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Sindirações projeta crescimento de até 3% para 2019

Em 2018, setor de alimentação animal deve registrar 72.3 milhões de produção de toneladas de ração e sal mineral, equivalente a 0,8% de alta

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Arquivo/OP Rural

O setor de alimentação animal deve registrar leve crescimento na ordem de 0,8 % em 2018, de acordo com previsões do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). Em 2017, o setor produziu 71.7 milhões de toneladas de ração e sal mineral e a estimativa é encerrar este ano com 72.3 milhões de toneladas.

De acordo com Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo do Sindirações, apesar de 2018 representar estabilidade a expectativa é otimista para o próximo ano. “Levando em conta o histórico apurado nos últimos anos e confiando na retomada econômica é possível apostar em avanço para a cadeia produtiva em 2019, já que seu de­­sempenho é modulado sobremaneira pelo setor produtor/exportador de proteína animal”, explica. A visão positiva sobre o próximo ano, tem como base, as previsões extraídas do relatório Agricultural Outlook 2017/2027, da OCDE/FAO, que sustentam que o Brasil vai superar 23% das exportações globais de carnes (bovina, suína e aves) até 2027, além do estudo Biannual Report on Global Food Markets/June 2018, também da FAO, apontar que as transações globais devem recuperar-se em certa medida, alcançando 33 milhões de toneladas e crescer 1,8% em 2018 (maior avanço desde 2013).

Apesar do otimismo, Zani alerta para potenciais riscos. “A definição dos protagonistas do Executivo e a renovação do Legislativo decerto aliviarão a tensão do empreendedor, contribuirão para o investimento e geração de empregos e devolverão alguma confiança ao consumidor doméstico. A generosa safra de grãos prevista também pode amenizar o custo da alimentação dos rebanhos e favorecer a cadeia produtiva de proteína animal, muito embora o recrudescimento do protecionismo comercial global, o enxugamento monetário americano, e principalmente, o adiamento das reformas estruturantes domésticas (Previdenciária e Tributária) podem despejar água fria na fervura”.

Desempenho estimado das rações

Rações para frangos de corte

Nos primeiros nove meses do ano, o produtor de frangos de corte demandou 23,9 milhões de toneladas de rações, um retrocesso de 3%, alinhado ao alojamento de pintainhos que declinou aproximadamente 3,3%, principalmente por conta do custo do milho e farelo de soja no início do ano, do embargo europeu e do bloqueio logístico, além da continuada fragilidade do consumidor doméstico. A previsão é que a produção de ração para frangos de corte em 2018 contabilize 31,7 milhões de toneladas, um retrocesso da ordem de 2% em relação à produzida no ano passado.

Rações para poedeiras

De janeiro a setembro, a produção de rações para poedeiras somou 4,9 milhões de toneladas e incremento de 6,5%, em resposta ao robusto alojamento de pintainhas de postura e produção dos ovos que no segundo semestre quebrou recorde histórico. Frente à continuidade desse ritmo a demanda por rações para postura pode somar 6,8 milhões de toneladas em 2018, um avanço de 10% quando comparado ao contabilizado em 2017.

Rações para suínos

Já a demanda por rações para suínos avançou ligeiramente até setembro e somou 12 milhões de toneladas, apesar do retrocesso nas exportações devido ao embargo russo e ao baixo preço pago ao suíno vivo que tem corroído a rentabilidade dos produtores. Com a retomada de algumas plantas exportadoras e a aproximação das festas de fim de ano, a perspectiva é de avanço de 1,5% na produção de rações em 2018 ou 16,8 milhões de toneladas de rações.

Rações para bovinos de corte

Durante os primeiros nove meses, a produção de rações/concentrados para bovinos de corte alcançou pouco mais de 2 milhões de toneladas, ou seja, avanço de 3% quando comparado ao mesmo período do ano passado, sobretudo por conta da resiliência dessa cadeia produtiva também afligida pela paralisação dos caminhoneiros do final de maio. Apesar da torcida para recuperação do segundo ciclo de confinamento, a piora na relação de troca (boi gordo e bezerro) pode frear o ritmo durante o último trimestre e a demanda somar algo como 2,6 milhões de toneladas de alimento industrializado.

Rações para gado leiteiro

A cadeia pecuária leiteira padeceu sobremaneira por conta do bloqueio logístico de maio que comprometeu a entrega dos insumos para alimentação dos rebanhos e paralisou a captação do leite produzido. A produção estimada de rações contabilizou apenas 4,3 milhões de toneladas de janeiro a setembro, um recuo de 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Em contrapartida, a escassa oferta de leite cru aos laticínios favoreceu o incremento do seu preço durante boa parte do ano. Essa aparente melhora devolveu certo vigor, principalmente aos produtores mais tecnificados. A melhora climática e de pastagens, o maior interesse do consumidor e a queda no custo da alimentação dos rebanhos no último trimestre pode até compensar o retrocesso verificado anteriormente. A previsão em 2018 é produzir 6 milhões de toneladas, ou seja, o mesmo montante de 2017.

Rações para aquacultura

A produção de rações para peixes e camarões até setembro somou 940 mil toneladas e avançou pouco mais de 4%, exclusivamente por causa do desempenho da piscicultura. Apesar da dificuldade na concessão das licenças ambientais e das margens pressionadas do produtor, a reidratação de diversos polos produtores nas regiões Sudeste, Norte e Centro-Oeste e o contínuo avanço da piscicultura sob regime de integração podem levar à produção de mais de 1,2 milhão de toneladas, um avanço de 4% em relação ao apurado em 2017.

Fonte: Assessoria

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Encontro regional das agroindústrias da RMC discute atualizações no segmento

Evento na Ceasa Paraná tratou da atualização do segmento em questões relacionadas, principalmente, à comercialização dos produtos. Também abordou a regularização de agroindústrias no âmbito de produtos de origem vegetal e animal.

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Foto: Ceasa Paraná

Cerca de 180 pessoas participaram nesta sexta-feira (25), na Ceasa Paraná, do 1º Encontro Regional de Agroindústrias da Região Metropolitana de Curitiba. Agricultores e dirigentes de agroindústrias trataram da atualização do segmento em questões relacionadas, principalmente, à comercialização dos produtos. Também abordaram a regularização de agroindústrias no âmbito de produtos de origem vegetal e animal.

O evento foi promovido pela secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Ceasa Paraná e Agência de Defesa Agropecuária (Adapar). “A agroindústria tem participação de aproximadamente 5,9% no Produto Interno Bruto brasileiro. Isso ocorre no beneficiamento, na transformação dos produtos, e no processamento de matérias-primas provenientes da agropecuária, promovendo dessa forma maior integração do meio rural com a economia de mercado”, afirmou Renato Viana, gerente estadual do IDR-Paraná.

“A intenção é darmos também maior representatividade aos trabalhos desenvolvidos neste setor pelos municípios paranaenses”, disse o diretor-presidente da Adapar, Otamir César Martins. Segundo Eder Eduardo Bublitz, diretor-presidente da Ceasa Paraná, o importante também é abrir novas fronteiras para a agroindústria do Estado. “Queremos ampliar horizontes. Devemos, em breve, criar um espaço na Ceasa para uma feira de varejo, dentro das normas da agroindústria”, disse Bublitz.

O espaço vai garantir aos empreendedores um novo canal de comercialização, visando o fortalecimento da economia da região.

Fonte: AEN-PR
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Reunião da Câmara Produtiva do Leite faz avaliação do setor

Um estudo sobre os principais desafios do setor leiteiro foi apresentado na última quinta-feira (24/10), na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados, de forma presencial e online.

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Foto: Divulgação/Ascom Seapi

O estudo, apresentado pelo engenheiro agrônomo Jair Mello, gerente de Suprimento de Leite da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL). De acordo com ele, a produção gaúcha de leite inspecionado deve ficar neste ano em cerca de 2,98 bilhões de litros/ano, segundo dados da Pesquisa Municipal do IBGE. “A produção não cresce há 12 anos e perdemos lugar para os outros estados do Sul, hoje estamos em terceiro lugar”, afirma Jair.

Outros desafios são a melhoria na produtividade dos animais e da terra, a escala de produção e a rentabilidade, as dificuldades para a formação de mão de obra, com cursos de qualificação profissional e adaptação dos currículos das escolas técnicas para atender também essa área de produção, assistência técnica qualificada e a sucessão rural. “É preciso entender as novas gerações, o que os jovens estão buscando, e estimular para que fiquem no campo”, destaca.

O engenheiro agrônomo da CCGL apresentou o exemplo do casal Oliveira, de Eugênio de Castro, que largou o emprego na cidade para assumir a propriedade do pai, de 29,9 hectares, que seria arrendada. A produção passou de 8.559 litros/hectare/ano, em 2012, para 16.250 litros/hectare/ano, em 2023. A média de litros/vaca/dia também aumentou 102%, passando de 12,8, em 2012, para 25,9 em 2023. E o objetivo dos produtores para 2025 é aumentar a produção, a produtividade da terra e tornar a propriedade 100% digital.

Mas Mello destaca que o setor passa por muitos desafios. “Foram três secas, uma enchente, aparecimento da cigarrinha e da doença foliar no milho silagem e ainda o aumento dos custos de produção”, constata.

O coordenador da Câmara, Eugênio Zanetti, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS), colocou em pauta o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite), que tem um volume de recursos que ainda não está acessível para a cadeia do leite.

De acordo com o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, presente na reunião, “a Secretaria está trabalhando internamente no governo para encontrar uma solução para que estes recursos possam ser liberados o mais rapidamente possível”. E assim que tivermos esta posição, iremos discutir os termos com a cadeia leiteira, setor tão importante para a economia do nosso estado”.

Fonte: Assessoria Seapi
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Notícias 2ª ExpoLeite

Promovido pela Alta Brasil, IntegraLeite reúne mais de 400 inscritos

Abordou temas como sustentabilidade, novas tecnologias, manejo de bezerros, prenhez e muito mais. 

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Foto: Divulgação/ABCZ

Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos cheio para prestigiar o 1ª IntegraLeite, promovido pela Alta Brasil e parte da programação oficial da 2ª ExpoLeite. O evento, que começou na quarta-feira (23), marca a parceria da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) com a Alta, que deve continuar pelas próximas feiras.

“Iremos apresentar uma série de informações e dados valiosos, que são fundamentais para impulsionar a melhoria da nossa pecuária. São esses dados que realmente vão orientar o nosso desenvolvimento e aprimoramento no setor”, destaca o Diretor da Alta Brasil, Heverardo Carvalho.

A ABCZ foi representada pelo Presidente Gabriel Garcia Cid e o Gerente Comercial e de Exposições, Rodrigo Abdanur. “Nós, da ABCZ, toda a diretoria, e como pecuaristas, associados e clientes da Alta Brasil, reconhecemos o grande trabalho que a Alta realiza em benefício de toda a pecuária brasileira”, apontou Gabriel Garcia Cid.

Com palestras técnicas, grandes nomes da pecuária nacional e mais de 400 participantes inscritos, o IntegraLeite abordou temas como sustentabilidade, novas tecnologias, manejo de bezerros, prenhez e muito mais.

“Não há lugar melhor para falar com o produtor do que em uma exposição como a Expoleite. Dentro do nosso compromisso de modernizar a pecuária e produzir de forma mais eficiente, é fundamental levar essa mensagem a um público maior. Mesmo com rebanhos menores, é necessário ser eficiente e profissional no que fazemos, buscando maior produtividade dos animais. A tecnologia é a chave para isso. Ela nos permite produzir mais utilizando menos recursos — menos vacas, menos área, menos água, menos alimento. Parece mágica, mas não é. A tecnologia tem um papel essencial em nos ajudar a alcançar essa eficiência”, diz o Gerente de Negócios do Leite da Alta Brasil, Cleocy Junior.

Fonte: Assessoria ABCZ
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