Capacidade: 60 mil sacas/dia
Empregos: 580 (diretos e indiretos)

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Fonte: O Presente Rural

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Segunda safra de milho avança, preço do leite se valoriza e exportações de carne de frango recuam no Paraná

Boletim de Conjuntura Agropecuária apresenta um panorama misto para o agronegócio estadual. Enquanto a segunda safra de milho avança e o preço do leite se valoriza, as exportações de carne de frango recuam, exigindo atenção e medidas estratégicas para retomar o crescimento nesse segmento.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Na semana entre 26 de abril e quinta-feira (02), o Boletim de Conjuntura Agropecuária trouxe análises importantes sobre diversos aspectos do cenário agrícola e pecuário no Paraná. Elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o documento traz como um dos pontos em destaque o andamento da segunda safra de milho do ciclo 2023/24. Com 5% da área total de 2,4 milhões de hectares entrando na fase final de desenvolvimento, a maioria permanece em frutificação (59%), enquanto 24% está em substrato e 12% em desenvolvimento vegetativo. Embora as condições de trabalho tenham continuado a deteriorar-se, a tendência é de uma desaceleração nesse processo. Segundo o Deral, 67% da área apresenta condição boa, 22% condição mediana e 10% condição ruim.

Outro ponto de interesse é a dinâmica dos preços do leite. No Paraná, o preço recebido pelo produtor segue em alta, renovando os registros à medida que o inverno se aproxima. Atualmente cotado a R$ 2,40 por litro posto na indústria, o produto registrou um aumento mensal médio de 2,87%. No entanto, em comparação com março de 2023, ainda há uma queda significativa de 15,3%. Essa valorização é um alento para os produtores, especialmente diante da recente queda nos preços dos grãos.

Em termos de comércio internacional, o Brasil mantém uma posição de destaque. Segundo dados do Comtrade/ONU, o país é o segundo maior exportador global de cortes de cárneos congelados de suínos, com uma participação significativa de 26,1%. Essa posição coloca o Brasil atrás apenas da União Europeia, que detém uma fatia de mercado de 31,8%. Os Estados Unidos e o Canadá figuraram em terceiro e quarto lugares, respectivamente.

No entanto, nem todas as notícias são positivas. As exportações brasileiras de carne de frango tiveram uma queda significativa no primeiro trimestre de 2024. Em termos de faturamento, houve uma redução de 16,8% em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando US$ 2,105 bilhões. Em relação à quantidade exportada, o recuo foi de 7,4%, com 1.190.027 toneladas em 2024 contra 1.285.049 toneladas em 2023. Durante esse período, a maior parte das exportações consistiu em carne de frango in natura, representando 97, 5% do total, enquanto apenas 2,5% foram de produtos industrializados, totalizando 29.466 toneladas.

Mandioca

A produção de mandioca no Paraná está projetada em 3,69 milhões de toneladas para 2024, 6% acima das 3,49 milhões de toneladas colhidas em 2023. O aumento de produção se deve à expectativa de que se colha, neste ano, uma área 2% maior do que em 2023. Em 2024, a área a ser colhida está estimada em 139,6 mil hectares. No ano passado a colheita atingiu 137,5 mil hectares.

Outra razão para o volume mais expressivo está nas maiores produtividades obtidas até o momento. O incremento de 25,4 toneladas por hectare para 26,4 toneladas por hectare foi possibilitado pelas variedades de maior potencial e pela preferência momentânea para a colheita das áreas de dois ciclos em detrimento às de um ciclo.

Tal situação, porém, tem dificultado o recebimento do produto nas fecularias, pressionado os preços. Em abril, o valor recebido pelo produtor foi de R$ 433,14, em média, representando um recuo de 3,9% em relação a março (R$ 450,52) e de 53% em relação a abril de 2023 (R$ 918,03).

O excesso momentâneo de produção pode se regular à medida que as colheitas cheguem às áreas de menor produtividade, de um ciclo. Caso contrário, a área colhida deverá ser

Foto: João Fernando Ogura/AEN

menor do que a estimada atualmente, com mais áreas sendo deixadas para se colher em 2025.

O Deral destaca, ainda, a rusticidade da cultura, pois abril foi um mês de poucas chuvas na maior região produtora, no Arenito Caiuá e, mesmo assim, as produtividades têm se mantido, diferentemente do que se observa na produção de grãos. Por outro lado, o solo excessivamente seco dificulta o arranquio da raiz, o que pode impactar o ritmo da colheita.

Cebola

O plantio da nova safra de cebola no Paraná terá início em meados de maio, quando cerca de 10,0% da área projetada de 3,6 mil hectares será cultivada. Esta superfície segue a média dos últimos cinco anos, bem como a expectativa de produção, de 104 mil toneladas.

A colheita deve iniciar em setembro e a comercialização se estende até maio de 2025, de acordo com o Deral. O Paraná é o sexto estado no ranking de produção de cebolas, respondendo por 7,1% da produção nacional, dentre os 16 que exploram a cultura no país.

O boletim destaca ainda que, nos dias 09 e 10 de maio, acontece em João Dourado (BA) o 34º Seminário Nacional da Cebola e o 35º Seminário da Cebola do Mercosul. O município é conhecido como a Capital da Cebola.

Fonte: Com informações AEN-PR
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Delegação do Pará conhece modelo de negócio das cooperativas paranaenses

Representantes do estado do Norte do País foram recebidos pelo vice-governador Darci Piana e o presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, com quem trataram do relacionamento entre o setor produtivo e o Governo do Estado. Com foco no agronegócio, as cooperativas paranaenses figuram entre as maiores do Brasil e da América do Sul.

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Fotos: Roberto Dziura Jr/AEN

O vice-governador Darci Piana recebeu na quinta-feira (0) uma comitiva da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA). Os representantes visitaram Curitiba para conhecer mais detalhes sobre o modelo de negócios das cooperativas paranaenses, que contam com um amplo apoio do Governo do Estado e que estão entre as maiores do País.

Piana lembrou que o cooperativismo paranaense é uma referência nacional e internacional, com boa parte das maiores cooperativas da América do Sul instaladas no Estado. “Essa pujança das cooperativas contribui com o desenvolvimento do Paraná e chama a atenção de outros estados, como no caso do Pará, em que os representantes buscam replicar esse modelo”, disse.

“O sucesso das cooperativas paranaenses está na sua organização, no bom relacionamento entre as instituições e, no caso das agrícolas, nos robustos investimentos em industrialização, o que agrega valor na produção, aumenta os lucros e a capacidade de geração de emprego e renda”, acrescentou o vice-governador.

O encontro foi intermediado pelo Sindicado e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). Segundo o presidente da entidade, José Roberto Ricken, um dos principais fatores que explica o sucesso das cooperativas paranaenses é o planejamento de longo prazo. “O Governo do Estado busca o desenvolvimento do Paraná e o compromisso das cooperativas e da Ocepar é de investir cada vez mais em agregar valor aos produtos estaduais com o fortalecimento da agroindústria e em buscar oportunidades de negócios em outros países”, afirmou.

Ricken também considera que a atual gestão estadual tem acertado na condução das políticas públicas voltadas à infraestrutura e logística, sobretudo nos novos contratos de concessão rodoviária e no projeto da Nova Ferroeste. “Infelizmente o Paraná passou 25 anos com um modelo de concessão rodoviária em que os investimentos previstos não foram feitos. Agora é preciso recuperar isso, além de investir em ferrovias, já que não é concebível continuar a escoar praticamente toda a produção estadual apenas pelo modal rodoviário”, argumentou o presidente da Ocepar.

Para o presidente da OCB/PA, Ernandes Raiol, o saldo da visita ao Paraná foi positivo e a intenção é estreitar ainda mais os laços para levar as experiências paranaenses ao estado da região Norte do País. “O Pará é um estado que está aberto para investimentos de toda a ordem, mas para isso precisamos melhorar a política pública voltada à produção, infraestrutura e logística”, ponderou.

“Saímos satisfeitos por conhecer as estratégias do Governo do Paraná, da Ocepar e de outros parceiros do setor produtivo e com a certeza de que devemos trabalhar para melhorar a organização empresarial, investir em energia limpa, na pavimentação das nossas estradas vicinais e na viabilização da Ferrogrão”, concluiu Ernandes, referindo-se ao projeto já existente para a construção de um corredor ferroviário de exportação via Bacia Amazônica.

Presenças

Também estiveram presentes no encontro o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti; o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará, Carlos Ledo; o deputado estadual do Pará Fábio Freitas; e o superintendente da OCB/PA, Junior Serra.

Fonte: AEN-PR
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Florestas públicas serão concedidas para gerar crédito de carbono

Floresta Nacional de Bom Futuro, com 17 mil hectares desmatados, e a Gleba João Bento, com quase 56 mil hectares em desmatamento acumulado nos estados de Rondônia e Amazonas, serão concedidas à iniciativa privada para restauração e geração de crédito de carbono. As duas unidades serão as primeiras a participarem de uma iniciativa de recuperação de vegetação nativa e gestão sustentável de florestas públicas na Amazônia.

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Foto: Divulgação/Mapa

A Floresta Nacional de Bom Futuro, com 17 mil hectares desmatados, e a Gleba João Bento, com quase 56 mil hectares em desmatamento acumulado nos estados de Rondônia e Amazonas, serão concedidas à iniciativa privada para restauração e geração de crédito de carbono. As duas unidades serão as primeiras a participarem de uma iniciativa de recuperação de vegetação nativa e gestão sustentável de florestas públicas na Amazônia.

O modelo de concessão é fruto de um acordo de cooperação técnica entre o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmado nesta sexta-feira (03), no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. A parceria terá US$ 800 mil disponibilizados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em recursos não reembolsáveis do Fundo Verde para o Clima (em inglês Green Climate Fund), uma iniciativa internacional de enfrentamento às mudanças climáticas.

Além das unidades federais, também serão apoiados projetos de concessão nos estados. O diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, afirmou durante a cerimônia que serão investidos R$ 30 milhões em estudos para projetos de concessão na Amazônia.

“Vamos disponibilizar para o governo e para as populações das áreas, qual o resultado dos estudos, quais são os investimentos, qual a receita, quantos empregos serão gerados e qual é a rentabilidade e a atratividade para quem vai investir”, disse.

Os estudos apresentarão propostas de concessões de florestas públicas estaduais, que precisem passar pela recuperação da vegetação nativa, mas também prevejam como retomo financeiro aos investimentos propostas de manejo ambiental conforme a necessidade de cada área.

De acordo com SFB, a meta para concessões de florestas públicas federais, até 2026, é de 4 milhões de hectares, que deverão ser incluídos em projetos propostos pela iniciativa privada para recuperação e manejo florestal sustentável. De acordo com a instituição, a previsão é que essas iniciativas gerem 25 mil empregos e R$ 60 milhões ao ano em renda nos municípios alcançados.

Fonte: Agência BNDES de Notícias
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