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Notícias Rentabilidade

Rastreabilidade tem papel fundamental na gestão da suinocultura

Ao gerar dados precisos e em abundância, a ferramenta tem se mostrado uma aliada da gestão, gerando melhores resultados e rentabilidade.

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O processo de rastreabilidade da carne suína é importante para garantir o controle de qualidade da produção de alimentos. Mas os resultados obtidos podem ir muito além disso. Ao gerar dados precisos e em abundância, a ferramenta tem se mostrado uma aliada da gestão, gerando melhores resultados e rentabilidade.

O RPF Group investiu na instalação de um processo de rastreabilidade codificando todo o processo de produção, desenvolvido pelo próprio setor de tecnologia da empresa há cerca de seis anos e vem, constantemente, aprimorando seus processos.

O gerente de fomento de suínos do grupo, Daniel Piacentini Metz, menciona que a rastreabilidade, além de dar segurança na qualidade do produto ofertado, é um instrumento importante para o planejamento e gestão. Cada animal recebe, ao nascer, a chamada mossa, que é aplicada na orelha, e cada produtor integrado tem uma mossa própria para seus animais. As identificações mudam de acordo com as fases. Nas granjas de matrizes têm brincos; quando chegam para o abate, por exemplo, recebem uma tatuagem de acordo com o lote; e após abatidos, um bracelete na carcaça.

“Com a rastreabilidade sabemos tudo o que acontece com cada animal, desde o nascimento até chegar ao consumidor final. Sabemos como foi o parto, quanto tempo foi amamentado, que ração usou, se foi medicado e que tipo de medicamento usou”, exemplifica Metz. Com os dados em mãos, fica mais simples fazer os ajustes necessários, visando o aumento da produtividade e qualidade.

Indicativos zootécnicos e financeiros

No RPF Group, os indicativos zootécnicos e financeiros obtidos a partir da implantação do processo de rastreabilidade melhoraram bastante. Segundo Metz, alguns deles são a conversão alimentar, que de 2017 a 2021 teve uma melhora na conversão do consumo de ração por quilo de carne produzida, gerando uma economia 9%; no mesmo período, o aumento no ganho de peso diário (GPD), gerando quase 4% a mais de carne por mês; e ainda a queda da mortalidade de cerca de 1% na mensal.

“Podemos atribuir muito desses resultados à rastreabilidade dos suínos alojados, pois com isso conseguimos dedicar maiores forças e recursos em origens específicas, sendo desde a segregação para alojamento, arraçoamento e tratamento sanitário especifico”, comenta Metz. Outro ponto muito importante, destaca ele, é a certeza de rastreabilidade de 100% das matérias primas utilizadas na fábrica de rações, garantindo produtos de qualidade e segurança para a produção.

“Para nós, o rastreamento é essencial. Sem esses dados, fica difícil fazer uma gestão de produção e busca de melhorias. É preciso manter um histórico para ir melhorando”, diz ele.

Tatuagem e bracelete

Quando o animal chega no frigorífico para o abate, eles continuam separados por lotes e recebem uma tatuagem específica, de acordo com sua origem. Esse processo é importante, segundo o gerente industrial do grupo, Saulo Clímaco, para a garantia da inspeção sanitária em todos os animais que serão abatidos e a de que estarão em condições para serem consumidos.

“Quando recebemos o carregamento, aqueles suínos são animais e não alimentos. Depois de abatido, cada carcaça recebe um bracelete para que haja o prosseguimento do processo de rastreamento, porque é a partir daí que o animal se torna alimento. E precisamos assegurar a qualidade do que chegará ao consumidor final, monitorando todas as etapas do processo e garantindo a origem dos produtos”.

Clímaco destaca que o mercado, hoje, exige um processo rastreado e de qualidade. “Mas é sempre possível melhorar esse processo. Nós nos antecipamos na instalação de um sistema que evolui e dá ao consumidor garantia de qualidade”, informa.

Para ele, os resultados zootécnicos e financeiros obtidos são consequência de um processo que fornece dados confiáveis do início ao fim, dando a oportunidade de se adotar ações mais certeiras.

O gerente de Tecnologia do grupo, Jorge Lira, foi o responsável, junto com sua equipe, pela implantação do processo e por sua constante evolução, de acordo com as necessidades apresentadas pelos demais setores envolvidos, como o de fomento e o industrial.

“Os compradores querem saber se conseguimos rastrear a carne, inclusive, no pós-venda. Quando nos visitam, eles simulam situações e querem saber se temos como encontrar a origem de determinado problema”, relata Lira. O processo, diz ele, está sempre em evolução, com atualizações de sistema e atendendo à demanda do mercado interno e externo.

Fonte: Assessoria

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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