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Tecnologia nutricional é aliada dos aquicultores no mercado em expansão

Novidades da indústria de ração animal apresentadas na Fenacam 2023 ajudam criadores de peixe e camarão a driblar desafios sanitários e ampliar ganhos produtivos e financeiros

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Divulgação Guabi

Com o mercado cada vez mais aquecido, criadores brasileiros de peixe e camarão estão otimistas com o potencial de crescimento do setor. Aquicultores apostam em novas tecnologias nutricionais para superar os desafios sanitários e melhorar a produtividade e rentabilidade. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), a produção de rações para o segmento cresceu 2,8% nos nove primeiros meses de 2023, em relação a igual período de 2022, atingindo 1,24 milhão de toneladas, e a estimativa é fechar o ano com avanço de 3%. Para especialistas, apesar do impacto de algumas doenças, a tendência de aumento do consumo interno de pescados e a trajetória crescente das exportações favorecem a alta da produção entre 4 e 5% ao ano, conforme a média dos últimos anos registrada pela Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR).

“O cenário do peixe é muito favorável atualmente, porque nos últimos meses tivemos declínio no preço de algumas matérias-primas, o que diminuiu os investimentos com ração, porém o preço do peixe permanece no mesmo patamar de antes por falta de produto no mercado, em consequência de grandes desafios sanitários. Por isso, a expectativa é que o preço do peixe se mantenha sem grandes oscilações durante todo o ano de 2024, contribuindo para um crescimento sólido desse mercado”, avalia o zootecnista Gustavo Pizzato, gerente de produtos Aqua da Guabi Nutrição e Saúde Animal.

Os principais problemas de saúde que vêm acometendo os peixes são Lactococcus e ISKNV. “Essas doenças, além da mortalidade, causam problemas subclínicos, uma condição em que o peixe não morre, porém fica debilitado e perde seu potencial”, destaca. Testes de campo realizados pela Guabi revelam que o peixe que tem um ganho de biomassa semanal na casa de 8 a 10% não consegue recuperar essa taxa de crescimento após passar por um desafio sanitário e o índice não passa de 3,5%. “Muitos produtores balizam a doença apenas pela mortalidade, mas não conseguem quantificar esse prejuízo silencioso na performance do animal quando sofrem um problema de saúde”, observa.

Da mesma forma, comenta Pizzato, os criadores de camarão também estão motivados já que, apesar dos desafios produtivos e sanitários, o preço da matéria-prima diminuiu e o do crustáceo segue com bons preços. “Os desafios estão aí o tempo todo, por isso temos que estar sempre atentos ao segmento e propor soluções para manter a atividade cada vez mais competitiva e avançando. Ao estruturar um produto, tanto para peixe quanto para camarão, precisamos considerar alguns aditivos e vitaminas em níveis que vão oferecer suporte para que os animais mantenham o máximo desempenho mesmo nas fases de maior desafio”, pontua.

Novidades

Um bom termômetro do otimismo setorial foi a XIX Feira Nacional do Camarão (FENACAM), que promove todos os elos da cadeia da aquicultura nacional, realizada de 14 a 17 de novembro em Natal (RN). “A feira estava bastante aquecida, com movimentação muito intensa. Recebemos clientes e foi uma excelente oportunidade para fecharmos vários negócios”, relata o gerente de Aqua da Guabi. Em seu estande de 56 metros quadrados, a empresa levou todo o portfólio para o segmento, incluindo novidades para o mercado.

Para camarões, foi apresentada a nova linha Guabitech Active Inicial, redesenhada. Trata-se de uma ração 100% extrusada, com partículas mais homogêneas, mais estáveis em água e com maior digestibilidade. “Isso contribui automaticamente para a melhor qualidade da água e performance, com um crescimento mais acelerado ao mesmo tempo que reforça nosso compromisso com o meio ambiente, auxiliando a preservar a qualidade da água”, cita. Para nutrição de crustáceos, a marca também oferece o blend de aditivos com o selo GEN, que inclui substituição total dos minerais inorgânicos por orgânicos- que permitem melhor biodisponibilidade ou seja, máximo aproveitamento e menor impacto ambiental -, probióticos, prebióticos, complexos enzimáticos, DHA e nucleotídeos.

Para peixes, a Guabi fez o relançamento da linha de engorda para tilápia de alta performance PIRÁ Evolution, agora subdividida nos produtos TR, 30 e TR PRO. Testes de validação do TR 30, desenvolvidos em parceria com o grupo BTJ, com 30% de proteína bruta, comparado a um produto concorrente com 32%, apontaram aumento de 9,1% em ganho de biomassa, redução de 7,5% na conversão alimentar e ganho de 3,3% no rendimento de filé quando utilizado os produtos da Guabi. “São números excelentes, que mostram como podemos auxiliar o produtor a melhorar seus resultados, impulsionando a piscicultura no Brasil”, afirma Pizzato.

Fonte: Ass. de Imprensa
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Rio Pardo Proteína Vegetal passa a emitir certificado antidesmatamento para exportações à Europa

Empresa se adequa a novas legislações e fecha parceria com a Dimitra para comprovar sustentabilidade de produção da sua principal matéria-prima.

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Foto: Divulgação/Pixabay

A Rio Pardo Proteína Vegetal, produtora do SPC (Concentrado Proteico de Soja) mais digestível do Brasil, passa a emitir, a partir do fim deste ano, uma documentação específica, para exportações à comunidade europeia, comprovando a origem sustentável de sua principal matéria-prima. O intuito é se antecipar à implantação prática da EUDR (Regulamento de Desmatamento da União Europeia), que começa a valer em dezembro de 2026 e exige que, a partir desta data, toda soja ou produto derivado (bem como outras commodities) que vá para o continente deva ser 100% isenta de desflorestamento.

Para atingir tal objetivo e estar em conformidade com a normativa, a empresa firmou uma parceria com a Dimitra, plataforma inovadora baseada em blockchain e especializada em tecnologia agrícola, que fará todo o estudo sobre os potenciais fornecedores da Rio Pardo. “Todo produtor rural precisa ter o CAR (Cadastro Ambiental Rural). Passamos este dado à Dimitra, que, por meio de georrefenciamento, localiza a propriedade e examina, com inteligência artificial, a situação antes e depois de 2020 – ano-base para o fim de todo e qualquer processo de desmatamento – por satélite, para checar a área e confirmar se está cumprindo as regras e se a fazenda é, de fato, sustentável”, explica Osvaldo Neves de Aguiar, diretor da empresa. Além disso, a Rio Pardo fará um questionário ao proprietário do local para garantir a qualidade de toda a procedência da soja.

Informações gerais sobre a área, região, histórico e técnicas deverão constar no documento. “Essa parte é, especificamente, entre a Rio Pardo e o produtor, mas vamos enviar o questionário para a Dimitra anexar ao processo de homologação”, adiciona.Segundo o empresário, por uma questão logística, os mercados asiático e das Américas também acabarão recebendo o mesmo produto, atestado em qualidade e procedência. “Acabará sendo benéfico a todos”.

Histórico de responsabilidade

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Somada à nova medida, a Rio Pardo também já havia se associado à RTRS (Round Table on Responsible Soy), instituição que atua na América Latina e ligada diretamente ao desenvolvimento da produção de soja sustentável. “Sem adequação, não conseguimos exportar para a comunidade europeia. Mas a ideia é ir além, adequando-nos para cumprir todas as legislações e atribuições que nos são conferidas para permanecermos levando ao mercado o melhor SPC e, ainda, documentadamente responsável ao meio-ambiente”, conclui Leandro Baruel, gerente de exportações da Rio Pardo.

Patenteada no Brasil, nos Estados Unidos, na União Europeia, no Japão, no Chile e no Canadá, a tecnologia desenvolvida pela Rio Pardo para a produção de SPC traz vantagens que agregam em saúde, no melhor refino do produto e em sustentabilidade. A principal diferença do procedimento é a unificação dos estágios no processamento dos grãos de soja. “Nos tradicionais, em uma primeira etapa, separa-se o óleo do grão; depois, faz-se um aquecimento para remover os solventes do processo. Em seguida, é preciso uma segunda etapa para tirar os carboidratos solúveis, onde estão os fatores antinutricionais da soja. Nesta extração, utiliza-se álcool e, para removê-lo, o grão é aquecido novamente. Em nosso processo, tudo isso é feito de uma só vez, reduzindo drasticamente o consumo das energias térmica e elétrica”, explica Baruel.

Segundo estudo da Universidade Federal de Viçosa, principal especialista nacionalmente no assunto.

Fonte: Assessoria Rio Pardo
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Segmento de Ruminantes da De Heus conta com novo Gerente Comercial na região Centro-Oeste

Com ampla experiência em nutrição animal, nova liderança buscará fortalecer a presença da empresa nesta região estratégica.

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Rodrigo Andrade - De Heus

A De Heus Brasil possui um novo Gerente Comercial de Ruminantes na liderança das operações comerciais nos estados de Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso – regiões estratégicas e altamente produtivas para este segmento. Com mais de 25 anos de experiência no mercado agropecuário, Rodrigo Andrade assume a posição na companhia, trazendo uma trajetória sólida em nutrição animal e fortalecendo a atuação da empresa em áreas de grande relevância para o agronegócio nacional.

Formado em Zootecnia pela Fundação de Ensino Superior de Rio Verde, em Goiás, Andrade construiu uma carreira marcada por passagens em empresas de referência no setor, sempre ocupando posições de liderança e com atuação no desenvolvimento de estratégias de vendas. Na De Heus, o profissional será responsável pelo planejamento e gestão das políticas comerciais, além de conduzir o posicionamento técnico e comercial dos produtos voltados para o segmento de Ruminantes.

“Assumir a gestão de regiões tão estratégicas como Goiás e Mato Grosso é um grande desafio, mas estou confiante de que, com uma equipe altamente capacitada, conseguiremos fortalecer as relações com nossos clientes, buscar novas oportunidades e garantir o acesso a soluções nutricionais de ponta. Com isso, levaremos para o mercado brasileiro o know-how e a tecnologia da De Heus para o campo, oferecendo o que há de melhor em nutrição animal” destaca o novo Gerente Comercial.

Com essa nova liderança, a De Heus Brasil reafirma o seu compromisso em oferecer ao mercado as melhores soluções em nutrição animal para o segmento de Ruminantes, fortalecendo sua presença em regiões estratégicas e oferecendo suporte técnico qualificado aos clientes. A empresa segue focada em inovar e estabelecer parcerias sólidas, garantindo resultados que impulsionam a produtividade e o desenvolvimento do agronegócio brasileiro.

Fonte: Ass. de Imprensa
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Phibro conclui aquisição do portfólio de aditivos medicamentosos para rações e de determinados produtos solúveis em água da Zoetis

Esta negociação representa um passo significativo na promoção do propósito da Phibro de otimizar a saúde e a nutrição animal global para uma vida melhor e um mundo mais sustentável.

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Larry Miller, diretor de operações da Phibro - Fotos: Phibro e O Presente Rural

A Phibro Saúde Animal anuncia a conclusão bem-sucedida da aquisição do portfólio de aditivos medicamentosos para rações e de determinados produtos solúveis em água da Zoetis. Esta negociação representa um passo significativo na promoção do propósito da Phibro de otimizar a saúde e a nutrição animal global para uma vida melhor e um mundo mais sustentável.

“A adição dessa nova linha de aditivos alimentares medicamentosos e produtos solúveis em água para bovinos, suínos e aves complementa e expande os portfólios de espécies animais e de produtos da Phibro, contribuindo para os clientes atenderem aos mais elevados padrões de cuidados com os animais, incluindo a prevenção de doenças e a melhoria da nutrição em termos globais”, disse Jack C. Bendheim, presidente do Conselho, presidente e diretor executivo da Phibro Saúde Animal. “Esses produtos encaixam-se nas principais competências e capacidades da Phibro, complementando nossa linha atual de vacinas e especialidades nutricionais”, complementa Bendheim.

A aquisição inclui mais de 37 linhas de produtos presentes em aproximadamente 80 países – incluindo o Brasil –, seis fábricas nos Estados Unidos, Itália e China e mais de 300 colaboradores que apoiam principalmente as atividades de fabricação e distribuição do negócio.

A expectativa da Phibro é que o novo portfólio aumente a lucratividade e a margem EBITDA da empresa e eleve o lucro ajustado por ação. “Este é um ganha-ganha-ganha”, observou Larry Miller, diretor de operações da Phibro. “Para nossos clientes, amplia o leque de soluções e traz a experiência da Phibro para apoiar a saúde animal globalmente; para os consumidores, contribui ainda mais para que os alimentos sejam produzidos de forma segura e sustentável; e, para os investidores, expande e diversifica nossa base de receita, gerando recursos para apoiar investimentos futuros em categorias adicionais de produtos para saúde animal.”

Fonte: Assessoria Phibro
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