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Soja bate recorde de exportações no 1º tri

Volumes embarcados aumentaram 65% na comparação com os três primeiros meses de 2015

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As exportações brasileiras do complexo soja totalizaram US$ 5,13 bilhões no primeiro trimestre de 2016, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e compilados pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Do total, US$ 3,78 bilhões (73,8%) referem-se às exportações de soja em grão, US$ 1,17 bilhão (22,9%) ao farelo e US$ 170,17 milhões (3,3%) ao óleo de soja.

Somadas, as vendas externas dos três produtos responderam, em receita, por 12,6% do total exportado pelo País nos três primeiros meses do ano.

Vendas em volume 

O Brasil exportou 10,8 milhões de toneladas da oleaginosa, 3,5 milhões de t de farelo e 249 mil t de óleo, no primeiro trimestre. A variação em relação ao mesmo período de 2015 foi de 65%, 20% e menos 8%, respectivamente.

Destinos

Os embarques de soja para a China somaram 8,5 milhões de toneladas, volume que representa aproximadamente 79% das exportações brasileiras da oleaginosa. Os países da União Europeia foram o destino de 8,5% das exportações do grão. Outros países asiáticos absorveram 7,5% das exportações brasileiras da commodity.

As vendas de farelo de soja para a União Europeia foram superiores a 1,8 milhão de toneladas (52% das exportações brasileiras do produto), volume 10% acima do expedido para aquele bloco econômico no mesmo período de 2015.

Os volumes de farelo embarcados aos países do Sul e do Sudeste Asiático – especialmente Coreia do Sul e Japão -, aumentaram 39%, totalizando 1,4 milhão de toneladas (41% do total). O Oriente Médio concentrou 6,5% do farelo (231 mil toneladas), variação de 37%.

De um total de 249 mil toneladas de óleo de soja exportado, 78% (194 mil toneladas) tiveram como destino os países da Ásia, 13% (31,6 mil toneladas) os países da América e 9% (22 mil toneladas) a África, a China e o Oriente Médio.

Fonte: Portal DBO

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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

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Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

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Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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Preços do milho seguem em alta no Brasil

Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

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Foto: Gilson Abreu

Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.

Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.

Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.

Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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