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RTRS certifica 4 milhões de toneladas de soja em 2017

Associação é pioneira na introdução de novas maneiras de melhorar a qualidade e o alcance de seu padrão de certificação

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Dados do final de 2017 indicam que este foi mais um ano de grande crescimento para a Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS), com o aumento considerável de toneladas de soja produzida e certificada e, principalmente, o crescimento constante do número de empresas que exigem soja certificada pela RTRS e evidenciam seu compromisso com a aquisição de soja responsável.

Cerca de 4 milhões de toneladas de soja certificadas RTRS foram disponibilizadas no mercado em 2017 – um aumento de 900 mil toneladas em relação a 2016. Esses valores se encaixam na tendência de crescimento anual da oferta; em apenas quatro anos, o volume anual de soja certificada pela RTRS mais que triplicou. Ou seja, o volume de soja produzido atualmente de acordo com os padrões mais rigorosos, transparentes e holísticos em matéria de certificação ambiental e social aumentou em vários milhões de toneladas, sem que a produção causasse qualquer desmatamento.

O aumento da demanda por soja responsável é um dos principais incentivos para os produtores ampliarem ainda mais a certificação de suas culturas. Embora ainda exista soja certificada pela RTRS à espera de compra – tanto na forma de créditos quanto nas cadeias de suprimento de balanço de massa – a RTRS está empenhada no fomento contínuo à demanda.

E ela deve crescer, à medida que cada vez mais atores do setor reconhecem o valor do padrão RTRS. Em 2017, 80% das empresas ou organizações que se associaram à RTRS vieram dos setores de Indústria, Comércio e Finanças – 14 dos 17 novos associados. Este é um indicador positivo de que a demanda por soja produzida de forma responsável está aumentando, a partir do bom nível ??de vendas de 2017, de 2,2 milhões de toneladas – um aumento de 8% em relação às vendas de 2016.

Com o compromisso de desenvolver e melhorar suas atividades constantemente, e de buscar um futuro em que 100% da soja produzida e comprada globalmente seja produzida de forma responsável, a RTRS desenvolveu novos relacionamentos e formas práticas de trabalhar em 2017.

O Aquaculture Stewardship Council (ASC) reconheceu a RTRS como o padrão de certificação de soja mais relevante para o meio ambiente, e incorporou o requisito para que os produtores de alimentação animal usem soja certificada pela RTRS como parte de seu compromisso de reduzir os impactos ambientais e sociais da aquicultura. A RTRS tem o prazer de ver o ASC se juntar a várias outras organizações que já incorporaram o padrão RTRS em seus sistemas internos de certificação. Graças a essa relação, mais de 11 mil créditos RTRS já foram vendidos em 2017 para empresas da indústria de salmão.

A RTRS fica satisfeita de ver que o seu Padrão de Certificação Grupal (que possibilitou a certificação de mais de 32.000 produtores individuais na Índia, em 2016) continua tendo um forte impacto. Em 2017, a RTRS deu as boas-vindas à organização Agricultores Federados Argentinos (AFA), que representa mais de 20% dos produtores argentinos de soja e é composta, predominantemente, por pequenos produtores (com produção anual de até 450 toneladas). A primeira certificação do Grupo AFA ocorreu já este ano, um grupo de cinco produtores certificou um total de 433 hectares de cultivo de soja. Este projeto, que recebeu o apoio da Shell e da Cefetra, tem um enorme potencial de expansão, já que a AFA conta com quase 17 mil produtores associados que podem optar pela certificação RTRS.

Em outro exemplo de trabalho cooperativo este ano, a Itaipu Binacional (empresa responsável pela usina hidrelétrica binacional de ITAIPU, no Paraguai e no Brasil, e a maior geradora de energia limpa e renovável do mundo) adotou o padrão RTRS de certificação como referência de excelência. A Itaipu Binacional está se empenhando para melhorar constantemente as suas práticas de produção e gestão, à luz do impacto da usina em todos os setores da cadeia de valor da soja – incluindo produtores de todos os portes, tanto no Paraguai quanto no Brasil.

Ansiosa por adentrar novos territórios, a RTRS começou a trabalhar em Moçambique, África, e, atualmente, está avaliando o trabalho realizado pela Associação Holandesa de Cadeia de Valor de Carne de Porco Sustentável (KDV, Keten Duurzaam Varkensvlees) e pela Solidaridad para ajudar 2.000 agricultores de soja a melhorar sua produção com métodos de cultivo sustentáveis. Em 2017, o primeiro ano do projeto, duas Associações de Produtores – uma com 48 associados e outra com 175 – receberam a certificação RTRS. Isso significa que 223 produtores foram certificados no país.

Espera-se que a certificação RTRS possa ser aplicada neste trabalho, em apoio ao comprometimento da parceria com o uso responsável de pesticidas, o respeito pelos direitos territoriais das comunidades locais e a preservação de florestas e biodiversidade de valor.

O padrão passou por duas atualizações importantes em 2017, refletindo o compromisso da RTRS de melhorar continuamente a qualidade de suas práticas de certificação. Em junho de 2017, a RTRS anunciou uma atualização que compromete todos os seus produtores à interrupção progressiva do uso do Paraquat, e proíbe qualquer uso do Paraquat na produção de soja certificada pela RTRS a partir de 2021.

Em novembro de 2017, a Comissão Europeia anunciou a reaprovação de uma versão atualizada do módulo do padrão RTRS especificamente sobre biocombustíveis (conhecido como “módulos RTRS EU-RED”). A resposta da RTRS se deu logo na sequência da atualização da diretriz de energia renovável da UE, e esta versão recém-aprovada possibilita que as empresas membros demonstrem uma atitude mais rigorosa e precisa em suas práticas e processos de monitoramento, bem como sua plena conformidade com a versão revisada da Diretriz de Energia Renovável.

Em relação ao desempenho da RTRS em 2017 e aos planos para 2018, Marcelo Visconti, Diretor Executivo da RTRS, afirma que 2017 demonstrou que a demanda por soja da mais alta qualidade e de origem responsável vem crescendo no mundo inteiro. “Hoje, a RTRS – com seu padrão de certificação de soja transparente e robusto – é o parceiro perfeito para garantir que a soja que tenha impactos sociais e ambientais mínimos e, ainda mais importante, não gere desmatamento’, comenta.

O compromisso de trabalhar em parceria faz parte dos princípios básicos da RTRS, unindo forças com outras organizações, encontrando novas formas de trabalhar e inovando para avançarmos em direção a um futuro com 100% de soja responsável. “Olhando para 2018, os governos e o setor privado devem agora desenvolver incentivos e instrumentos econômicos para recompensar os esforços dos agricultores para conservar áreas de vegetação nativa, mesmo em locais onde a limpeza da vegetação é permitida. A RTRS pode oferecer a solução. O nosso compromisso com a abertura e com o trabalho flexível nos torna absolutamente fundamentais para transformação do futuro do setor da soja” finaliza.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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CBNA – Cong. Tec.

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