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Vídeos auxiliam produtor a planejar produção de forragem

Tutoriais demonstram como elaborar tabelas para cada fase do planejamento

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O desenvolvimento sustentável dos sistemas de produção animal depende do manejo correto das plantas forrageiras e da alimentação adequada do rebanho. Para isso, planejar é essencial. Com o objetivo de ajudar o produtor e o técnico, a Embrapa Pecuária Sudeste produziu três vídeos tutoriais para descrever o passo a passo de um planejamento da produção de forragem e alimentação de bovinos de corte.

De acordo com a pesquisadora Patrícia Menezes, coordenadora técnica dos vídeos, o primeiro passo para o produtor fazer o planejamento é definir as características do sistema de produção, como épocas de compra e venda de animais e índices zootécnicos. Em seguida, estimar demanda de forragem a cada mês e identificar alternativas de produção de forragem para a propriedade.

Os tutoriais demonstram como elaborar tabelas para cada fase do planejamento.

O primeiro vídeo apresenta uma tabela para auxiliar o produtor a calcular a evolução do peso e consumo de forragem para cada lote ou esquema de alimentação. Já, no segundo tutorial, é possível acompanhar a evolução do rebanho e estimar a demanda de forragem por meio da elaboração de uma tabela. A série de vídeos é finalizada com o passo a passo de como montar uma tabela para determinar os setores de produção de forragem de uma propriedade e, assim, atender à demanda por alimentos projetada.

Os vídeos são curtos e em linguagem de fácil compreensão. Os modelos de planilhas devem ser solicitados por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Embrapa.

A série está disponível no canal da Embrapa no Youtube e na página da Embrapa Pecuária Sudeste.

Fonte: Embrapa

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No Paraná, vazio sanitário da soja terá escalonamento conforme as regiões do Estado

Pelo período de 90 dias ficará proibido cultivar, manter ou permitir a existência de plantas vivas da oleaginosa no campo. Objetivo é conter a proliferação da ferrugem da soja. Nova portaria foi publicada no dia 13 de maio pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária.

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Fotos: Camila Roberta Javorski Ueno/Adapar

O vazio sanitário da soja não tem mais uma data única para todas as regiões do Paraná como acontecia até a última safra. Com vistas a respeitar os diversos microclimas e períodos mais adequados para o plantio da oleaginosa, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) dividiu o Estado em três sub-regiões com datas diferentes para início do vazio e para a semeadura da soja.

Durante o vazio sanitário não é permitido cultivar, manter ou permitir a existência de plantas vivas de soja no campo, com o objetivo de que não se torne hospedeira do fungo Phakopsora pachyrhizi. Devido à severidade do ataque, disseminação, custos de controle e o potencial de redução de produtividade da lavoura, é considerada a principal doença da cultura.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) é a responsável pela fiscalização no território paranaense e tem a missão de responsabilizar e aplicar as penalidades previstas em legislação para os produtores que não fizerem a erradicação das plantas vivas de soja durante o período do vazio sanitário.

Segundo o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende Young Blood, é importante que todos os agricultores adotem esse cuidado em suas propriedades. “A prática do vazio sanitário da soja beneficia o agricultor, que terá essa doença cada vez mais tarde necessitando menos aplicações de fungicidas, além de auxiliar na manutenção da eficácia desses produtos para o controle da ferrugem”, disse.

Ele reforçou que a medida sanitária somente será efetiva com o monitoramento de todos os locais que possam conter plantas vivas de soja e a eliminação imediata caso alguma seja detectada. “Assim, além das lavouras em pousio (descanso), os cultivos de inverno, como trigo, aveia e cevada, também devem estar sob vigilância para o efetivo controle de qualquer planta de soja que possa aparecer”, afirmou. “As áreas em beiras de rodovias e estradas de acesso às propriedades devem ser inspecionadas e, se constatadas plantas voluntárias de soja, deve-se proceder a eliminação.”

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Regiões

Portaria nº 1.111, de 13 de maio de 2024, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério, estabeleceu as normas para o período. Ela foi elaborada com a colaboração de entidades representativas da agropecuária nos estados.

“Fizemos consultas à Federação da Agricultura do Paraná, ao sistema Ocepar, a cooperativas regionais para que pudéssemos definir as datas que contemplassem de forma satisfatória a maioria dos produtores”, destacou o coordenador da área de Prevenção e Controle de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo.

Na Região 1, na qual estão os municípios do Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral paranaense, não é permitida nenhuma planta de soja no solo entre os dias 21 de junho e 19 de setembro. A semeadura poderá ser feita no período de 20 de setembro de 2024 a 18 de janeiro de 2025.

A Região 2, que compreende a maioria dos municípios, particularmente os localizados no Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste, tem o vazio sanitário iniciado mais cedo. Ele começa em 2 de junho e se estende até 31 de agosto. O plantio está liberado a partir de 1º de setembro de 2024 e termina em 30 de dezembro.

A Região 3, com os municípios do Sudoeste do Estado, tem o vazio sanitário determinado para iniciar em 22 de junho, estendendo-se até 20 de setembro. A data de plantio foi definida entre 21 de setembro e 19 de janeiro de 2025. “A semeadura até pode ocorrer em data imediatamente anterior, mas a germinação e a presença de plântulas de soja devem respeitar exatamente os períodos de janela definidos na portaria”, salientou Marcílio Araújo.

Confira as regiões e os períodos de vazio sanitário e semeadura aqui .

Fonte: AEN-PR
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Comitês de bacias deliberam nesta semana plano de segurança e proteção da água

Encontro virtual do CBH da Bacia Litorânea será nesta quinta-feira (16) às 09h30. A reunião online do CBN Coaliar ocorre no dia seguinte, sexta-feira (17), a partir das 14 horas. Os dois eventos podem ser acompanhados pela população, com transmissão pelo YouTube.

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Foto: Albari Rosa/AEN

Dois Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH) – Litorânea e Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira (Coaliar) – se reunirão nesta semana para discutir temas relacionados à gestão dos recursos hídricos no Paraná. Os encontros terão como pauta, entre outros itens, a apresentação de projetos relacionados à preservação da água no Estado.

O primeiro evento será a 18ª Reunião Ordinária do CBH da Bacia Litorânea, nesta quinta-feira (16), às 14 horas. Entre os tópicos do encontro, o destaque é uma apresentação sobre o Projeto de Restauração e Proteção das Bacias Hidrográficas do Litoral do Paraná. A reunião será virtual, com transmissão pelo YouTube.

Na sexta-feira (17), às 9h30, ocorre a 7ª Reunião Extraordinária do CBH Coaliar, também de forma virtual. O foco principal do evento será uma discussão sobre o Plano de Segurança da Água, um documento desenvolvido pela Sanepar para contribuir com a preservação e o uso sustentável dos recursos hídricos. É possível acompanhar a reunião clicando aqui.

As reuniões estão previstas no plano de trabalho da Diretoria de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do Instituto Água e Terra (IAT), órgão executivo gestor do Sistema Estadual de Recursos Hídricos, que desempenha o papel de agência de água dentro dos comitês, com apoio técnico e financeiro.

Gestão da água

Os CBHs são órgãos colegiados com atribuições normativas, deliberativas e consultivas, vinculados ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH/PR), e têm o objetivo de contribuir para a aplicação da Política Estadual de Recursos Hídricos na sua área de atuação a fim de garantir o controle social da gestão das águas, conforme estabelecido pela Lei Estadual 12.726/1999 e Decreto Estadual nº 9.130/2010.

Eles são constituídos por representantes do Poder Público, setores usuários de águas e sociedade civil, os quais compartilham responsabilidades na gestão dos recursos hídricos.

Fonte: AEN-PR
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Ministério da Agricultura publica vazio sanitário e calendário de semeadura da soja para a safra 2024/2025

Para a definição das datas, foram consideradas as condições climáticas, bem como as sugestões encaminhadas pelos estados.

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Foto: Shutterstock

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta quarta-feira (15), a Portaria nº 1.111 que estabelece os períodos de vazio sanitário e de calendário de semeadura de soja em nível nacional, referentes à safra 2024/2025.

O vazio sanitário é o período contínuo, de no mínimo 90 dias, em que não pode plantar e nem manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento na área determinada. Essa medida fitossanitária é uma das mais importantes para o controle da ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. O objetivo é reduzir ao máximo possível o inóculo da doença, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte.

Já o calendário de semeadura é adotado como medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário. Implementada no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS) a ação visa à racionalização do número de aplicações de fungicidas e a redução dos riscos de desenvolvimento de resistência da ferrugem asiática da soja às moléculas químicas utilizadas no seu controle.

Para a definição das datas, o Mapa considerou as condições climáticas, bem como as sugestões encaminhadas pelos estados. “Para o estabelecimento dos períodos de vazio sanitário e do calendário de semeadura, utilizamos de dados técnicos, além de realizar reuniões com os órgãos estaduais defesa vegetal de forma individual e regional, analisando de forma conjunta, todas as propostas enviadas pelas unidades da federação”, explica a diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, Edilene Cambraia.

A Ferrugem Asiática é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

Confira os períodos de semeadura para a cultura da soja:

Fonte: Assessoria Mapa
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