Conectado com
VOZ DO COOP

Empresas

Reconhecida pelo SPC mais digestível do Brasil, Rio Pardo projeta alcançar novos mercados na Fenagra 2024

Com sete anos de atuação no Brasil, a Rio Pardo Proteína Vegetal foi fundada para suprir a demanda por um concentrado proteico de soja diferenciado.

Publicado em

em

Foto: Alex Correia/WGO Comunicação
A Rio Pardo Proteína Vegetal, reconhecida pelo concentrado proteico de soja (SPC) mais digestível do Brasil, participa nesta semana da Feira Internacional da Agroindústria (Fenagra), no Centro de Convenções do novo Distrito Anhembi, em São Paulo.

A empresa atingiu a marca de exportação para 21 países com seu principal produto: cinco asiáticos (Filipinas, Tailândia, Taiwan, Vietnã e Malásia), 10 europeus (Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, Dinamarca, Turquia, Lituânia, Portugal, Grécia e Holanda) e seis nas Américas (Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, Peru e Venezuela). “Nossa expansão pelo mundo está diretamente ligada às parcerias firmadas em feiras internacionais como a Fenagra, que este ano está ainda maior e conta com uma presença mais robusta de público e empresas multinacionais”, frisa o diretor da empresa, Osvaldo Neves de Aguiar.

Diretor da Rio Pardo, Osvaldo Neves de Aguiar: “Nós introduzimos a soja e obtemos o SPC pronto e o óleo em uma única etapa” – Foto: Giuliano de Luca/OP Rural

Na França e na Alemanha, por exemplo, o SPC da Rio Pardo chegou por meio de parceria com a Barentz, gigante mundial de distribuição de insumos alimentícios. “A Barentz representa a Rio Pardo nos principais países da Europa. Hoje, estamos em 22 países, incluindo o Brasil, e as feiras do setor são ferramentas essenciais para o desenvolvimento desse mercado global”, enfatiza Aguiar.

Líder do segmento

Com sete anos de atuação no Brasil, a Rio Pardo Proteína Vegetal foi fundada para suprir a demanda por um concentrado proteico de soja diferenciado. “Na Europa e na Ásia é realizado uma lavagem alcoólica para obter o concentrado proteico de soja, enquanto que o processo de produção dos RPSOY700 e RPSOY180 da Rio Pardo é diferente. Investimos muito para alcançar o produto que temos hoje, com um processo único”, assinala Aguiar. “Nós introduzimos a soja e obtemos o SPC pronto e o óleo em uma única etapa. Isso representa uma nova geração de SPC, pois utilizamos menos energia térmica e elétrica, e fazemos uma única imersão em solvente, aquecendo a soja apenas uma vez”, ressalta.

Aguiar explica que outros produtos passam por até quatro aquecimentos, dois na primeira etapa e outros dois na segunda, o que resulta em um consumo excessivo de energia. “No Brasil, a energia térmica e elétrica é predominantemente renovável, provinda de fontes hídricas, fotovoltaicas e eólicas. Já na Europa a maior parte da energia é oriunda de combustíveis fósseis como petróleo e gás natural, além da energia nuclear. Além disso a sustentabilidade do Brasil em relação à energia utilizada na indústria não se compara com nenhum lugar do mundo”, comenta Aguiar.

Segundo o executivo, há uma grande desinformação sobre o SPC, com muitos acreditando que todos os produtos são iguais. “Já conseguimos exportar para mais de 20 países e, aos poucos, estamos sendo reconhecidos pela qualidade que empregamos na produção do nosso SPC”, afirma Aguiar.

Em evidência

O diretor da Rio Pardo considera a Fenagra uma das melhores feiras do setor, uma vez que permite o contato direto com diversos segmentos do agronegócio. “Recebemos em nosso estande distribuidores italianos que elogiaram a qualidade e a preservação ambiental que temos no Brasil. Eles ficaram maravilhados e sairão do país com uma nova impressão, o que reflete positivamente também no nosso produto”, expõe Aguiar, acrescentando: “Estamos muito satisfeitos com nossa participação na Feira de Negócios, recebendo clientes e prospects da América Central, América Latina e Europa, que estão em busca de tendências e produtos para atender suas necessidades”, afirma o executivo.

O gerente de exportações da Rio Pardo, Leandro Baruel, enfatiza a importância da participação da empresa na Fenagra 2024. “A Fenagra é uma das feiras mais importantes do setor, especialmente na área de nutrição animal, por atrair um público bastante diversificado. É um evento multiespécie que reúne os setores de biodiesel, frigoríficos e graxarias, nutrição animal – pet food, aqua feed, animal feed – aves, suínos e bovinos -, óleos e gorduras vegetais, grãos e derivados, integrando países latino-americanos como Chile, Colômbia, Venezuela e Argentina, sendo, portanto, de extrema importância para nós. Aqui, temos um espaço para receber nossos clientes e, ao mesmo tempo, prospectar novos negócios”, afirma.

Fábrica da Rio Pardo Proteína Vegetal, em Sidrolândia (MS) – Foto: Divulgação

Produção diferenciada

Patenteada no Brasil, nos Estados Unidos, na União Europeia, no Japão, no Chile e no Canadá, a tecnologia desenvolvida pela Rio Pardo traz vantagens que agregam em saúde e no melhor refino do SPC. A principal diferença é a unificação de etapas no processamento dos grãos de soja. “Nos tradicionais, primeiro, separa-se o óleo do grão e faz-se um aquecimento para remover os solventes. Em seguida, uma segunda etapa extrai os carboidratos solúveis, onde estão os fatores antinutricionais. Para isso, utiliza-se álcool e, para removê-lo, o grão é aquecido novamente. Em nosso processo, tudo isso é feito de uma só vez”, detalha Baruel.

Além de ser mais sustentável, pois reduz drasticamente o consumo das energias térmica e elétrica, a qualidade do produto aumenta. “Com menos aquecimentos dos grãos, diminuímos a possibilidade de ocorrer a ‘reação de Maillard’, que é a formação de um complexo da proteína com carboidrato e açúcares que interfere na digestibilidade”, adiciona.

Aguiar ainda destaque além de ser mais sustentável, o SPC da Rio Pardo possui uma qualidade superior aos demais produtos encontrados no mercado. “O tempo de alimentar os animais com proteínas de origem animal está chegando ao fim, a retroalimentação da cadeia tem seus dias contados. Na Europa, por exemplo, em algumas cadeias a alimentação é totalmente vegetal, e no Brasil, os maiores produtores de suínos já estão seguindo essa premissa”, salienta Aguiar.

Gerente de exportações da Rio Pardo, Leandro Baruel: “Com a estrutura atual, almejamos alcançar mercados que tragam maior rentabilidade e continuar aprimorando nossos produtos” – Foto: Giuliano de Luca/OP Rural

Confiança do mercado

Baruel ressalta a grande aceitação do SPC da Rio Pardo no mercado nacional e internacional, que vem conquistando cada vez mais espaço, com um percentual de recompra bastante alto. “Existem vários concentrados proteicos de soja no mercado, mas o da Rio Pardo é o único que oferece características nutricionais superiores, com a máxima redução de fatores antimicrobiais. Essa combinação torna nosso produto singular, resultado da metodologia de produção desenvolvida pela Rio Pardo”, destaca Baruel, complementando: “Nosso processo representa uma grande evolução na produção deste produto. Tradicionalmente, nos últimos 40 anos, a produção de concentrado proteico de soja utilizou uma metodologia que requer duas extrações consecutivas para remover o óleo e, em seguida, os fatores antimicrobiais da soja. No processo da Rio Pardo, unificamos esses dois processos, aquecendo a soja apenas uma vez. Esse aquecimento único confere à soja uma qualidade proteica superior em comparação aos demais produtos do mercado”.

Expansão

Em termos de expansão de mercado, a Rio Pardo tem grandes planos para o futuro. “Com a estrutura atual, almejamos alcançar mercados que tragam maior rentabilidade e continuar aprimorando nossos produtos. Também temos um projeto de expansão para os próximos anos. Vamos continuar investindo em qualidade e aumentar o volume produzido para alcançar novos mercados”, adianta Baruel.

Fenagra 2024

A 17ª Fenagra é a junção de seis grandes eventos no mesmo local e horário, dentro do Distrito Anhembi: Feed&Food: Tecnologia e Processamento; Reciclagem Animal; Expo Pet Food, Expo Aqua Feed, Expo Animal Feed e Expo Óleos & Gorduras. Desta forma, é a principal feira de negócios do setor de Nutrição Animal e Nutrição Humana juntas (e a maior do setor na América Latina no mercado Feed e Food), abrangendo setores importantes da economia brasileira como biodiesel, frigoríficos e graxarias, nutrição animal – pet food, aqua feed e animal feed (aves, suínos e bovinos), indústria de óleos e gorduras vegetais, grãos e derivados.

Em mais de 11 mil metros quadrados de área, ao todo, quase 260 expositores, 260 marcas e 120 palestras vão compor a programação durante os dois dias de evento, que deve passar da marca de 7,1 mil visitantes de 17 países, fora o Brasil. A organização, que gerou dois mil empregos diretos e injetou R$ 7 milhões em recursos na economia local, projeta um giro de mais de R$ 500 milhões em negócios

Fonte: O Presente Rural

Empresas

Vaccinar anuncia reestruturação em seu Corpo Diretivo

Publicado em

em

Cidinei Miotto - Divulgação Vaccinar

Seguindo a estratégia de aperfeiçoar sua arquitetura organizacional, a Vaccinar Nutrição Animal comunica que a Diretoria de Aves, Suínos e Aditivos passará a se chamar Diretoria de Monogástricos e Aditivos.

Como parte dessa mudança, Cidinei Miotto assume a direção do negócio Suínos, mantendo também as atuais atividades a frente dos negócios Aves e Aditivos. Com uma sólida carreira no segmento de nutrição animal, Cidinei ocupou diversas posições de liderança ao longo dos anos.

O executivo é formado em Formado em Medicina Veterinária na Universidade Estadual de Londrina e possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com mais de 20 anos de experiência na indústria de nutrição animal, Cidinei se destaca por sua expertise técnica e visão estratégica, sempre focado em oferecer soluções inovadoras e eficazes aos clientes.

O foco da Vaccinar continua sendo ter o cliente no centro dos negócios, oferecendo sempre as melhores soluções em nutrição para a saúde e o desempenho animal. A liderança de Cidinei a frente dessa diretoria continuará contribuindo significativamente para o fortalecimento e crescimento da empresa.

Fonte: Ass. de Imprensa
Continue Lendo

Empresas

Bicheiras em bovinos desafia a saúde animal e as finanças da fazenda

Publicado em

em

Flickr - Divulgação Pearson
  • Prejuízos com bicheiras podem chegar a R$ 500 milhões por ano
  • Ao proteger os animais das bicheiras, os pecuaristas preservam a qualidade e a valorização dos bovinos

As bicheiras, ou miíases cutâneas, causam sérios impactos à saúde dos bovinos e comprometem a rentabilidade das fazendas pecuárias. No Brasil, as perdas em decorrência da doença chegam a R$ 500 milhões anualmente, conforme dados da Embrapa. “Essas infestações comprometem o bem-estar dos animais e resultam em custos com o tratamento e perdas na produtividade”, explica o médico-veterinário Thales Vechiato, gerente de produtos para grandes animais da Pearson Saúde Animal.

Os bovinos são suscetíveis às bicheiras, causadas pela mosca Cochliomyia hominivorax. “Os sintomas incluem lesões na pele, secreções purulentas, febre e perda de apetite. Em casos graves, as infestações podem evoluir rapidamente para complicações sérias, como septicemia, e pode mesmo provocar a morte do animal”, informa o médico-veterinário.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), aproximadamente 30% das perdas econômicas diretas na pecuária brasileira são atribuídas a problemas sanitários, como as bicheiras.

Para diminuir os danos causados por bicheiras, produtos como Bertac, da Pearson Saúde Animal, desempenham importante papel. “Bertac é um larvicida e antisséptico feito para tratar bicheiras em bovinos e equinos, tanto superficiais quanto profundas. Ele elimina as larvas responsáveis pelas infestações e previne novos casos, protegendo os animais de futuros problemas de saúde”, explica Thales Vechiato.

“Utilizar soluções eficazes aceleram o tratamento e reduzem os custos associados ao manejo das bicheiras, até de garantir a saúde e o bem-estar dos animais. Ao proteger os animais contra as bicheiras, os pecuaristas também preservam a qualidade e a valorização dos bovinos”, finaliza o médico-veterinário.

Fonte: Ass. de Imprensa
Continue Lendo

Empresas

Nova versão de robôs para o manejo de matrizes suínas fornece alimentação individualizada, além de informações sobre as gestações e consumo por animal

O Roboagro Matrix armazena e fornece dados sobre os animais para obtenção de melhores resultados de manejo e de desempenho das fêmeas e leitões

Publicado em

em

Divulgação Roboagro

O Roboagro Matrix é um robô para a distribuição de ração voltado para as fases de gestação suína e maternidade, que também fornece informações detalhadas sobre todo o processo que podem ser acessadas no computador, tablet ou celular. O sistema de software embarcado no robô entrega a ração adequada para cada fase das fêmeas, conforme o período de gestação e o escore corporal, além de permitir o acompanhamento individual de cada animal.

Segundo o CEO da Roboagro, Giovani Molin, o equipamento conta com informações detalhadas de todo o processo produtivo. “Essa nova versão é a melhoria do equipamento anterior, resultado de uma demanda do mercado de suinocultura. Suas funcionalidades vão desde a preparação das leitoas, passando pelos seus ciclos de gestação, melhorando o score corporal das fêmeas, resultando em um melhor desempenho de Desmamados Fêmea Ano (DFA) e leitões de melhor qualidade”, explica.

O Roboagro Matrix traz inúmeras vantagens aos produtores como: melhor condição corporal das fêmeas; controle preciso e individual de cada matriz; redução de desperdícios de ração; melhor distribuição e aplicação de curvas de nutrição das fêmeas; controle, histórico e registros de consumo de ração por animal; sistema de gestão fácil e prático e maior bem-estar animal, além de redução de uso de mão de obra e adoção de melhores práticas de manejo.

O robô gera ainda relatórios individualizados de cada animal, que podem ser acessados à distância para uma melhor gestão do plantel e dos tratos, que pode ser feita de forma remota. “Até então, esse acompanhamento não existia ou era feito de forma manual, sendo muito trabalhosa. Com o robô passa a ser automatizado e mais preciso. Entre as informações compiladas em relatórios estão alojamento por categoria; alojamento por score; consumo de ração por animal; coberturas e previsão de parto, entre outras”, esclarece o CEO.

O gerente da Granja Bickel, Anildo Armoa, conta que adquiriram o Roboagro para economizar com ração, mas também houve melhora no score corporal das fêmeas e no manejo. “As informações do robô ajudam muito também a melhorar nosso trabalho no trato, com ajuste somente uma vez por dia”, finaliza.

Fonte: Ass. de Imprensa
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.