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Sistema de logística agropecuária gera economia de até R$ 150 milhões

Plataforma permite gerar 500 mil mapas, além de dados sobre a logística de dez produtos agropecuários que respondem por cerca de 90% das cargas no Brasil

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Arquivo/OP Rural

Há três anos disponível gratuitamente no Portal Embrapa, o Sistema de Inteligência Territorial Estratégica da Macrologística Agropecuária Brasileira (SITE-MLog) já foi acessado por mais de 100 mil usuários. O impacto econômico promovido pela plataforma é estimado em até R$ 150 milhões. A primeira parte desse valor, R$ 5,6 milhões, corresponde à redução do tempo gasto pelos usuários para obter as mesmas informações em outras fontes. A segunda, estimada em R$ 143,9 milhões, é atribuída à diminuição de custos para o setor agropecuário, a partir de políticas públicas influenciadas por estudos logísticos derivados do sistema.

O SITE-MLog reúne dados dispersos em mais de 20 órgãos e instituições. Mais do que disponibilizá-los todos em um só local, a equipe da Embrapa Territorial (SP) responsável pelo desenvolvimento padronizou, categorizou e espacializou as informações. Com isso, a plataforma permite gerar 500 mil mapas, além de fazer o download, em diferentes formatos, de dados sobre a logística dos dez produtos agropecuários que respondem por cerca de 90% das cargas no Brasil.

O primeiro resultado disso é a redução do tempo gasto pelos usuários em busca de informações. Em 2019, o uso sistemático por agentes públicos de dois ministérios e equipes de entidades de classe gerou economia de tempo e recursos estimada em R$ 3,1 milhões. Isso não inclui as milhares de pessoas anônimas que acessam o SITE-MLog diariamente. Para calcular o valor desse uso, a equipe de avaliadores considerou o número de usuários da plataforma até dezembro de 2020, o tempo gasto por eles navegando pelo sistema e o valor de uma consultoria na área. Chegou-se, assim, a uma economia de mais de R$ 2,5 milhões.

Coordenadora do Laboratório de Pesquisa em Logística e Comercialização Agroindustrial da Universidade Estadual de Campinas (Logicom/Unicamp), a professora Andréa Leda conhece de perto as dificuldades para obter dados sobre o tema no Brasil. Além de estarem espalhados por diferentes instituições, não há padronização. Por exemplo, alguns são organizados por municípios, outros por regiões. Unidades de medida também podem ser diferentes. Ela avalia que, além de agregar, organizar os dados com uma padronização é um dos méritos do SITE-MLog. O cruzamento de informações é outro ponto forte. “Quando você gera diferentes mapas georreferenciados, quando você cruza as informações, já há uma forma de análise”, comenta.

Leda apresenta o sistema a alunos de duas disciplinas em que ministra aulas na Unicamp: Logística Agroindustrial e Comercialização Agroindustrial. A plataforma também tem sido utilizada como ponto de partida para trabalhos de pesquisa do laboratório. “Quando você busca uma primeira ideia, fazer um modelo mental ajuda muito”, afirma. Uma pesquisa de iniciação científica, orientada por ela e publicada como artigo, inspirou-se no conceito de bacias logísticas empregado no SITE-MLog para estudar o escoamento da soja produzida em Mato Grosso.

Retrologística e aprofundamento das análises

Para 2022, a Embrapa prepara uma nova versão do SITE-MLog, com aprofundamento das análises. O analista Gustavo Spadotti, da Embrapa Territorial, adianta que os estudos sobre armazenamento estão sendo aprofundados. “Vamos ‘entrar de cabeça’ nesse tema para entender onde há dificuldades e propor soluções”, adianta Gustavo Spadotti.

Outro tema sobre o qual a equipe se debruça é a retrologística, ou seja, a disponibilidade de carga para caminhões ou trens fazerem o caminho de volta até as fazendas e agroindústrias após levar produtos do agro aos portos ou outro destino. Uma das possibilidades para essa área é suprir a demanda por nutrientes agrícolas no território brasileiro. Informações sobre as cadeias produtivas e rotas comerciais de fertilizantes, corretivos e remineralizadores de solo estão sendo processadas em busca de soluções para a retrologística nas diferentes regiões.

Spadotti conta que também está prevista a inclusão de dados do setor agroenergético na plataforma – etanol, biodiesel, carvão vegetal, biogás etc. A equipe ainda se empenha na atualização das bacias logísticas da categoria Grãos (agrupado de milho e soja) e no delineamento de análises semelhantes para as dez cadeias produtivas já presentes no SITE-MLog: algodão, aves, bovinos, café, cana-de-açúcar, laranja, madeira para papel e celulose, milho, soja e suínos.

SITE-MLog pautou obras públicas

A disponibilização de dados gerados por diferentes instituições em uma única plataforma também foi valorizada pelo secretário da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Carlos Alberto Nunes Batista. “A grande sacada foi a consolidação em uma única ferramenta de informações que eram espalhadas. Você consegue trabalhar bem e desenvolver um estudo sem sair dela”, aponta. Ele já listou o SITE-MLog entre as plataformas indicadas para consultas, em curso sobre logística agropecuária em elaboração no Mapa.

Integrante de colegiados com diferentes órgãos do governo, ele afirma que os estudos sobre obras prioritárias para o escoamento da produção realizados pela Embrapa Territorial contribuíram para o delineamento dos investimentos em recuperação ou construção de novas vias de transporte. “É uma ferramenta que conhece as demandas e a pressão que a agricultura brasileira exerce sobre a logística”, avalia.

Cinco obras indicadas nos estudos logísticos do SITE M-Log foram incluídas no Programa de Parceria de Investimentos (PPI) ou no Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal: duas rodovias, duas ferrovias e uma hidrovia. Para duas delas, o trecho de Sinop (MT) a Miritituba (PA) da BR-163 e a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), há uma estimativa de economia de R$ 2,3 bilhões para o setor agropecuário até 2025. Com base em metodologia de quantificação de ganhos econômicos por contribuição à formulação de políticas públicas, o relatório de avaliação do SITE-MLog atribui 1/16 desse valor ao uso da ferramenta – o equivalente a R$ 143,9 milhões. Os autores chegaram a essa fração porque identificaram mais 15 instituições cujo trabalho influenciou a inclusão das obras entre as prioritárias.

Para outras três vias planejadas, Ferrogrão, Ferrovia de Integração Oeste–Leste (Fiol) e Hidrovia do Tocantins via Pedral do Lourenço, foi estimada a redução na emissão de gases de efeito estufa para o transporte das cargas. O modal rodoviário é o que mais gera esses poluentes pelo alto consumo de combustíveis fósseis. A substituição ou diminuição no uso de caminhões graneleiros por trens e navios diminui esse impacto. A redução total de emissões de gases de efeito estufa prevista com a implantação das três obras pode chegar a 8,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO₂) até 2031.

Direcionar investimentos

No setor privado, os dados e os cruzamentos também têm sido utilizados para análises de mercado e direcionamento de investimentos. Foi o caso do gerente de regulação de meio ambiente do Terminal Graneleiro da Babitonga (TGB), Bruno Christofoli. Ele conta que a plataforma foi importante para entender os corredores de logística nos quais poderia haver área de influência para atrair cargas. Atualmente em fase de preparação do terreno para início da construção, o terminal fica em São Francisco do Sul, no litoral de Santa Catarina, e tem previsão de inauguração em 2024. “Ter todas as informações disponíveis em um único ponto ajuda bastante para estudos de demanda e algumas questões mais estratégicas para viabilização de investimento”, avalia. “Entender a curva de crescimento das exportações brasileiras em cada região e da produção foi muito importante”, complementa.

Muito mais do que juntar dados

A construção do SITE-MLog envolveu muito mais do que coletar informações e disponibilizá-las em uma única plataforma. Cada conjunto de dados impôs um desafio à equipe.

Na seção de Produção Agropecuária, o esforço maior foi dedicado à análise de concentração territorial. Na metodologia utilizada para identificar em quais microrregiões está concentrada a produção, elas são organizadas em quatro grupos, denominados quartéis (Q1 a Q4). Cada um deles apresenta aproximadamente 25% do volume de colheita ou do quantitativo de animais. No Q4, estão as que têm maior produção individual. Assim, por exemplo, no caso da soja no Brasil, o Q4 compreende apenas sete microrregiões que, sozinhas, geraram um quarto da produção nacional da oleaginosa, em 2016. No Q1, para chegar aos mesmos 25%, é preciso somar a colheita de 222 microrregiões.

“Observar a concentração territorial é importante para indicar onde a aplicação de recursos de infraestrutura pode ter mais impacto”, esclarece Spadotti. Nos trabalhos de inteligência territorial, consideram-se apenas as localidades nos quartéis 2, 3 e 4, o chamado G75. A análise de quais regiões saem, entram ou se mantêm nesse grupo, que concentra 75% da produção, ao longo do tempo, permite antever cenários. “Conseguimos visualizar a variação disso no tempo e verificar se há territórios persistentemente importantes na concentração territorial de determinados produtos ou se eles são mais dinâmicos”, exemplifica.

No SITE-MLog, foi feito esse trabalho de categorização em quartéis para cada uma das cadeias produtivas contempladas na plataforma. Além disso, a análise pode ser feita em relação a todo o País, a uma das cinco regiões ou a um estado, o que pode mudar completamente a configuração. Por exemplo, a microrregião de Unaí (MG) está entre as que mais concentram a produção de soja na Região Sudeste, classificada no Q4. Mas, em relação à produção nacional, figura apenas no Q2.

“A informação bruta diz que uma determinada microrregião produz 120 toneladas de soja, por exemplo. Obter essa informação não é problema. Mas é preciso baixar o conjunto inteiro de dados e rodar vários processamentos para saber qual é a qualificação desse território em termos de concentração territorial, baseado em cada um dos recortes que se propõe a analisar. Esse é um ponto bem sensível. Por mais que se tenha automatizado o processo, é preciso fazer sempre verificações e análises”, detalha a analista da Embrapa Jaudete Daltio.

Mesmo para os painéis que não envolviam essa categorização, foi preciso tratar os dados. A série histórica apresentada tem início em 1990 e, ao longo desse período, houve mudanças metodológicas importantes, o que exige conhecimento e adaptações para permitir comparações entre diferentes períodos. “É preciso se debruçar sobre os dados obtidos antes de fazer qualquer análise e olhar com cuidado cada análise para ter certeza de que não se está levando o usuário a interpretações que gerem dúvidas”, enfatiza Daltio.

Já na seção de Exportação, o desafio foi a própria obtenção dos dados e, principalmente, entender quais categorias de produtos exportados, listadas pelo então Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (hoje, Ministério da Economia), poderiam ser agregadas e atribuídas às mesmas cadeias produtivas elencadas na seção Produção, para permitir comparações. Na cadeia da laranja, foram considerados apenas dois produtos de exportação; na do algodão, 12; na de madeira para papel e celulose, 28. “O que temos aqui é uma apresentação visual de quantitativo”, diz Daltio, apontando para o painel com dados cartográficos. “Só que, para chegar nesse quantitativo e poder dizer que isso é o quanto foi exportado de algodão, que saiu desse porto e foi para determinado país, houve um grande esforço.”

Outro ponto importante foi a multidisciplinaridade da equipe, com profissionais capazes de processar os dados e apresentá-los de forma atrativa, atuando ao lado de outros com conhecimento do agronegócio brasileiro. Foi assim que se entendeu que não seria possível comparar diretamente os dados de produção com os de exportação e construiu-se o conceito de bacias logísticas. Hoje disponível apenas para a cadeia de grãos, a análise de dados nesse formato deve ser expandida na próxima atualização do SITE-MLog, prevista para 2022.

O desafio da avaliação de impacto

Uma das metodologias utilizadas para mensurar o impacto do SITE-MLog foi o Ambitec-TICs, método criado pela Embrapa para avaliar seus produtos, processos e serviços baseados em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Consiste em um conjunto de 12 critérios, com 65 indicadores de desempenho, que abrangem as dimensões ambiental, econômica e social dos efeitos do uso de sistemas de inteligência territorial, zoneamentos, bancos de dados, softwares e aplicativos, entre outros.

À frente da iniciativa de mensurar o impacto do SITE-MLog, a pesquisadora Gisele Vilela, da Embrapa Territorial, diz que um dos desafios é apreender o significado dos números levantados. Ela acredita que a compreensão ficará melhor ao longo dos anos, com o monitoramento contínuo da evolução do produto. Vilela conta que as percepções coletadas dos usuários também são fonte para guiar atualizações e o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas.

A avaliação do SITE-MLog valeu-se também de um método desenvolvido pela analista Marlene de Araújo, da Secretaria de Desenvolvimento Institucional (SDI) da Embrapa, direcionado para resultados de pesquisa empregados na formulação de políticas públicas. Ele foi aplicado entre 2017 e 2018 para avaliar a contribuição da Embrapa, com estudos, para a implementação de um seguro-desemprego para pescadores que não podem exercer a atividade em épocas de reprodução dos peixes. Foram entrevistados 134 pescadores na região da Bacia do Alto Rio Paraguai, em Mato Grosso do Sul, para levantar suas percepções sobre a contribuição da Embrapa e avaliar o impacto da introdução do seguro. “O que se buscou no método foi a percepção do usuário”, conta Araújo.

Ela pontua que, entre as dificuldades desse tipo de trabalho estão o grande número de usuários e o tempo para a percepção dos efeitos das iniciativas: “O impacto fica diluído e não é percebido como resultado, porque não há ganho econômico imediato, mas a longo prazo”.

Ela ressalta a importância de fornecer dados qualificados para agentes de governo: “Isso também é serviço, entregar uma informação, uma literatura, para que alguém possa tomar uma decisão”, comenta, exemplificando com o SITE-MLog. Na avaliação dela, informações assertivas para tomada de decisão são ainda mais importantes quando elas dizem respeito à aplicação de recursos públicos escassos.

O resultado da análise do SITE-MLog compõe o Balanço Social da Empresa. Estão disponíveis no portal Embrapa os relatórios completos da avaliação de impacto do SITE-MLog em 2019 2020Artigo sobre o trabalho integra o livro Via Viva, resultado do IV Seminário Socioambiental em Infraestrutura de Transportes.

Usuários desse ou de outros produtos desenvolvidos pela Embrapa Territorial podem avaliá-los neste link.

Fonte: Embrapa Territorial

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Notícias

Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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