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Safra 2022/23 e 2023/24 de silagem: desafios e oportunidades para propriedades leiteiras
A alimentação dos animais é o item de maior peso nos desembolsos anuais do produtor, correspondendo entre 40% e 60% dos Custos Operacionais Efetivos (COE), a depender da região e do sistema produtivo adotado.
A produção de leite do rebanho de uma propriedade está intimamente relacionada com a nutrição adequada, onde busca-se o equilíbrio entre o fornecimento de volumosos e concentrados. A alimentação dos animais é o item de maior peso nos desembolsos anuais do produtor, correspondendo entre 40% e 60% dos Custos Operacionais Efetivos (COE), a depender da região e do sistema produtivo adotado.
A silagem de milho é a mais comumente encontrada, e pode corresponder por 15% a 25% do total desembolsado com a alimentação dos animais ao longo do ano. As diferentes produtividades alcançadas por essa forma de conservação de volumoso variam de acordo com diversos fatores, sendo que os principais são o clima da região, características do solo, e o pacote tecnológico adotado na área de cultivo.
Visando comparar os custos de produção de silagem enfrentados por propriedades leiteiras nas safras 2022/23 e 2023/24, foram descritos os dispêndios envolvidos na produção e conservação do volumoso em propriedades com dois perfis tecnológicos distintos nessas duas safras, sendo uma de alto nível tecnológico, com produção de 50 t Matéria Original (MO)/ha, e outra de médio nível tecnológico, com produção de 37 t MO/ha.
Em um segundo momento, foram feitas análises sobre os possíveis impactos que a elevação vista nos preços dos insumos no ano anterior teve na atividade, e como um aumento de produção na propriedade de médio nível tecnológico poderia afetar a atividade leiteira. Esse trabalho foi desenvolvido como parte do Projeto Campo Futuro, uma iniciativa do Sistema CNA/Senar, em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).
A presente análise tomou por base os sistemas de Patos de Minas (MG) e Uberlândia (MG), caracterizados na ocasião do levantamento como fazendas de alto e médio nível tecnológico, respectivamente, e que produziam silagem de milho durante a safra para suplementação do rebanho. Ambas as propriedades terceirizaram as operações mecânicas, visto que essas requerem maquinários específicos e mais onerosos.
A distribuição dos custos de produção de silagem entre essas duas propriedades se deu de forma parecida, onde em média 63% dos gastos são referentes aos insumos produtivos, notadamente sementes, fertilizantes, corretivos, e defensivos químicos. O restante, (37%), corresponde às operações de preparo da área, plantio, adubação, pulverizações e colheita. O insumo com maior peso nos desembolsos do produtor é o grupo de fertilizantes, correspondendo por 61% em PM/MG, e 44% em Uberlândia, seguido pelas sementes de milho. Considerando apenas as operações, a colheita terceirizada correspondeu por mais de 72% dos gastos nas propriedades, chegando a 78% em Uberlândia, evidenciando o benefício do aumento de produtividade para a diluição dos investimentos realizados na área (Gráfico 1).
A propriedade de Pato de Minas apresentou maiores desembolsos com insumos do que a de Uberlândia. Isso se relaciona com o pacote tecnológico adotado, e com a maior produtividade visada e alcançada. Para que o produtor tenha melhores resultados, é necessário que um manejo mais intenso e cuidadoso da área antes do plantio seja realizado, visando assim garantir melhores características físico-químicas do solo para o desenvolvimento das plantas.
Em um segundo momento, a adubação do milho deve ser realizada considerando as curvas de extração e de resposta da cultura, onde um maior aporte deste grupo de insumos é essencial para resultar em lavouras mais produtivas, fornecendo uma silagem de maior quantidade e qualidade, desde que estas estejam em áreas onde o preparo do solo foi bem realizado. Essa é a situação evidenciada na propriedade de Pato de Minas, contrastando com o cenário em Uberlândia, onde o pacote tecnológico é menor, e por consequência, a produtividade também.
Durante 2021 e 2022, os custos de produção da atividade leiteira sofreram grande elevação, notadamente os concentrados, adubos, corretivos, defensivos e óleo diesel. Só grupo de fertilizantes corresponde em média por mais de 50% dos custos de produção da silagem, o que elevou a safra 2022/23 aos mais elevados patamares de preços dos últimos anos, onerando substancialmente o produtor e limitando as margens da atividade.
Em contrapartida, a desvalorização dos concentrados contribuiu para queda nos desembolsos do produtor, na média nacional de 6,8% nos últimos 12 meses. Assim, o cenário para a safra 2023/24 se mostra otimista em relação aos anos anteriores em termos de custos, mas é importante destacar que com as retrações observadas no preço do leite no mesmo período, de 26,93% as margens da atividade seguem pressionadas, pois a receita vem caindo de forma mais acentuada do que os custos.
Para analisar a evolução dos desembolsos com a produção de silagem nesses dois sistemas, os valores dos diversos insumos e operações para a produção de silagem em cada propriedade foram atualizados utilizando-se de valores de agosto de 2022 e agosto de 2023, para posterior comparação entre as safras (Gráfico 2).
Analisando os custos de produção entre as duas safras, é possível observar que os pesos de alguns grupos de insumos e operações foram alterados entre as safras 2022/23 e 2023/24. O grupo de fertilizantes foi bastante onerado na safra 2022/23, devido especialmente a questões de abastecimento interno com o conflito no leste europeu, e à valorização do dólar frente ao real no período. Nas operações mecânicas, a colheita terceirizada, independentemente da safra, foi a operação mais onerosa no processo.
Os desembolsos totais com a produção de silagem caíram de 25,6%, em média, na safra 2023/24 frente ao ano anterior, quedas de 27,5% em Pato de Minas, e 23,9% em Uberlândia. Em termos nominais, o maior gasto por hectare de silagem foi registrado na propriedade de Pato de Minas na safra 22/23, com R$ 8.904,50, ante R$ 6.459,61 em 23/24. Porém, devido a maior produtividade, de 50 t MO/ha, o custo por tonelada de silagem foi de R$ 178,09, enquanto a propriedade de Uberlândia apresentou R$ 200,09/ton no mesmo período.
Esse resultado traz duas importantes constatações: apesar do pacote tecnológico ser mais completo e mais oneroso em Pato de Minas quando avaliado por unidade de área, a maior produção é capaz de compensar e diluir os investimentos realizados, resultando assim em um custo menor por tonelada; o segundo ponto é que produtores de média tecnologia foram menos capazes de diluir as altas com os insumos durante a safra 2022/23.
No caso da propriedade de Pato de Minas, o sistema produtivo conta com animais 100% confinados em compost barn, onde apenas a recria de novilhas ocorre em área de pasto, embora as fêmeas também consumam silagem durante um período do ano. Sendo assim, a alimentação dos animais compromete cerca de 50% da receita provinda do leite na propriedade, enquanto somente a silagem responde por 30,4% do montante, chegando a absorver 15% da receita total recebida pelo leite. Portanto, buscar a otimização do processo produtivo via aumento da produtividade representaria importantes reduções nos desembolsos dos pecuaristas com alimentação diária.
Durante o ano de 2021 e 2022 a relação de troca do pecuarista com o milho esteve em patamares desfavoráveis, com o produtor arcando com maiores gastos para a alimentação no período. Em adição, a safra 2022/23 resultou em maiores desembolsos por parte do produtor, e consequentemente em um volumoso mais caro durante 2023, sendo de R$ 178,09/ton em 2022 contra R$ 129,19 na safra atual. Como resultado, considerando um volume de silagem diário ofertado por animal em lactação de 3% do Peso Vivo em MO, com um período de lactação de 12 meses e 96 animais em ordenha, foi vista uma redução média anual nos dispêndios com o fornecimento de silagem de R$ 32.074,03, somente considerando a diferença nos custos de produção de silagem na safra 2023/24 ante o ano anterior.
Assim, a safra 2023/24 aponta para recuperação da produção ante dois anos consecutivos em queda, dado o potencial de redução de mais de 27% nos custos de produção de silagem na propriedade modal em comento, o que favoreceria as margens da atividade. Entretanto, as acentuadas quedas no preço ao produtor em plena entressafra podem limitar esse movimento.
Devido ao cenário atrativo de redução nos desembolsos necessários para a produção de silagem, o presente artigo delineou três estratégias gerenciais para aumento de escala de produção, melhoria dos processos produtivos e/ou na receita da propriedade a partir da alteração do pacote tecnológico adotado. Para exemplificar os efeitos de tais estratégias, foi tomado como base os resultados da propriedade típica de Uberlândia, com seus custos de produção atualizados para agosto:
1 – Aumento na receita através da comercialização da silagem adicional. Tendo em vista a demanda que propriedades em certas regiões têm apresentado por volumoso durante o período seco do ano, observa-se uma oportunidade para o incremento da receita de propriedades que já trabalham com a produção de silagem. Com maior investimento na produção da silagem, seria possível atender a demanda interna de seu rebanho e comercializar o excedente para outros produtores.
Considerando-se a demanda atual por volumoso em Uberlândia e a área cultivada de aproximadamente 21 hectares de silagem, a mudança de patamares de produção incutiria em um custo adicional de R$ 825,98/ha, e possibilitaria a comercialização de 272 toneladas de silagem.
Dados do Projeto Campo Futuro apontam um patamar de preços de aproximadamente R$ 450,00/ton M.O., para a região avaliada, o que permitiria uma margem de R$ 320,81/tonelada comercializada, considerando-se os custos de produção da forrageira.
O aporte financeiro adicional com a venda da silagem excedente permitiria que a propriedade, como um todo, apresentasse uma margem líquida de R$ 1.459,50/ha de área útil, ou uma lucratividade (Margem Líquida dividida pela Receita Bruta) de 4,74%.
No cenário original, sem a alteração no cultivo da silagem, o sistema possuía uma margem líquida negativa em –R$ 684,62. Portanto, o maior aporte tecnológico no cultivo de silagem seria equivalente a R$ 17.299,43, e possibilitaria uma receita adicional ao sistema de R$ 122.523,08, considerando a receita proposta.
2 – Aumento da eficiência produtiva via fornecimento de silagem para categorias de recria. Buscando reduzir o impacto da presença de animais não-produtivos no sistema de produção, investir mais na etapa de recria de fêmeas permite que essas atinjam o peso necessário para iniciar sua vida reprodutiva mais cedo, reduzindo o impacto dos gastos com a sua manutenção no sistema.
Para tanto, poderia ser fornecida maior quantidade de silagem, substituindo assim o consumo de pastagem e buscando a redução da idade à primeira cria para 24 meses, ante os originais 30 meses. Para tanto é necessário o aumento do ganho de peso médio durante a fase de recria das fêmeas no rebanho dos 421 gramas/dia originais para 536 g/dia.
Com isso, o reajuste à dieta de novilhas ainda garantiria a disponibilidade de 227 toneladas de silagem para serem comercializadas pelo preço proposto. Neste cenário, a margem líquida foi estimada em R$ 2.031,21/ha de área útil, e a lucratividade de 6,69%.
3. Aumento na capacidade de suporte – e na captação diária – do sistema. Por fim, foi avaliado o cenário de utilização de toda a produção adicional de silagem pelo sistema, desta vez destinando-a apenas à maior capacidade de suporte de animais, nos mesmos índices zootécnicos já praticados.
Neste cenário, o aporte adicional de matéria seca possibilitaria a manutenção de 27 vacas a mais, o que elevaria o número de vacas no sistema para 87 vacas em lactação na média do ano, permitindo a captação de 1.865 litros de leite por dia (equivalente a um acréscimo de 33%).
Destaca-se aqui que o planejamento do incremento da produção de um sistema deve ser pautado com cautela, sendo necessário o comparativo de viabilidade entre a compra de vacas adicionais diretamente do mercado contra investir num maior nível de retenção de fêmeas no sistema de forma a se incrementar a produção.
Tomou-se por base, neste último cenário, os resultados potenciais após a implantação deste projeto, e com um novo rebanho estável. Com isso, a despeito do maior desembolso com a dieta das matrizes, bem como da reposição adicional necessária para que se mantenha o rebanho neste mesmo número de animais, foi possível obter uma margem líquida de R$ 3.350,65/ha, e lucratividade de 10,39%. Os resultados obtidos estão resumidos na tabela 1.
Estimou-se, ainda, qual seria o preço médio para comercialização da silagem produzida para que se atingisse o mesmo nível de lucratividade com as intervenções ao sistema determinadas nos cenários 2 e 3.
Com isso, identificou-se que seria necessária a venda do volumoso por respectivos R$ 565,50 e 799,50 para que os mesmos resultados financeiros fossem obtidos – um acréscimo de 26% e 76% sobre o preço inicialmente considerado.
Com base nos dados avaliados, foi possível observar que, mesmo com a redução do preço do leite no período, que atualmente apresenta o valor de R$ 2,50 de acordo com o indicador do leite ao produtor Cepea/Esalq para o estado de Minas Gerais, ainda foi possível se obter um maior retorno sobre o investimento adicional na produção de silagem quando utilizado para o incremento da captação leiteira, mediante aumento no número de matrizes no sistema.
Dentre os fatores que foram determinantes para tal efeito, temos o uso mais efetivo da mão de obra já contratada, grande gargalo de sistemas de produção, cujo custo acabou sendo diluído em maior volume de leite.
Na atual conjuntura da atividade leiteira nacional, a coleta de dados e o controle dos índices técnico-financeiros são fatores evidenciados como decisivos para o sucesso de propriedades do ramo, sobretudo em momentos de desafio às margens operacionais do sistema como o atual.
Observa-se que o momento de redução nos preços de insumos para a produção de silagem mostra-se oportuno para investimento. Neste sentido, é importante destacar que a tomada de decisão sobre como sua produção será utilizada deve fazer parte do planejamento inicial de seu cultivo.
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Estratégias de controle de Salmonella serão destaque no Simpósio Matrizes
Guilherme Lando Bernardo, da Aurora Coop, abordará a importância do controle de Salmonella nas reprodutoras para garantir a segurança do processo produtivo.
O controle da Salmonella é um dos principais desafios enfrentados pela avicultura moderna, especialmente no cenário de crescente demanda por alimentos seguros e de qualidade. Durante o Simpósio Matrizes, da Facta, que será realizado nos dias 15 e 16 de outubro de 2024, em Chapecó, Santa Catarina, o médico-veterinário e assessor técnico da Aurora Coop, Guilherme Lando Bernardo, irá apresentar a palestra “Estratégias de controle de Salmonella”, abordando as melhores práticas e os principais controles que podem ser aplicados na gestão sanitária das reprodutoras.
Segundo Guilherme, o controle eficaz nas reprodutoras é fundamental para manter o processo produtivo livre de contaminação. “Dentre os principais controles, podemos ressaltar a qualidade microbiológica do alimento e água, programas de biosseguridade, como controle de acesso de pessoas e materiais, controle de pragas e o destino correto de carcaças e resíduos”. Ele também destacará a importância da transferência adequada das aves, do transporte de ovos em condições seguras e da implementação de autocontrole microbiológico com coletas periódicas. “Manter a progênie livre é o maior passo para garantir que o processo produtivo permaneça negativo para Salmonella”, completa.
Simpósio Matrizes
O Simpósio Matrizes, promovido pela Facta, encerra o ciclo de eventos da organização em 2024 e nele os profissionais discutirão os principais desafios relacionados à sanidade, ambiência e qualidade intestinal das aves.
O evento reforça a importância das matrizes reprodutoras na produção sustentável de pintos de um dia e como elas impactam as estratégias de alojamento, tendo em vista os novos mercados internacionais abertos para o Brasil.
A programação completa você pode conferir aqui. E para se inscrever acesse a página do evento.
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Ex-ministro Francisco Turra discute futuro da pecuária em painel promovido pela Atitus
Evento foi realizado em parceria com o CNEX | MIT SMR Brasil e o Instituto Aliança Empresarial
O Instituto Aliança Empresarial, em Passo Fundo, foi palco de uma importante discussão sobre o cenário atual e o futuro da pecuária brasileira, na última quarta-feira (2). A Atitus Educação, por meio da Escola do Agronegócio, trouxe para o debate o ex-ministro da Agricultura e conselheiro consultivo da Escola, Francisco Turra. O evento foi promovido em parceria com o CNEX | MIT SMR Brasil, centro de formação executiva da Atitus, e o Instituto Aliança.
Para enriquecer a discussão, o painel contou com a participação do diretor da Escola do Agronegócio, Deniz Anziliero, do gerente comercial da Resolpec, Lucas De Carli Meneghello, e teve como mediador o CEO do CNEX, Douglas Souza.
Em sua fala, Turra ressaltou que o Brasil é o maior exportador do mundo de carne de aves e o segundo maior produtor. Também ocupa a quarta posição em produção e exportação de carne suína. “Temos um papel de destaque nessa cadeia, principalmente em qualidade e sanidade dos produtos, mas temos muito o que investir em informação, tecnologia e capacitação”, ressaltou o ex-ministro que também é presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), além de ser vice-presidente da Associação Latino-Americana de Avicultura (ALA), presidente do conselho da associação dos produtores de biodiesel (APROBIO) conselheiro de Agronegócio da FIESP e da Escola do Agronegócio da Atitus.
Ele defendeu que o país deveria explorar mais os produtos em vez de exportá-los: “Poderíamos transformá-los, agregar valor e gerarmos mais emprego, mais conhecimento e rentabilidade. Estamos deixando os outros países faturarem mais”. Turra também mencionou que há muitas oportunidades na área de proteína animal no Brasil, como a carne de avestruz, o peru e os peixes, como tilápia e salmão, que possuem muita demanda no exterior e são pouco explorados aqui.
Deniz Anziliero comentou sobre os avanços na cadeia de suínos e aves em comparação à pecuária bovina, citando a incorporação de tecnologia e a participação de startups. “A pecuária ainda é desorganizada e fragmentada, com muitas soluções em escala reduzida. As grandes empresas e cooperativas estão liderando essa transformação, integrando tecnologia nas propriedades e gerindo informações. No entanto, muitos produtores ainda não têm afinidade, assistência técnica para viabilizar a implementação das tecnologias”, destacou.
Ele também ressaltou que a Escola do Agronegócio está preparando os jovens para o mercado, ensinando-os a utilizar tecnologias como aliadas para melhorar os resultados no campo, sem deixar de lado as práticas agropecuárias tradicionais. “Integramos os jovens com instituições de pesquisa e empresas que estão implementando tecnologias”, concluiu.
Lucas De Carli Meneghello compartilhou a percepção da Resolpec, distribuidora de produtos veterinários, em relação ao mercado da pecuária, suas demandas e oportunidades. “Há 20 anos no mercado, estamos sempre em busca de levar mais diagnóstico para o produtor e exponenciar o crescimento das fazendas de maneira mais assertiva”, comentou. Neste sentido, apresentou o Software Gerir (Gestão Estratégica de Resultados e Índices de Rebanho), que auxilia na gestão estratégica da fazenda, armazenando os dados e auxiliando na tomada de decisão em relação à qualidade de leite e a criação de bezerras.
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Mercoagro 2025 será lançada em Chapecó no dia 10 de outubro
O lançamento consistirá de exibição de vídeo, apresentação dos números oficiais da feira, manifestações de lideranças e coquetel de confraternização.
A maior exposição-feira do setor industrial da proteína animal da América Latina – a Mercoagro 2025 (Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne) – será lançada na próxima quinta-feira (dia 10), às 19 horas, no Shopping Pátio Chapecó, reunindo expositores, patrocinadores, autoridades e imprensa.
A Mercoagro é realizada, promovida e organizada pela Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC) desde 1996 e está programada para o período de 9 a 12 de setembro de 2025, no Parque de Exposições Dr. Valmor Ernesto Lunardi, em Chapecó (SC).
O lançamento consistirá de exibição de vídeo, apresentação dos números oficiais da feira, manifestações de lideranças e coquetel de confraternização.
A Mercoagro 2025 terá 250 expositores representando mais de 700 marcas. De acordo com seu desempenho histórico, deve atrair 25 mil visitantes/compradores e oportunizar 250 milhões de dólares em negócios.
A feira é um retrato planetário do estágio em que se encontra um dos mais estratégicos setores da indústria de alimentos. A indústria da proteína animal é uma área de intensivo emprego de ciência e tecnologia. Por essa razão, desde as primeiras edições, a Mercoagro cumpre importante papel de difusão tecnológica e atualização científica do principal evento paralelo que promove para seu público-alvo formado por operadores de agroindústrias e por fabricantes e fornecedores de máquinas, equipamentos e insumos para as longas e complexas cadeias produtivas.
As vendas estão praticamente concluídas e 96% dos expositores da edição anterior (2024) renovaram contrato para participar da edição de 2025. “Nosso compromisso é aperfeiçoar a feira a cada edição para intensificar a experiência dos visitantes e ampliar os negócios dos expositores”, enfatiza o presidente da ACIC Helon Antonio Rebelatto.
A Mercoagro 2025 tem parceria da Prefeitura de Chapecó e patrocínio da Aurora Coop, do BRDE e do Sicoob. A feira tem apoio institucional do Nucleovet, do Chapecó Convention & Visitors Bureau, do Sistema Fiesc/Senai/Sesi, da Unochapecó e do Pollen Parque.