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Bovinos / Grãos / Máquinas

Suplementação estratégica com gordura protegida na nutrição de vacas leiteiras

A utilização de gorduras é uma opção válida e amplamente utilizada para melhora nos índices reprodutivos do rebanho

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Artigo escrito por Leandro Cecato de Oliveira, médico veterinário, especialista em Produção de Ruminantes, e coordenador Técnico Comercial de Bovinos da Tectron

Os elevados níveis de produção requerem que os nutricionistas tracem estratégias que permitam aumentar a densidade energética da dieta sem colocar em risco a estabilidade e a saúde ruminal. Porém, este aumento na produção deve estar associado a uma melhora nos índices reprodutivos do rebanho.

A utilização de gorduras é uma opção válida e amplamente utilizada para conseguir este objetivo. Todavia, nem todas as gorduras são aproveitadas pelos ruminantes com a mesma eficiência, nem possuem os mesmos efeitos quando se trata de produção e reprodução. Neste sentido, é necessário introduzir na dieta gorduras altamente digestíveis, com elevados níveis de energia e que contenham ácidos graxos essenciais, além de serem efetivamente protegidas contra a biohidrogenação ruminal.

Vacas de alta produção requerem a formulação de dietas com um alto conteúdo de carboidratos, o que pode provocar diversos transtornos, como acidose ruminal e consequentemente diminuição da produtividade e da gordura no leite. Para alcançar estes níveis de produção, prevenindo estes distúrbios, a inclusão de gorduras é uma excelente estratégia, pois permite aumentar a densidade energética da dieta (2,25 vezes a energia dos carboidratos), sem colocar em risco a saúde ruminal. Isto é especialmente interessante para o pico de lactação em plantéis tecnificados, já que desta forma podemos reduzir o balanço energético negativo presente no início da lactação, como consequência da grande demanda de energia.

Inclusão de gorduras

As dietas de animais de alta produção devem conter por volta de 4-6% de gordura, a fim de evitar problemas como a redução do consumo de matéria seca e digestibilidade da fibra. Mas, o nível de inclusão não é o único aspecto a se levar em conta. Hoje em dia, a busca de produtos com um perfil de ácidos graxos ideal, juntamente com a busca de novas estratégias para melhorar a eficiência reprodutiva, levaram as dietas a conter grandes quantidades de ácidos graxos insaturados. Como mecanismo de defesa, os microrganismos ruminais bio-hidrogenam estes ácidos graxos com objetivo de reduzir toxicidade que estes podem causar, adicionando hidrogênio às duplas ligações até que se transforme em um ácido graxo saturado (ex.: C18:2 a C18:0). O processo de biohidrogenação produz compostos intermediários que atuam a nível local na glândula mamária, reduzindo a síntese de gordura no leite.

Gordura by-pass

Para neutralizar estes aspectos negativos, as gorduras devem ser administradas na forma protegida (by-pass), de maneira que se reduza ou evite a sua hidrogenação e o efeito desta sobre a função ruminal.  Desta forma, passarão diretamente para o abomaso e intestino, onde acontecerá a sua digestão de fato. Existem diversas formas de proteção e, portanto, diferentes gorduras by-pass disponíveis, como sais cálcicos de ácidos graxos, gorduras hidrogenadas, etc.

O nível de proteção destas pode ser explicado principalmente por duas características da fonte de gordura:

– pKa: é o pH ao qual se dissocia 50% dos sais. Se o pKa é baixo (inferior ao pH do rúmen que pode variar de 5,5 a 6,8), a gordura é considerada inerte ou by-pass. No caso de sais ou sabões cálcicos de ácidos graxos de cadeia longa (Ca-LCFAs) feitos com óleo de palma, o pKa é de aproximadamente 4,5.  

– Ponto de fusão e/ou grau de saturação: as gorduras saturadas normalmente apresentam pontos de fusão elevados que dificultam sua modificação ao ataque físico e químico da molécula a nível ruminal.

Outro ponto a ser considerado é a estabilidade do Ca-LCFA, avaliado pelo nível de peróxido deste, onde quanto menos peróxido, mais estável é o Ca-LCFA. Gorduras instáveis podem rancificar e afetar negativamente o consumo de matéria seca (CMS).

Análise comparativa das principais gorduras protegidas disponíveis

Entre todas as gorduras by-pass disponíveis no mercado, os Ca-LCFAs são destacáveis devido aos benefícios que apresentam o que reflete seu uso em larga escala a nível mundial.

Os Ca-LCFAs são inertes em pH neutro. Especificamente os Ca-LCFAs elaborados a partir de ácidos graxos de palma são estáveis ao pH ruminal, de modo que não se dissociam em condições normais de produção. Portanto, não irão afetar a digestibilidade da fibra e, em sua maior parte, não serão afetados pelo processo de biohidrogenação no rúmen. Uma vez no abomaso se dissociam em cálcio e ácidos graxos e o processo de digestão se inicia. Embora seu nível de proteção seja menor que o de gorduras saturadas, a alta digestibilidade das Ca-LCFAs contraria este inconveniente.

Digestibilidade

Pesquisadores diversos demonstraram a digestibilidade dos Ca-LCFAs e seu efeito benéfico sobre a digestibilidade global da dieta, aumentando-se assim a energia líquida de lactação (ELL), além de verificarem uma digestibilidade média padrão acima de 95% com níveis de inclusão de 3% do CMS. Por sua vez o NRC 2001 publicou valores de digestibilidade similares e realizou uma comparação da digestibilidade de diferentes fontes de gordura.

Uma das razões por que se acredita que a adição de Ca-LCFAs na dieta aumenta a digestibilidade da mesma, é que o aumento do ácido oleico (C18:1) no intestino delgado poderia ter um efeito sobre a absorção de outros LCFAs. Igualmente, a digestão e absorção de gorduras estão relacionadas a vários fatores, como o perfil de ácidos graxos presentes no intestino. Neste sentido, um equilíbrio entre C16:0 e C18:0 + C18:1 (próximo a uma relação 1:1) similar ao conteúdo em ácidos graxos da gordura do leite, é preferível para a maximização da produção de gordura no leite. Finalizando, autores demonstraram que os Ca-LCFAs compostos por ácidos graxos saturados estabelecem sabões insolúveis com cálcio, o que reduz sua solubilidade, e consequentemente seu valor energético, 10-20 vezes quando comparado com os sais de cálcio cuja composição havia presença de ácidos graxos insaturados.

Efeitos sobre a qualidade do leite e produção

Como consequência de que os Ca-LCFAs possuem valores de energia mais elevados confirmou-se que a adição destas acarretam em resultados produtivos superiores aos encontrados após a adição de outras fontes de gordura, (Rabiee et. al., 2012).

Finalmente é importante destacar que as dietas atuais, em várias situações, pode causar acidose subclínica. Sob estas condições ruminais, a produção de metabólitos intermediários que reduzem a produção da gordura no leite se acentua.

Desde o ponto de vista da qualidade e rentabilidade é necessário reduzir a inclusão de ácidos graxos saturados, devido aos consumidores serem cada vez mais sensíveis à presença destes compostos nos alimentos que consomem. Com isso, parte da indústria láctea na Europa está atualmente premiando os produtores que aderiram à linha de produtos lácteos Premium (com um perfil de ácidos graxos mais saudável: taxa insaturados/saturados e Omega-3).

Eficiência reprodutiva

O aumento da densidade energética da dieta é fundamental durante o período de transição (21 dias antes e 21 dias após o parto) para obter resultados reprodutivos aceitáveis já que, quando há uma redução de 1,9 Mcal de ELL diária, a ovulação atrasa 1 dia.

Sem dúvida as gorduras não devem ser introduzidas nos programas de formulação apenas como fonte de energia já que, estas contêm ácidos graxos poli-insaturados que são essenciais, ou precursores destes, fundamentais para a reprodução. Assim, é observado que a adição de gorduras nas dietas de vacas leiteiras tem resultado em um aumento dos níveis de progesterona no sangue e um melhor desenvolvimento folicular, aspectos que incidem sobre a manutenção do embrião e suas possibilidades de sobrevivência.

Conclusões

Os Ca-LCFAs e, particularmente os compostos a partir de ácidos graxos de palma, apresentam-se como a opção mais viável para compatibilizar os objetivos de uma propriedade leiteira moderna, ou seja, resultando em maior produção, saúde, qualidade do leite e eficiência reprodutiva.

Mais informações você encontra na edição de Bovinos, Grãos e Máquinas de junho/julho de 2017 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Bovinos / Grãos / Máquinas Em Uberaba (MG)

Casa do Girolando será inaugurada durante 89ª ExpoZebu

A raça Girolando terá agenda cheia na feira, incluindo lançamento do Ranking Rebanho, encontro com comitivas internacionais, julgamento e assembleia geral.

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Foto: Divulgação/Girolando

Tudo pronto para mais uma participação da raça Girolando na ExpoZebu (Exposição Internacional de Raças Zebuínas), que acontece entre sábado (27) e 05 de maio, em Uberaba (MG). A partir deste ano, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando passa a contar com um espaço fixo dentro do Parque Fernando Costa, a “Casa do Girolando”, onde recepcionará os visitantes ao longo de todo o evento.

A inauguração da Casa do Girolando será na próxima segunda-feira (29), a partir das 18 horas. “O parque é palco de importantes exposições ao longo de todo o ano, como a ExpoZebu e a Expoleite, que contam com a presença da raça Girolando. E agora poderemos atender a todos na Casa do Girolando, levando mais informação sobre a raça para os visitantes”, assegura o presidente da entidade, Domício Arruda.

Durante o evento, também acontecerá o lançamento do Ranking Rebanho 2023, que traz os melhores criadores que melhor desempenham o trabalho de seleção, produção e sanidade dentro de seus rebanhos. “O Ranking Rebanho é uma referência para os criadores de Girolando que buscam melhorar seus indicadores e, como consequência, elevar a rentabilidade de seus negócios”, diz o coordenador Técnico do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG), Edivaldo Ferreira Júnior. Outro evento marcado para o dia 29 de abril, a partir das 13h, é a Assembleia Geral Ordinária, para prestação de contas.

A associação ainda receberá comitivas internacionais durante a 89ª ExpoZebu. Estão agendados encontros com grupos da Índia e do Equador, quando serão apresentados os avanços da raça Girolando, que é uma das que mais exporta sêmen no Brasil.

Competições

A raça Girolando competirá em julgamento nos dias 29 e 30 de abril, pela manhã e tarde, sob o comando do jurado Celso Menezes. Participarão 120 animais de 17 expositores.

Fonte: Assessoria da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Embrapa propõe políticas para reaproveitamento de pastagens degradadas

Brasil tem pelo menos 28 milhões de hectares de áreas de pastagens em degradação com potencial para conversão em agricultura, reflorestamento, aumento da produção pecuária ou até para produção. de energia.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Brasil tem pelo menos 28 milhões de hectares (ha) de áreas de pastagens em degradação com potencial para conversão em agricultura, reflorestamento, aumento da produção pecuária ou até para produção de energia. O volume de hectares equivale ao tamanho do estado do Rio Grande do Sul.

O cerrado é o bioma com o maior número de áreas em degradação. Os estados com as  maiores áreas são o Mato Grosso (5,1 milhões de ha), Goiás (4,7 milhões de ha), Mato Grosso do Sul (4,3 milhões de ha), Minas Gerais (4,0 milhões de ha) e o Pará (2,1 milhões de ha).

Para ter uma ideia das possibilidades de reaproveitamento, se toda essas áreas fossem usadas para o cultivo de grãos (arros, feijão, milho, trigo, soja e algodão) haveria uma aumento de 35% a área total plantada no Brasil (comparação com a safra 2002/2023).

A extensão do problema e as diferentes possibilidades de reaproveitamento econômico dessas áreas fizeram o governo federal a criar no final do ano passado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (Decreto nº 11.815/2023).

Para implantar o programa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, publicou em um livro mais de 30 sugestões de políticas públicas, que o país tem experiência e tecnologia desenvolvida para implantação.

Planejamento 
Apesar da expertise acumulada, a efetivação é um desafio. Cada área a ser recuperada exige estudo local. O planejamento das ações “deve levar em consideração informações sobre o ambiente biofísico, a infraestrutura, o meio ambiente e questões socioeconômicas. Além disso, é preciso avaliar o histórico de evolução pecuária no local e entender quais fatores condicionam a adoção dos sistemas vigentes”, descreve o livro publicado pela estatal.

A partir do planejamento, é necessário criar condições para o reaproveitamento das áreas: crédito, capacitação dos produtores e assistência. “É preciso integrar políticas públicas, fazer com que os produtores rurais tenham acesso ao crédito, ampliar o serviço de educação no campo, e dar assistência técnica e extensão rural para a estruturação de projetos e para haja um trabalho contínuo e não uma coisa pontual”, assinala o engenheiro agrônomo Eduardo Matos, superintendente de Estratégia da Embrapa.

Nesta sexta-feira (26), a empresa faz 51 anos de funcionamento. A cerimônia de comemoração, nesta quinta-feira (25), contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um exemplar do livro foi entregue à comitiva presidencial.

No total, as áreas de pastagem ocupam 160 milhões de hectares, sendo aproximadamente 50 milhões de hectares formados por pasto natural e o restante pasto plantado. A área de produção de grãos totaliza 78,5 milhões de hectares, e as florestas plantadas para uso econômico ocupam uma área aproximada de 10 milhões de hectares.

De acordo com o IBGE, a atividade agropecuária ocupa mais de 15 milhões de pessoas no Brasil. Um terço desses empregos são na pecuária bovina (4,7 milhões). O país é o segundo maior produtor de carne bovina do mundo e o maior exportador (11 milhões de toneladas).

Fonte: Agência Brasil
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Rentabilidade ao produtor de leite melhora impulsionada pela redução dos custos de produção e pela sazonalidade da oferta

Mercado de leite enfrenta um cenário desafiador, marcado por incertezas, queda na oferta interna e nos preços ao consumidor.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O mercado nacional e global de leite ainda segue sob grandes incertezas. Na área internacional, os preços perderam um pouco o ritmo de elevação, influenciado principalmente, por uma menor demanda chinesa. Além disso, o gigante asiático vem estimulando a produção interna substituindo parte da importação.

O leite em pó integral fechou em US$3.269/tonelada no leilão GDT do dia 16 de abril. No mesmo mês em 2023 este preço estava no patamar de US$ 3.100/tonelada. Na Argentina, a oferta de leite segue complicada por uma piora na rentabilidade nas fazendas. Nos dois primeiros meses do ano, a produção de leite da Argentina caiu 13,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Foto: Ari Dias

Já no mercado interno, as cotações de leite e derivados vêm reagindo, mas o cenário de menor competitividade em preços e queda de braço com as importações permanece. No primeiro trimestre de 2024, as importações brasileiras totalizaram 560 milhões de litros, com alta de 10,8% em relação a 2023. O diferencial de preços, tanto do leite em pó quanto do queijo muçarela, está mais favorável ao derivado importado.

Enquanto isso, governos estaduais tem se manifestado com medidas tributárias e fiscais para tentar reduzir a entrada de derivados lácteos oriundos do exterior. Vale lembrar que em 2023 as importações responderam por 9% da produção doméstica e um recuo nesse volume tende a deixar a oferta mais restrita, sustentando os preços internos. Mas também irá exigir uma resposta mais rápida da produção interna, suprindo a demanda brasileira.

Sazonalidade da produção de leite

A sazonalidade da produção de leite no Brasil é bastante pronunciada, mesmo considerando o crescimento dos sistemas de produção de maior adoção de tecnologias. Os meses de abril, maio e junho são aqueles de menor produção de leite e isso acaba refletindo nos preços neste momento. Os mercados de leite UHT e queijo muçarela tem registrado valorizações, ainda que modestas.

O preço ao produtor também vem registrando elevação, pelo quarto mês consecutivo.

Do ponto de vista macroeconômico, os indicadores de crescimento do PIB vêm melhorando, com perspectivas de expansão próxima de 2% em 2024. No comércio, as vendas dos supermercados seguem positivas, com expansão de 4,7% nos últimos 12 meses, enquanto a média do comércio em geral mostrou elevação de apenas 1,7%. Os indicadores do mercado de trabalho têm registrado crescimento importante. Em janeiro o salário real médio do brasileiro cresceu 4% sobre janeiro de 2023. O número de pessoas ocupadas também aumentou.

Foto: Fernando Dias

O preço dos lácteos ao consumidor, por outro lado, recuaram 2,8% nos últimos doze meses. No caso do UHT, a queda foi de 5,6%, o que acaba ajudando nas vendas. Neste mesmo período a inflação brasileira foi de 3,9%. Ou seja, os lácteos vêm contribuindo para redução da inflação brasileira neste momento.

Custo de produção

Na atividade de produção de leite, as informações de custo de produção têm mostrado um cenário mais positivo. Os preços de importantes insumos recuaram, contribuindo com queda no ICPLeite-Embrapa que, nos últimos 12 meses finalizados em março de 2024, apresentou recuo de 5,58%.

O farelo de soja recuou de 23% em relação a abril de 2023, ficando abaixo de R$2 mil/tonelada. No caso do milho, a queda foi também importante, com o cereal recuando 18,5% na comparação anual. Portanto, a combinação de recuo nos custos de produção com elevação no preço do leite vai sinalizando um ambiente de recuperação de rentabilidade para o produtor de leite, após um cenário difícil observado no segundo semestre de 2023.

Cadeia produtiva do leite

De todo modo, é importante avançar em uma agenda de competitividade da cadeia produtiva do leite, sobretudo com foco em melhorias na eficiência média das fazendas e na gestão. Tem sido observado uma heterogeneidade muito grande nos custos de produção de leite, em alguns casos com diferenças de até R$ 0,80 por litro. A importação traz perdas econômicas relevantes para o setor lácteo no Brasil, mas buscar cotações mais alinhadas ao cenário global é uma forma de reduzir estruturalmente as compras externas. Para isso a competitividade em custos é determinante. O momento ainda é de bastante incerteza, inclusive global. Internamente, a entressafra pode dar um fôlego para a alta recente dos preços de leite.

Fonte: Assessoria Centro de Inteligência do Leite
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CBNA – Cong. Tec.

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