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Tecpar completa 83 anos a serviço da sociedade e projeta futuro com inovações e novos produtos

Ao longo da história, o Tecpar manteve-se a serviço da sociedade, com produtos e serviços clássicos, como a vacina antirrábica veterinária, desenvolvida e patenteada em nome do instituto, ou a certificação de orgânicos, no qual foi pioneiro no país.

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Sistema de cromatografia a líquido com espectrômetro de massas de alta resolução - Foto: Herdeseon Alves/Tecpar

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) completou na terça-feira (06) 83 anos. Ao longo da história, manteve-se a serviço da sociedade, com produtos e serviços clássicos, como a vacina antirrábica veterinária, desenvolvida e patenteada em nome do instituto, ou a certificação de orgânicos, no qual foi pioneiro no País.

A celebração do aniversário marca o olhar do instituto ao futuro, com a atenção dedicada às necessidades do Paraná e do Brasil.

Para apontar novas direções, o Governo do Estado definiu, em seu Plano de Governo, para o período de 2023 a 2026, ações para serem colocadas em prática pelo instituto.

“Historicamente o Tecpar atende demandas governamentais nas esferas municipal, estadual e federal. Entretanto, os desafios contemporâneos da sociedade paranaense e brasileira também estão na pauta do Tecpar, um instituto que se reinventa e se orienta pelas necessidades do país”, destacou Celso Kloss, diretor-presidente do Tecpar.

Na área da saúde, o Tecpar tem como desafio implementar o Centro de Saúde Pública de Precisão, iniciativa que foi lançada em 2022 em parceria entre Tecpar, Fundação Carlos Chagas (Fiocruz) e Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP). A unidade fará estudos genéticos que possam trazer respostas mais precisas no diagnóstico e tratamento de doenças, focando na necessidade de cada indivíduo.

Com a implantação do centro, especialistas das três instituições farão estudos da população com doenças raras e câncer, por meio de sequenciamento genético de nova geração e pesquisa genômica.

Frascos de antígenos que serão produzidos no novo Laboratório de Insumos Veterinários – Fotos: Divulgação/Tecpar

Com foco nas coberturas vacinais, o Tecpar tem como meta uma planta multivacinas para atender o Programa Nacional de Imunizações (PNI), com a produção da vacina pentavalente, que protege pessoas contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e pneumonia/meningite.

Outra ação relevante é a elaboração do Centro Científico e Tecnológico de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em células-tronco, direcionado a ações de desenvolvimento técnico e científico da saúde, envolvendo o uso de células-tronco mesenquimais. O objetivo é propor novas soluções a problemas de saúde em ossos e cartilagens, por exemplo.

Sorologia antirrábica

Na área de sorologia antirrábica, o Tecpar vai atuar em duas frentes. Uma delas é a ampliação de exames sorológicos veterinários, que começaram em 2021. O Tecpar é o primeiro laboratório do Sul do Brasil credenciado nos Estados Unidos e na União Europeia para emitir laudos que comprovem que a vacina antirrábica gerou resposta imunológica aos animais em trânsito. Hoje o laudo é aceito em 36 países e o instituto estuda ampliar sua presença, como para o Japão, por exemplo.

Atendendo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Tecpar irá implantar ainda o Teste de Sorologia Antirrábica em indivíduos expostos a situações de risco. Quando o serviço estiver em operação, o instituto fará exames para identificar a existência do agente patogênico em pesquisadores, profissionais de laboratório que manipulam o vírus, veterinários e outros cidadãos em risco de exposição.

Diagnósticos veterinários

Uma das metas também é fornecer insumos veterinários para apoiar a cadeia do agronegócio brasileiro. Para isso, o Tecpar iniciou este ano a obra do novo Laboratório de Pesquisa e Produção de Insumos para Diagnósticos Veterinários, que fabricará insumos para o diagnóstico da brucelose, tuberculose e leucose bovina.

O investimento para a construção da planta, feito pelo Governo do Estado, é de R$ 41,5 milhões, via Fundo Paraná. A nova unidade está sendo construída no câmpus CIC do Tecpar, em Curitiba, e tem previsão de 18 meses para ser concluída. A área total do novo laboratório será de cerca de três mil metros quadrados e a projeção é que, quando pronta, a unidade tenha capacidade produtiva de 40 milhões de doses ao ano.

Cannabis

O Tecpar acompanha as evoluções do debate sobre o uso de medicamentos e produtos à base de Cannabis para fins medicinais de uso humano para oferecer, como laboratório

Novos ensaios laboratoriais para produtos à base de Cannabis com fins medicinais serão desenvolvidos pelo Tecpar

público oficial, soluções ao Sistema Único de Saúde (SUS). Uma das metas do Plano de Governo é ofertar, por meio de seu complexo laboratorial, ensaios para controle de qualidade do produto acabado, inicialmente para determinação do teor de Canabidiol (CBD) e Tetrahidrocanabinol (THC), com previsão de inclusão desse serviço em seu portfólio comercial.

Sustentabilidade

Em parceria com outras instituições, o Tecpar ainda irá operacionalizar um novo programa de certificação, com foco na redução de emissão de gases de efeito estufa. Serão certificadas áreas que promovam a remoção de carbono das florestas nativas e cultivadas outras que possibilitem a redução de carbono por meio de boas práticas de plantio.

Fonte: AEN-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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