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Suínos / Peixes

Suinocultores destacam ano positivo e investem para aumentar plantel

Família Herrmann tem uma pequena propriedade rural no interior de Marechal Cândido Rondon, PR, em que diversifica suas atividades, além da suinocultura, com pecuária leiteira e produção de milho. Diante das perspectivas positivas para a cadeia suinícola, está em construção um novo galpão para alojar mais mil suínos, que deve receber os primeiros animais ainda no primeiro semestre de 2024.

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Fotos: Arquivo pessoal

Há oito anos atuando na suinocultura, o casal de produtores Olivio e Silvana Herrmann se destacam pela eficiência em sua produção de suínos na região Oeste do Paraná. No fim de 2023, eles receberam o prêmio de 1º lugar por ter alcançado nota máxima no Programa Suíno Certificado Frimesa, iniciativa que promove a produção sustentável e certifica, por meio de diretrizes e procedimentos, os pilares fundamentais da segurança alimentar, rastreabilidade, proteção ambiental e bem-estar animal. “Faz dois anos que somos certificados. Em 2023 atingimos 100% dos pontos e fomos premiados em primeiro lugar, o que muito nos orgulha”, enaltece Silvana, que faz a gestão da propriedade junto com o marido.

Casal de produtores Olivio e Silvana Herrmann, junto com a filha Samara: “Foi um ano bom para nós, não temos do que nos queixar” – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A família Herrmann tem uma pequena propriedade rural de 19 hectares na Linha Palmital, Distrito de Margarida, em Marechal Cândido Rondon, PR, em que diversifica suas atividades, além da suinocultura, com pecuária leiteira e produção de milho. “Destinados oito hectares para a lavoura de milho, produção que usamos para fazer silagem da planta inteira para alimentar os animais, e outros cinco hectares planto pastagem e grama para fazer feno e pré-secado. O restante da área tem mata ciliar, nossa casa e a infraestrutura para a criação de suínos. Tenho 30 vacas no sistema semiconfinado e na terminação possuo atualmente 612 suínos”, conta o casal.

Olivio destaca que o último ano foi positivo para as suas atividades, especialmente no segmento de suínos. “Foi um ano bom para nós, principalmente em suínos. Não temos do que nos queixar. Obtivemos bons resultados, com lotes bem uniformes, entregando os suínos para a Copagril com média superior a 130 quilos”, salienta, ampliando: “Nos últimos lotes tiramos em média acima de R$ 40 de bonificação, valor pago com base no desempenho de cada lote”.

Projeto de expansão

O produtor adianta que está em construção um novo galpão para alojar mais mil suínos, que deve receber os primeiros animais ainda no primeiro semestre de 2024. O investimento foi de R$ 850 mil. “Essa ampliação estamos fazendo para atender a demanda do Frigorífico da Frimesa, central que a Copagril faz parte junto com outras quatro cooperativas”, explica.

Suinocultor e agricultor em Marechal Cândido Rondon, PR, Olivio Herrmann: “Os desafios são grandes, mas eu sou feliz no que eu faço”

O produtor relembra dos tempos em que a propriedade era de seus pais e como a mecanização transformou a forma como a agricultura e a pecuária são conduzidas nos dias atuais. Seu filho Alexandre, aos 22 anos, voltou ao campo para ajudar a família há pouco mais de um ano, fortalecendo a continuidade da atividade. “É o sonho de todo pai que seus filhos deem sequência nas atividades da família. Eu já estou beirando os meus 50 anos, amanhã ou depois serão meus filhos que estarão à frente da propriedade. Até em virtude disso que estamos investindo em um barracão novo para aumentar a produção de suínos. No fim do ano passado também melhoramos a estrutura da pecuária leiteira na extração da ordenha, investimentos esses que vão nos dando condições de aumentar a nossa produção”, enfatiza.

Estratégias para redução de custos

Olivio destaca a importância da autonomia na produção de alimentos para o rebanho, o que contribuiu para a redução de custos. “O produtor, que assim como nós, produz o próprio alimento para o plantel, consegue baixar seus custos de produção e com isso sobra mais dinheiro, que pode ser usado para outras melhorias”, pontua.

No cenário energético, a família Herrmann adotou a energia solar há quatro anos, reduzindo de forma significativa os custos com eletricidade. “Antes de ter o sistema de energia solar pagávamos em média entre R$ 1 mil e R$ 1,2 mil mensais, depois da instalação passamos a pagar até R$ 40; agora, de um tempo para cá esse valor subiu para R$ 200. Como nós também aumentamos nossa demanda por energia, o sistema atual não consegue mais abastecer toda a propriedade, teríamos que ampliar o número de placas para gerar mais energia para a propriedade, contudo ainda assim nosso custo é baixo com energia elétrica da rede convencional”, avalia, e acrescenta: “Para não depender da energia elétrica da rede convencional precisamos ampliar o sistema, mas para isso temos que trocar o padrão também, e neste momento não sei se conseguimos investir em mais painéis para a atual estrutura implantada”.

Olivio ressalta ainda que a mão de obra, por ser familiar, constitui um custo intrínseco à operação.  “Trabalham junto comigo minha esposa Silvana e meu filho Alexandre, mas a Samara, minha filha mais nova, também já nos ajuda. É muito bom perceber que conseguimos em família gerenciar o trabalho na granja de maneira eficiente”, diz, orgulhoso.

Está em construção um novo galpão para alojar mais mil suínos na Granja Herrmann, que deve receber os primeiros animais ainda no primeiro semestre de 2024, investimento de R$ 850 mil

Com o objetivo de assegurar a sustentabilidade do negócio a longo prazo, a família Herrmann adota práticas ambientalmente responsáveis. São empregados os resíduos dos suínos para realizar fertirrigação na lavoura, assegurando um aproveitamento eficiente desses materiais. Além disso, implementa uma gestão apropriada dos resíduos de medicação, garantindo uma destinação adequada. Em relação às carcaças de suínos mortos, adotam o método de compostagem, contribuindo assim para uma abordagem holística e sustentável na gestão dos subprodutos.

Ano bom para o produtor, mas difícil para integradora  

No Paraná, as exportações de carne suína registraram em 2023 um aumento de 7% em volume e de 12,6% em valores. Com um total de 168 mil toneladas exportadas, o setor alcançou um faturamento de US$ 375,6 milhões.

Embora muitos produtores tenham vivenciado um ano positivo, as cooperativas enfrentaram desafios significativos, operando com prejuízos ao longo do período devido aos custos dos insumos.

Agricultura

O produtor paranaense indica que, apesar das adversidades causadas pela seca, ainda teve uma boa produção de milho. Se optasse por colher para o mercado em grãos, estima que poderia ter alcançado na safra 2023 em média 1,5 mil sacos. “Não colho em grão, faço a silagem de planta inteira, mas esta é a estimativa de produção que eu teria se fosse colher o grão”, pondera. Comparando com o ano anterior, quando a estiagem foi mais severa, Olivio acredita que a produção não teria ultrapassado 800 sacos. “Os desafios são grandes, mas eu sou feliz no que eu faço”, enfatiza Herrmann.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo na suinocultura acesse a versão digital de Suínos clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

Suínos / Peixes

Brasil detém 32% do mercado global de cortes congelados de carne suína

Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná divulgou, na quinta-feira (25), o Boletim de Conjuntura Agropecuária, trazendo um panorama abrangente dos setores agrícolas e pecuários referente à semana de 19 a 25 de abril. Entre os destaques, além de ampliar as informações sobre a safra de grãos, o documento traz dados sobre a produção mundial, nacional e estadual de tangerinas.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a produção global de tangerinas atingiu a marca de 44,2 milhões de toneladas em 2022, espalhadas por uma área de 3,3 milhões de hectares em 68 países. A China, indiscutivelmente, lidera nesse cenário, com uma contribuição de 61,5% para as colheitas mundiais e dominando 73,1% da área de cultivo da espécie. O Brasil, por sua vez, figura como o quinto maior produtor, com uma fatia de 2,5% das quantidades totais.

No contexto nacional, o Paraná se destaca, ocupando o quarto lugar no ranking de produção de tangerinas. Cerro Azul, situado no Vale do Ribeira, emerge como o principal centro produtor do país, respondendo por 9,2% da produção e 8,4% do Valor Bruto de Produção (VBP) nacional dessa fruta. Não é apenas Cerro Azul que se destaca, mas outros 1.357 municípios brasileiros também estão envolvidos na exploração desse cítrico.

Cortes congelados de carne suína

Além das tangerinas, o boletim também aborda a exportação de cortes congelados de carne suína, um mercado no qual o Brasil assume uma posição de liderança inegável. Detentor de cerca de 32% do mercado global desses produtos, o país exportou aproximadamente 1,08 bilhão de toneladas, gerando uma receita de US$ 2,6 bilhões. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com uma participação de 29%, seguidos pela União Europeia (23%) e pelo Canadá (15%).

No cenário interno, Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

 

Fonte: Com informações da AEN-PR
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Suínos / Peixes

O que faz o Vale do Piranga ser o polo mineiro de incentivo à suinocultura?

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, feira facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Suinfair, maior feira de suinocultura de Minas Gerais, acontece no Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura, situado no Vale do Piranga, uma área que se destaca nacionalmente pela sua produção suinícola. Esta região representa, aproximadamente, 35% do rebanho de suínos de Minas Gerais, produzindo anualmente cerca de 370 milhões de quilos de carne suína. O trabalho diário de levar alimento à mesa de diversas famílias faz com que mais de cinco mil empregos sejam gerados diretamente pela suinocultura, além das mais de trinta e cinco mil pessoas que trabalham indiretamente na área.

Com um histórico consolidado, a região foi oficialmente reconhecida como Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura por meio de legislação, o que fortalece ainda mais a cadeia produtiva local. Nesse contexto, a Suinfair surge como uma iniciativa voltada para as necessidades específicas dos suinocultores.

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, a Suinfair facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

Desde equipamentos estruturais até grandes máquinas agrícolas e robôs, os suinocultores têm a chance de conhecer de perto as inovações do mercado e estabelecer contatos diretos com os fabricantes. Isso resulta na concretização de negócios baseados em condições justas, fomentando o crescimento dos produtores e incentivando a presença dos fornecedores na região.

A Suinfair é, portanto, um evento feito sob medida para a suinocultura, representando uma oportunidade única de aprendizado, networking e desenvolvimento para todos os envolvidos nesse importante segmento do agronegócio.

Fonte: Assessoria Suinfair
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Suínos / Peixes

PorkExpo Brasil & Latam 2024 abre inscrições para receber trabalhos científicos do mundo inteiro

Disputa científica tradicional da suinocultura vai distribuir R$ 6 mil em dinheiro e reconhecer as quatro pesquisas mais inovadoras da indústria da carne suína.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inscrições para envio de trabalhos científicos à PorkExpo Brasil & Latam 2024 estão abertas. Esse é um convite conhecido da suinocultura internacional há mais de duas décadas. Encontro inovador, que debate de ponta a ponta a cadeia produtiva da suinocultura, vai confirmar mais uma vez a tradição de incentivar as pesquisas da indústria mundial da carne suína, com a Mostra de Trabalhos Científicos, que será realizada nos dias 23 e 24 de outubro, no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, em Foz do Iguaçu (PR).

O evento reúne o 12º Congresso Latino Americano de Suinocultura e o 2º Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura, que seguem com as inscrições abertas aqui.

A 12ª edição convida pesquisadores e estudiosos para contribuir com seus conhecimentos e inovações. “Em cada edição da PorkExpo são recebidos ao menos 200 trabalhos”, exalta a CEO da PorkExpo Brasil & Latam 2024, Flávia Roppa

Neste ano, a premiação vai premiar quatro pesquisas científicas, sendo três referencias e um grande vencedor. O total da premiação chega a R$ 6 mil.

Flávia explica que os trabalhos devem abranger temas essenciais à atividade, como produção, sanidade, bem-estar animal, marketing da carne suína, economia, extensão rural, nutrição, reprodução, aproveitamento de resíduos e meio Ambiente, refletindo a amplitude e profundidade tecnológica que o setor apresenta a cada década que passa. “A PorkExpo apoia consistentemente o conhecimento por parte dos pesquisadores, professores, profissionais e estudantes, que buscam inovações para subsidiar a produção de campo, a indústria de processamento e o aumento do consumo da nossa carne pelos consumidores. Um propósito que ratificamos em duas décadas. E esperamos pela participação máxima desses estudiosos, do mundo inteiro”, enfatizou Flávia.

Inscrições

Os trabalhos precisam ser totalmente inéditos e entregues impreterivelmente até o dia 11 de agosto, podendo ser redigidos em Português, Inglês ou Espanhol. “Todos serão submetidos pelo site da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Os inscritos precisam informar o e-mail, telefone para contato e endereço completo de uma pessoa que vai ser a responsável pelo trabalho para futuros contatos com a organização do evento”, informa a CEO da PorkExpo.

Os interessados devem enviar os trabalhos formatados em duas páginas, em papel A4 (21 x 29,7 cm), digitados no Word para Windows, padrão 6.0 ou superior e salvos na extensão .doc, fonte dos textos em Arial, para o endereço: flavia@porkexpo.com.br. “Não serão aceitos trabalhos fora do padrão”, reforça Flávia.

Todas as informações referentes às inscrições e normas de redação podem ser consultadas clicando aqui. Os autores dos trabalhos avaliados pela Comissão Científica serão comunicados da sua aceitação ou não. “Participe e faça a diferença. Não perca a chance de participar desse movimento que define o amanhã da suinocultura. Junte-se aos líderes que estão construindo o futuro da indústria mundial de carnes”, convida Flávia, acrescentando: “Esperamos por sua ideia eficiente e inovadora”.

Fonte: Com informações da assessoria PorkExpo Brasil & Latam
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