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Produtora de Dois Vizinhos vence o Prêmio Expobel de Queijos Coloniais do Sudoeste

Eliane Mergener da Silva conquistou o 1º lugar com o Queijo Colonial Fresco 10 dias. O segundo lugar foi para uma queijaria de São Jorge D’Oeste e o terceiro para Francisco Beltrão. Os 10 primeiros lugares foram conquistados por mulheres.

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A produtora Eliane Mergener da Silva, responsável pela agroindústria Produtos Eliane, foi a grande vencedora do Primeiro Prêmio Expobel de Queijos Coloniais do Sudoeste. O anúncio do resultado e a entrega dos troféus e certificados aconteceram na última sexta-feira (15), durante a Feira de Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Francisco Beltrão (Expobel) no Parque de Exposições Jayme Canet Júnior. Além de conquistar o 1º lugar com o Queijo Colonial Fresco 10 dias, Eliane também foi reconhecida pelo Queijo Colonial 120 dias, na 8ª posição.

Foto: Divulgação/Seab

Todos os 10 melhores queijos da competição são produzidos por mulheres. Em segundo lugar ficou a Três Amores Queijaria Artesanal, da produtora Maristela de Souza Gaio, de São Jorge D’Oeste e, em terceiro lugar, a Queijaria Vidalat, de Francisco Beltrão, da produtora Roseli Capra.

Organizado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Francisco Beltrão e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar – Emater (IDR-Paraná), o Prêmio tem o objetivo de divulgar a qualidade dos produtos do Sudoeste. A competição reuniu 46 queijos de produtores de 42 municípios da região, que se inscreveram gratuitamente.

Fizeram parte do júri professores universitários, especialistas do Sebrae e do IDR-Paraná, todos com experiência no julgamento de queijos. Além disso, um grupo de leigos passou por um treinamento para estar entre os avaliadores.

Na cerimônia, o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, lembrou as iniciativas do Estado que colaboram para o desenvolvimento das agroindústrias, como o Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Artesanal e de Pequeno Porte do Paraná (Susaf/PR), que permite aos municípios credenciarem agroindústrias que respeitem as normas do Sistema de Inspeção Municipal (SIM) para comercializar em todo território estadual. Neste mês, o Paraná chegou a 100 municípios certificados. “Muitos perceberão oportunidades, vão caprichar ainda mais, investir e perceber que um bom produto pode chegar mais longe”, disse Ortigara.

Foto: Arquivo pessoal

Esforço

A vencedora é um exemplo desse empreendedorismo. Trabalhando com a família e mais dois funcionários, ela produz queijos coloniais desde 2012, além de panificados destinados principalmente à alimentação escolar. Há cerca de dois anos, a agroindústria recebeu a certificação do Susaf/PR, e alcançou um mercado mais amplo, fornecendo queijos para redes de supermercados de outras cidades paranaenses.

“A produção de queijo me gerou um ganho muito bom, em que eu consigo pagar a faculdade dos meus filhos, dar uma vida boa para eles, mas tudo com esforço deles também em estar na atividade junto com a família”, afirmou Eliane.

Ela também cita a ajuda dos extensionistas do IDR-Paraná, seja na participação em concursos ou em outros projetos para o empreendimento, e agora os planos são de ampliação. “Estou participando do Turismo Rural, fazendo planos, e essa medalha de ouro me deixa mais empolgada para montar o projeto para o pessoal adquirir o queijo diretamente na propriedade”, explica.

A ganhadora não pôde comparecer à cerimônia de premiação na Expobel, mas foi representada pelo gerente regional do IDR-Paraná em Dois Vizinhos, Arnildo Sganzerla. “Quando eu soube, fiquei muito feliz. A importância desse prêmio é que a gente vai ser mais reconhecido ainda. Eu tenho uma venda maravilhosa, mas eu acredito que é um passo a mais que eu darei para chegar aonde quero”, completou Eliane. Essa não é a primeira vez que a vencedora tem queijos premiados. Em 2019, ela conquistou medalha de prata no concurso nacional Queijo Brasil.

Colonial

O queijo colonial é um produto tradicional nas comunidades rurais do Sudoeste, faz parte da cultura local. O prêmio incentiva a qualificação dos produtos e dos processos de fabricação de queijos, com destaque para a regularização dos estabelecimentos. “O concurso foi uma excelente oportunidade de promover e incentivar o queijo do Sudoeste”, disse o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza.

Além disso, a iniciativa incentiva a agroindustrialização do leite, promovendo a diversificação da produção e aumento da renda, além de preservar o conhecimento tradicional da fabricação do queijo colonial típico da região. “O queijo colonial está ganhando muita relevância. O concurso teve um bom público, e para os próximo a gente pensa em ampliar para o Estado, porque sabemos que tem queijos coloniais muito bons em outras regiões que podem participar”, disse Estella Paula Galina, técnica do IDR-Paraná, a integrante da comissão organizadora.

Sobre a alta presença de mulheres entre os premiados, Estella avalia que é um retrato das agroindústrias do Sudoeste. “A maioria delas é geralmente chefiada por mulheres. Isso é muito bom porque faz com que elas percebam como o trabalho é importante, que traz renda para a família, ainda mais com um produto tão tradicional da nossa região”, disse.

A segunda colocada, Maristela Gaio, também teve um queijo amanteigado no 4º lugar. Ela explica que há alguns anos começou a investir na agroindústria, fez cursos, ganhou outros prêmios, e já está se organizando para ampliar a produção. Assim que o município aderir ao Susaf/PR, ela pretende vender para todo o Estado. “Na minha propriedade sou eu que fabrico o queijo, trabalho com as vacas, então a queijaria para mim é um sonho de infância, eu amo queijo”, afirmou.

Na terceira posição, Roseli Capra também coleciona destaques. Além de já ter recebido prêmio em concurso nacional e ter certificação do Susaf/PR, ela é a produtora do primeiro queijo colonial do Brasil a conseguir certificação como neutro em carbono pela Associação Brasileira de Rastreabilidade de Alimentos (Abrarastro). “É uma receita que eu mesma adaptei. Pra mim, ter mais uma premiação é motivo de muito orgulho. Estamos conseguindo levar o nome de Francisco Beltrão e principalmente do queijo colonial para outros lugares”, disse.

Fonte: AEN-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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