Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Santa Cruz do Rio Pardo é o modelo do novo Brasil

É incrível observar essa cidade agroindustrial. Agroindústrias dominam a economia

Publicado em

em

Artigo escrito por José Luiz Tejon Megido, conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM 

Vamos pra frente Brasil, que atrás vem gente…E por falar nisso, o que move o país de forma positiva?

Enquanto forças estranguladoras sufocam e roubam oxigênio da nação e enquanto as outras forças lutam e progridem, ficamos nós aqui dando “murro em ponta de faca”, debatendo, discutindo e numa agonia alucinante, submetidos a uma pauta dos três Poderes: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

Já disseram um dia que a mídia seria o 4º Poder – e não tenho dúvida –, mas acrescentaria que a mídia só pode ser o 4º Poder se representar os valores ascensionais da Sociedade Civil Organizada.

Encanta-nos no Brasil ir ao seu interior, em seu íntimo, e voltarmos com lições geniais de fatos incríveis de progresso envolvendo o agronegócio. Esse Brasil que luta e progride e não se deixa estrangular pelas forças trevosas e entrópicas, é aquele que trabalha, empreende, coopera (inclua-se nisso organizações com ou sem fins lucrativos), e mesmo valorosos servidores públicos que não olham para os lados ou para trás do seu entorno de lodo, e se permitem brotar as flores de lótus.

A cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, localizada no interior do estado de São Paulo, tem hoje 45 mil habitantes com um índice de desenvolvimento humano excelente. É incrível observar essa cidade agroindustrial. Agroindústrias dominam a economia.

Essa cidade beneficia o arroz, que apesar de não ser plantado e vir do Rio Grande do Sul, oferece cerca de 1/3 de todo arroz consumido no estado. Nessa cidade de 45 mil habitantes, onde todos se conhecem e parecem viver numa única família, é feito também o delicioso pão de alho. Também uma pimenta fantástica e uma unidade gigantesca de ração para pets, que está entre as três maiores do país, e está caminhando para buscar a liderança nesse ramo do agronegócio que mais cresce no país: nutrição para os cães e gatos.

Nessa cidade o poder público trabalha lado a lado com a Sociedade Civil Organizada. Os empresários agroindustriais apoiam e patrocinam as casas de abrigo de órfãos, mantêm um centro cultural invejável e dão exemplos significativos de sustentabilidade e de responsabilidade social.

Inteligentemente esses empresários e a Sociedade Civil Organizada de Santa Cruz do Rio Pardo não se envolvem em partidos políticos e suas facções, investem e criam praças na cidade e centros de lazer.

Isso é o modelo do novo Brasil. O Brasil que empreende, coopera e trabalha, e precisa cada ver mais assumir o protagonismo da governança nacional.

Fonte: Assessoria

Continue Lendo

Notícias

JBS lança hub de serviços para aumentar produtividade de pequeno produtor

Versão turbinada dos Escritórios Verdes já atende 1,5 mil fazendas, presta assistência técnica, ambiental e gerencial aos pecuaristas de todo país

Publicado em

em

(Foto: Divulgação)

A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, iniciou a operação dos Escritórios Verdes 2.0, seu mais novo hub de prestação de serviços socioambientais a pequenos produtores rurais. O programa, que oferece assistência em três frentes distintas, é uma evolução do bem-sucedido Escritórios Verdes, criado pela JBS em 2021 e que, inicialmente, visava a regularização de passivos socioambientais de imóveis rurais. Hoje, há 1.500 fazendas em atendimento, com quase 800 mil hectares sob gestão.

Nos Escritórios Verdes 2.0, após a triagem inicial, há o encaminhamento dos produtores contemplados para uma das três frentes:

  • · Escritório Verde Ambiental, para regularização ambiental e reinserção gratuita de fazendas na cadeia produtiva;
  • · Escritório Verde Assistência Técnica, para suporte à melhoria da produtividade do solo, visando a recuperação de pastagem, melhoria na disponibilidade e qualidade da água com ações de proteção e recuperação de nascentes, além de promover práticas de produção sustentável que possibilitem maior rentabilidade e melhora na qualidade de vida do produtor familiar;
  • · Escritório Verde Assistência Gerencial, que fornece capacitação e ferramentas que visam melhoria na gestão e produtividade para produtores aperfeiçoarem a administração de sua produção e propriedades. Esta frente é uma evolução do Fazenda Nota 10, programa implementado pela Friboi com foco na melhoria da produtividade e gestão das fazendas de pecuária.

O Escritório Verde Ambiental já conta com 20 unidades, distribuídas em 7 estados brasileiros (Acre, Rondônia, Pará, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás). Já o Escritórios Verdes 2.0 começa com cinco unidades, sendo quatro em Rondônia e uma no Mato Grosso, com mais dois escritórios em implementação. Atualmente, um time de mais de 30 especialistas está dedicado ao projeto. A expectativa é que outras 1.300 propriedades sejam atendidas até o fim de 2024.

“O lançamento dos Escritórios Verdes 2.0 representa mais um importante passo para o setor produtor de carne bovina brasileira, seja pecuaristas e indústrias beneficiados por este programa, contribuindo para o aumento de produtividade e rentabilidade dos pequenos produtores. A evolução do programa traz um foco maior na melhoria dos índices produtivos das propriedades e na qualidade de vida na família do produtor” afirma Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil.

Entre os trabalhos desenvolvidos pelo programa estão atividades de visitas de especialistas as propriedades para a realização de análises de solo e recomendações técnicas para recuperação de pastagens, além da recuperação e proteção de nascentes para garantir a disponibilidade e qualidade da água e a geração de conhecimento e promoção de tecnologias que viabilizem o aumento de produtividade e rentabilidade capazes de propiciar melhor qualidade de vida aos pequenos produtores na pecuária. Destaque para a assistência gerencial, com foco na melhoria da gestão e produtividade.

A ampliação para o conceito Escritórios Verdes 2.0 visa agregar mais tipos de serviços a produtores, com pilares de sustentabilidade como eixo estratégico. Desde a criação do programa Escritórios Verdes, em 2021, o programa já regularizou cerca de 11,5 mil fazendas e direcionou 4.400 hectares para recomposição florestal, com 20 unidades em todo o Brasil.

Com o lançamento, a companhia avança com a sua estratégia para uma cadeia de fornecimento sustentável com a expansão de plataformas de apoio a produtores, sendo o Escritório Verde Ambiental voltado aos diversos níveis e portes de produtores, o Escritório Verde Assistência Técnica voltado as pequenas propriedades e aos produtores familiares e o Escritório Verde Assistência Gerencial para produtores com maior nível de gestão na operação, mas que precisam de apoio para transformar suas fazendas em empresas, ressalta Correia. “Mais produtividade se conecta naturalmente à sustentabilidade. Com esse conceito, virão os melhores resultados aos nossos parceiros e fornecedores” afirma.

Continue Lendo

Notícias

Índice de Poder de Compra de Fertilizantes registra melhora pelo segundo mês consecutivo

Momento é favorável para compra do insumo, já que quanto mais baixo o indicador, melhor a relação de troca para o produtor rural.

Publicado em

em

Foto: Wenderson Araujo/CNA/Trilux

O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de maio de 2024 alcançou o valor de 0,97. Esse resultado representa uma queda de 2% em comparação com o mês passado, quando o índice chegou a 0.99. Na comparação com maio de 2023, a queda também foi de 2%, sinalizando uma tendência positiva e reforçando o potencial de crescimento contínuo no setor agrícola. O momento é favorável para compra do insumo, já que quanto mais baixo o indicador, melhor a relação de troca para o produtor rural. Adicionalmente, o bom planejamento, garantindo o recebimento do fertilizante dentro do período correto, ajuda a evitar potenciais acúmulos logísticos durante a época de plantio.

O preço médio dos fertilizantes subiu cerca de 0,2%. Houve leve reação nos preços de super fosfato simples (SSP) e cloreto de potássio (KCl) devido demanda ativa para estes nutrientes. O preço das commodities apresentou queda de -1% liderada pela cana-de-açúcar (-4%), seguida pelo algodão (-2%). O aumento foi registrado no milho (+1%) e soja (+5%).

Em maio o mercado de milho e soja apresentou ganhos de preço devido aos impactos das chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul, apesar de o volume impactado ainda ser desconhecido. Essas duas culturas ainda não tinham sido 100% colhidas no estado e, por isso, o mercado passou a precificar essa perda de volume aumentando os preços. Em meados de maio, um certo atraso no plantio nos EUA devido às chuvas também incomodou o mercado, mas as boas perspectivas logo tomaram conta limitando os aumentos. Variações cambiais também são consideradas no cálculo do índice. No período analisado, o dólar se manteve praticamente estável, apresentando oscilação positiva de 0.2% apenas.

Agora, o mercado segue atento ao plantio nos EUA que está acontecendo em ritmo acelerado e tem boas perspectivas até o momento. A atenção também está voltada à colheita da safrinha de milho no Brasil que já colheu cerca de 2% do volume, com boas produtividades no Mato Grosso.

Adicionalente, o bom planejamento, garantindo o recebimento do fertilizante dentro do período correto, ajuda a evitar potenciais acúmulos logísticos durante a época de plantio. Com o aumento da procura de fertilizantes para cobrir o atraso que havia em termos de comercialização, o balanço de oferta e demanda, principalmente o fósforo, está bastante ajustado, ressaltando ainda mais a importância de as compras serem realizadas com a devida antecedência, evitando possível escassez além do potencial acúmulo logístico.

Entendendo o IPCF 

O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic Fertilizantes e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. A metodologia consiste na comparação em relação à base de 2017, indicando que quanto menor a relação mais favorável o índice e melhor a relação de troca. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.

Metodologia 

Os preços dos fertilizantes no porto brasileiro são calculados com base em dados fornecidos pela CRU, uma renomada empresa de consultoria internacional. Já os preços das commodities são determinados pela média do mercado brasileiro, em dólares, utilizando informações publicadas pela Agência Estado e pelo Cepea.

O índice de preços de fertilizantes inclui os valores de MAP, SSP, Ureia e KCL, ponderados conforme a participação de cada um no uso total no país. Por sua vez, o índice de preços das commodities abrange soja, milho, açúcar, etanol e algodão, ponderados de acordo com o consumo de fertilizantes dessas culturas. O índice também é ajustado pelo câmbio, considerando 70% do custo dos fertilizantes e 85% da receita das commodities.

As culturas analisadas incluem soja, milho, açúcar, etanol (proveniente da cana-de-açúcar) e algodão. Esses dados referem-se a maio de 2024.

Fonte: Assessoria Mosaic
Continue Lendo

Colunistas

Seguro rural pode reduzir nível de insegurança e imprevisibilidade da atividade agrícola

O seguro para grãos é a garantia necessária para que o produtor possa proteger o resultado do seu trabalho.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Uma série de variáveis imprevisíveis e incontroláveis ameaça permanentemente a atividade agrícola, sendo o clima a mais inclemente e avassaladora. Países mais desenvolvidos criaram condições de proteção para o setor rural, sendo o seguro uma das estratégias mais eficazes. Em face dessa realidade, o Governo deve criar condições para subsidiar o prêmio (preço pago para que as seguradoras assumam determinados riscos) do seguro rural e reduzir o nível de insegurança e imprevisibilidade da atividade agrícola. Santa Catarina está atrás nesse quesito. No Paraná, por exemplo, assim como em outros estados, o produtor conta com o subsídio Federal de 40% e Estadual de 20% e o produtor paga somente  40% do custo do prêmio.

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Mais de 70% dos produtores farão o seguro rural se o governo pagar parte do prêmio. Essa modalidade de seguro é um instrumento essencial à estabilidade da renda agrícola e, ao mesmo tempo, indutor ao uso de tecnologias modernas de produção.

A ocorrência de sinistros generalizados, como secas e geadas, com efeitos negativos na produção e na qualidade do produto, leva o produtor a dificuldades financeiras insuperáveis, gerando um ciclo vicioso de prorrogações intermináveis dos financiamentos, que comprometem o patrimônio.

A Lei Agrícola (8.171, de 17 de janeiro de 1991) instituiu o seguro rural para cobrir prejuízos decorrentes de sinistros que atinjam bens fixos e semifixos ou semoventes, bem como os danos causados por fenômenos naturais, como pragas e doenças que prejudiquem as plantações.

A Lei Agrícola instituiu o seguro rural porque o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), criado em 1973, não resolveu os problemas vivenciados pelos agricultores com os riscos inerentes à produção rural.

Os países agroexportadores, que competem com o Brasil no mercado internacional, dispõem de um sistema de seguro extremamente desenvolvido, com forte participação governamental.

A experiência internacional – especialmente dos Estados Unidos e da Europa –  mostra que, para existir um seguro rural eficiente, é fundamental uma ação conjunta de Governo, seguradoras privadas e representação dos produtores. As modalidades de seguro têm  que atender às expectativas dos produtores rurais, que demandam um seguro de valor da produção, conhecido também como seguro de renda, cujo princípio é segurar um valor de produção esperado, que depende tanto da produtividade como dos preços de mercado na comercialização da safra.

Nesse contexto, o seguro para grãos é a garantia necessária para que o produtor possa proteger o resultado do seu trabalho. Os cultivos cobertos pelo seguro agrícola devem incluir algodão, amendoim, arroz irrigado, feijão, milho, soja, aveia, canola, cevada, milho, sorgo, trigo e triticale. A cobertura deve incluir riscos de granizo, geada, excesso de chuvas, ventos fortes, estiagem, incêndio, inundação imprevista e inevitável, tromba d´água e variação excessiva de temperatura.

Com certeza, o Governo de Santa Catarina, ciente da importância econômica e da dimensão social da agricultura barriga-verde, atenderá essa reivindicação e criará uma consistente política de subsídio ao seguro rural para os produtores rurais catarinenses.

Fonte: Por José Zeferino Pedrozo, presidente do Sistema Faesc/Senar-SC
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.