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Sicredi promove boas práticas de gestão com foco na ampliação do impacto positivo econômico, social e ambiental

Cooperativa possui um modelo de negócio sustentável, conectado com a inovação e baseado em conceitos como ajuda mútua e colaboração, com capacidade para fomentar o desenvolvimento econômico e social nas áreas de atuação das cooperativas.

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Coopeativa concedeu em 2021 o equivalente a R$ 2,5 bilhões para energia solar. Somente na regional Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro o total liberado foi de mais de R$ 1,1 bilhão para energia solar - Fotos: Divulgação/Sicredi

Com uma história secular de atuação no país como instituição financeira cooperativa, o Sicredi tem a sustentabilidade como um dos principais pilares do modelo de atuação. Em razão disso, integra o Pacto Global desde janeiro de 2020, ao mesmo tempo em que, ao longo dos anos, tem desenvolvido iniciativas alinhadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

O Sicredi é um modelo de negócio sustentável, conectado com a inovação e baseado em conceitos como ajuda mútua e colaboração, com capacidade para fomentar o desenvolvimento econômico e social nas áreas de atuação das cooperativas. Portanto, a política de sustentabilidade da instituição propõe princípios que ajudam a nortear as ações em diferentes âmbitos e com públicos distintos do cooperativismo de crédito, levando em consideração desafios e oportunidades nas esferas econômica, social e ambiental, visando sempre o impacto positivo para associados e comunidades.

Manfred Dasenbrock, presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ: “O Sicredi sabe que a construção de um futuro melhor começa com a realização de iniciativas efetivas hoje”

Especificamente na área do agronegócio, o presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ, Manfred Dasenbrock, destaca a histórica parceria com o produtor rural, com a aposta na sustentabilidade no campo com diferentes iniciativas, como o financiamento e crédito para aquisição de painéis solares. “É uma forma de apoiar o produtor rural para minimizar os efeitos da alta recorrente da energia elétrica, uma vez que a energia solar tem se mostrado uma alternativa viável para muitos associados produtores rurais, tanto pela sustentabilidade quanto pela economia gerada”.

Em 2021, o Sicredi, atento à crescente demanda por crédito destinado à instalação de sistemas de energia fotovoltaica, firmou parceria para captação de recursos junto à International Finance Corporation (IFC), membro do grupo Banco Mundial. O montante captado foi de US$ 120 milhões (cerca de R$ 600 milhões), e financiou projetos de energia solar dos associados da instituição em todo o Brasil. A operação foi a primeira realizada por uma instituição financeira cooperativa brasileira e que recebeu certificação verde emitida pela Climate Bonds Initiative (CBI).

Além disso, a carteira de crédito do Sicredi para financiamento de projetos de energia solar no Brasil totalizou R$ 4,5 bilhões ao final de 2021, com aumento de 93% em relação ao mesmo período de 2020. Do saldo atingido, R$ 2,4 bilhões foram destinados a associados Pessoa Jurídica (PJ), R$ 1,1 bilhão para Pessoa Física (PF) e R$ 940 milhões para associados do campo (agricultura familiar, médios e grandes produtores).

Nacionalmente, o Sicredi concedeu em 2021 o equivalente a R$ 2,5 bilhões para energia solar. Somente na regional Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro (área de atuação da Central Sicredi PR/SP/RJ), o total liberado ultrapassou R$ 1,1 bilhão para energia solar, em mais de 27 mil operações, com um ticket médio de R$ 46 mil.

Outra frente importante é o apoio histórico do Sicredi ao Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) que por meio dos recursos do Plano Safra, ajuda a fomentar a atividade de famílias de agricultores no campo, agregando renda e ajudando a evitar a migração para cidades, onde muitas vezes as chances de melhoria de vida são menores. Por meio do Plano Safra o Sicredi ajuda a diversificar as fontes de renda dos produtores rurais, através de projetos de investimento em piscicultura, suinocultura, agroindustrialização no campo, entre outros. Com isso, produtores associados deixam de depender de apenas uma cultura e do produto “in-natura”, para agregar renda com a diversificação da sua produção.

No ano-safra 2020/2021, o Sicredi liberou um volume recorde de crédito rural. Foram R$ 29,1 bilhões aos produtores em mais de 220 mil operações, considerando também R$ 1,6 bilhão em CPR, o que representa um crescimento de 41% na comparação com o ano-safra anterior. Se considerada apenas a agricultura familiar, foram R$ 6,2 bilhões e para os agricultores de médio porte foram destinados R$ 5,1 bilhões. Os dois públicos foram atendidos por meio de 173 mil operações.

ESG

Segundo Dasenbrock, os princípios de sustentabilidade, como solidariedade, colaboração e ajuda mútua, que ganharam holofotes nos últimos anos, especialmente com a pandemia, são inerentes ao modelo de negócio. “Os associados do Sicredi têm contato, na prática, com os conceitos ESG ao longo dos anos por meio de diferentes ações desenvolvidas pelas cooperativas”, ressalta.

Conforme Dasenbrock, o tema ESG está sendo amplamente trabalhado com as lideranças e gestores das cooperativas por meio de programas de formação e capacitação, campanhas e projetos. As iniciativas são realizadas pelas cooperativas Sicredi nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, apoiadas pela Central Sicredi PR/SP/RJ. O intuito, de acordo com Dasenbrock, é desmistificar o tema e mostrar o quanto a cooperativa está conectado com a agenda ESG pelo seu modelo de negócio e iniciativas voltadas para as necessidades das comunidades em que estão inseridas. “O propósito é ampliar o entendimento dos colaboradores e associados sobre como a sustentabilidade afeta o modelo de negócio e reforça os diferenciais do cooperativismo de crédito”, salienta.

Três pilares

Os três direcionadores da Política de Sustentabilidade do Sicredi (relacionamento e cooperativismo, soluções responsáveis e desenvolvimento local) orientam o desenvolvimento sustentável do negócio e estão diretamente ligados às pessoas e às comunidades, uma vez que o pilar de relacionamento e cooperativismo ajuda na difusão do cooperativismo e da sustentabilidade, além de promover a diversidade e a inclusão. Já o pilar de soluções responsáveis tem como objetivo promover a educação financeira e atuar com a ecoeficiência, enquanto o desenvolvimento local visa fomentar a economia regional e a inclusão financeira, além da promoção do desenvolvimento humano e social das comunidades.

ODS

Além disso, segundo Dasenbrock, o Sicredi desenvolve, ao longo de sua história, projetos que estão diretamente relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) propostos pela ONU. “Realizamos diferentes projetos diretamente ligados a cada um dos ODSs”. Entre as iniciativas, Dasenbrock cita as oficinas de educação financeira, por meio do projeto Cooperação na Ponta do Lápis. A iniciativa realizou, somente em 2021, mais de 1,4 mil ações nos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro e contou com o envolvimento de mais de 1,5 mil colaboradores voluntários. O Programa A União Faz a Vida (PUFV), principal iniciativa de responsabilidade Social do Sicredi, é realizado em mais de 1,2 mil escolas de mais de 200 municípios (dados de dezembro de 2021) da área de atuação da Central Sicredi PR/SP/RJ, impacta hoje cerca de 189 mil alunos e conta com a parceria de mais de 14 mil professores.

Gestão segura

A transparência e a gestão participativa são grandes diferenciais do Sicredi como instituição financeira cooperativa. Mesmo com as restrições nos momentos mais severos da pandemia, por exemplo, as cooperativas se mantiveram próximas ao associado, fortalecendo os pilares fundamentais do Sicredi. Um dos principais diferenciais do cooperativismo de crédito, as Assembleias, em 2021, registraram a participação de 55 mil associados em 437 eventos realizados pelas cooperativas no formato digital ou híbrido, conforme as orientações das autoridades de saúde.

Além disso, assim como na Central, todas as cooperativas Sicredi têm a governança composta por um Conselho de Administração e um Conselho Fiscal. “São órgãos independentes e que atuam no direcionamento estratégico da organização, no caso do Conselho de Administração; já o Fiscal é responsável pela fiscalização, controle e revisão do orçamento e das contas da organização”, explica Dasenbrock. Todos são formados pelos associados, com mandatos eleitos de forma democrática. O Conselho de Administração elege uma Diretoria Executiva, de Desenvolvimento/Negócios e uma Diretoria de Supervisão/Operações, para tocar o negócio e sua operação. “Todas as ações são levadas ao conhecimento do associado, para deliberação nas assembleias de prestação de contas, que ao final do processo, tem seus encaminhamentos submetidos ao Banco Central do Brasil”, afirma.

Com o avanço da equidade e da inclusão, os valores do cooperativismo têm se fortalecido constantemente. A governança tem se tornado mais diversa, especialmente com a presença de lideranças femininas e de novas gerações. “Esse resultado positivo, assegura maior pluralidade de ideias e inovação, é reflexo de um trabalho feito ao longo dos anos para o desenvolvimento de potencialidades e novas lideranças, afirma Dasenbrock.

Nos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, a iniciativa do Comitê Mulher é realizada em 27 cooperativas, com a presença de mais de 1,1 mil integrantes. Já os Comitês Jovens estão em 22 cooperativas e contam com a participação de mais de 820 participantes.

Conectado aos princípios do cooperativismo e enquanto agente de transformação da sociedade, o Sicredi, por meio da atuação das cooperativas, também participa do Dia de Cooperar (Dia C). Em 2021, por exemplo, foram realizadas mais de 600 ações nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, engajando cerca de 12 mil voluntários e beneficiando mais de 290 mil pessoas.

Sicredi neutralizou suas emissões de gases do efeito estufa em 2021

Base na sustentabilidade

A Política de Sustentabilidade do Sicredi estabelece diretrizes que norteiam a decisão em diferentes âmbitos do negócio. Essa Política de Sustentabilidade dispõe de três principais direcionadores citados anteriormente. Conforme Dasenbrock, estes princípios norteiam o desenvolvimento de iniciativas e visam a construção coletiva de uma sociedade mais próspera no futuro. “Estamos caminhando para fortalecer estes pilares, e exemplos concretos são a organização das ações para engajamento de mulheres e jovens associados, através de seus respectivos Comitês que se aproximam cada vez mais das cooperativas”, destaca.

Na área de atuação da Central Sicredi PR/SP/RJ, vale destacar que as ações de sustentabilidade também foram potencializadas pelas cooperativas a partir das iniciativas dos Comitês de Sustentabilidade. Atualmente, 22 das 31 cooperativas filiadas atuam com os Comitês nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

Os Comitês de Sustentabilidade são responsáveis por monitorar indicadores regionais, avaliar, debater e recomendar ações de sustentabilidade que possam gerar valor para colaboradores e associados, e que contribuam com a perenidade do Sistema. “Em 2022, a previsão é que três novas cooperativas com atuação nos três estados façam a adesão à iniciativa”, revela Dasenbrock.

Ações ambientais

Com o intuito de gerar impacto ambiental positivo ao mesmo tempo que gera crescimento econômico e social nas comunidades, o Sicredi, em 2021, neutralizou suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em âmbito nacional. A neutralização das mais de 21 mil toneladas de GEE emitidas em 2020 pela instituição foi realizada por meio do apoio a cinco diferentes projetos de créditos de carbono, um em cada região do Brasil.

O presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ, destaca ainda o Projeto Aterro Sanitário Bandeirantes, que trabalha com geração de energia elétrica renovável por meio de coleta de biogás de aterro na cidade de São Paulo, com foco na melhoria da qualidade do ar no local. “A iniciativa ainda minimiza riscos de contaminação de águas subterrâneas, possibilita a recuperação de terrenos degradados e a geração de emprego e renda às comunidades locais”, ressalta Dasenbrock.

Além disso, há cinco anos por meio do Programa GHG Protocol, o Sicredi desenvolve iniciativas de ecoeficiência nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, utilizando uma metodologia amplamente adotada por empresas e governos do mundo todo para entender, quantificar e gerenciar emissões de gases de efeito estufa.

A instituição financeira cooperativa realiza o ciclo completo de ecoeficiência com inventário, publicação e ações de compensação de carbono com diferentes iniciativas: plantio de árvores, compras de crédito de projetos certificados, recuperação de áreas degradadas e projetos para conservação de floresta nativa.

Dasenbrock destaca também que, em reconhecimento à estratégia de sustentabilidade e ecoeficiência desenvolvida, o Sicredi, por meio das ações realizadas pelas 25 cooperativas que atuam no Paraná, recebeu em 2021 o Selo Clima Paraná, na categoria “Original”, destinado a empresas que apresentam inventário simplificado das emissões de carbono. A premiação é concedido pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest). “A premiação certifica as boas práticas de empresas que atuam no estado no combate às mudanças climáticas, através da medição, divulgação e redução das emissões de gases do efeito estufa”, menciona o presidente.

Para saber um pouco mais de como a agenda ESG está movimentando o cooperativismo brasileiro acesse a versão digital da edição Especial de Cooperativismo clicando aqui.

Fonte: O Presente Rural

Notícias

Valorização do farelo de soja e clima adverso mantêm preços do grão em alta

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

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Foto: Cláudio Neves

Os preços da soja seguem em alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem principalmente da valorização do farelo.

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

Em abril, os Indicadores Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá e Cepea/Esalq – Paraná atingiram as maiores médias do ano, em termos reais (calculado por meio do IGP-DI, de março/24), de R$ 129,79/sc e de R$ 122,66/sc de 60 kg, respectivas altas de 4% e de 4,6% frente às de março.

Fonte: Assessoria Cepea
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Poder de compra dos avicultores cai no mês, mas avança em um ano

No comparativo com o mesmo período do ano passado se observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

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Foto: Rodrigo Felix Leal

Levantamentos do Cepea mostram que as fortes quedas nos preços dos ovos comerciais em abril, devido à menor demanda, reduziram o poder de compra de avicultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja), em relação ao mês anterior.

No comparativo com o mesmo período do ano passado (abril de 2023), porém, observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

Quanto aos impactos das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, colaboradores consultados pelo Cepea informam que as negociações de ovos têm sido prejudicadas.

Com rodovias e pontes interditadas, o transporte do produto para atender à demanda em parte das regiões gaúchas e também de fora do estado vem sendo comprometido.

Além disso, produtores relatam dificuldade em adquirir insumos, como embalagens, caixas e rações.

Fonte: Assessoria Cepea
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Oferta elevada e baixa demanda por carne de frango mantêm pressão sobre cotações em abril

Diante da menor procura pela carne, frigoríficos foram mais cautelosos nas aquisições de novos lotes de animais, no intuito de evitar elevação dos estoques.

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Foto: Ari Dias

As cotações dos produtos de origem avícola pesquisados pelo Cepea registraram novas quedas em abril, em praticamente todas as regiões acompanhadas.

A pressão, segundo pesquisadores do Cepea, veio da oferta elevada e da baixa demanda no período. No atacado da Grande São Paulo, o frango inteiro resfriado teve média mensal de R$ 6,86/kg, recuo de 1,9% em relação à de março.

Para o congelado, a variação foi negativa em 2,2% na mesma comparação, com média a R$ 6,87/kg no último mês.

Diante da menor procura pela carne, frigoríficos foram mais cautelosos nas aquisições de novos lotes de animais, no intuito de evitar elevação dos estoques.

No estado de São Paulo, o frango vivo foi negociado à média de R$ 4,94/kg em abril, baixa de 3,5% sobre o mês anterior.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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