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Reunião da Câmara Produtiva do Leite faz avaliação do setor

Um estudo sobre os principais desafios do setor leiteiro foi apresentado na última quinta-feira (24/10), na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados, de forma presencial e online.

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Foto: Divulgação/Ascom Seapi

O estudo, apresentado pelo engenheiro agrônomo Jair Mello, gerente de Suprimento de Leite da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL). De acordo com ele, a produção gaúcha de leite inspecionado deve ficar neste ano em cerca de 2,98 bilhões de litros/ano, segundo dados da Pesquisa Municipal do IBGE. “A produção não cresce há 12 anos e perdemos lugar para os outros estados do Sul, hoje estamos em terceiro lugar”, afirma Jair.

Outros desafios são a melhoria na produtividade dos animais e da terra, a escala de produção e a rentabilidade, as dificuldades para a formação de mão de obra, com cursos de qualificação profissional e adaptação dos currículos das escolas técnicas para atender também essa área de produção, assistência técnica qualificada e a sucessão rural. “É preciso entender as novas gerações, o que os jovens estão buscando, e estimular para que fiquem no campo”, destaca.

O engenheiro agrônomo da CCGL apresentou o exemplo do casal Oliveira, de Eugênio de Castro, que largou o emprego na cidade para assumir a propriedade do pai, de 29,9 hectares, que seria arrendada. A produção passou de 8.559 litros/hectare/ano, em 2012, para 16.250 litros/hectare/ano, em 2023. A média de litros/vaca/dia também aumentou 102%, passando de 12,8, em 2012, para 25,9 em 2023. E o objetivo dos produtores para 2025 é aumentar a produção, a produtividade da terra e tornar a propriedade 100% digital.

Mas Mello destaca que o setor passa por muitos desafios. “Foram três secas, uma enchente, aparecimento da cigarrinha e da doença foliar no milho silagem e ainda o aumento dos custos de produção”, constata.

O coordenador da Câmara, Eugênio Zanetti, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS), colocou em pauta o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite), que tem um volume de recursos que ainda não está acessível para a cadeia do leite.

De acordo com o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, presente na reunião, “a Secretaria está trabalhando internamente no governo para encontrar uma solução para que estes recursos possam ser liberados o mais rapidamente possível”. E assim que tivermos esta posição, iremos discutir os termos com a cadeia leiteira, setor tão importante para a economia do nosso estado”.

Fonte: Assessoria Seapi

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Emirados importam 126% mais carne bovina do Brasil

País árabe foi o terceiro maior destino das exportações brasileiras de carne bovina de janeiro a outubro, com uma fatia de 4,7% do total.

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Foto: Fernando Dias

Os Emirados Árabes Unidos aumentaram em 126% as compras de carne bovina do Brasil em volume de janeiro a outubro deste ano em relação ao mesmo período de 2023 e ficaram na terceira posição no ranking de importadores do período, de acordo com informações divulgadas pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) na última sexta-feira (8).

O país árabe ficou com fatia de 4,7% das exportações brasileiras de carne bovina, pelo critério quantidade, nos primeiros dez meses do ano, com um total de 125,6 mil toneladas adquiridas. Também houve aumento nos valores. As importações dos Emirados somaram US$ 569,2 milhões no período, com alta de 133%.

No total, o Brasil exportou 2,6 milhões de toneladas de carne bovina de janeiro a outubro, com aumento de 34% no volume. A receita ficou em US$ 10,774 bilhões, 23% maior a igual período de 2023. Em outubro, individualmente, os embarques de carne bovina do Brasil somaram 319,3 mil toneladas, aumento de 34%, e a receita foi de US$ 1,38 bilhão, 4% maior.

Fonte: Assessoria ANBA
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Brasil debate mecanismos para a inclusão da agricultura familiar nas compras internacionais do Programa Mundial de Alimentos (PMA)

Serão discutidas as práticas e políticas necessárias para a capacitação das cooperativas da agricultura familiar, a fim de que possam fornecer produtos para o mercado internacional, com foco nas compras realizadas pelo PMA.

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Foto: Tomaz Silva

Hoje (11) e amanhã (12), Brasília sediará o evento “Mecanismos para a compra de alimentos da Agricultura Familiar brasileira ao Mercado Internacional (PMA)”, organizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). O encontro tem como objetivo fortalecer a inclusão da agricultura familiar brasileira nas compras internacionais, especialmente no âmbito das ações humanitárias e de segurança alimentar realizadas pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA).

Foto: José Fernando Ogura

O evento contará com a presença do presidente da Conab, Edegar Pretto, do ministro do MDS, Wellington Dias, da ministra em exercício do MDA, Fernanda Machiaveli, da secretária Nacional de Segurança Alimentar do MDS, Lilian Rahal, do diretor do Departamento de Aquisição e Distribuição de Alimentos Saudáveis do MDS, Raimundo Nonato, do diretor de  Política Agrícola e Informações da Conab, Silvio Porto, do Chefe da Coordenadoria de Relações Internacionais da estatal, Marisson Marinho, e da superintendente da Agricultura Familiar da Companhia, Kelma Cruz. O encontro também marcará a participação de Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência contra a Fome do PMA.

O presidente da Conab ressalta a relevância do evento para a agricultura familiar brasileira e para o fortalecimento da segurança alimentar global. “Este encontro é uma oportunidade histórica para estreitar os laços entre a agricultura familiar brasileira e o Programa Mundial de Alimentos. Nosso compromisso é garantir que pequenos produtores, que são a espinha dorsal da nossa agricultura, possam participar ativamente de mercados internacionais, contribuindo para a erradicação da fome e promovendo o desenvolvimento sustentável. Estamos trabalhando para tornar as cooperativas de agricultura familiar mais competitivas e capacitadas para atender a uma demanda global por alimentos saudáveis e produzidos de forma responsável”, destaca.

Mercados globais

Durante o evento, serão discutidas as práticas e políticas necessárias para a capacitação das cooperativas da agricultura familiar, a fim de que possam fornecer produtos para o mercado internacional, com foco nas compras realizadas pelo PMA. De acordo com Marisson Marinho, chefe da Coordenadoria de Relações Internacionais da Conab, essa iniciativa começou já há bastante tempo, com uma visita ao PMA, em maio de 2023. “Desde então buscamos fortalecer a participação da agricultura familiar nas compras internacionais do PMA, agregando parceiros e garantindo o suporte necessário para a capacitação das cooperativas”, afirmou.

Foto: AEN

A superintendente de Agricultura Familiar da Conab, Kelma Cruz, também destaca a importância do evento para o fortalecimento do setor. “A inclusão da agricultura familiar nas compras internacionais do PMA é uma grande oportunidade para expandir o acesso dos nossos agricultores familiares a mercados globais, promovendo a sustentabilidade e a segurança alimentar de uma forma mais inclusiva e eficiente. Esse processo pode representar uma nova fonte de renda e desenvolvimento para milhares de famílias no Brasil, além de contribuir para a segurança alimentar em várias partes do mundo”, disse Kelma Cruz.

Nos dois dias de evento, serão discutidos temas como estratégias de acesso ao mercado internacional, controle de qualidade de alimentos para exportação e boas práticas de comercialização. A programação também contará com painéis sobre casos de sucesso e treinamento específico sobre o cadastramento das organizações de agricultores familiares para vendas ao PMA.

Fonte: Assessoria Conab
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Notícias Na Alemanha

O Presente Rural participa pela 7ª vez da maior feira de produção animal do mundo

Diretor Selmar Frank Marquesin está na Alemanha para acompanhar de perto as tendências que moldarão o setor agropecuário nos próximos anos.

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Foto: Selmar Marquesin/OP Rural

A EuroTier 2024, um dos principais eventos de pecuária e nutrição animal do mundo, acontece de 12 a 15 de novembro, em Hanôver, na Alemanha. Organizada pela Sociedade Agrícola Alemã (DLG), a feira reúne dois mil expositores de 60 países e oferece uma programação abrangente de mais de 300 conferências e eventos simultâneos. Em um espaço de 220 mil m², distribuídos em 13 pavilhões, o evento vai apresentar as inovações mais recentes da indústria.

Diretor do Jornal O Presente Rural, Selmar Frank Marquesin: “Participar de um evento como esse nos permite trazer uma visão atualizada e aprofundada sobre os avanços que podem fazer a diferença para o agro brasileiro” – Foto: Divulgação/OP Rural

O Jornal O Presente Rural participa pela sétima vez consecutiva do evento, representado pelo diretor Selmar Frank Marquesin, que está na Alemanha para acompanhar de perto as tendências que moldarão o setor agropecuário. Nas próximas edições de Avicultura Corte e Postura, Suínos e Bovinos, Grãos e Máquinas, os leitores poderão conferir todas as novidades, trazendo uma visão de brasileiros sobre o impacto dessas tecnologias no campo. “Consideramos a EuroTier uma das feiras mais importantes para o setor agropecuário, pois é aqui que encontramos as principais inovações e lançamentos que impulsionam a produção de proteína animal. A cada edição observamos novas tecnologias e práticas que melhoram a eficiência e o bem-estar animal, temas que sempre buscamos levar ao nosso público. Participar de um evento como esse nos permite trazer uma visão atualizada e aprofundada sobre os avanços que podem fazer a diferença para o agro brasileiro”, ressalta Marquesin

A Inteligência Artificial será o foco das discussões do setor avícola na Eurotier, com novas aplicações para pontecializar a produção de ovos e frangos de corte. Na suinocultura, o bem-estar animal vai estar no centro dos debates, principalmente em torno da prática do corte da cauda de leitões, um tema polêmico discutido desde 2018 na EuroTier. O setor de nutrição animal também ganha força com inovações em nutrição alternativa, incluindo o uso de insetos como fonte proteica. Já no setor bovino, o foco recai sobre a sustentabilidade e o desenvolvimento de soluções para suprir a falta de mão de obra no campo.

Realizada a cada dois anos, a EuroTier também premia as tecnologias mais inovadoras, reforçando seu papel como vitrine das mais recentes soluções para o setor de proteína animal.

Fonte: O Presente Rural
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