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Stephanie Etzel: a colunista de O Presente Rural que encantou o MasterChef Brasil

Nesta reportagem exclusiva, mergulhe na jornada de Stephanie, desde seus primeiros passos na cozinha até sua recente participação no MasterChef Brasil Temporada 10, com destaque para sua influência marcante no universo da culinária rural e saudável.

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Fotos: Divulgação

Que tal dar uma pausa na granja e na agroindústria e embarcar em uma viagem gastronômica na cozinha? Topa? Conheça a história de uma estrela em ascensão que conquistou o Brasil com sabores e inovações. Stephanie Petenon Etzel, nascida em São Paulo e criada na Alemanha, voltou ao Brasil para se tornar ícone no cenário gastronômico. Stephanie assinou a coluna O Presente Rural na Cozinha, ensinando receitas de pratos saborosos a base de proteína animal e conquistando grande audiência dos leitores. Agora ela levou o mundo rural até o MasterChef Brasil, o programa de maior influência entre os atores gastronômicos do país.

Nesta reportagem exclusiva, mergulhe na jornada de Stephanie, desde seus primeiros passos na cozinha até sua recente participação no MasterChef Brasil Temporada 10, com destaque para sua influência marcante no universo da culinária rural e saudável.

Stephanie Petenon Etzel é formada em Designer de Comunicações Visuais e Marketing pela ESPM em 2013, Natural Chef pela Natural Chef Brasil concluído em 2021

Stephanie, hoje uma influencer com mais de 220 mil seguidores somente em uma rede social, relembra que a experiência de escrever para o jornal O Presente Rural, em 2020, foi uma oportunidade única, pois foi o primeiro contato dela como colunista gastronômica. “Vi o desafio como uma boa oportunidade em trazer receitas inusitadas para o dia a dia dos leitores. Os pratos que mais me marcaram com certeza foram a receita tradicional do Frango de Natal e o Pudim de Natal da minha mãe, o Pão de Abóbora com Calabresa e Erva Doce e a Mini Kafta de Carne de Frango Moída. E que por sinal, guardo as páginas das receitas como recordação até hoje”, revela.

Stephanie continuou a aperfeiçoar as suas técnicas. Neste ano, entrou para o MasterChef, um reality show de competição culinária que foi criado no Reino Unido e se tornou um fenômeno internacional. Ela compartilha que ter participado deste programa foi uma experiência inexplicável. “Após conquistar o avental da 10ª temporada com um petit gateau, e de ter ganhado a colher com uma receita vegana e sem glúten, entrei como cozinheira amadora para o time de 18 competidores que disputam o troféu do MasterChef em 2023. Participar desta temporada, quando vivi momentos de muita tensão, aprendizado, elogios e conquistas foi extremamente gratificante”, frisa.

O programa

“O elogio do Jacquin quando entreguei a bala baiana foi muito gratificante. Ele disse que o meu caramelo estava impecável. Eu estudei esta técnica somente na teoria, mas nunca tinha aplicado na prática”

O programa é formado por diversos episódios nos quais os participantes competem em vários desafios, como cozinhar pratos específicos, preparar refeições em um tempo limitado e superar desafios criativos. Stephanie participou de inúmeros episódios, ficando entre os nove melhores. Ela conta que ter participado do talent show foi a oportunidade perfeita para colocar em prática duas paixões: cozinhar com criatividade e compartilhar o que sabe sobre uma rotina mais positiva. “O meu maior objetivo foi ter espaço para mostrar que é possível ter uma vida mais saudável, independente de classe social e de conhecimento, e que isso pode revolucionar a saúde e o bem-estar dentro de uma casa, com coisas muito básicas”, reflete.

De acordo com ela, o momento mais desafiador foi a primeira prova, que pedia a elaboração de um clássico francês: o Macaron. “Eu nunca tinha feito isso, pois a confeitaria clássica francesa não era algo que eu tinha prática e com certeza os processos minuciosos me pegaram. Fazer uma receita tão técnica sem nunca nem ter visto um vídeo de como é feito, sem saber a receita de cor e sem ajuda de ninguém foi o momento mais desafiador! Ser destaque negativo logo de cara me abalou muito, mas foi o que me impulsionou a estudar muito e correr atrás dos destaques positivos que vieram depois”, recorda.

Stephanie reforça que participar do programa trouxe muitos aprendizados. “Participar do MasterChef me ensinou a importância de acreditarmos nas nossa capacidade de aprendizado e desenvolvimento. Falo isso para todos que me perguntam. Acredite em si! Se você tem um sonho, vá atrás, faça acontecer, estude, prepare-se. Nada é fácil, mas a dedicação sempre é recompensada. Lembre-se sempre que ninguém vai fazer nada por você. É sua tarefa correr atrás dos seus sonhos”, recomenda.

Memórias da Alemanha

Stephanie relembra que a relação dela com a gastronomia começou quando era criança e morava na Alemanha, pois a mãe dela à incentivava bastante em ser ativa na cozinha. “Foi uma excelente experiência morarmos lá. Minha família sempre prezou por uma alimentação saudável, sem deixar de lado o sabor. Desta forma, fui explorando muito por conta própria meus limites na cozinha”, relembra, acrescentando a fascinação que ela enxerga ao ver chefes que conseguem transformar alimentos simples em “explosões de sabor”. “Adoro estudar técnicas diferentes para manipular ingredientes simples, bem como testar combinações inusitadas. Juntar ingredientes que jamais as pessoas juntariam no dia a dia e fazer com que isso traga uma nova leitura para quem está comendo é fascinante”.

Ela também enaltece a visão que possui da importância do estudo, tanto de experiências teóricas quanto práticas. “Eu leio bastante, mas também observo outros chefes cozinhando, porque estou sempre buscando entender mais e mais sobre os benefícios dos alimentos e isso acaba refletindo no que mostro para os meus seguidores no dia a dia. Prezo demais por trazer informações científicas e explicar de maneira simples sobre o porquê do consumo de certos alimentos, visando a degustação de excelentes pratos de comida”, explica.

A arte de usar a comida

O jurado Rodrigo disse que a Stephanie foi a participante que mais surpreendeu nas combinações dos pratos e que ela foi a participante que entregou os pratos mais lindos da 10ª edição

Stephanie conta que possui uma história de amor em trabalhar com legumes da estação e tentar combinar eles com as proteínas. “Adoro fazer pratos com pescados, frutos do mar, aves e ovos. Acho a variedade de aplicação de ovos uma coisa fascinante. Eles vão bem com tudo e podem ser preparados de tantas maneiras que a gente até se perde. Existem muitas possibilidades para alcançar uma experiência fascinante com a degustação das proteínas, pois são muitos os temperos e condimentos que podem trazer experiências únicas”, sugere.

Ela explica que a cozinha possibilita experiências multissensoriais e que sempre estão presentes no ato de cozinhar. Com relação as técnicas que ela utiliza para criar boa gastronomia, ela diz que busca entender os pilares e as técnicas clássicas. “A partir deste entendimento, tento aplicar isso em cima dos meus experimentos. Principalmente as técnicas francesas que caminham ao contrário da gastronomia funcional e saudável, eu tento adaptar utilizando os mesmos pilares técnicos. É uma belo desafio, mas que adoro e que possibilitam experiências únicas e incríveis, algumas até conseguem trazer memorias positivas da nossa infância”, descreve.

O futuro

O restaurante próprio é a próxima meta da colunista do jornal O Presente Rural que conquistou o Brasil. “Vou continuar investindo e estudando na área da gastronomia. Estou aberta e procurando investidores para abrir o meu próprio restaurante. Continuarei como influenciadora nas redes sociais e com certeza teremos lançamentos de produtos relacionados ao assunto. Mas também continuarei sonhando em ter ou participar de um programa de TV”, revela.

Perfil da Stephanie por ela mesma

Stephanie Petenon Etzel, legítima taurina, ligada no 220V, nascida em 1991 na cidade de São Paulo e criada no Sul da Alemanha durante a infância e adolescência. Amante dos bons treinos, jogadora amadora de tênis, vidrada em emanar boas energias, diretora de criação, apreciadora dos bons drinks e apaixonada por transformar alimentos simples em receitas deliciosas e saudáveis. Formada em Designer de Comunicações Visuais e Marketing pela ESPM em 2013, Natural Chef pela Natural Chef Brasil concluído em 2021.

Quer aprender a mini kafta de carne de frango moída? É só acessar este link.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse acesse gratuitamente a edição digital Avicultura Corte e Postura. Boa leitura!

 

Fonte: O Presente Rural

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Apesar de isolado, foco de Newcastle no Rio Grande do Sul preocupa setor

Uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços.

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Foto: Shutterstock

A confirmação de um foco da doença de Newcastle numa granja comercial de frangos no município de Anta Gorda (RS), na região do Vale do Taquari, no final da semana passada, vem deixando o setor em alerta.

Segundo pesquisadores do Cepea, uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços, podendo, inclusive, afetar a relação de competitividade com as concorrentes bovina e suína.

Diante disso, no curto prazo, pesquisadores do Cepea explicam que devem ocorrer ajustes no alojamento de aves.

O Brasil é, atualmente, o maior exportador de carne de frango do mundo. No segundo trimestre, os embarques superaram em 12,1% os dos três primeiros meses do ano e em 4,1% os de abril a junho do ano passado, conforme dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Área de emergência zoossanitária para contenção da doença de Newcastle é limitada a cinco municípios gaúchos

Durante sua vigência, há o isolamento sanitário da área afetada, com a restrição da movimentação de material de risco relacionado à disseminação da doença, incluindo o direcionamento de trânsito por vias públicas para desinfecção, ou mesmo o bloqueio de acessos.

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Foto: Julia Chagas

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) restringiu a área de abrangência da emergência zoossanitária para contenção da doença de Newcastle, limitando-a aos municípios que estão no raio de dez quilômetros a partir do foco confirmado: Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado. O Governo do Estado publicou, na quinta-feira (25), decreto em que declara estado de emergência de saúde animal nos mesmos municípios.

Inicialmente, o Ministério havia publicado, em 18 de julho, uma portaria colocando todo o Rio Grande do Sul em estado de emergência zoossanitária. “O trabalho da Secretaria da Agricultura foi essencial para a revisão do perímetro do estado de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul. Foi com nossos dados e informações que o Ministério se embasou para tomar esta decisão”, detalha a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi), Rosane Collares.

O estado de emergência tem duração de 90 dias, podendo ser prorrogado em caso de evolução do estado epidemiológico. Durante sua vigência, há o isolamento sanitário da área afetada, com a restrição da movimentação de material de risco relacionado à disseminação da doença, incluindo o direcionamento de trânsito por vias públicas para desinfecção, ou mesmo o bloqueio de acessos.

Até quarta-feira (24), o Serviço Veterinário Oficial do estado já havia vistoriado todas as propriedades dentro do raio de três quilômetros (área perifocal) e iniciava revisitações a estes locais. Foram visitados 78% dos estabelecimentos incluídos no raio de dez quilômetros (área de vigilância) a partir do foco. Somando as duas áreas, são 858 propriedades no total, entre granjas comerciais e criações de subsistência.

As barreiras sanitárias continuam funcionando, ininterruptamente, em quatro pontos na área perifocal e dois locais na área de vigilância. Até o momento, foram abordados 726 veículos alvo na área perifocal e 415 na área de vigilância.

Após o caso confirmado que levou ao decreto de estado de emergência zoossanitária, não houve novas suspeitas de foco da doença. Duas amostras coletadas no município de Progresso, com suspeita fundamentada de síndrome respiratória e nervosa das aves, foram encaminhadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (SP) e apresentaram resultado negativo.

Todas as suspeitas da doença, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura, por meio da Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária, pelo sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.

Fonte: Assessoria Seapi
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Carne de frango ganha cada vez mais espaço na mesa do brasileiro

Preço acessível, alto valor nutricional e ampla aceitação cultural e religiosa estão entre as vantagens da proteína.

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Produção do frango é mais rápida e sustentável do que outras proteínas - Foto: Jonathan Campos

Considerada uma das melhores opções nutricionais para compor o cardápio, a carne de frango é a proteína animal mais consumida no Brasil. A preferência é atribuída a vários fatores, incluindo preço acessível, alto valor nutricional, versatilidade na culinária e ampla aceitação cultural. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em 2023, o consumo per capta de carne de frango no país chegou a aproximadamente 45,1 kg, confirmando suas vantagens nutricionais e acessibilidade econômica. Em 2009, o consumo individual no Brasil era de 37,5 kg por ano, mas vem crescendo a cada ano.

Nesse mercado, o Paraná é o maior produtor e exportador de aves e derivados do Brasil. O estado é responsável por cerca de 36% da produção nacional, além de 42% do volume de exportações do segmento. O empresário Roberto Kaefer, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), destaca que os mercados nacional e internacional estão atentos às vantagens e ao custo-benefício da carne de frango, o que vem impulsionando a demanda gradativamente. “Além do consumo interno, o produto brasileiro tem compradores em diversos países, em especial na Ásia e Oriente Médio, que são locais com grande demanda em função de questões religiosas e culturais”, analisa.

Em países com predominância de culturas muçulmanas e hindus, o consumo de carne bovina é proibido ou restrito devido às práticas religiosas. O frango, por outro lado, é amplamente aceito, pois não está sujeito às mesmas restrições religiosas. “Além disso, a culinária asiática e do Oriente Médio inclui muitas receitas tradicionais que utilizam carne de frango”, comenta Kaefer.

Custo-benefício

A eficiência produtiva da carne de frango é outro diferencial. Cassiano Marcos Bevilaqua, diretor associado de Marketing LatCan, explica que a produção de frango possui um ciclo significativamente mais curto e econômico comparado a outras proteínas animais. Segundo ele, um frango consome cerca de 1,5 kg de ração para cada quilo de carne produzida, levando aproximadamente 42 dias para atingir o peso ideal de abate. O prazo é bem inferior ao da produção de suínos e bovinos, que têm ciclos de produção muito mais longos e menos eficientes.

Bevilaqua fala que um porco, por exemplo, precisa consumir 3 kg de ração e leva mais de 150 dias para ser abatido. No caso do boi, a taxa de conversão é de 4×1 e precisa de pelo menos dois anos para ser abatido. “Por ter um ciclo mais rápido e mais eficiência produtiva, o frango elimina menos dejetos, consome menos alimento e necessita de menos espaço para a produção, o que torna a carne de frango muito mais sustentável do que as demais”, esclarece.

Dieta equilibrada

Foto: Divulgação/OP Rural

Um dos grandes atrativos da carne de frango é o seu valor nutricional. Trata-se de um alimento rico em proteínas de alta qualidade e que fornece todos os aminoácidos essenciais que o corpo humano necessita, segundo a USDA National Nutrient Database. Em 100 gramas de peito de frango cozido, por exemplo, há cerca de 31 gramas da proteína, essencial para o crescimento e reparação dos tecidos.

Outra vantagem é o baixo teor de gorduras saturadas, especialmente quando consumida sem pele, com aproximadamente 3,6 gramas de gordura total por 100 gramas, e um total de 165 kcal. A carne de boi, por outro lado, contém mais gorduras saturadas (10g de gordura total por 100g de carne magra cozida) e é mais calórica (250 kcal por 100g). O mesmo ocorre com os suínos, que tem de 10 a 12g de gordura total por 100g de carne magra cozida e 242 kcal.

Composição nutricional

Roberto Alexandre Yamawaki, gerente de Serviços Técnicos e Produtos para a América Latina da Hubbard, aponta outros benefícios nutricionais. Ele pontua a presença de nutrientes que são essenciais para a dieta, tais como aminoácidos essenciais e proteínas de alta qualidade, importantes para a construção e reparação de tecidos, bem como para a produção de enzimas e hormônios.

Segundo o especialista, o consumo regular de carne de frango oferece múltiplos benefícios para a saúde. A inclusão da proteína na dieta pode ajudar no controle de peso, fortalecer o sistema imunológico, melhorar o crescimento muscular e fornecer energia sustentável.

Entre os nutrientes presentes no frango estão Omega-6 e colina, vitaminas do Complexo B – como Vitamina B3 (Niacina), Vitamina B6 (Piridoxina) e a Vitamina B12 (Cobalamina) –, além de minerais como fósforo, selênio e zinco. “A carne de frango possui vários benefícios específicos que a torna uma escolha adequada e popular para o consumo. Pois ela possui uma grande versatilidade culinária, o que a torna uma opção prática para diferentes refeições e estilos de culinária”, reforça.

Sindiavipar

O Sindiavipar representa as indústrias de produtos avícolas. A carne de frango produzida no Paraná é exportada para 150 países.

O processamento de aves no Paraná se concentra em 29 municípios e 35 indústrias. Além disso, a avicultura gera 95,3 mil empregos diretos e cerca de 1,5 milhão de empregos indiretos no Estado. São mais de 19 mil aviários, aproximadamente e 8,4 mil propriedades rurais distribuídas em 312 municípios paranaenses. As indústrias associadas ao Sindiavipar são responsáveis por 94% da produção estadual.

Segundo o Relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil ocupa o primeiro lugar no mercado global de carne de frango, sendo o principal exportador do produto.

 

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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