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Programa da Academia Fiesc de Negócios busca reinventar o setor de alimentos e bebidas

Curso oferece aprofundamento teórico com conteúdo de alto nível ministrado por especialistas de mercado, prática com apoio de ferramentas internacionais de alto valor agregado, acompanhamento e mentorias.

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Fotos: Divulgação

Uma etapa do programa Master in Business Reinvention (MBR) Priori Alimentos e Bebidas, da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), realizado por meio da Academia Fiesc de Negócios, aconteceu em Chapecó (SC), no dia 20 de outubro.

O programa oferece aprofundamento teórico com conteúdo de alto nível ministrado por especialistas de mercado, prática com apoio de ferramentas internacionais de alto valor agregado, acompanhamento e mentorias. Além disso, proporciona networking e estimula a formação de alianças setoriais.

O business leader da Academia Fiesc de Negócios Leonardo Costa destacou que o fundamento do programa é acompanhar a meta de dobrar o PIB industrial de Santa Catarina até 2030 e esse desafio da Academia Fiesc de Negócios entrou com uma linha de soluções, uma delas Master Business Reinvention. O MBR já foi realizado com o setor da moda, eletrometalmecânico e agora contemplará o setor de alimentos.

“Fomos buscar lá no Vale do Silício uma metodologia de planejamento no processo de inovação para estimular a criatividade. As metodologias abordadas entusiasmam o pensar no futuro da empresa. O dia do MBR será para hands-on ou a “mão na massa”, a metodologia de planejamento para imaginar nova possiblidades, desenhar novas estratégias e acelerar a criação de valor das companhias. A reinvenção das empresas com foco em novos vetores de valor para adaptar-se e sobreviver ao mercado, maior valuation para crescer e prosperar e relevância no futuro para perpetuar-se e gerar impacto.

Além das empresas dos setores o programa recebe companhia da cadeia industrial. “Hoje recebemos a Aurora, entre várias outras organizações, temos a Videplast, produtora de embalagens.” Ainda lembrou Costa dos institutos de inovação e tecnologia do sistema indústria que prestam serviço e desenvolvem soluções para as empresas.

A gerente corporativa de recursos humanos da Videplast indústria de embalagens Mariângela Pizzatto salientou que a empresa completará 37 anos na próxima semana, considerando uma jovem perto de outras empresas que estão no programa, mas que o processo de melhorias, reinvenção, a busca por inovações está no DNA. “Quando nós recebemos o convite da Academia de Negócios para compor esse grupo, que ao nosso ver é um grupo de elite, ficamos honrados com o convite. Já podemos perceber algumas mudanças no olhar com uma expectativa ótima e dispostos a desenvolver o que nos for proposto”.

A turma também realizou uma atividade extracurricular de visitas aos laboratórios e acompanhamento de projetos do Instituto Senai de Tecnologia de Chapecó, durante semana, com o acompanhamento da business leader da Academia Fiesc de Negócios Martina Kostolowicz.

Fonte: Assessoria Fiesc
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Produção de trigo deve alcançar 3,61 milhões de toneladas na atual safra no Paraná

Boletim da Secretaria da Agricultura também aponta que a colheita do milho segunda safra 2023/24 avança rapidamente, atingindo 76% da área de 2,5 milhões de hectares. Os produtores de batata estão colhendo a segunda safra 2023/24, mas de forma mais lenta em razão do período chuvoso dos últimos dias.

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Fotos: Roberto Dziura Jr/AEN

Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgada na quinta-feira (25) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), aponta produção de 3,61 milhões de toneladas de trigo, contra 3,64 milhões colhidas no ano passado. A tendência, determinada principalmente pelas condições climáticas, é de redução de 1%. Na estimativa anterior, divulgada em junho, a perspectiva era de que se chegasse a 3,81 milhões de toneladas. Como a estiagem se prolongou, particularmente no Norte, parte das lavouras teve o desenvolvimento ainda mais limitado e apresenta espigas menores.

“Apesar dos indicativos de perda, cabe ressaltar que a colheita ainda não começou, o que torna difícil a projeção com segurança do volume a ser obtido”, disse o engenheiro agrônomo Carlos Hugo Godinho. Segundo ele, as colheitadeiras devem entrar em campo a partir de agosto, iniciando pelas áreas que enfrentaram maior período de estiagem. “A partir dos resultados dessas áreas haverá maior confiabilidade nos números”, reforçou.

Os demais grãos de inverno foram menos impactados que o trigo, principal cultura deste período. Eles ainda podem apresentar produções dentro do projetado inicialmente. A concentração dessas lavouras está nas regiões Sul e Sudoeste do Estado, onde a seca não foi tão severa.

Milho

A colheita do milho segunda safra 2023/24 avança rapidamente, atingindo 76% da área de 2,5 milhões de hectares. A média das últimas dez safras era de 30% colhido em julho. “Um percentual tão expressivo como esse em julho nunca foi observado, mas nesta safra pode ser considerado normal, visto ter sido possível o plantio já no início do zoneamento agrícola, especialmente no Oeste do Estado, que tem pouco mais de um terço da área total de milho”, afirmou o analista da cultura no Deral, Edmar Gervásio.

No ano passado, o milho segunda safra ocupou 2,38 milhões de hectares. Esse espaço foi ampliado em 5% no atual ciclo, passando a 2,5 milhões de hectares. Mesmo assim, a produção estimada é de 12,96 milhões de toneladas, um decréscimo de 9% em relação às 14,26 milhões de toneladas de 2022/23. “Apesar de o aumento de área ser relevante, as perdas causadas pelas condições climáticas foram grandes”, ponderou.

Olericultura 

Os produtores de batata estão colhendo a segunda safra 2023/24, mas de forma mais lenta em razão do período chuvoso dos últimos dias. No espaço de um mês a evolução foi de 7 pontos percentuais e hoje está com 89% da área de 10,6 mil hectares colhida, faltando as regiões de Campo Mourão, Cornélio Procópio e Pitanga. “Em anos anteriores colhia-se batata até outubro no Paraná, mas tendo em vista a chuva na primeira safra e a seca na segunda, adiantou-se o ciclo com redução na produtividade e no tamanho dos tubérculos”, salientou o engenheiro agrônomo Paulo Andrade. A produção esperada para esta safra é de 293,7 mil toneladas, redução de 12% em relação às 334,5 mil toneladas obtidas no mesmo ciclo no ano passado.

A produção de tomate segunda safra 2023/24, de forma contrária, deve ter aumento de 16% na produção, saindo de 94 mil toneladas no ano passado para 109 mil toneladas agora. “Teve excelente produtividade”, destacou. A colheita evoluiu pouco no último mês, passando de 77% para 84% da área de 1,7 mil hectares. O tomate primeira safra está praticamente todo colhido nos 2,5 mil hectares, resultando em 145,8 mil toneladas.

Em relação à cebola, a área paranaense para a safra 2024/25 é de 3,3 mil hectares, com produção projetada de 135,2 mil toneladas. A estimativa é que haja grande produção nacional, o que beneficiaria o consumidor, ainda que o preço possa se reduzir ao produtor. Nessa cultura houve bom aproveitamento das janelas climáticas e o plantio avançou de 49% para 90% de um mês para outro.

Boletim

Nesta quinta-feira o Deral também publicou o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 19 a 25 de julho. Além de análise da safra paranaense, o documento traz informações sobre as exportações de peixes, suínos e carne de frango, além dados sobre a disponibilidade de carne bovina no mercado brasileiro.

A exportação de pescados no primeiro semestre de 2024 pelo Paraná totalizou 3,26 mil toneladas, apresentando uma alta de mais de 20% quando comparado ao mesmo período de 2023. O montante financeiro transacionado chegou a US$ 16,3 milhões, uma alta de 82% comparativamente ao primeiro semestre de 2023. O principal item exportado pelo Paraná é a tilápia, que representa quase a totalidade do volume, pouco mais de 99%.

No cenário nacional, as exportações de pescados tiveram uma queda. Foram exportados no primeiro semestre 25,9 mil toneladas, queda de 12,8% quando comparado a 2023. O montante financeiro ficou ligeiramente maior, chegando a US$ 149,6 milhões.

Em relação aos suínos, de acordo com dados do Agrostat/MAPA, o Paraná apresentou o segundo melhor primeiro semestre de sua história em exportações de carne suína desde o início da série histórica em 1997. No período de janeiro a junho de 2024 foram exportadas aproximadamente 79 mil toneladas de carne suína, ligeiramente abaixo do recorde histórico de 81 mil toneladas alcançado no primeiro semestre de 2023 (-1%).

Fonte: AEN-PR
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Darci Piana recebe ministro da Pesca e apresenta produtores de tilápia do Norte do Paraná

Governador em exercício recebeu nesta segunda-feira (15) o ministro André de Paula nos municípios de Alvorada do Sul e Bela Vista do Paraíso. A tilápia é o peixe mais cultivado da piscicultura brasileira, com 579 mil toneladas produzidas em 2023 e o Paraná é o líder nacional na produção, com 209 mil toneladas.

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Fotos: Ari Dias/AEN-PR

O governador em exercício Darci Piana recebeu o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, em uma visita a produtores de tilápia em Alvorada do Sul e Bela Vista do Paraíso, na região Norte do Paraná, nesta segunda-feira (15). A tilápia é o peixe mais cultivado da piscicultura brasileira, com 579 mil toneladas produzidas em 2023 e o Paraná é o líder nacional na produção, com 209 mil toneladas produzidas.

Piana e o ministro conheceram duas propriedades que trabalham com diferentes tipos de cultivo do peixe em tanque e visitaram o frigorífico de pescados da cooperativa Cocari.

De acordo com os dados do Anuário do Peixe, da Associação Brasileira de Piscicultura, a tilápia é o peixe mais produzido do Brasil. A espécie representa 65% de toda a produção nacional de peixes. “O Paraná é líder nacional, responsável por 36% da produção nacional de tilápia e de 25% de toda a produção de peixes do País, o que torna o Estado em uma referência na piscicultura brasileira. É uma atividade que tem crescido muito no Paraná por ser um produto com alta lucratividade que pode ser cultivado em paralelo com a soja, o milho ou a produção de outras proteínas animais”, afirmou Darci Piana.

Essa liderança, inclusive, vem se ampliando, já que a produção do peixe cresceu mais do que o dobro da média nacional entre 2022 e 2023. Enquanto em todo o Brasil o aumento entre um ano e outro foi de 5,28% na produção de tilápia, o Paraná registrou crescimento de 11,5% na cultura do peixe. “É uma alegria estar aqui, por tudo que o Paraná representa para o agronegócio brasileiro e para a piscicultura. O Estado é, de longe, o maior produtor nacional de tilápias. São Paulo, que é o segundo maior produtor nacional, produz menos da metade do Paraná. O modelo daqui, que é baseado nas cooperativas, é um exemplo para todo o Brasil”, disse o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula.

Segundo os dados mais recentes do Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná, a cadeia produtiva da tilápia teve um Valor Bruto de Produção (VBP) em 2022, que representa o valor total recebido pelos produtores, de mais de R$ 1,2 bilhão.

Visita

A comitiva conheceu produtores da região Norte do Estado e a cooperativa Cocari, que faz o beneficiamento e a comercialização dos peixes. “A produção de tilápia é muito forte e está consolidada nas regiões Oeste e Sudoeste do Estado, e agora tem crescido muito aqui nas regiões Norte e Noroeste. Isso é importante porque mostra o dinamismo da cultura deste peixe, que tem valor agregado e pode ser beneficiado de diversas maneiras, tanto como filé, como ração animal ou óleo”, afirmou o governador em exercício, Darci Piana.

Primeiro, a comitiva visitou uma propriedade em Bela Vista do Paraíso, que trabalha com cultivo de tilápia em tanque escavado. Nesta modalidade, os viveiros se parecem com ‘piscinas’ cavadas na propriedade. O local conta com 5 represas e comercializa, anualmente, cerca de 200 toneladas de peixe. O local conta com equipamentos que automatizam o controle de oxigênio e a distribuição de ração dos tanques, o que barateia a produção e garante lotes mais uniformes de peixes. “Hoje eu consigo distribuir ração em um tanque inteiro em até oito minutos, cortando custos que eu teria com mão-de-obra e ganhando tempo”, explicou o piscicultor Hélio Salomão.

Depois, o governador em exercício e o ministro conheceram a Estância Alvorada, em Alvorada do Sul, onde são criadas tilápias em tanques-rede. Nestes casos, os peixes são confinados em tanques feitos com telas, parecidas com gaiolas submersas.

A empresa tem, atualmente, 750 tanques de 6 metros cúbicos, mas conta com um projeto de expansão para 1,2 mil tanques.

Ao todo, a Estância Alvorada produz cerca de 850 toneladas de tilápia por ano.

Por fim, as autoridades conheceram a Unidade de Beneficiamento de Pescados da cooperativa Cocari, onde milhares de peixes da região são abatidos e preparados para comercialização.

Diretor-presidente da Cocari, Marcos Trintinalha: “Nós acreditamos que o mercado da tilápia tem ainda muito a crescer”

A cooperativa, que trabalha desde a década de 1960 com vários tipos de proteína animal e grãos, vem expandindo atuação no mercado de pescados. Atualmente, 16 associados da região produzem para a cooperativa. “Hoje nós estamos com um trabalho de prospecção de agricultores que possam entrar no mercado de tilápia para que a gente aumente a nossa produção. Nós acreditamos que é um mercado que ainda tem muito a crescer”, afirmou o diretor-presidente da Cocari, Marcos Trintinalha.

Demanda

A demanda pela tilápia tem crescido nos últimos anos por ser uma proteína altamente nutritiva e com baixo teor de gordura. Em dez anos, de acordo com o anuário da Associação Brasileira de Piscicultura, o consumo anual per capita de tilápia praticamente dobrou no Brasil. Em 2014, era de 1,47 quilos por pessoa, enquanto em 2023 o consumo chegou a 2,84 quilos por pessoa.

Na comparação com outros países, o Brasil é o quarto maior produtor mundial de tilápia, atrás de China (2,05 milhões de toneladas), Indonésia (1,45 milhão de toneladas) e Egito (1,1 milhão de toneladas).

Apesar do forte crescimento no período, ainda há espaço para avançar no mercado. Segundo o anuário dos produtores de peixes do Brasil, a média global de consumo de carne de peixe por ano é de 20 quilos por pessoa. No Brasil, o consumo é de apenas 10 quilos por pessoa, por enquanto.

Presenças

Também estiveram presentes na visita aos produtores o secretário do Estado de Agricultura e Abastecimento, Natalino Avance de Souza; de Inovação, Modernização e Transformação Digital, Alex Canziani; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; a deputada federal Luísa Canziani; e outras autoridades locais.

Fonte: AEN-PR
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Valorizações do suíno vivo elevam poder de compra

Segundo pesquisadores do Cepea, frigoríficos têm intensificado as compras de novos lotes de suínos para abate neste mês, diante das demandas doméstica e externa por carne suína aquecidas. 

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Foto: Julio Cavalheiro

Diante das fortes valorizações do suíno vivo neste início de julho, o poder de compra do produtor paulista frente aos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) vem crescendo no comparativo com o mês anterior, conforme apontam levantamentos do Cepea.

Em relação ao cereal, que apresenta preços em queda no mesmo período, o suinocultor registra o melhor desempenho desde novembro de 2020, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de junho/24).

As cotações do derivado da oleaginosa, por sua vez, subiram ligeiramente de junho para esta parcial de julho.

Segundo pesquisadores do Cepea, frigoríficos têm intensificado as compras de novos lotes de suínos para abate neste mês, diante das demandas doméstica e externa por carne suína aquecidas.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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