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Sem fenômeno La Niña, inverno terá condições de normalidade própria da estação

Já a volta do El Niño, caracterizado pela alta temperatura das águas na superfície do oceano, poderá ocorrer no fim da primavera ou início do verão

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Com o enfraquecimento, desde abril, do fenômeno La Niña – caracterizado pela temperatura abaixo da média nas águas do Oceano Pacífico Equatorial -, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o inverno, que começa na quinta-feira (21), é de que prevalecerão no período condições de normalidade próprias da estação.

De acordo com relatório do instituto, há indicativo de possível fenômeno El Niño (aquecimento das águas do oceano) a partir, somente do fim da primavera e início do verão, o que ainda precisa ser confirmado nas próximas previsões. Outra observação do Inmet é de que fatores, como a temperatura na superfície do oceano Atlântico Tropical e na área oceânica próxima à costa do Uruguai e da Região Sul, poderão influenciar o regime de chuvas no Brasil.

Região Norte

A previsão climática indica que a região deve permanecer com chuvas variando de normal a acima da climatologia, com exceção do centro amazonense e centro-sul do Pará, onde existe uma tendência de as chuvas ficarem de normal a abaixo da média. A previsão de temperatura indica que durante os próximos meses de julho a setembro as mesmas devem ficar de normal a acima da média.

Região Nordeste

A indicação para a região Nordeste é de predomínio de áreas com maior probabilidade de chuvas dentro da faixa normal ou ligeiramente abaixo durante esta estação, exceto sobre a costa leste, onde os meses de maio e junho correspondem aos mais chuvosos no ano.

Região Centro-Oeste

No inverno do centro-Oeste há alta probabilidade das chuvas ocorrerem de normal a ligeiramente abaixo do normal em grande parte da região, com temperaturas médias acima da normal climatológica, devido à permanência de massa de ar seco e quente, principalmente nos meses de agosto e setembro, favorecendo a ocorrência de queimadas e de incêndios florestais.

Região Sul

O prognóstico indica chuvas abaixo da média em grande parte da Região Sul, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, onde a tendência é de ocorrer precipitação ligeiramente acima do padrão. A maior frequência das frentes frias contribuirá para maiores variações nas temperaturas ao longo deste trimestre, porém as temperaturas médias devem permanecer de normal a acima da normal climatológica no Paraná, oeste de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul.

Fonte: Mapa

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Projeto vai monitorar desembarques pesqueiros no Tocantins e em Roraima

O trabalho dos monitores envolve acompanhar os desembarques dos pescadores e coletar dados de produtividade, renda, consumo, comercialização e gênero.

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Foto: Divulgação/Embrapa

Uma capacitação de monitores de pesca em Araguatins, região do Bico do Papagaio, no Tocantins, marca o início de novo projeto da Embrapa junto a pescadores artesanais. O objetivo é, por meio de monitoramento sistemático dos desembarques pesqueiros, fomentar a estruturação dessa cadeia produtiva em dois estados; além do Tocantins, o projeto terá ações em Roraima.

O líder do projeto é Adriano Prysthon, pesquisador da Embrapa Alimentos e Territórios (Maceió-AL) ainda com ações na Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO), onde atuou por mais de 13 anos. Ele também liderou outro projeto na mesma linha, o Propesca 1. Este novo pode ser considerado de certa forma continuação do primeiro, pois mantém a metodologia de atuação e parte da área de atuação.

“Além do monitoramento da pesca comercial (março a outubro), os monitores desta vez irão acompanhar também a pesca de subsistência, ou seja, a pesca para consumo familiar (entre novembro e fevereiro), visando principalmente a analisar o papel do peixe na segurança alimentar dos pescadores e suas famílias”, explica o pesquisador. No Tocantins, o projeto vai monitorar os desembarques pesqueiros em cinco municípios: Esperantina; Araguatins; Xambioá; Couto Magalhães; e Araguacema.

O trabalho dos monitores envolve acompanhar os desembarques dos pescadores e coletar dados de produtividade, renda, consumo, comercialização e gênero. Assim como no primeiro projeto. Agora, no Propesca 2, “a questão adicional da segurança alimentar será um componente importante nesta análise, considerando principalmente as diretrizes de redução da fome propostas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), demandante e financiador desta pesquisa”, completa Adriano.

Números e registros: No país, faltam dados sistemáticos e oficiais sobre desembarques da pesca artesanal desde 2011, o que dificulta a elaboração de políticas públicas para esse segmento. No Tocantins, há quase 7.400 pescadores artesanais ao longo das calhas dos rios Tocantins e Araguaia. Em Roraima, esse número é entre 5.000 e 6.000, concentrados na região Sul do estado, no polo de Caracaraí. Estima-se que a Amazônia brasileira movimente 600.000 toneladas por ano nesse segmento.

O projeto “A bioeconomia da pesca artesanal nos estados do Tocantins e de Roraima: caminhos seguros para a inclusão socioeconômica e a estruturação da cadeia produtiva” vai acompanhar dois anos de desembarques. A Embrapa Roraima (Boa Vista-RR) será a responsável pelo monitoramento naquele estado, da mesma maneira que foi durante o primeiro Propesca.

Adriano entende que os dados gerados em ambos os projetos farão com que as duas bacias hidrográficas (Tocantins/Araguaia e Baixo Rio Branco) tenham estatísticas confiáveis sobre a pesca artesanal. “As informações serão mais consolidadas e baseadas numa metodologia já estabelecida. Uma vez que a série temporal será maior, poderemos observar, por exemplo, alguma tendência das capturas ou efeito de algum fator externo na pesca”, sugere.

E acrescenta: “os dados serão analisados e posteriormente farão parte de um banco de dados nacional para a estatística pesqueira do MPA. No entanto, ações governamentais são necessárias para transformar a coleta sistemática de dados de desembarques em uma política pública permanente”. Cabe ao Estado, portanto ao ministério, gerar estatística pesqueira para fundamentar políticas públicas para o setor.

Capacitação: O início da fase de campo do Propesca 2 vai envolver os monitores selecionados para o acompanhamento nos cinco municípios tocantinenses. Nesta terça-feira (01 de outubro) e na manhã de quarta, 02, o projeto será detalhado a eles, que verão como é o preenchimento das fichas de monitoramento e outros pontos do projeto. Teoria e prática serão trabalhadas em conjunto.

A partir dessa capacitação, eles estarão preparados para monitorar os desembarques pesqueiros em Esperantina, Araguatins, Xambioá, Couto Magalhães e Araguacema. Mais do que anotar números, estarão contribuindo para a geração sistemática e confiável de dados que poderão subsidiar a elaboração, por parte do governo federal, de políticas públicas que sejam eficientes para os pescadores artesanais brasileiros.

Fonte: Assessoria Embrapa
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Pork Meet 2024 bate recorde de público e registra mais de 1,7 mil visualizações online no YouTube

A programação, que reuniu palestrantes de renome, focou nos principais desafios e oportunidades da suinocultura atual.

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Fotos: Divulgação

O Pork Meet 2024, realizado no dia 26 de setembro, foi um sucesso absoluto, consolidando-se como um dos eventos mais relevantes para a suinocultura no Brasil. Com a participação presencial em Rio Verde (GO) e mais de 1,7 mil visualizações online no YouTube, o evento atingiu um público recorde, superando todas as expectativas.

A programação, que reuniu palestrantes de renome, focou nos principais desafios e oportunidades da suinocultura atual. Ao longo de mais de 8 horas de conteúdo, foram realizados três painéis com temas abrangendo mercado e inovação, sanidade e manejo e gestão de pessoas. O evento, organizado pela Associação dos Granjeiros Integrados do Estado de Goiás (Agigo), teve o apoio de importantes entidades do setor, como a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e a Abraves Goiás..

Programação de destaque com foco nos desafios da suinocultura

A abertura do evento, às 9h, deu início ao painel sobre mercado e inovação, com a palestra “Panorama da suinocultura mundial – desafios e oportunidades” apresentada pelo Dr. José Henrique Piva, uma referência global na área. O painel também contou com o Dr. Mario Penz, que trouxe insights sobre a produção sustentável de suínos, e o Dr. Mauricio Dutra, que compartilhou sua experiência no sudeste asiático, traçando paralelos e oportunidades para a suinocultura brasileira.

À tarde, o painel de sanidade abordou temas críticos como a integridade intestinal dos suínos e as causas de mortalidade em porcas, com palestras dos especialistas Dr. Roberto Guedes e Dr. David Driemeier. Esses temas foram cuidadosamente selecionados para refletir as questões mais urgentes do setor, tanto do ponto de vista econômico quanto sanitário.

No último painel, focado em manejo e gestão de pessoas, o Dr. Geraldo Shukuri apresentou inovações no manejo de fêmeas hiperprolíficas, destacando a importância de ajustes no manejo frente à evolução genética. O encerramento ficou por conta da dra. Roberta Leite, que abordou os desafios da comunicação nas granjas, trazendo estratégias para melhorar a comunicação interpessoal e intergeracional nas equipes de produção.

Sucesso de público e engajamento

O Pork Meet 2024 superou as expectativas com um público engajado tanto no formato presencial quanto online, com números expressivos de participação e visualizações. O Pork Hour, confraternização que encerrou o evento, foi outro destaque para os participantes presenciais.

O diretor executivo da Agigo, Iuri Pinheiro Machado, responsável pela definição da programação, destacou a importância de debater temas tão relevantes para o futuro da suinocultura. “A escolha dos painéis e dos palestrantes foi feita com o objetivo de oferecer uma visão ampla e aprofundada dos principais desafios e oportunidades da suinocultura no Brasil e no mundo. O sucesso do evento reflete a relevância desses temas para o setor”, comentou.

Fonte: Assessoria
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Sistema Faep realiza levantamento de custos de aves e suínos

Entidade promove painéis de forma remota junto às Cadecs, para verificar os gastos para produzir as duas proteínas animais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Paraná é o maior produtor de aves e o segundo maior produtor de suínos do Brasil. Ambas as cadeias, de suma importância para a economia estadual, precisam de equilíbrio nas contas para seguir gerando empregos e riquezas ao Estado. Por isso, entre o fim de setembro e começo de outubro, o Sistema Faep vai promover uma série de painéis remotos para o levantamento dos valores gastos por produtores rurais das respectivas cadeias produtivas.

O levantamento ocorre em nível estadual, com os encontros realizados nas Comissões para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadecs). A metodologia utilizada é aplicada há décadas pelo Sistema Faep, elaborada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A última pesquisa envolvendo as duas cadeias produtivas nesse modelo ocorreu no final de 2023.

Foto: Ari Dias

O objetivo do trabalho é fornecer embasamento para as negociações com as agroindústrias, de modo a garantir uma remuneração justa. Os dois setores contabilizam inúmeros exemplos de melhorias ao setor produtivo, tendo como base o que de fato ocorre no dia a dia das propriedades.

Na cadeia de aves, o levantamento de 2024 vai abranger nove Cadecs, nas principais regiões produtoras. O técnico Fábio Mezzadri, do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema Faep, enfatiza a importância do engajamento dos produtores nos painéis. “As planilhas são enviadas com antecedência. É importante que os produtores preencham os dados para levar os números às reuniões”, pontua.

No caso dos suínos, a rodada dos painéis de levantamento de custos de produção também ocorre por Cadecs. A pesquisa deve reunir produtores rurais integrantes dessas comissões, profissionais das integradoras e outros elos da cadeia produtiva. “Contamos com o engajamento dos suinocultores, como sempre ocorre, para promover um levantamento de custos condizente com a realidade”, enfatiza Nicolle Wilsek, técnica do DTE do Sistema Faep.

Orientações

A orientação é que o produtor rural compareça ao sindicato rural para participar da reunião. Assim, se houver qualquer dúvida, os colaboradores do sindicato podem ajudar no repasse correto dos dados referentes ao levantamento. Os sindicatos rurais contam com estrutura de transmissão de áudio e vídeo para a realizar as reuniões. Tanto para avicultura como para suinocultura, é importante que os produtores guardem notas de insumos, benfeitorias ou construções, recibos de mão de obra, gastos com madeira, combustível e energia elétrica, além de outros itens relacionados à produção. “Todas essas variáveis podem ter mudanças e impactar nos custos”, aponta Mezzadri.

Fonte: Assessoria Sistema Faep
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