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Suinter 2015 debate produção de suínos no futuro de 9 a 11 de junho

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Como manter a competitividade na suinocultura no mercado global? Quais são as melhores estratégias para manter a produtividade e adaptabilidade a diferentes mercados? Quais são as principais tendências para a rastreabilidade eletrônica, bem-estar animal e gestão de recursos humanos? Enfim, como será a produção de suínos no futuro? Estas são algumas das perguntas que serão respondidas pelos principais especialistas da suinocultura mundial durante o 8º Simpósio Internacional de Produção Suína (Suinter), que vai acontecer entre os dias 9 e 11 de junho, no Rafain Palace Hotel e Convention Center, em Foz do Iguaçu, no Paraná.

Consagrado como o mais importante evento de produção de suínos, o Suinter tem o objetivo de debater os principais desafios e oportunidades da suinocultura, além de temas como instalação, manejo, sanidade, nutrição, reprodução, bem-estar e gestão, contribuindo com maior capacitação profissional e desenvolvimento da atividade, destacou a diretora da Consuitec e membro da comissão organizadora do encontro, Nazaré Lisboa. “Vamos trazer o que há de mais recente e avançado em pesquisas e tecnologias nas diferentes áreas de produção. A ideia é abordar estes temas de forma prática e fácil adoção no dia a dia da suinocultura”, afirmou a especialista.

Com o tema “Evolução: Produção em Foco”, o evento tem o apoio confirmado das mais importantes empresas do setor nas áreas de saúde, nutrição, genética, diagnósticos e equipamentos, reunindo representantes de todos os elos da cadeia produtiva, entre médicos veterinários, zootecnistas, produtores, gerentes de granja, representantes de cooperativas, agroindústrias, pesquisadores, empresários, técnicos de campo e estudantes. Outras informações sobre o 8º Suinter podem ser encontradas no site do evento (www.suinter.com.br), através do e-mail suinter@consuitec.com.br ou do telefone (19) 3833-2510.

Programação 

O 8º Suinter será aberto às 13h30 do dia 9 de junho pela médica veterinária diretora da Consuitec e Presidente do Suinter, Nazaré Lisboa. Às 13h45, o Painel de Gestão da Produção vai debater “Evolução: Produção em Foco”, com o médico veterinário e consultor em suinocultura internacional, Juan José Maqueda, do México. Em seguida, o especialista da Espanha, Ricardo Segundo, vai ministrar a palestra “Como motivar e reter talentos nos atuais sistemas de produção”. O CEO da Prairie Swine Centre Inc., na University of Saskatchewan, no Canadá, Lee Whittigton, vai destacar “O futuro da pesquisa pecuária: parcerias da indústria, governo e universidades”. Logo depois, o médico veterinário da Espanha, Carlos Piñero, vai falar sobre “Suinocultura de Precisão: como poderá nos ajudar na melhoria da sanidade, produção e biosseguridade nos próximos anos”. 

No dia 10 serão três painéis diferentes. Das 8h às 10h45 a programação será aberta pelo CEO da Prairie Swine Centre Inc., na University of Saskatchewan, no Canadá, Lee Whittigton, com a apresentação “Superando 30 leitões/porca/ano: inovação em pesquisa e gestão”. Em seguida, o médico veterinário, Antonio Muñoz Luna, da Espanha, vai ministrar a palestra “Como podemos ser competitivos no mercado global: produtividade e adaptabilidade a diferentes mercados”. Logo depois, o médico veterinário Ricardo Segundo, do Uruguai, vai debater “Rastreabilidade eletrônica de tratamentos veterinários: um futuro muito próximo”. 

A partir das 10h45 serão dois painéis simultâneos. O Painel Manejo de Maternidade começa com uma apresentação do CEO do Grupo Porc-Ex, da Dinamarca, Holger Bogebjerg Sorensen, sobre “Como manejar excedentes de leitões quando se supera 14 leitões nascidos vivos: experiência dinamarquesa”. Em seguida, o médico veterinário formado pela Universidade de Zaragoza, na Espanha, Luis Sanjoaquin Romero, destaca os “Avanços genéticos X Manejo de maternidade” e o médico veterinário Luis Pietro Garcia formado pela Universidade de León, na Espanha, encerra a programação deste painel com uma discussão sobre o “Equilíbrio da maternidade na cadeia de produção: perspectivas da América do Norte e Europa”. 

Simultaneamente, o Painel de Crescimento e Terminação começa com a palestra “Ganho compensatório em animais de crescimento: mito e realidade”, ministrada pelo nutricionista com pós-doutorado em Nutrição de Suínos no Departamento de Ciência Animal e Avícola, em Guelph, no Canadá, Hector Martinez. Logo depois, o médico veterinário e professor associado da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Caio Abércio, vai debater “Caracterização e influência dos fatores de produção em suínos de crescimento e terminação”. Em seguida, o tema “Tomadas de decisão de programas sanitários através da interpretação sorológica” será debatido pelo médico veterinário Isaac Rodriguez Ballara, da Espanha. Na sequência, o médico veterinário mestre em Ciência Animal pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ton Kramer, fala sobre “Problemas locomotores em animais de crescimento: causas e consequências”. Logo depois, Ricardo Segundo, vai debater os “Avanços no sistema de transporte de suínos: biosseguridade, bem-estar, eficiência, qualidade da carne”. Este painel será encerrado pelo médico veterinário Willian Costa com uma discussão sobre as “Causas de condenações em frigoríficos: o que podemos fazer para amenizar esses prejuízos? ”. 

O Painel de Reprodução começa às 14h com o médico veterinário da Espanha Rafael Pallás, que vai destacar “Manejos reprodutivos imprescindíveis para melhorar os resultados de produtividade”. Em seguida, o médico veterinário e professor de mestrado em Produção e Sanidade Suína da Universidade de Lérida, na Espanha, Juan San Martin, apresenta a “Experiência europeia com porcas hiperprolíficas em estações eletrônicas de gestação em grupo”. E em seguida, ele também fala sobre “Oportunidade de modular a micro nutrição placentária, embrionária e fetal em porcas hiperprolíficas no sistema de gestação em grupo”. Este painel será encerrado por Pallás, com um debate sobre o “Uso de hormonioterapia para avançar na reprodução suína”. 

No dia 11 de junho, a programação segue com uma Manhã Especial com Dr. David Taylor. A partir das 9h, ele vai abordar “O intestino saudável e os resultados de doença entérica”. Em seguida, ele ministra a palestra “Diarreia Epidêmica Suína (PED): 40 anos de uma patologia emergente na Europa” e encerra o programa com um debate sobre “Salmonelose em suínos e seu controle para proteger o consumidor”.

Fonte: Ass. Imprensa

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Frangos possuem hormônios?

Especialista explica mitos e verdades sobre a criação das aves.

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Foto: José Adair Gomercindo

No contexto da busca por alimentos saudáveis e livres de aditivos artificiais, a questão da presença de hormônios na produção de carne de frango se torna frequente. Para elucidar essa dúvida e apresentar informações fundamentadas sobre o assunto, a zootecnista da Tijuca Alimentos, Rebeca Horn Vasconcelos, destaca alguns pontos.

De acordo com a profissional, os frangos de corte comercialmente disponíveis para consumo humano no mercado não recebem hormônios. “O crescimento acelerado das aves é resultado de décadas de seleção genética, avanços na nutrição e manejo das aves”, destaca a profissional.

A zootecnista enfatiza que o uso de hormônios em aves destinadas ao consumo humano é proibido no Brasil. “Os produtores são rigorosamente regulamentados e inspecionados para garantir a conformidade com as leis e regulamentos de segurança alimentar”, acrescenta. Essa legislação se estende a outros países da América Latina e Europa, garantindo a segurança alimentar em larga escala.

Rebeca ressalta pilares fundamentais para que essas aves tenham um rápido crescimento:

  • Aprimoramento genético: por meio de pesquisas, as linhagens de frango foram otimizadas ao longo dos anos, resultando em aves com maior potencial de crescimento;
  • Nutrição balanceada: a alimentação das aves possui dietas formuladas por especialistas e enriquecidas com nutrientes essenciais para o desenvolvimento saudável dos animais;
  • Manejo adequado: as condições de criação, como temperatura, ambiência e sanidade também influenciam significativamente no crescimento dos frangos;

A carne de frango se destaca como uma fonte rica em proteínas, vitaminas e minerais, essencial para uma alimentação balanceada e nutritiva. “Com informações confiáveis e optando por marcas responsáveis, o consumidor garante um alimento seguro e de alta qualidade”, pontua.

Fonte: Assessoria Tijuca Alimentos
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ABCZ divulga atualização das avaliações genéticas do PMGZ Corte

Dados disponíveis envolvem à seleção corte para as raças Brahman, Gir, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Sindi e Tabapuã, abrangendo dados até janeiro de 2024.

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Foto: Divulgação/ABCZ

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), por meio do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), divulgou, nesta sexta-feira (26), a atualização das avaliações genéticas do PMGZ Corte – AG 2024-2.

As avaliações, que estão disponíveis para os mais de 2,4 mil criadores que possuem animais participantes das provas zootécnicas do PMGZ, podem ser acessadas no site da ABCZ, por meio da página de comunicações eletrônicas. A consulta pública de touros também já está no ar, por meio das plataformas eletrônicas da ABCZ.

Estas avaliações dizem respeito à seleção corte para as raças Brahman, Gir, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Sindi e Tabapuã, abrangendo dados até janeiro de 2024.

“As avaliações, desenvolvidas pela ABCZ em parceria com a Embrapa Gado de Corte, reúnem dados de 17.593.832 animais das raças zebuínas de corte, processadas com a utilização de mais de 21 milhões de fenótipos e características de crescimento, idade ao primeiro parto, stayability, perímetro escrotal ao ano, perímetro escrotal ao sobreano, ultrassonografia de carcaça e de características morfológicas”, explica o Gerente de Provas Zootécnicas da ABCZ, Ismar Carneiro.

Ainda segundo Ismar, é importante destacar a quantidade de animais que já foram genotipados – já são mais de 399 mil genotipagens realizadas pelo PMGZ, cujos resultados estão incorporados na avaliação divulgada nesta quarta. Desse total, 390.100 animais são da raça Nelore, enquanto 9.072 pertencem à raça Tabapuã. “Para as demais raças, a ABCZ está investindo na genotipagem gratuita de animais com a expectativa de que, nas próximas avaliações, já tenhamos um banco de dados genotípicos expressivo”, comenta o Superintendente Técnico da associação, Luiz Antonio Josahkian.

“Para tanto, é imprescindível que os criadores enviem para a ABCZ o material biológico dos animais selecionados, cuja lista também está disponível na página de comunicações eletrônicas”, expõe.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Notícias No Rio Grande do Sul

IPVDF substitui prova em diagnóstico de raiva para abolir uso de animais vivos

Testes verificaram que, além de proporcionar resultados mais rápidos, a técnica RT-PCR apresenta uma concordância de 99,4% com a prova biológica, sendo capaz de detectar variantes circulantes do vírus da raiva no estado gaúcho.

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Foto: Fernando Dias

O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) do Rio Grande do Sul deu um importante passo rumo à modernização e ética nos processos de diagnóstico. Relatório de validação, elaborado por seu Laboratório de Virologia, comunica a substituição da Prova de Inoculação Intracerebral em Camundongos Lactentes, pela Transcrição Reversa seguida da Reação em Cadeia da Polimerase (RT-PCR) para o diagnóstico de raiva. Com isso, o IPVDF não vai mais utilizar animais vivos para a prova biológica.

“Essa substituição representa um grande avanço no diagnóstico da raiva animal. Além de ser uma técnica mais eficiente, ela elimina completamente o uso de animais, atendendo aos princípios éticos e de bem-estar animal”, explica a pesquisadora Carla Rodenbusch.

Os testes verificaram que, além de proporcionar resultados mais rápidos, a técnica RT-PCR apresenta uma concordância de 99,4% com a prova biológica, sendo capaz de detectar variantes circulantes do vírus da raiva no Rio Grande do Sul. “Essa conquista não apenas moderniza o processo de diagnóstico da raiva animal, mas também reforça o compromisso do IPVDF com a redução do uso de animais em experimentação, em conformidade com os princípios éticos preconizados pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA)”, ressalta o chefe do centro de pesquisa, Vilar Gewehr.

Para o presidente do Comitê de Ética no Uso de Animais do IPVDF (Ceua-IPVDF), Guilherme Klafke, a substituição da prova biológica pelo método RT-PCR representa um significativo avanço ético, alinhado com os princípios dos 3Rs que orientam a experimentação animal: Redução, Refinamento e Substituição (Reduction, Refinement and Replacement, na sigla em inglês). “A completa eliminação do ensaio com camundongos em favor de um método que não requer o uso de animais é um bom exemplo dos princípios dos 3Rs. Esta abordagem não só promove uma prática científica mais compassiva, como também evidencia uma evolução na busca por técnicas mais éticas e precisas”, destaca o pesquisador.

Fonte: Assessoria Seapi
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