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Ritmo de compra da indústria cai e preços do suíno cedem em novembro

Mercado brasileiro de suínos registrou dois cenários distintos neste mês de novembro

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Arquivo/OP Rural

O mercado brasileiro de suínos registrou dois cenários distintos neste mês de novembro. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, no decorrer da primeira quinzena os preços do quilo vivo ficaram firmes, em patamares recorde, com um quadro de oferta e demanda bastante ajustado.

Contudo, na segunda quinzena do mês, as cotações cederam com força. Conforme Maia, os frigoríficos estão com um poder de força maior no ambiente de negócios nos estados neste momento, atuando de maneira retraída, enquanto o volume de ofertas cresce. “Alguns frigoríficos relatam bom posicionamento para atender a demanda do final de ano. Entre o atacado e o varejo é esperado um ótimo fluxo de negócios no curto prazo, com a entrada do décimo terceiro salário e o período de festas de final de ano”, sinaliza.

Pelo lado dos produtores, porém, o fator psicológico pode continuar afetando os negócios no curto prazo. “Os granjeiros podem ir mais ao mercado, antecipando a venda de animais leves, ainda mais considerando o atual cenário de custos elevados”, explica.

Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média mensal de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil baixou 7,71%, de R$ 8,01 para R$ 7,39. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado subiu 0,63%, de R$ 13,63 para R$ 13,71. A carcaça registrou um valor médio de R$ 12,46, queda de 6,65% frente ao fechamento de outubro, quando estava em R$ 13,35.

Outro ponto importante, conforme Maia, diz respeito às exportações. “Nos últimos dias a China começou a impor medidas mais duras com o intuito de evitar a entrada e a propagação da covid-19 em seu território, com bloqueios de vários frigoríficos (incluindo bovinos e suínos, além do setor de pescados) ao redor do mundo. Até o momento, porém, não há relatos em relação a plantas brasileiras. Mas vale uma atenção especial do mercado nas próximas semanas”, alerta.

As exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada do Brasil renderam US$ 138,036 milhões em novembro (14 dias úteis), com média diária de US$ 9,859 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 55,644 mil toneladas, com média diária de 3,974 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.480,70.

Na comparação com novembro de 2019, houve avanço de 42,45% no valor médio diário exportado, ganho de 38,12% na quantidade média diária e alta de 3,13% no preço. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

A análise mensal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo baixou de R$ 180,00 no fim de outubro para R$ 150,00 nesta quinta-feira (26). Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo passou de R$ 5,50 para R$ 5,90. No interior do estado a cotação recuou de R$ 9,00 para R$ 7,90.

Em Santa Catarina o preço do quilo na integração subiu de R$ 5,90 para R$ 6,40. No interior catarinense, a cotação baixou de R$ 9,40 para R$ 8,10. No Paraná o quilo vivo caiu de R$ 9,00 para R$ 8,30 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo subiu de R$ 5,60 para R$ 6,00.

No Mato Grosso do Sul a cotação na integração aumentou de R$ 6,20 para R$ 7,00, enquanto em Campo Grande o preço baixou de R$ 7,50 para R$ 7,30. Em Goiânia, o preço caiu de R$ 9,30 para R$ 7,40. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno retrocedeu de R$ 9,50 para R$ 7,60. No mercado independente mineiro, o preço passou de R$ 9,60 para R$ 7,70. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo na integração do estado aumentou de R$ 5,50 para R$ 6,00. Já em Rondonópolis a cotação retrocedeu de R$ 7,90 para R$ 7,40.

Fonte: Agência SAFRAS

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Frangos possuem hormônios?

Especialista explica mitos e verdades sobre a criação das aves.

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Foto: José Adair Gomercindo

No contexto da busca por alimentos saudáveis e livres de aditivos artificiais, a questão da presença de hormônios na produção de carne de frango se torna frequente. Para elucidar essa dúvida e apresentar informações fundamentadas sobre o assunto, a zootecnista da Tijuca Alimentos, Rebeca Horn Vasconcelos, destaca alguns pontos.

De acordo com a profissional, os frangos de corte comercialmente disponíveis para consumo humano no mercado não recebem hormônios. “O crescimento acelerado das aves é resultado de décadas de seleção genética, avanços na nutrição e manejo das aves”, destaca a profissional.

A zootecnista enfatiza que o uso de hormônios em aves destinadas ao consumo humano é proibido no Brasil. “Os produtores são rigorosamente regulamentados e inspecionados para garantir a conformidade com as leis e regulamentos de segurança alimentar”, acrescenta. Essa legislação se estende a outros países da América Latina e Europa, garantindo a segurança alimentar em larga escala.

Rebeca ressalta pilares fundamentais para que essas aves tenham um rápido crescimento:

  • Aprimoramento genético: por meio de pesquisas, as linhagens de frango foram otimizadas ao longo dos anos, resultando em aves com maior potencial de crescimento;
  • Nutrição balanceada: a alimentação das aves possui dietas formuladas por especialistas e enriquecidas com nutrientes essenciais para o desenvolvimento saudável dos animais;
  • Manejo adequado: as condições de criação, como temperatura, ambiência e sanidade também influenciam significativamente no crescimento dos frangos;

A carne de frango se destaca como uma fonte rica em proteínas, vitaminas e minerais, essencial para uma alimentação balanceada e nutritiva. “Com informações confiáveis e optando por marcas responsáveis, o consumidor garante um alimento seguro e de alta qualidade”, pontua.

Fonte: Assessoria Tijuca Alimentos
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ABCZ divulga atualização das avaliações genéticas do PMGZ Corte

Dados disponíveis envolvem à seleção corte para as raças Brahman, Gir, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Sindi e Tabapuã, abrangendo dados até janeiro de 2024.

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Foto: Divulgação/ABCZ

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), por meio do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), divulgou, nesta sexta-feira (26), a atualização das avaliações genéticas do PMGZ Corte – AG 2024-2.

As avaliações, que estão disponíveis para os mais de 2,4 mil criadores que possuem animais participantes das provas zootécnicas do PMGZ, podem ser acessadas no site da ABCZ, por meio da página de comunicações eletrônicas. A consulta pública de touros também já está no ar, por meio das plataformas eletrônicas da ABCZ.

Estas avaliações dizem respeito à seleção corte para as raças Brahman, Gir, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Sindi e Tabapuã, abrangendo dados até janeiro de 2024.

“As avaliações, desenvolvidas pela ABCZ em parceria com a Embrapa Gado de Corte, reúnem dados de 17.593.832 animais das raças zebuínas de corte, processadas com a utilização de mais de 21 milhões de fenótipos e características de crescimento, idade ao primeiro parto, stayability, perímetro escrotal ao ano, perímetro escrotal ao sobreano, ultrassonografia de carcaça e de características morfológicas”, explica o Gerente de Provas Zootécnicas da ABCZ, Ismar Carneiro.

Ainda segundo Ismar, é importante destacar a quantidade de animais que já foram genotipados – já são mais de 399 mil genotipagens realizadas pelo PMGZ, cujos resultados estão incorporados na avaliação divulgada nesta quarta. Desse total, 390.100 animais são da raça Nelore, enquanto 9.072 pertencem à raça Tabapuã. “Para as demais raças, a ABCZ está investindo na genotipagem gratuita de animais com a expectativa de que, nas próximas avaliações, já tenhamos um banco de dados genotípicos expressivo”, comenta o Superintendente Técnico da associação, Luiz Antonio Josahkian.

“Para tanto, é imprescindível que os criadores enviem para a ABCZ o material biológico dos animais selecionados, cuja lista também está disponível na página de comunicações eletrônicas”, expõe.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Notícias No Rio Grande do Sul

IPVDF substitui prova em diagnóstico de raiva para abolir uso de animais vivos

Testes verificaram que, além de proporcionar resultados mais rápidos, a técnica RT-PCR apresenta uma concordância de 99,4% com a prova biológica, sendo capaz de detectar variantes circulantes do vírus da raiva no estado gaúcho.

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Foto: Fernando Dias

O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) do Rio Grande do Sul deu um importante passo rumo à modernização e ética nos processos de diagnóstico. Relatório de validação, elaborado por seu Laboratório de Virologia, comunica a substituição da Prova de Inoculação Intracerebral em Camundongos Lactentes, pela Transcrição Reversa seguida da Reação em Cadeia da Polimerase (RT-PCR) para o diagnóstico de raiva. Com isso, o IPVDF não vai mais utilizar animais vivos para a prova biológica.

“Essa substituição representa um grande avanço no diagnóstico da raiva animal. Além de ser uma técnica mais eficiente, ela elimina completamente o uso de animais, atendendo aos princípios éticos e de bem-estar animal”, explica a pesquisadora Carla Rodenbusch.

Os testes verificaram que, além de proporcionar resultados mais rápidos, a técnica RT-PCR apresenta uma concordância de 99,4% com a prova biológica, sendo capaz de detectar variantes circulantes do vírus da raiva no Rio Grande do Sul. “Essa conquista não apenas moderniza o processo de diagnóstico da raiva animal, mas também reforça o compromisso do IPVDF com a redução do uso de animais em experimentação, em conformidade com os princípios éticos preconizados pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA)”, ressalta o chefe do centro de pesquisa, Vilar Gewehr.

Para o presidente do Comitê de Ética no Uso de Animais do IPVDF (Ceua-IPVDF), Guilherme Klafke, a substituição da prova biológica pelo método RT-PCR representa um significativo avanço ético, alinhado com os princípios dos 3Rs que orientam a experimentação animal: Redução, Refinamento e Substituição (Reduction, Refinement and Replacement, na sigla em inglês). “A completa eliminação do ensaio com camundongos em favor de um método que não requer o uso de animais é um bom exemplo dos princípios dos 3Rs. Esta abordagem não só promove uma prática científica mais compassiva, como também evidencia uma evolução na busca por técnicas mais éticas e precisas”, destaca o pesquisador.

Fonte: Assessoria Seapi
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