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Reuniões regionais da FAESC fomentam o agronegócio catarinense

Para ouvir as lideranças do agronegócio, compreender os anseios regionais, debater os temas atuais do setor primário da economia catarinense e a pauta de reivindicação do setor, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Fa

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Para ouvir as lideranças do agronegócio, compreender os anseios regionais, debater os temas atuais do setor primário da economia catarinense e a pauta de reivindicação do setor, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) promoveu nessa semana, três reuniões regionais nos municípios de São Miguel do Oeste, Chapecó e Erval Velho.

O presidente da Federação, José Zeferino Pedrozo, enalteceu que o agronegócio tem contribuído para reduzir os índices negativos do Produto Interno Bruto (PIB). “A crise política, que trouxe reflexos econômicos afetou todos os setores, contudo o agronegócio está com os indicadores positivos, pois produz alimentos e há um mercado interno em expansão e um mercado externo cedendo por comida. Por isso, esperamos que o Brasil volte a crescer”, observou.

Pedrozo também abordou a questão da escassez do milho que aflige, principalmente, a região oeste catarinense. “Houve um decréscimo na atividade, pois em 2002 tínhamos no Estado 800 mil hectares de plantação que reduziram para 350 mil em 2015, pois muitos produtores migraram para outras atividades. Isso aumentou, consideravelmente, o custo de produção nas atividades de avicultura e suinocultura”, complementou.

Como alternativa da insuficiência do grão, segundo Pedrozo, o Governo do Estado se sensibilizou e reduziu o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a venda de suínos para outros Estados do País. Outra medida é a utilização da ferrovia para o transporte do milho até o município de Lages, o que reduzirá em 12% o custo da ração.

O 1º vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri, abordou a questão do vazio sanitário em função da ferrugem da soja. O Paraná possui duas portarias que disciplinam o vazio sanitário da soja para coibir o avanço da ferrugem e apresentou proposta para que Santa Catarina e Rio Grande do Sul adotem as medidas. Contudo, esses dois Estados não realizam a ação, pois tinha um vazio sanitário natural, que são as baixas temperaturas e a geada. Barbieri explicou que Santa Catarina não aceitou interromper a safrinha da soja e a Cidasc propôs o vazio sanitário de soja sobre soja, mas somente para campos de produção de sementes fiscalizados. “O tema ainda é polêmico, por isso a Federação ouvirá o produtor para, posteriormente, se posicionar sobre o tema”, ressaltou.

Para valorizar os eventos agropecuários e incentivar a integração dos produtores rurais catarinenses, a Faesc e o Governo do Estado elaboraram o calendário de feiras e eventos 2016, que será distribuído a partir deste mês aos Sindicatos Rurais. O vice-presidente de finanças da Faesc, Antônio Marcos Pagani de Souza, destacou a importância da emissão da guia de trânsito animal (e-GTA) com reserva de domínio nas feiras agropecuárias. “A ferramenta, uma reivindicação da Faesc, promove segurança, pois protege os criadores que expõem e comercializam animais”.

Pagani também abordou os recursos disponibilizados pela Secretaria de Estado da Agricultura para os produtores que integram o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Com a medida podem ser adquiridos reprodutores e novilhas com juro zero e prazo de até cinco anos para pagamento. “Ao todo podem ser liberados até R$ 6 mil para reprodutores PO e R$ 5 mil para fêmeas PO”, complementou. Segundo Pagani para liberação dos recursos os produtores interessados devem enviar correspondência ao secretário Moacir Sopelsa, que remete autorização para aquisição do animal na feira. A Epagri deverá elaborar um projeto e enviar novamente a Secretaria, que libera os recursos. Apenas, não podem se beneficiar dos recursos se a venda dos animais ocorrer entre familiares ou quando envolver funcionários públicos.

Outra novidade no setor da pecuária de corte, segundo Pagani é a preparação de um treinamento. “Conhecemos a experiência do Rio Grande do Sul, tanto das propriedades quanto das empresas, pois a intenção é implantar a assistência técnica na pecuária de corte”, antecipou. A iniciativa contemplará administração gerencial e manejo para que o produtor tenha uma lucratividade maior.

A inclusão previdenciária no campo foi apresentada pelo 1º vice-presidente de secretaria da Faesc, João Francisco de Mattos. “Pelo Cadastro Nacional de Informações Sociais Rurais (CNIS RURAL) os Sindicatos Rurais poderão alimentar o banco de dados com informações dos empreendedores rurais considerados segurados especiais”, explicou. Para ser considerado segurado especial os produtores devem constituir propriedade rural de até quatro módulos fiscais ou ainda possuir mais de uma propriedade rural.

Para a excelência dos trabalhos dos Sindicatos Rurais, Mattos enalteceu a nova etapa do programa Sindicato Forte, voltada a resolver problemas internos, a exemplo de regularização ou enquadramentos. Também apresentou o cronograma de treinamentos para os servidores dos Sindicatos Rurais, que contemplam os assuntos de imposto de renda, legislação previdenciária rural e CNIS Rural, emissão de nota fiscal eletrônica do produtor rural, preenchimento da DAPWEB, imposto territorial rural – ganho de capital e ato declaratório ambiental e secretária, recepcionista, telefonista e oratória.

No programa de formação profissional rural do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC) o superintendente Gilmar Antônio Zanluchi solicitou a importância dos Sindicatos Rurais estarem atentos às demandas da região ao solicitar a qualificação para a entidade não disponibilizar um curso que não compreenda as vocações regionais. “Precisamos trabalhar com ações concretas para dinamizar o setor e que tragam resultados sólidos”, argumentou.

Como novidade, Zanluchi destacou a assistência técnica e gerencial, que será mais um serviço disponibilizado pelo Sindicato especialmente para produtores que, hoje, não contam com as informações e práticas necessárias para diminuir os efeitos do aquecimento global. 

Fonte: Ass. Imprensa

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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