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Avicultura

Profissional cita principais falhas e modelos para evitar contaminações das rações nas fábricas

Entre as matérias-primas que são mais suscetíveis a carrear estão os produtos de origem animal, como farinhas de carne e ossos, farinhas de vísceras de aves, entre outras, pois elas estão entre as maiores fontes de entrada de patógenos na fábrica de ração, em especial a Salmonella.

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Foto: Arquivo/OP Rural

A biosseguridade na avicultura pode ser definida de forma bem simples como sendo práticas aplicadas com o objetivo de prevenir ou controlar a entrada de um agente patogênico na cadeia de produção avícola, que pode levar a sérios danos à saúde e ao desempenho dos animais. E essa brecha pode estar na hora de produzir a nutrição das aves, nas fábricas de ração. O assunto foi tema da palestra da zootecnista Susana Cazerta, durante o Congresso da Associação Paulista de Avicultura (APA), realizado em meados de março, em São Paulo, SP.

Susana Cazerta, graduada em zootecnia, atua como coordenadora de serviços pós-vendas na linha de aditivos tecnológicos, da Pancosma – Foto: Arquivo Pessoal

A zootecnista ressalta que a biosseguridade também impacta os negócios financeiros das empresas. “Isso pode ocorrer tanto no mercado nacional, como no internacional, quando são geradas barreiras à exportação, e também podem impactar a relação de consumo de produtos de origem animal, pois hoje temos clientes bem engajados com essa temática”, destaca.

A indústria de rações também está sendo impactada com este cenário de biosseguridade, haja vista que a fábrica de ração tem um impacto significativo na disseminação de patógenos, como a Salmonella. “Vários trabalhos apontam a ração como a principal via de entrada de Salmonella nas granjas. Na palestra que eu proferi na APA foi exatamente este assunto abordado, pois uma única batelada de ração contaminada pode corromper um silo inteiro. E olha só o perigo, numa fábrica onde são produzidos 40 toneladas de produto final, quantos animais que irão consumir esse alimento contaminado? Esse é um número muito expressivo, e precisamos trabalhar para que esta contaminação não ocorra”, alerta a profissional, que é coordenadora na linha de aditivos tecnológicos da Pancosma.

Quando falamos em portas de entradas de agentes patógenos nas fábricas de rações é preciso ressaltar que existem inúmeras possibilidades. “Entre as possíveis formas de entrada de agentes patogênicos na fábrica de ração temos as matérias-primas, os caminhões que transportam esses produtos, as pragas, como roedores e pombas, e as pessoas que circulam entre as áreas da fábrica. Tudo isso deve ser encarado como riscos de contaminação”, explica.

Insumos mais suscetíveis a carrear patógenos

Entre as matérias-primas que são mais suscetíveis a carrear estão os produtos de origem animal, como farinhas de carne e ossos, farinhas de vísceras de aves, entre outras, pois elas estão entre as maiores fontes de entrada de patógenos na fábrica de ração, em especial a Salmonella. “Observamos, durante os monitoramentos que realizamos, que estes são os principais problemas, entretanto, não podemos deixar de incluir no monitoramento de rotina nas matérias-primas vegetais, como o farelo de soja, pois este tipo de material também pode apresentar uma elevada positividade e merece atenção”, adverte.

Outro ponto importante e que muitas vezes não se dá a devida atenção são as empilhadeiras e demais itens, como carrinhos e pás carregadeiras. “Essas ferramentas circulam nos mais variados ambientes da fábrica e movimentam matérias-primas. Posteriormente trafegam em outras áreas, como na parte do processo e na área de expedição de produto acabado”, explica.

Desta maneira, é indispensável o cuidado com cada um dos setores das fábrica. “Deve-se dar atenção quanto ao uso de utensílios utilizados para diversas atividades na fábrica, como limpeza de áreas e equipamentos, pois em muitos casos observamos que muitas vezes aparelhos manipulados em áreas consideradas sujas são depois utilizados na limpeza interna de equipamentos. Isso não pode ocorrer. É necessário fazer uma eficiente separação dos locais”, pontua.

Outro ponto que pode ser considerado uma ameaça são as importações de matérias-primas. “Quando os insumos são recebidos de outro país, também é importante e necessário que seja realizada a qualificação desse fornecedor e que seja realizado o monitoramento dos produtos, de acordo com um plano de análises estruturado”, recomenda a zootecnista.

Mecanismos de controle

De acordo com Suzana, para evitar a contaminação ou controlar os níveis de contágio do produto final é necessária uma série de ações, que somadas, levam a produção de uma ração segura. “As ações que podemos destacar são o controle das matérias-primas, o monitoramento microbiológico, bem como as auditorias em fornecedores. Isso deve fazer parte do programa de qualificação de fornecedores”, informa.

A zootecnista também chama atenção para a redução ou eliminação do pó no ambiente da fábrica. “Vários estudos mostram que o pó é uma fonte importante de disseminação da contaminação no ambiente de produção e geralmente possui altos níveis de contaminação. Por isso, é preciso trabalhar para que a fábrica fique com o mínimo de pó possível, o mais próximo da eliminação completa deve ser a meta”, adianta.

A gerente da Pancosma indica ainda medidas de redução de contaminação, como a limpeza dos equipamentos e áreas da fábrica. “É importante que seja estabelecido um plano de limpeza e higienização estruturado, seguindo aos requisitos da Instrução Normativa 04, que trata das boas práticas de fabricação. Uma coisa que costumo falar é sobre o capricho na execução da limpeza, a remoção dos resíduos, remoção do pó das estruturas e áreas é muito importante e exige grande esforço das equipes de produção e gestão das fábricas. É necessário que o tempo despendido com a limpeza não seja encarado como tempo perdido, e sim, como uma atividade essencial e que não deve ser prejudicada quando há aumentos de volume de produção na fábrica, o que vemos acontecendo com certa frequência na prática”, assegura.

Outro mecanismo imprescindível é o de controlar as pragas na fábrica. “O acesso aos pássaros e roedores deve ser impedido, com uso de telas, quando aplicável, vedando os portões de acesso às áreas externa e também fechando e isolando as áreas de recebimento e expedição de produtos acabados, pois isso facilita e ajuda muito no trabalho de produzir uma ração de qualidade”, afirma.
Ainda segundo a zootecnista, existe um ponto que é fundamental que são as pessoas que trabalham no local. “São os funcionários que por intermédio de suas atitudes e comportamentos podem impactar na disseminação ou não da contaminação. Se faz necessário que as pessoas sejam constantemente treinadas e orientadas de modo que elas contribuam na produção de uma ração segura para consumo dos animais, o que vai resultar também na produção de alimentos seguros para o consumo humano”, aponta.
É preciso ressaltar que não é apenas a tecnologia que faz com que uma fábrica seja segura. “O que notamos nas fábricas de rações é que nenhuma indústria é igual a outra e que existem particularidades em cada uma delas. De modo geral, para termos uma fábrica segura, precisamos ter bem definidas as áreas sujas e limpas. É claro que essa definição vai além de questões estruturais, também se trata de procedimentos quanto ao acesso às áreas limpas, procedimentos de circulação de pessoas entre essas áreas, utensílios utilizados entre outras práticas”, explica.

Modelos de produção

Os modelos de produção também podem influenciar na contaminação das rações e que as fareladas são mais propensas a ser contaminada. Se é ração farelada ou se essa ração passa por tratamento térmico, como a peletização, extrusão ou expansão, vários estudos mostram que a ração processada termicamente possui um nível mais baixo de contaminação. “Acompanhamos isso também na nossa prática do dia-a-dia, contudo devemos ter atenção quanto a recontaminações que podem ocorrer em etapas posteriores ao tratamento térmico, como no resfriamento das rações”, adverte.
As fábricas menos eficientes em termos de biosseguridade são aquelas, de modo geral, que têm suas condições higiênicos-sanitárias mais deficitárias. “São as que não possuem vedações contra entrada de pragas, que não possuem estruturas físicas, como barreira sanitária, e procedimentos quanto a entrada de pessoas, sejam os colaboradores ou visitantes. São fábricas que possuem uma condição de limpeza não satisfatória, em que há muitos pontos de vazamentos e acúmulo de pó em equipamentos e ambiente, além de ter pessoas não capacitadas e que não possuem procedimentos bem definidos”, explica.

Programa de biosseguridade eficiente

Entre os principais pontos para uma fábrica de ração ter um bom programa de biosseguridade é possível ressaltar a condição estrutural dessa fábrica. “Um bom programa de biosseguridade prevê isolamento, vedações, redução de pó e não devem ter vazamentos. O emprego das boas práticas de fabricação, que envolvem questões relacionadas à qualidade das matérias-primas, limpeza e higienização de equipamentos, utensílios e áreas, controle das pragas, controle de acesso e circulação entre as áreas de produção e treinamento das pessoas. Isso porque as pessoas têm papel chave nesse processo, desta maneira, é preciso que elas estejam engajadas e tenham conhecimento sobre a importância das suas atividades e do cumprimento dos procedimentos adotados”, destaca.

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Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Apesar de isolado, foco de Newcastle no Rio Grande do Sul preocupa setor

Uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços.

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Foto: Shutterstock

A confirmação de um foco da doença de Newcastle numa granja comercial de frangos no município de Anta Gorda (RS), na região do Vale do Taquari, no final da semana passada, vem deixando o setor em alerta.

Segundo pesquisadores do Cepea, uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços, podendo, inclusive, afetar a relação de competitividade com as concorrentes bovina e suína.

Diante disso, no curto prazo, pesquisadores do Cepea explicam que devem ocorrer ajustes no alojamento de aves.

O Brasil é, atualmente, o maior exportador de carne de frango do mundo. No segundo trimestre, os embarques superaram em 12,1% os dos três primeiros meses do ano e em 4,1% os de abril a junho do ano passado, conforme dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Área de emergência zoossanitária para contenção da doença de Newcastle é limitada a cinco municípios gaúchos

Durante sua vigência, há o isolamento sanitário da área afetada, com a restrição da movimentação de material de risco relacionado à disseminação da doença, incluindo o direcionamento de trânsito por vias públicas para desinfecção, ou mesmo o bloqueio de acessos.

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Foto: Julia Chagas

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) restringiu a área de abrangência da emergência zoossanitária para contenção da doença de Newcastle, limitando-a aos municípios que estão no raio de dez quilômetros a partir do foco confirmado: Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado. O Governo do Estado publicou, na quinta-feira (25), decreto em que declara estado de emergência de saúde animal nos mesmos municípios.

Inicialmente, o Ministério havia publicado, em 18 de julho, uma portaria colocando todo o Rio Grande do Sul em estado de emergência zoossanitária. “O trabalho da Secretaria da Agricultura foi essencial para a revisão do perímetro do estado de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul. Foi com nossos dados e informações que o Ministério se embasou para tomar esta decisão”, detalha a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi), Rosane Collares.

O estado de emergência tem duração de 90 dias, podendo ser prorrogado em caso de evolução do estado epidemiológico. Durante sua vigência, há o isolamento sanitário da área afetada, com a restrição da movimentação de material de risco relacionado à disseminação da doença, incluindo o direcionamento de trânsito por vias públicas para desinfecção, ou mesmo o bloqueio de acessos.

Até quarta-feira (24), o Serviço Veterinário Oficial do estado já havia vistoriado todas as propriedades dentro do raio de três quilômetros (área perifocal) e iniciava revisitações a estes locais. Foram visitados 78% dos estabelecimentos incluídos no raio de dez quilômetros (área de vigilância) a partir do foco. Somando as duas áreas, são 858 propriedades no total, entre granjas comerciais e criações de subsistência.

As barreiras sanitárias continuam funcionando, ininterruptamente, em quatro pontos na área perifocal e dois locais na área de vigilância. Até o momento, foram abordados 726 veículos alvo na área perifocal e 415 na área de vigilância.

Após o caso confirmado que levou ao decreto de estado de emergência zoossanitária, não houve novas suspeitas de foco da doença. Duas amostras coletadas no município de Progresso, com suspeita fundamentada de síndrome respiratória e nervosa das aves, foram encaminhadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (SP) e apresentaram resultado negativo.

Todas as suspeitas da doença, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura, por meio da Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária, pelo sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.

Fonte: Assessoria Seapi
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Avicultura

Carne de frango ganha cada vez mais espaço na mesa do brasileiro

Preço acessível, alto valor nutricional e ampla aceitação cultural e religiosa estão entre as vantagens da proteína.

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Produção do frango é mais rápida e sustentável do que outras proteínas - Foto: Jonathan Campos

Considerada uma das melhores opções nutricionais para compor o cardápio, a carne de frango é a proteína animal mais consumida no Brasil. A preferência é atribuída a vários fatores, incluindo preço acessível, alto valor nutricional, versatilidade na culinária e ampla aceitação cultural. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em 2023, o consumo per capta de carne de frango no país chegou a aproximadamente 45,1 kg, confirmando suas vantagens nutricionais e acessibilidade econômica. Em 2009, o consumo individual no Brasil era de 37,5 kg por ano, mas vem crescendo a cada ano.

Nesse mercado, o Paraná é o maior produtor e exportador de aves e derivados do Brasil. O estado é responsável por cerca de 36% da produção nacional, além de 42% do volume de exportações do segmento. O empresário Roberto Kaefer, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), destaca que os mercados nacional e internacional estão atentos às vantagens e ao custo-benefício da carne de frango, o que vem impulsionando a demanda gradativamente. “Além do consumo interno, o produto brasileiro tem compradores em diversos países, em especial na Ásia e Oriente Médio, que são locais com grande demanda em função de questões religiosas e culturais”, analisa.

Em países com predominância de culturas muçulmanas e hindus, o consumo de carne bovina é proibido ou restrito devido às práticas religiosas. O frango, por outro lado, é amplamente aceito, pois não está sujeito às mesmas restrições religiosas. “Além disso, a culinária asiática e do Oriente Médio inclui muitas receitas tradicionais que utilizam carne de frango”, comenta Kaefer.

Custo-benefício

A eficiência produtiva da carne de frango é outro diferencial. Cassiano Marcos Bevilaqua, diretor associado de Marketing LatCan, explica que a produção de frango possui um ciclo significativamente mais curto e econômico comparado a outras proteínas animais. Segundo ele, um frango consome cerca de 1,5 kg de ração para cada quilo de carne produzida, levando aproximadamente 42 dias para atingir o peso ideal de abate. O prazo é bem inferior ao da produção de suínos e bovinos, que têm ciclos de produção muito mais longos e menos eficientes.

Bevilaqua fala que um porco, por exemplo, precisa consumir 3 kg de ração e leva mais de 150 dias para ser abatido. No caso do boi, a taxa de conversão é de 4×1 e precisa de pelo menos dois anos para ser abatido. “Por ter um ciclo mais rápido e mais eficiência produtiva, o frango elimina menos dejetos, consome menos alimento e necessita de menos espaço para a produção, o que torna a carne de frango muito mais sustentável do que as demais”, esclarece.

Dieta equilibrada

Foto: Divulgação/OP Rural

Um dos grandes atrativos da carne de frango é o seu valor nutricional. Trata-se de um alimento rico em proteínas de alta qualidade e que fornece todos os aminoácidos essenciais que o corpo humano necessita, segundo a USDA National Nutrient Database. Em 100 gramas de peito de frango cozido, por exemplo, há cerca de 31 gramas da proteína, essencial para o crescimento e reparação dos tecidos.

Outra vantagem é o baixo teor de gorduras saturadas, especialmente quando consumida sem pele, com aproximadamente 3,6 gramas de gordura total por 100 gramas, e um total de 165 kcal. A carne de boi, por outro lado, contém mais gorduras saturadas (10g de gordura total por 100g de carne magra cozida) e é mais calórica (250 kcal por 100g). O mesmo ocorre com os suínos, que tem de 10 a 12g de gordura total por 100g de carne magra cozida e 242 kcal.

Composição nutricional

Roberto Alexandre Yamawaki, gerente de Serviços Técnicos e Produtos para a América Latina da Hubbard, aponta outros benefícios nutricionais. Ele pontua a presença de nutrientes que são essenciais para a dieta, tais como aminoácidos essenciais e proteínas de alta qualidade, importantes para a construção e reparação de tecidos, bem como para a produção de enzimas e hormônios.

Segundo o especialista, o consumo regular de carne de frango oferece múltiplos benefícios para a saúde. A inclusão da proteína na dieta pode ajudar no controle de peso, fortalecer o sistema imunológico, melhorar o crescimento muscular e fornecer energia sustentável.

Entre os nutrientes presentes no frango estão Omega-6 e colina, vitaminas do Complexo B – como Vitamina B3 (Niacina), Vitamina B6 (Piridoxina) e a Vitamina B12 (Cobalamina) –, além de minerais como fósforo, selênio e zinco. “A carne de frango possui vários benefícios específicos que a torna uma escolha adequada e popular para o consumo. Pois ela possui uma grande versatilidade culinária, o que a torna uma opção prática para diferentes refeições e estilos de culinária”, reforça.

Sindiavipar

O Sindiavipar representa as indústrias de produtos avícolas. A carne de frango produzida no Paraná é exportada para 150 países.

O processamento de aves no Paraná se concentra em 29 municípios e 35 indústrias. Além disso, a avicultura gera 95,3 mil empregos diretos e cerca de 1,5 milhão de empregos indiretos no Estado. São mais de 19 mil aviários, aproximadamente e 8,4 mil propriedades rurais distribuídas em 312 municípios paranaenses. As indústrias associadas ao Sindiavipar são responsáveis por 94% da produção estadual.

Segundo o Relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil ocupa o primeiro lugar no mercado global de carne de frango, sendo o principal exportador do produto.

 

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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