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Notícias Show do agronegócio

“Show Rural em 2023 será ainda maior”, projeta presidente da Coopavel

A 35ª edição será de 06 a 10 de fevereiro e promete ser ainda mais tecnológica. Mesmo em meio aos desafios e restrições impostas pela pandemia de Covid-19, o evento deste ano movimentou R$ 3,2 bilhões em comercialização, maior volume da sua história, superando o resultado de dois anos atrás, quando as vendas atingiram a cifra de R$ 2,7 bilhões.

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Fotos: Lucas Emanuel Hulse

Reconhecido como o maior evento do agronegócio na América Latina, o Show Rural Coopavel alcançou números surpreendentes em 2022. Mesmo em meio aos desafios e restrições impostas pela pandemia de Covid-19, o evento realizado entre os dias 07 e 11 de fevereiro, em Cascavel, no Oeste do Paraná, movimentou R$ 3,2 bilhões em comercialização, maior volume da sua história, superando o resultado de dois anos atrás, quando as vendas atingiram a cifra de R$ 2,7 bilhões.

Novas tecnologias, inovação, informação de ponta e negócios ganham cada vez mais espaço no evento e deram um salto ainda maior na 34ª edição, marcando o início de uma era cada vez mais tecnológica no agronegócio e com a participação ativa de empresas e iniciativas 4.0.

Presidente da Coopavel, Dilvo Grolli: “Superamos todas as expectativas do evento e conseguimos apresentar o que há de mais novo e atual em tecnologias de ponta para a agricultura e para a pecuária” – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

Para quem passou pelos mais de 700 mil metros quadrados do parque conferiu novidades em melhoramento genético na pecuária de corte que possibilita a produção da carne com cada vez mais qualidade e custos reduzidos; novas cultivares de soja e híbridos de milho mais resistentes à seca e à pragas; maquinários agrícolas com tecnologia embarcada, garantindo diagnósticos completos das lavouras em tempo real, gerando maior eficiência e otimização das operações no campo; equipamentos e estruturas de última geração para potencializar a performance e o resultado em granjas; alternativas ao milho na ração animal que buscam proporcionar maior conversão alimentar; drones que realizam pulverizações em lavouras de forma automatizada; além de várias outras iniciativas que visam soluções para o setor e que tem tornado o Show Rural Coopavel um dos maiores eventos em disseminação de inovações para o campo. “Com as novidades apresentadas nós teremos um impulso muito grande no agronegócio, ganhando cada vez mais em produtividade”, vislumbra o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Energia limpa como alternativa de redução de custos

Outro grande destaque da feira foi a produção de energia limpa, que contou com mais de 30 empresas de painéis solares e de uma usina eólica, além de energia renovável da biomassa – que, com vistas a diminuir os gastos com logística, mostrou aos visitantes um trator e um caminhão movidos a biometano. “Energia não será problema para o Brasil. Por ser um país tropical, o sol é presença constante em nossos dias. A instalação de painéis solares é um investimento que o produtor tem retorno a curto prazo, além de ser uma alternativa na redução de custos de produção, porque hoje a energia é um dos insumos mais caros aos produtores e com a tecnologia das placas solares esses custos com eletricidade, a depender do tamanho da propriedade, podem chegar a cair 90%”, ressalta Grolli.

Show Rural Digital

Uma das atrações e que chamou a atenção dos visitantes foi os drones que realizam pulverização de forma automatizada – Fotos: Myckael Allan Kaefer

E cada vez mais inseridas no agronegócio, empresas inovadoras ganharam espaço de destaque no Show Rural Digital para apresentar suas soluções às demandas do setor. Dentre as iniciativas que fizeram os olhos dos produtores brilharam estavam manta de isolamento termoacústico produzida à base de garrafas pet recicladas, sistemas inteligentes que detectam se o mo­torista está com sono, software que controla a temperatura do leite durante a logística da propriedade rural até a indústria e aplicativos que ajudam a controlar a quantidade de ração dada aos peixes.

Hackathon Show Rural

O ambiente digital também reuniu alguns dos principais protagonistas da revolução tecnológica para a Hackathon Show Rural, uma maratona de programação voltada para a criação de soluções inovadoras que possam revolucionar o dia a dia do agronegócio. Quinze equipes, somando 80 participantes, dedicaram 52 horas de trabalho ininterruptas para resolver problemas reais enfrentados pelo setor, sagrando-se em 1º lugar Sysagro Evolution, em 2º Gaia e na 3ª colocação ficou Sensor 5.

Programa TransformaAgro

Maquinários agrícolas de alta precisão, que geram diagnósticos completos das lavouras em tempo real tiveram grande destaque no Show Rural

Com foco na transformação digital através da seleção e aceleração de soluções tecnológicas sustentáveis e inovadoras, o programa objetiva revolucionar o agronegócio na região Oeste do Paraná, projetando-a como uma das mais tecnológicas do Brasil.

O intuito é amplificar o uso da tecnologia na agricultura, de pequenos, médios a grandes produtores, levando soluções para as propriedades conectadas, bem como de identificar, selecionar e oferecer suporte para que as startups e empresas tenham um futuro de sucesso. E uma das ações do programa é o Espaço Impulso.

Hub de inovação

Um dos legados permanentes do Show Rural é o Laboratório de Inovação Aberta – Espaço Impulso – um hub de inovação, onde startups, empresas e universidades poderão testar e validar soluções para as demandas do cooperativismo e do agronegócio. Ao todo são 720 mil metros quadrados de área do parque que podem ser utilizadas para o desenvolvimento de experiências inovadoras, que impulsionarão ainda mais o agronegócio regional, melhorando a produtividade e a rentabilidade do setor.

Mais de 285 mil pessoas visitaram o parque tecnológicos durante os cinco dias do Show Rural

Mais de 285 mil pessoas visitaram o parque tecnológico

Em cinco dias, 285.212 mil pessoas visitaram o show do agronegócio, que reuniu 585 expositores, que apresentaram o que existe de mais moderno no agronegócio nacional. “Estamos muito felizes com os resultados alcançados. Superamos todas as expectativas do evento e conseguimos apresentar o que há de mais novo e atual em tecnologias de ponta para a agricultura e para a pecuária”, evidenciou Grolli.

2023

E a data da próxima edição já foi anunciada: será de 06 a 10 de fevereiro de 2023. “Será ainda maior que essa”, projetou Grolli.

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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