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Soja:avanço da colheita e queda de chicago pressionam em abril

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Os preços médios da soja recuaram em abril nas principais regiões produtoras do Brasil e também no mercado internacional. Com o avanço da colheita, a maior oferta pressionou as cotações, mas garantiu uma melhora no ritmo da comercialização na comparação com março, ainda que os negócios envolvam apenas pequenos lotes no mercado disponível. 
     Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos teve média de R$ 56,60 em abril, abaixo da de março, de R$ 59,20. Em Cascavel (PR), o preço médio baixou de R$ 56,13 para R$ 54,30. Em Rondonópolis (MT), a cotação média caiu de R$ 48,70 para R$ 47,70. Em Dourados (MS), o preço recuou de R$ 50,95 para R$ 49,20, enquanto em Rio Verde (GO) a média se retraiu de R$ 51,45 para R$ 50,50. 
     Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em maio tiveram média de US$ 14,09 por bushel em abril. Em março, a média havia sido de US$ 14,59. O mercado internacional passou por um período de muita volatilidade e com dois cenários distintos para a formação dos preços. 
     Os contratos com vencimentos mais próximos encontraram alguma sustentação no quadro de pouca disponibilidade de soja no mercado norte-americano, combinando com um momento de demanda externa pela soja daquele país. A disputa entre esmagadores, exportadores e fabricantes de ração provocou picos de preço e altas consistentes no mercado físico. 
     Para os contratos da safra nova, com vencimentos mais distantes, o quadro foi bem diferente. Com o clima úmido, o plantio do milho está bem atrasado nos Estados Unidos. A cada dia de condições desfavoráveis à semeadura aumentam as especulações sobre a possibilidade dos produtores migrarem área para a soja. Com isso, o plantio da oleaginosa poderia ficar acima do esperado inicialmente, ajudando a recompor os estoques globais.
Comercialização
     Os produtores brasileiros de soja negociaram 66% da safra 2012/13, segundo levantamento divulgado por SAFRAS & Mercado, com base em dados recolhidos até 26 de abril. Em igual período do ano passado, a comercialização envolvia 75% e a média para o período é de 63%. No levantamento anterior, divulgado em 8 de março, o número era de 58%. Levando-se em conta uma safra estimada em 82,495 milhões de toneladas, o volume de soja já comprometido chega a 54,070 milhões de toneladas.
     Sobre o relatório passado o avanço foi de apenas 8%, contra 17% da média normal. "Essa desaceleração teve duas razões principais: a reavaliação para cima na safra brasileira; e a retração das cotações domésticas, tanto no comparativo com o mês anterior, como sobre igual momento do ano passado.", afirmou o analista de SAFRAS, Flávio França Júnior. 
     Esses preços internos mais acomodados estão relacionados ao predomínio do lado negativo nos três pilares da formação dos preços no Brasil: CBOT 1% menor e prêmio de exportação caindo de +US$ 67 cents para -US$ 70 cents/bushel; e no lado positivo apenas a taxa de câmbio melhor em 8%. 
     "Essa retração externa está associada no lado dos fundamentos à safra cheia colhida na América do Sul, com a expectativa de área maior e safra também cheia nos EUA e pelas preocupações sobre a demanda com o retorno da gripe aviária na China", enumera o analista. 
     Em relação à safra 2013/14, também influenciada pelos preços conservadores, ainda não tivemos o início efetivo das negociações, com estimava preliminar de que no máximo 1% da safra potencial teria sido comprometida, contra 14% em 2012.
(DP)

Fonte: Safras & Mercado

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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

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Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

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Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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Preços do milho seguem em alta no Brasil

Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

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Foto: Gilson Abreu

Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.

Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.

Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.

Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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