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Avicultura

Produtor reduz em 75% custos de energia elétrica com sistema solar fotovoltaico

Após dois anos da instalação dos painéis solares, o produtor Vilmar Miguel Lohman, de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, paga no máximo R$ 3 mil de energia elétrica por mês, apesar das variações no estágio de crescimento do frango e nas condições de calor.

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Investimento para a instalação de 170 placas fotovoltaicas na Granja Lohman foi de R$ 340 mil - Fotos: Arquivo pessoal

Os custos de energia elétrica representam uma parte significativa dos gastos operacionais na avicultura de corte, pois a demanda por eletricidade em galpões, sistemas de ventilação e iluminação é constante. Uma solução eficaz para minimizar esses custos é a adoção de sistemas de energia solar.

A instalação de painéis fotovoltaicos nos telhados dos galpões avícolas ou no solo gera eletricidade de forma sustentável e econômica, uma vez que aproveita a abundante luz solar disponível para produzir energia, reduzindo desta forma a dependência da rede elétrica convencional.

Família Lohman está a quase quatro décadas na avicultura de corte no Oeste do Paraná: na foto Vilmar (ao centro) ladeado pela esposa Nelci e pelo filho Alan – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

Após conhecer as vantagens deste sistema, o produtor Vilmar Miguel Lohman, de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, adquiriu os painéis solares há dois anos e desde então obteve uma redução superior a 75% na conta de energia. “Antes do sistema solar tinha mês que pagava em torno de R$ 12 mil de energia elétrica, hoje pago no máximo R$ 3 mil. O valor varia entre R$ 500 e R$ 3 mil”, destaca, enfatizando: “O gasto total com energia elétrica depende do estágio de crescimento do frango e do calor. Em dias muito quentes utilizamos mais energia elétrica para manter uma temperatura agradável para os frangos dentro dos galpões”.

Lohman conta que o investimento para a instalação de 170 placas fotovoltaicas foi de R$ 340 mil, que deverá se pagar em até seis anos. “Desconheço um investimento de retorno tão rápido quanto o de energia solar”, afirma.

No entanto, para suprir a necessidade total da propriedade, Lohman diz que seria necessário instalar mais 50 placas. “Com o sistema instalado atual são produzidos 13 mil kWh/mês, geração de energia que é insuficiente para abastecer toda a propriedade. Para suprir 100% da nossa necessidade seria preciso ampliar o sistema para ter uma capacidade de geração em torno de 17 mil kWh/mês, mas no momento atual da nossa economia, com juros muito altos, fica inviável o financiamento”, expõe o produtor.

Apesar do investimento alto, Lohman diz que o sistema solar oferece mais segurança para trabalhar. “É um sistema muito vantajoso para o produtor, com uma vida útil de 25 anos. Depois da energia solar instalada tenho mais segurança para trabalhar, porque uso a energia com tranquilidade para oferecer aos animais a melhor ambiência nos aviários, que hoje são todos 100% automatizados, sem que eu leve um susto no fim do mês com o valor da conta”, observa o avicultor, contando que a manutenção das placas é feita pela família. “Como optamos pela instalação no solo nós mesmos fizemos a limpeza das placas com sabão neutro e água, só acionamos a assistência se houver algum problema de mau funcionamento”, pontua.

Produtor Vilmar Miguel Lohman, de Marechal Cândido Rondon, PR: “Desconheço um investimento de retorno tão rápido quanto o de energia solar” – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

Até 480 mil aves por ano

Com quase quatro décadas de atuação na avicultura de corte, a família Lohman possui três galpões com capacidade para alojar até 80 mil aves por lote em sua propriedade na Linha Guavirá, interior do município. “Comecei na avicultura ao lado do meu pai Waldemar em 1985. No início alojamos 12 mil aves em um barracão de 100 x 12 m², após ampliamos nossa capacidade para receber até 24 mil animais. Mais tarde passei a trabalhar em parceria com meu irmão, anos depois decidimos seguir caminhos distintos, foi quando optei por construir meu próprio aviário. Hoje tenho dois barracões de 130 x 14 m², em que alojo em cada um 23 mil frangos, e um de 150 x 16 m², com capacidade para alojar até 34 mil aves”, menciona o produtor, que orgulhoso conta que seus filhos Ivan, formado em Administração, e Alan, gerenciam hoje a propriedade junto com ele e sua esposa Nelci.

Eficiência

A família Lohman recebe as aves com peso inicial de 39 a 45 gramas, e, após um período de 45 dias, os animais são encaminhados para o abate, registrando uma média de peso entre 3,380kg e 3,542kg. Alan destaca que o alcance desse peso é resultado da combinação da genética das aves com a nutrição e o compromisso com o bem-estar animal. “Atingimos esse peso das aves com uma boa conversão alimentar e ambiência”, frisa.

Ao longo de um ano, aproximadamente 480 mil aves são alojadas na granja Lohman, com uma taxa de perda variando entre 2,5% e 3% por lote. “Destinamos todas a aves para abate no frigorífico da Lar”, revela.

Granja automatizada exige muita energia elétrica

Como cooperado tanto da Lar Cooperativa Agroindustrial quanto da Cooperativa Agroindustrial Copagril, o produtor recebe assistência técnica, ração e medicamentos. Em contrapartida, dispõe de infraestrutura, mão de obra e energia elétrica necessárias para a produção avícola. No último ano, a média de remuneração por ave atingiu R$ 1,30, resultando em uma receita média de R$ 100 mil por lote. “Podemos dizer que o ano de 2023 foi regular, para ser bom faltou um pouquinho, porque tivemos um ano difícil para a avicultura. Nós enquanto produtores integrados não sentimos tanto, mas a cooperativa sim, porque os insumos que usamos para alimentar os animais estiveram na maior parte do ano com valores muito altos, o que impactou de certa forma a nossa rentabilidade”, avaliou Lohman.

Terceira geração na avicultura

Alan é da terceira geração na avicultura da família Lohman e encontrou no trabalho familiar a sua realização. Desde 2015 ele ajuda na gestão dos aviários junto com o seu irmão Ivan, colaborando com seus pais, que gradualmente estão passando o cuidado das aves para as mãos dos filhos. “Esse é o melhor jeito de trabalhar, com a família. Me sinto realizado com o que faço. Eu gosto de estar junto com a minha família e meus pais aos poucos estão deixando para mim e meu irmão cuidarmos dos aviários”, afirma o caçula da família Lohman.

Ele aponta que a grande dificuldade atual reside na falta de mão de obra disponível para auxiliar nas atividades diárias do campo. “Hoje em dia não se consegue mais funcionário para trabalhar, a mão de obra está escassa para o campo”, aponta.

Apesar da vontade de expandir o negócio, a família opta por aguardar uma melhoria no cenário econômico nacional, especialmente considerando os altos índices de juros para financiamento rural. “A curto prazo não pensamos em expansão em virtude de que os juros para financiamento rural estão muito altos, o que exige de nós produtores cautela e planejamento para garantir um crescimento sustentável e bem-sucedido do nosso negócio”, salienta Lohman.

Diversificação de atividades

Para diversificar suas atividades agrícolas, o produtor destina 10 hectares para o cultivo de soja e milho, e toda a produção é encaminha à Copagril. “Na soja tivemos um desempenho satisfatório em 2023, alcançando um total de 600 sacas colhidas. Por outro lado, optamos por substituir o cultivo de milho na última safrinha por sorgo; contudo, devido às condições climáticas enfrentamos desafios que impactaram negativamente o resultado. Diante dessa experiência, vamos retomar o plantio de milho, que na safra de 2022 conseguimos colher entre 250 a 300 sacos por alqueire”, expõe.

Ambiência dos galpões e todo o processo de manejo é focado em obter uma maior uniformidade das aves, a fim de atingir todo seu potencial genético

Conforme Lohman, além da geração de energia por meio dos painéis solares, outra prática sustentável aplicada em seu sistema de produção é a compostagem com os frangos mortos, que são transformados em fertilizante. “Esses resíduos são posteriormente transformados em adubo, utilizado para enriquecer o solo na agricultura”, diz.

Essa abordagem não apenas contribui para a gestão responsável dos resíduos, mas também se traduz em benefícios econômicos. Ao utilizar o composto como adubo, Lohman observa uma significativa economia nos custos com fertilizantes, ao mesmo tempo em que percebe uma melhoria na produtividade das lavouras de soja e milho, especialmente em anos de precipitação reduzida. “Essa prática tem se revelado como uma estratégia viável para otimizar a eficiência agrícola”, admite Lohman.

Perspectivas para 2024

Em uma análise otimista para o ano de 2024, o avicultor de Marechal Cândido Rondon expressa convicção de que este ano se apresenta mais promissor em comparação com 2023. Essa perspectiva positiva é impulsionada, em grande parte, pela crescente demanda por carne de frango no mercado interno, que no último ano atingiu 45 kg per capita. “Os brasileiros estão consumindo cada vez mais carne de frango, porque essa é uma proteína que tem seu custo mais acessível em relação às carnes bovina e suína”, sugere Lohman.

A busca constante por melhorias nos processos produtivos é destacada por Lohman como uma resposta direta a essa demanda crescente. Ele ressalta que, para atender às expectativas do consumidor e manter a competitividade é necessário aprimorar continuamente os métodos de produção e gestão, como o uso da energia fotovoltaica para alimentar suas modernas granjas. “Nossa granja é toda automatizada, com equipamentos que fazem a dosagem segura da alimentação, iluminação adequada através de lâmpadas e controle de cortinas, regulagem dos instrumentos de ventilação e exaustão, além de sensores que medem desde temperatura até a concentração de amônia, informando em tempo real o status de cada aviário”, destaca, ampliando: “Hoje o processo produtivo conta com tecnologias de ponta, inclusive as aves desfrutam de condições de vida que às vezes são superiores à nossa. A ambiência dos galpões e todo o processo de manejo é focado em obter uma maior uniformidade das aves, a fim de atingir todo seu potencial genético”, exalta Lohman.

No entanto, o avicultor compartilha sua preocupação em relação às doenças respiratórias que têm atingindo com maior frequência os planteis. Ele atribui essa questão à variabilidade climática, mencionando as bruscas mudanças de temperatura. “Em determinados momentos a temperatura pode atingir 30ºC ou mais durante à tarde e cair para 15ºC à noite, criando condições desafiadoras para a saúde das aves, exigindo do produtor contínua adaptação dos processos produtivos”, pontua.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola do Brasil acesse a versão digital do jornal Avicultura Corte e Postura clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Apesar de isolado, foco de Newcastle no Rio Grande do Sul preocupa setor

Uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços.

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Foto: Shutterstock

A confirmação de um foco da doença de Newcastle numa granja comercial de frangos no município de Anta Gorda (RS), na região do Vale do Taquari, no final da semana passada, vem deixando o setor em alerta.

Segundo pesquisadores do Cepea, uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços, podendo, inclusive, afetar a relação de competitividade com as concorrentes bovina e suína.

Diante disso, no curto prazo, pesquisadores do Cepea explicam que devem ocorrer ajustes no alojamento de aves.

O Brasil é, atualmente, o maior exportador de carne de frango do mundo. No segundo trimestre, os embarques superaram em 12,1% os dos três primeiros meses do ano e em 4,1% os de abril a junho do ano passado, conforme dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Avicultura

Área de emergência zoossanitária para contenção da doença de Newcastle é limitada a cinco municípios gaúchos

Durante sua vigência, há o isolamento sanitário da área afetada, com a restrição da movimentação de material de risco relacionado à disseminação da doença, incluindo o direcionamento de trânsito por vias públicas para desinfecção, ou mesmo o bloqueio de acessos.

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Foto: Julia Chagas

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) restringiu a área de abrangência da emergência zoossanitária para contenção da doença de Newcastle, limitando-a aos municípios que estão no raio de dez quilômetros a partir do foco confirmado: Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado. O Governo do Estado publicou, na quinta-feira (25), decreto em que declara estado de emergência de saúde animal nos mesmos municípios.

Inicialmente, o Ministério havia publicado, em 18 de julho, uma portaria colocando todo o Rio Grande do Sul em estado de emergência zoossanitária. “O trabalho da Secretaria da Agricultura foi essencial para a revisão do perímetro do estado de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul. Foi com nossos dados e informações que o Ministério se embasou para tomar esta decisão”, detalha a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi), Rosane Collares.

O estado de emergência tem duração de 90 dias, podendo ser prorrogado em caso de evolução do estado epidemiológico. Durante sua vigência, há o isolamento sanitário da área afetada, com a restrição da movimentação de material de risco relacionado à disseminação da doença, incluindo o direcionamento de trânsito por vias públicas para desinfecção, ou mesmo o bloqueio de acessos.

Até quarta-feira (24), o Serviço Veterinário Oficial do estado já havia vistoriado todas as propriedades dentro do raio de três quilômetros (área perifocal) e iniciava revisitações a estes locais. Foram visitados 78% dos estabelecimentos incluídos no raio de dez quilômetros (área de vigilância) a partir do foco. Somando as duas áreas, são 858 propriedades no total, entre granjas comerciais e criações de subsistência.

As barreiras sanitárias continuam funcionando, ininterruptamente, em quatro pontos na área perifocal e dois locais na área de vigilância. Até o momento, foram abordados 726 veículos alvo na área perifocal e 415 na área de vigilância.

Após o caso confirmado que levou ao decreto de estado de emergência zoossanitária, não houve novas suspeitas de foco da doença. Duas amostras coletadas no município de Progresso, com suspeita fundamentada de síndrome respiratória e nervosa das aves, foram encaminhadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (SP) e apresentaram resultado negativo.

Todas as suspeitas da doença, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura, por meio da Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária, pelo sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.

Fonte: Assessoria Seapi
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Avicultura

Carne de frango ganha cada vez mais espaço na mesa do brasileiro

Preço acessível, alto valor nutricional e ampla aceitação cultural e religiosa estão entre as vantagens da proteína.

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Produção do frango é mais rápida e sustentável do que outras proteínas - Foto: Jonathan Campos

Considerada uma das melhores opções nutricionais para compor o cardápio, a carne de frango é a proteína animal mais consumida no Brasil. A preferência é atribuída a vários fatores, incluindo preço acessível, alto valor nutricional, versatilidade na culinária e ampla aceitação cultural. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em 2023, o consumo per capta de carne de frango no país chegou a aproximadamente 45,1 kg, confirmando suas vantagens nutricionais e acessibilidade econômica. Em 2009, o consumo individual no Brasil era de 37,5 kg por ano, mas vem crescendo a cada ano.

Nesse mercado, o Paraná é o maior produtor e exportador de aves e derivados do Brasil. O estado é responsável por cerca de 36% da produção nacional, além de 42% do volume de exportações do segmento. O empresário Roberto Kaefer, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), destaca que os mercados nacional e internacional estão atentos às vantagens e ao custo-benefício da carne de frango, o que vem impulsionando a demanda gradativamente. “Além do consumo interno, o produto brasileiro tem compradores em diversos países, em especial na Ásia e Oriente Médio, que são locais com grande demanda em função de questões religiosas e culturais”, analisa.

Em países com predominância de culturas muçulmanas e hindus, o consumo de carne bovina é proibido ou restrito devido às práticas religiosas. O frango, por outro lado, é amplamente aceito, pois não está sujeito às mesmas restrições religiosas. “Além disso, a culinária asiática e do Oriente Médio inclui muitas receitas tradicionais que utilizam carne de frango”, comenta Kaefer.

Custo-benefício

A eficiência produtiva da carne de frango é outro diferencial. Cassiano Marcos Bevilaqua, diretor associado de Marketing LatCan, explica que a produção de frango possui um ciclo significativamente mais curto e econômico comparado a outras proteínas animais. Segundo ele, um frango consome cerca de 1,5 kg de ração para cada quilo de carne produzida, levando aproximadamente 42 dias para atingir o peso ideal de abate. O prazo é bem inferior ao da produção de suínos e bovinos, que têm ciclos de produção muito mais longos e menos eficientes.

Bevilaqua fala que um porco, por exemplo, precisa consumir 3 kg de ração e leva mais de 150 dias para ser abatido. No caso do boi, a taxa de conversão é de 4×1 e precisa de pelo menos dois anos para ser abatido. “Por ter um ciclo mais rápido e mais eficiência produtiva, o frango elimina menos dejetos, consome menos alimento e necessita de menos espaço para a produção, o que torna a carne de frango muito mais sustentável do que as demais”, esclarece.

Dieta equilibrada

Foto: Divulgação/OP Rural

Um dos grandes atrativos da carne de frango é o seu valor nutricional. Trata-se de um alimento rico em proteínas de alta qualidade e que fornece todos os aminoácidos essenciais que o corpo humano necessita, segundo a USDA National Nutrient Database. Em 100 gramas de peito de frango cozido, por exemplo, há cerca de 31 gramas da proteína, essencial para o crescimento e reparação dos tecidos.

Outra vantagem é o baixo teor de gorduras saturadas, especialmente quando consumida sem pele, com aproximadamente 3,6 gramas de gordura total por 100 gramas, e um total de 165 kcal. A carne de boi, por outro lado, contém mais gorduras saturadas (10g de gordura total por 100g de carne magra cozida) e é mais calórica (250 kcal por 100g). O mesmo ocorre com os suínos, que tem de 10 a 12g de gordura total por 100g de carne magra cozida e 242 kcal.

Composição nutricional

Roberto Alexandre Yamawaki, gerente de Serviços Técnicos e Produtos para a América Latina da Hubbard, aponta outros benefícios nutricionais. Ele pontua a presença de nutrientes que são essenciais para a dieta, tais como aminoácidos essenciais e proteínas de alta qualidade, importantes para a construção e reparação de tecidos, bem como para a produção de enzimas e hormônios.

Segundo o especialista, o consumo regular de carne de frango oferece múltiplos benefícios para a saúde. A inclusão da proteína na dieta pode ajudar no controle de peso, fortalecer o sistema imunológico, melhorar o crescimento muscular e fornecer energia sustentável.

Entre os nutrientes presentes no frango estão Omega-6 e colina, vitaminas do Complexo B – como Vitamina B3 (Niacina), Vitamina B6 (Piridoxina) e a Vitamina B12 (Cobalamina) –, além de minerais como fósforo, selênio e zinco. “A carne de frango possui vários benefícios específicos que a torna uma escolha adequada e popular para o consumo. Pois ela possui uma grande versatilidade culinária, o que a torna uma opção prática para diferentes refeições e estilos de culinária”, reforça.

Sindiavipar

O Sindiavipar representa as indústrias de produtos avícolas. A carne de frango produzida no Paraná é exportada para 150 países.

O processamento de aves no Paraná se concentra em 29 municípios e 35 indústrias. Além disso, a avicultura gera 95,3 mil empregos diretos e cerca de 1,5 milhão de empregos indiretos no Estado. São mais de 19 mil aviários, aproximadamente e 8,4 mil propriedades rurais distribuídas em 312 municípios paranaenses. As indústrias associadas ao Sindiavipar são responsáveis por 94% da produção estadual.

Segundo o Relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil ocupa o primeiro lugar no mercado global de carne de frango, sendo o principal exportador do produto.

 

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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